percepção de acadêmicas de enfermagem frente a

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PERCEPÇÃO DE ACADÊMICAS DE ENFERMAGEM FRENTE A SENTIMENTOS
DE FAMILIARES DE PACIENTES INTERNADOS EM UMA UNIDADE DE
TERAPIA INTENSIVA1
DEBUS, Paula dos Santos2; MARTINS, Mayani Suertegaray;3 MARTELLO,
Naiashy Vanuzzi4; GIRARDON-PERLINI, Nara Marilene Oliveira5; SANTOS,
Naiana Oliveira dos6
RESUMO
Trata-se de um relato de experiência, cujo objetivo é descrever a percepção de acadêmicas
de Enfermagem, frente a sentimentos de familiares de pacientes internados em unidade de
terapia intensiva. Os resultados evidenciaram que dor, angústia, preocupação, insegurança,
impotência, medo e tristeza foram sentimentos predominantes nos familiares durante as
vivências das acadêmicas. Percebe-se como necessidade dos familiares à comunicação
com a equipe de enfermagem, revelando, muitas vezes, despreparo de alguns profissionais
frente aos familiares dos pacientes internados. A experiência relatada refere-se a
percepções de acadêmicas de Enfermagem durante o período de prática curricular realizado
em um Hospital Universitário, na Unidade de Terapia Intensiva, no segundo semestre de
2011. Por se tratar de um ambiente com alta capacidade tecnológica que tem um cuidado
instituído, evidencia-se o risco, de se tornar mecanizado podendo causar assim momentos
1
Relato de Experiência. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
Acadêmica do 6° Semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria.
Integrante
do
Grupo
de
Pesquisa
Saúde,
Cuidado
e
Enfermagem.
E-mail:
[email protected].
3
Acadêmica do 6° Semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria.
Integrante do Grupo de Pesquisa Saúde, Cuidado e Enfermagem.
4
Acadêmica do 6° Semestre do Curso de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria.
5
Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Santa Maria.
Professor do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da UFSM. Integrante do Grupo de
Pesquisa Saúde, Cuidado e Enfermagem.
6
Enfermeira. Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal
de Santa Maria. Integrante do Grupo de Pesquisa Saúde, Cuidado e Enfermagem.
2
1
de insegurança para a família que, geralmente, não é incluída no contexto do cuidado
humanizado.
Descritores: Unidade de Terapia Intensiva; Família; Equipe de Enfermagem.
ABSTRACT
It is about an experience report, whose aim is to describe a Nursing Academics’ perception,
facing feelings of patients’ relatives hospitalized at an intensive care unit. The results have
evidenced that pain, anguish, worry, insecurity, powerlessness, fear and sadness were
predominant feelings in the relatives during the academic experiences. We have realized the
relatives' necessity to communicate with the Nursing team, revealing, oftentimes,
unpreparedness of some professionals front to the hospitalized patients' family. The report
refers to a Nursing Academics’ perception during the nursing practice conducted at Hospital
Universitário, at the intensive care unit, on the 2011's second semester. As it is an
environment with high technology capacity which has an established care, sets the risk up to
become mechanized, thus, may cause insecurity moments to the families, which generally is
not included in a context of a humanized care.
Key words: Intensive care unit; Family; Nursing teen.
1. INTRODUÇÃO
A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é um ambiente culturalmente carregado de
significados míticos negativos relacionados à morte e/ou a incapacidades permanentes.
Possuir um membro da família internado nessa unidade costuma ser diretamente
relacionado à possibilidade real de perdê-lo, representando forte ameaça à integridade e à
segurança do grupo familiar1. Tendo em vista que a UTI é um local que desperta inúmeros
sentimentos e pensamentos nas pessoas, e sendo a família participante ativa do processo
de internação do seu familiar, percebeu-se a importância de dirigir um olhar ampliado sobre
a família, procurando identificar os sentimentos presentes, a fim de contemplar essa
dimensão no fazer profissional e tornar o cuidado mais humanizado. A família é definida
como um grupo de indivíduos vinculados por uma ligação emotiva profunda e por um
2
sentimento de pertença ao grupo, isto é que se identificam como fazendo parte daquele
grupo. Esta definição é flexível o suficiente para incluir as diferentes configurações e
composições de famílias que estão presentes na sociedade atual2. Diante desse contexto
que envolve a necessidade de um processo de cuidado ampliado e que seja extensivo aos
familiares, tal experiência contribuiu para o fortalecimento e construção de novos saberes a
exemplo de acadêmicas de enfermagem na UTI na perspectiva de visualizar o familiar como
parte integrante da assistência ao paciente internado pelo reconhecimento de suas
fragilidades. Essas necessidades, não podem passar despercebidas nem tornarem-se
banais, devendo ganhar espaço para discussão e compreensão no cenário profissional,
valorizando as relações interpessoais entre familiares, equipe de enfermagem e paciente.
Portanto, garantir uma assistência humanizada que preconize o apoio, a escuta e o
acolhimento às famílias dos pacientes, requer a capacitação dos profissionais de saúde a
fim de tornar a humanização uma tecnologia de cuidado presente durante a rotina de
trabalho, devido ao despreparo de alguns profissionais em lidar com as necessidades
emocionais dos familiares.
1. OBJETIVO
O estudo visa relatar uma experiência acadêmica em Unidade de Terapia Intensiva e a
percepção de estudantes de Enfermagem frente aos sentimentos dos familiares dos
pacientes internados.
2. METODOLOGIA
O estudo trata-se de um relato de experiência, de acadêmicas de Enfermagem durante
atividades teórico-práticas curricular em uma UTI adulto de um Hospital Universitário. A
unidade dispõe de 15 leitos de alta capacidade tecnológica sendo referência em saúde para
a região centro do Rio Grande do Sul. A vivência foi realizada em um período de cinco
meses, no turno da manhã, durante três dias por semana, o que perfez um total de 240
horas. Durante a realização das atividades na referida unidade foi possível acompanhar e
observar a relação entre paciente internado, à família e a equipe de enfermagem dando
ênfase para os sentimentos envolvidos dos familiares. Como forma de registrar as
3
observações feitas no decorrer do período foi utilizado como instrumento o diário de campo.
As anotações eram realizadas diariamente pelas acadêmicas.
3. RESULTADOS
A Unidade de Terapia Intensiva é um local de alta tecnologia, complexidade e com o risco
iminente de morte, visto que envolve o cuidado a pacientes que necessitam de uma
assistência especializada em estado crítico de vida. A nível hospitalar a terapia intensiva é
um dos ambientes que se caracteriza por gerar maior tensão, estresse ocupacional e
valorização da técnica, resultando e favorecendo no distanciamento dos profissionais para
com os familiares dos pacientes. Nessa unidade, é possível observar os inúmeros
sentimentos despertados nos familiares que perduram durante a internação, devido ao
estado de isolamento dos pacientes, do ambiente frio, carregado, com intensos ruídos, nada
acolhedor. Diante desse cenário, possibilitou constatar alguns dos sentimentos envolvidos
neste processo que foram: dor, angústia, tristeza, impotência, medo, desespero, ansiedade,
sofrimento e morte. Quanto às necessidades dos familiares de pacientes na UTI, as de
maior destaque estão relacionadas com a falta de apoio emocional pela equipe de
enfermagem, uma maior comunicação, necessidade de conhecimento e informação sobre a
evolução do familiar, necessidade de conforto e segurança do seu familiar estar recebendo
o melhor tratamento. Partindo destes sentimentos, tentar ir de encontro à necessidade do
outro se faz imprescindível, tal qual traz a teoria humanística de Paterson e Zderard, onde
acredita-se que a partir das experiências vividas por cada ser e considerando a significação
pessoal, surge um contato que busca responder as necessidades do outro, levando em
conta os aspectos subjetivos e objetivos, simultaneamente, a fim de aprimorar a relação
enfermeiro-cliente, fugindo assim do modelo biomédico e sendo sensíveis ao outro3. Dessa
forma, além de tentar compreender o outro, faz necessário em primeiro lugar começarmos a
nos compreender, para que com nossas experiências e vivências, possamos minimizar os
efeitos que a doença e a hospitalização acarretam nos familiares, os quais trazem consigo
momentos de impotência, medo e insegurança em relação ao paciente internado.
Proporcionar um ambiente que favoreça uma relação empática e cordial entre o familiar,
paciente e equipe de enfermagem pode colaborar para a humanização do serviço,
desmitificando o ambiente hostil das UTIs concebido por muitas famílias. Tal experiência
nos remete a considerar que ainda há evidências da pouca sensibilidade entre profissionais
4
da equipe de enfermagem durante o processo de trabalho no que tange a atenção aos
familiares dos pacientes internados. Atitudes dessa natureza são justificadas pelo ambiente
estressante, pela demanda de cuidados dos pacientes e pela constante atenção diante dos
aparatos tecnológicos, transformando a assistência em um cuidado racional e tecnicista.
Fazendo necessário maior compreensão e amparo por parte dos profissionais de saúde
frente aos familiares dos pacientes que vivem momentos de intensa modificação na
estrutura do grupo familiar e nas percepções de vida de cada indivíduo. Evidenciando que o
cuidado se dá através de orientações e informações sobre o estado de saúde do paciente,
na proximidade da equipe com o familiar, promovendo momentos de segurança para ambos
e dessa forma ampliando efetivamente o cuidado humanizado.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Percebeu-se na atividade teórico-prática que o trabalho na UTI tem como foco o paciente,
sendo que as necessidades dos familiares são muitas vezes desconhecidas ou até
ignoradas pela equipe de enfermagem. Rever as atitudes e ações podem proporcionar
mudanças neste paradigma que apontam para um trabalho mecanizado, e dessa forma
assegurar um tratamento mais humanizado não só para o paciente, mas extensivo a seus
familiares, visando um melhor desempenho na assistência prestada e uma melhor qualidade
de vida. Sabendo que a família pode contribuir de forma positiva para a recuperação do
paciente internado, torna-se importante manter o familiar informado sobre os procedimentos
que são realizados com o paciente, orientar a respeito das rotinas da unidade, partindo de
uma linguagem simples, acolhedora, com vista para os aspectos emocionais que o ambiente
da UTI pode despertar nos familiares. Tal experiência contribui para o fortalecimento de
convicções pessoais para o cuidado a família de paciente internados em UTI e para a
construção de novos saberes que, durante a vida acadêmica vão sendo adquiridos e
contribuindo para a formação do nosso caráter profissional. Assim, estarmos inseridas na
prática tendo como base a fundamentação teórica faz-se importante para a definição do
modelo de cuidado a ser seguido.
5. REFERÊCIAS
5
1
OLIVEIRA, L.M.A.C. et al. Grupo de suporte como estratégia para acolhimento de familiares
de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Goiânia, 2006.
2
GALERA, S.A.F; LUIS M.A.V. Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de
enfermagem ao indivíduo e sua família. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7.
3
GEORGE, JULIA B. Teorias de enfermagem: Os fundamentos da prática profissional (2000
pg. 241).
6
NURSING ACADEMICS’ PERCEPTION FACING FEELINGS OF PATIENTS’
RELATIVES HOSPITALIZED AT AN INTENSIVE CARE UNIT1
DEBUS, Paula dos Santos4; MARTINS, Mayani Suertegaray;5 MARTELLO,
Naiashy Vanuzzi4; GIRARDON-PERLINI, Nara Marilene Oliveira5; SANTOS,
Naiana Oliveira dos6
ABSTRACT
It is about an experience report, whose aim is to describe a Nursing Academics’ perception,
facing feelings of patients’ relatives hospitalized at an intensive care unit. The results have
evidenced that pain, anguish, worry, insecurity, powerlessness, fear and sadness were
predominant feelings in the relatives during the academic experiences. We have realized the
relatives' necessity to communicate with the Nursing team, revealing, oftentimes,
unpreparedness of some professionals front to the hospitalized patients' family. The report
refers to a Nursing Academics’ perception during the nursing practice conducted at Hospital
Universitário, at the intensive care unit, on the 2011's second semester. As it is an
environment with high technology capacity which has an established care, sets the risk up to
become mechanized, thus, may cause insecurity moments to the families, which generally is
not included in a context of a humanized care.
Key words: Intensive care unit; Family; Nursing teen.
1
Experience report. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)
A 6º Semester Academic of the Nursing Graduation Course at Universidade Federal de Santa Maria.
Member of the Health, Care and Nursing Research Group. e-mail: [email protected]
3
A 6º Semester Academic of the Nursing Graduation Course at Universidade Federal de Santa Maria.
Member of the Health, Care and Nursing Research Group.
4
A 6º Semester Academic of the Nursing Graduation Course at Universidade Federal de Santa Maria.
5
Associate professor at the Nursing Department at Universidade Federal de Santa Maria. Professor at
the Nursing Graduation Program at UFSM. Member of the Health, Care and Nursing Research Group.
6
Master Nurse at the Nursing Graduation Program at the Universidade Federal de Santa Maria.
Member of the Health, Care and Nursing Research Group.
2
7
RESUMO
Trata-se de um relato de experiência, cujo objetivo é descrever a percepção de acadêmicas
de Enfermagem, frente a sentimentos de familiares de pacientes internados em unidade de
terapia intensiva. Os resultados evidenciaram que dor, angústia, preocupação, insegurança,
impotência, medo e tristeza foram sentimentos predominantes nos familiares durante as
vivências das acadêmicas. Percebe-se como necessidade dos familiares à comunicação
com a equipe de enfermagem, revelando, muitas vezes, despreparo de alguns profissionais
frente aos familiares dos pacientes internados. A experiência relatada refere-se a
percepções de acadêmicas de Enfermagem durante o período de prática curricular realizado
em um Hospital Universitário, na Unidade de Terapia Intensiva, no segundo semestre de
2011. Por se tratar de um ambiente com alta capacidade tecnológica que tem um cuidado
instituído, evidencia-se o risco, de se tornar mecanizado podendo causar assim momentos
de insegurança para a família que, geralmente, não é incluída no contexto do cuidado
humanizado.
Descritores: Unidade de Terapia Intensiva; Família; Equipe de Enfermagem.
1. INTRODUCTION
The Intensive Care Unit (ICU) is an environment culturally full of mythical negatives
meanings in relation to death and/or to permanent disability. To have a families’ member
hospitalized in this unit has a direct relation to the real possibility of losing they, representing
a strong harm to the security and integrity of the families groups. In view of the ICU is a local
which awakens uncountable feelings and thinkings in people, and families being an active
participant of the relatives’ interning process, it was realised the importance to direct a wide
looking over the family, looking identify the presents feelings, in order to contemplate this
dimension in the professional practicing, making the care more humanized. The family is
defined as a group of people who live together and are related to one another, usually linked
by deep emotive connections and a feeling of belonging to the group, namely they identify
themselves as groups’ part. This definition is flexible enough to include different families’
configurations and compositions which are present at modern society². Up to this context
which involves the necessity of wide care process and be extensive to the relatives, such
8
experience contributes to the strengthen and construction of a new knowledge, such as
Nursing’s academics at ICU on perspective to visualise the families as part integrating of the
interned patient’s assistance by recognise theirs fragilities. This needs, cannot unnoticed
either become meaningless, it should gain space for discussion and comprehension at a
professional scenario, valuing the interpersonal relationships between relatives, nursing team
and patient. However, guarantee an humanized assistance that preconise the support, the
listen and the host to patients’ relatives, requires the training of health professionals making
the humanising a care’s technology present during a work routine, due unpreparedness of
some professionals to deal with the parents’ emotional necessities.
2. OBJECTIVE
The study views to report an academic experience in an Intensive Care Unit and the Nursing
students’ perception facing feelings of patients’ relatives interned.
3. METHODOLOGY
The study is about a Nursing’s Academics experience report taken during theory-practice
graduation activities in an adult Intensive Care Unit (ICU) at a University’s Hospital. The unit
has 15 high technology beds capacity being health treatment reference at the region centre
of Rio Grande do Sul. The practice was performed in a five months period, in the mornings,
during three days a week, resulting 240 hours practice. While the practice activities at the
mentioned unit was possible monitor and observe the relationship between relatives, nursing
team and patient emphasising the relatives’ feelings showed. As a registering method to the
observations taken at this period, was used as an instrument, a camp dairy. The notes were
done daily by the academics.
4. RESULTS
The Intensive Care Unit is a high technology environment, complex end imminent death risk,
seeing thar evolves critical care to patients that need a specialized assistance. In a hospital
standard an Intensive Care Unit environment characterized for generating higher tension,
occupational stress and technical's valuation, resulting and favouring(giving an advantage)
9
the professional distancing to the patients’ relatives. At this unit, is possible to observe
uncountable feelings awakened at families that last during the hospitalization time, due to
patients’ sense of isolation, cold environment, loaded, with intensive noise, unwelcoming.
Given this scenario was possible to detect a few feelings evolved at this process, which are:
pain, anguish, sadness, impotence, fear, hopelessness, anxiety, suffering and death. For the
necessities of the patients’ relatives matter at ICU, the ones with higher prominence are a
lack of emotional support by the Nursing team, a better communication, information and
knowledge’s necessity about the patient’s evolution, sense of confidence necessity to know
that the relative is receiving the best treatment. From this feelings on, to attempt to encounter
the other’s necessity is indispensable, as in the humanistic theory from Paterson e Zderard
can be seen, where is believed that from every single ones experiences and considering the
personal significance, arises an contact that wants to respond the other’s necessity,
considering subjective and objectives aspects, simultaneously, improving the nurse-costumer
relationship, escaping from the biomedical model and being sensible to others. In addition to
attempt comprehend the other, is necessary at first to comprehend ourselves, by ours
experiences, we can minimize the illness and hospitalization effects provoked in the
relatives, which bring themselves moments of impotence, fear and insecurity about the
patients hospitalized . Provide an environment that supports an empathic and cordial
relationship between relatives, nursing team and patient may collaborate to the humanization
of service, overcoming the ICUs hostile environment formed by many families. Such an
experience remit ourselves to consider that still existing evidences of a few sensibility
between professionals of the Nursing team during a work process concerning pay attention
to the patients’ relatives hospitalized. Attitudes of this nature are justified by the stressful
environment, by the demand of patients care and by the constant attention on the
technological devices, making the assistance a care rational and technicist. Making
necessary a better comprehension and support by health and care professionals front to the
patients’ relatives which are living moments of intense change at the family's group structure
and on each individual life's perception. Evidencing that the care happens by guidance and
information about the patient health condition, by the team approach to the families,
promoting moments of security to both, thus effectively extending the humanized care.
5. FINAL CONSIDERATIONS
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It was noticed at the theoric-practice activity that the work at ICU has focus on the patient,
considering that the relatives’ necessities are oftentimes unknown or even ignored by the
Nursing team. Review the attitudes and actions may provide changes on this paradigm
pointing to a mechanized work, and thus ensure a more humanized care not only to the
patient, but extended to the relatives, seeking a better performance in assisting and a better
quality of life. Knowing that the family may contribute positively to the patients' recovery,
becomes important to keep the relative informed about the procedures which are performed
with the patient, advise on the unit routines, starting from a simple language, hospitable,
overlooking the emotional aspects that the ICU environment may awaken on the relatives.
This experience contributes to the strengthening of personal convictions about care to the
patients’ relatives interned at UCI and for a construction of new knowledge that, during the
academic life are acquired and contributing to the formation of our professional character.
Thus, being inserted in a practice based on the theoretical it is important to define the model
of care to be followed.
6. REFERENCES
1
OLIVEIRA, L.M.A.C. et al. Grupo de suporte como estratégia para acolhimento de familiares
de pacientes em Unidade de Terapia Intensiva. Goiânia, 2006.
2
GALERA, S.A.F; LUIS M.A.V. Principais conceitos da abordagem sistêmica em cuidados de
enfermagem ao indivíduo e sua família. Rev Esc Enferm USP 2002; 36(2): 141-7.
3
GEORGE, JULIA B. Teorias de enfermagem: Os fundamentos da prática profissional (2000
pg. 241).
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