09/02/2014 Prévia • Os maiores parceiros comerciais do Brasil e dos Estados Unidos Capítulo 2 Comércio mundial: uma visão geral • Modelo de gravidade: • a influência do tamanho de uma economia no comércio • a distância e outros fatores que afetam o comércio • As fronteiras e os acordos comerciais • Globalização: passado e presente • O padrão mutante do comércio • Terceirização de serviços slide 1 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 2 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. Quem comercializa com quem? Exportações Brasileiras (em bilhões de dólares) • Os cinco maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos em 2005 eram Canadá, China, México, Japão e Alemanha. Itália Chile Venezuela Índia Alemanha Japão Holanda Argentina EUA China • Em 2012 os maiores parceiros comerciais do Brasil foram a China, Estados Unidos, Argentina e Alemanha. • Os dez maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos representavam 56% do valor do comércio norte‐americano em 2005. 0 slide 3 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 4 10 20 30 40 50 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. O tamanho importa: o modelo de gravidade • Três dos dez maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos em 2005 eram também as três maiores economias da Europa: Alemanha, Reino Unido e França. • Esses países detêm o maior produto interno bruto (PIB) da Europa. • O PIB mede o valor de bens e serviços produzidos por uma economia. • Por que os Estados Unidos comercializam mais com esses países europeus do que com outros na Europa? slide 5 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 6 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. 1 09/02/2014 • Na realidade, o tamanho de uma economia está diretamente relacionado com o volume de importações e exportações. • As economias de maior porte produzem mais bens e serviços, portanto têm mais a vender no mercado de exportação. • As economias de maior porte geram mais renda com a venda de bens e serviços, portanto sua população pode consumir mais produtos importados. slide 7 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 8 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. O modelo de gravidade Outros aspectos além do tamanho importam para o comércio: 1. A distância entre os mercados afeta os custos de transporte e, portanto, os de importações e exportações. • A distância também pode afetar o contato pessoal e a comunicação, o que pode influenciar o comércio. 4. Corporações multinacionais: as empresas que se espalham por diversas nações importam e exportam muitos bens entre suas divisões. 5. Fronteiras: cruzar fronteiras implica formalidades que consomem tempo e até custos monetários, como as tarifas. • • 2. Afinidade cultural: se dois países possuem laços culturais, é provável que também tenham fortes laços econômicos. 3. Geografia: portos marítimos e a ausência de barreiras montanhosas facilitam o transporte e o comércio slide 9 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. • Em sua forma básica, o modelo de gravidade pressupõe que somente o tamanho e a distância são importantes para o comércio, da seguinte maneira: Tij = A x Yi x Yj /Dij onde Tij é o valor do comércio entre o país i e o país j A é uma constante Yi é o PIB do país i Yj é o PIB do país j Dij é a distância entre o país i e o país j slide 11 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 10 Esses custos implícitos e explícitos reduzem o comércio. A existência de fronteiras também pode indicar a existência de línguas diferentes (ver item 2) ou moedas diferentes, qualquer dos quais pode restringir o comércio. © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. • Em uma forma ligeiramente mais geral, o modelo de gravidade comumente estimado é Tij = A x Yia x Yjb /Dijc onde se admite que a, b e c sejam diferentes de 1. • Talvez de modo surpreendente, o modelo de gravidade funciona razoavelmente bem na previsão dos fluxos reais de comércio, como sugere a figura anterior representando os fluxos de comércio entre EUA e UE. slide 12 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. 2 09/02/2014 Distância e fronteiras • Estimativas sobre o efeito da distância do modelo de gravidade prevê que um aumento de 1% na distância entre países está associado a um decréscimo no volume de comércio da ordem de 0,7% a 1%. • Além da distância, as fronteiras aumentam o custo e o tempo necessários ao comércio. • Os acordos comerciais entre países visam a reduzir as formalidades e as tarifas necessárias para cruzar fronteiras e, portanto, intensificar o comércio. • O modelo de gravidade pode avaliar o efeito desses acordos sobre o comércio: um acordo comercial leva a um volume significativamente maior de comércio entre as partes envolvidas do que se poderia supor considerando‐se seus PIBs e distância um do outro? slide 13 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. • Em 1994, os Estados Unidos assinaram um acordo de livre comércio com México e Canadá, o Tratado Norte‐Americano de Livre Comércio (NAFTA, do inglês, North American Free Trade Agreement ) • Devido ao NAFTA e à proximidade de México e Canadá dos Estados Unidos, o volume de comércio entre esses países em relação ao PIB é maior do que entre os Estados Unidos e os países europeus. • O Brasil em 1991 assinou com Argentina, Uruguay e Paraguai a criação do Mercadoi Comum do Sul (MERCOSUL). A Venezuela entrou no bloco em 2012. slide 15 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 14 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. Blocos de Comércio PIB per capita US$ Países partes 365.555.352 3.994.104 12.300 10 430.495.039 12.889.900 29.942 3 3.977.487 456.285.839 11.064.752 24.249 27 4.400.000 553.900.000 2.172.000 4.044 10 Entidade Área km² População Mercosul 17.320.270 NAFTA 21.588.638 União Europeia ASEAN PIB milhões de US$ slide 16 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. O mundo ficou ‘menor’? • De acordo com o modelo de gravidade, o efeito negativo da distância sobre o comércio é significativo, mas diminui no decorrer do tempo, devido aos sistemas modernos de transporte e comunicação. • Rodas, velas, bússolas, ferrovias, telégrafo, motor a vapor, automóveis, telefones, aviões, computadores, aparelhos de fax, internet, fibra ótica, computadores de mão, satélites de GPS… são tecnologias que intensificaram o comércio. • Mas a história tem demonstrado que os fatores políticos, como as guerras, podem modificar os padrões do comércio muito mais do que as inovações em transporte e comunicação. slide 17 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 18 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. 3 09/02/2014 • Houve duas ondas de globalização. • 1840–1914: as economias baseavam‐se no motor a vapor, nas ferrovias, no telégrafo e no telefone. A globalização foi interrompida e revertida por guerras e a depressão. • 1945–presente: as economias baseiam‐se nos telefones, aviões, computadores, internet, fibra ótica, computadores de mão, satélites de GPS… slide 19 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. • Somente nas últimas décadas o comércio internacional teve mais importância para a economia britânica do que em 1910. • Até os dias de hoje, o comércio internacional é menos importante para os Estados Unidos do que era para o Reino Unido antes de 1910. slide 20 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. O padrão mutante do comércio • Atualmente, que tipos de produto as nações comercializam e como essa composição se compara ao comércio no passado? • Atualmente, a maior parte do volume do comércio está nos produtos manufaturados, como automóveis, computadores, vestuário e máquinas. • Serviços como expedição, seguro, taxas e gastos de turistas respondem por 20% do volume do comércio. • Produtos minerais (como petróleo, carvão e cobre) e agrícolas constituem um parcela realtivamente pequena do comércio. slide 21 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 22 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. • No passado, uma grande parcela do volume do comércio advinha dos produtos agrícolas e minerais. • Em 1910, a Inglaterra importava sobretudo produtos agrícolas e minerais, embora os manufaturados ainda representassem a maior parte do volume das exportações. • Em 1910, os Estados Unidos importavam e exportavam sobretudo produtos agrícolas e minerais. • Em 2002, os bens manufaturados compunham a maior parte do volume de importações e exportações de ambos os países. slide 23 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 24 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. 4 09/02/2014 • Países de renda baixa e média também mudaram a composição de seu comércio. • 2001, cerca de 65% das exportações dos países de baixa e média renda eram de bens manufaturados e somente 10% de produtos agrícolas. • Em 1960, cerca de 58% das exportações dos países de baixa e média renda eram de produtos agrícolas e somente 12% de bens manufaturados. slide 25 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 26 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. Terceirização de serviços • A terceirização de serviços ocorre quando uma empresa que presta serviços transfere suas operações a uma localidade estrangeira. • A terceirização de serviços pode ocorrer em serviços que podem ser executados e transmitidos por meio eletrônico. • Por exemplo, uma empresa pode transferir suas centrais de atendimento ao cliente e suas chamadas telefônicas serem transmitidas de modo eletrônico para uma localidade no exterior. slide 27 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 28 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. slide 30 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. Terceirização de serviços • Atualmente a terceirização de serviços não constitui uma parcela significativa do comércio, mas cerca de 19% dos empregos no setor de serviços são ‘comercializáveis’ e, portanto, têm potencial para serem terceirizados. • Em comparação, cerca de 12% dos empregos no setor industrial são ‘comercializáveis’ e, portanto, têm potencial para serem terceirizados. • Contudo, a maioria dos empregos não são comercializáveis porque necessitam ser executados próximos ao consumidor. slide 29 © 2009 Pearson Addison Wesley. Todos os direitos reservados. 5