RESUMO DOS TCC´s DO NÚCLEO CLÍNICA COGNITIVA

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RESUMO DOS TCC´s DO NÚCLEO CLÍNICA COGNITIVA COMPORTAMENTAL - 2009
MAGALHÃES, A. & SILVA, M. F. Análise qualitativa de entrevistas com analistas do
comportamento que atendem pessoas surdas. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia.
Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2009.
Orientador(a): Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
Banca: Dr. Denis Roberto Zamignani e Ms. Nicodemos Batista Borges
RESUMO
Os surdos são vistos como tendo um acesso diferente ao mundo, o que implica em diferenças em relação aos
ouvintes na relação terapêutica. O objetivo geral da pesquisa foi analisar a relação terapêutica e as estratégias
comportamentais que podem ser empregadas na clínica com as pessoas com deficiência auditiva. Participaram da
pesquisa duas terapeutas comportamentais que atendem pessoas com deficiência auditiva. Foi utilizado um
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para cada participante, um roteiro de perguntas para entrevista
semi-dirigida, contendo 11 questões abertas relacionadas ao tema e um gravador de áudio. Os participantes
foram selecionados através de indicações de terapeutas do meio social dos pesquisadores; ferramentas de buscas
da Internet e a partir do contato com instituições públicas ou privadas, que prestam algum tipo de serviço à
população que se pretendia investigar. Foram estabelecidas as seguintes categorias de análise a partir da
transcrição das entrevistas: dificuldades na relação terapêutica; especificidades da análise do comportamento
aplicada ao surdo; formação profissional do terapeuta; lacunas existentes sobre o tema na literatura; estratégias
utilizadas pelos Analistas do Comportamento e princípio de atuação. Uma analista do comportamento defende o
Bilingüismo e a outra o Oralismo como princípio de atuação na sessão terapêutica com as pessoas com
deficiência auditiva, a interação com o paciente se dá gradativamente a partir de mínimas ações como o toque,
gestos, expressão facial e contato visual. Porém ambas relatam, não há diferenças relevantes entre um
atendimento de pessoas com deficiência auditiva e um atendimento com ouvintes, a única diferença é a língua
utilizada para a realização da sessão terapêutica.
GARCIA, C. R. & SILVA. E. V. Orientação de pais e as contribuições da análise do comportamento.
Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2009.
Orientador(a): Ms. Lívia Ferreira Godinho Aureliano
Banca: Ms. Nicodemos Batista Borges e Ms. Joana Singer Vermes
RESUMO
Esta pesquisa teve por objetivo fazer uma revisão bibliográfica sobre práticas de orientação de pais,
identificando e analisando as contribuições dos procedimentos propostos por analistas do comportamento.
Quando se trata de uma orientação de pais em grupo, ocorre uma troca de experiências e sentimentos com
outros pais, que podem, ou não, estar passando por dificuldades semelhantes, sendo assim a partir dessa vivência
podem aprender a agir de formas diferentes, fazendo com que seja possível criar um novo repertório e tentar
alternativas. Para a presente pesquisa, foram utilizados artigos científicos da abordagem analíticocomportamental, publicados em periódicos presentes na base de dados da Scielo e alguns volumes da Coleção
Sobre Comportamento e Cognição. Todos os textos deveriam conter objetivo, métodos e resultados, acerca do
tema. Após leitura dos textos, foram selecionados para análise apenas os artigos que estavam de acordo com o
objetivo do trabalho. Foi realizado o fichamento de todos os artigos selecionados constando os seguintes itens:
Título, Objetivo, Métodos, Resultados e Referência Bibliográfica. A partir da pesquisa realizada na base de
dados, os artigos foram selecionados primeiramente de acordo com o Título e, posteriormente foi realizada uma
seleção de acordo com o Resumo. Foram utilizadas 12 pesquisas. Após análise dos resultados, pode-se concluir
que a Orientação de Pais é muito benéfica e em todos os estudos atingiu os objetivos propostos, porém, alguns
estudos descrevem algumas limitações a serem revistas em estudos futuros, como: grupos homogêneos, Sessões
com intervalos e duração maiores, inclusão de Observação ou instrumentos em vez de relatos, como medidas de
comparação, realização de follow-up para verificar a eficiência dos resultados obtidos durante o grupo.
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COSTA, C. M. & OLIVEIRA, A. R. F. Avaliação da ansiedade e estratégias de enfrentamento em
pacientes com hipertensão arterial sistêmica. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia.
Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2009.
Orientador(a): Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
Banca: Ms. Raphael Cangelli Filho e Ms. Fábio Pinato Sato
RESUMO
A Hipertensão arterial é considerada entre as mais freqüentes morbidades que atinge mulheres e homens idosos.
Esta doença, considerada crônica, causa impactos no âmbito pessoal, familiar e social daqueles que a tem, pois
requer um acompanhamento profissional por períodos prolongados para identificar e intervir quando a doença
estiver em atividade. Os pacientes também devem submeter-se às exigências do regime terapêutico, produzindo
uma série de limitações e restrições. Todo esse contexto da doença pode gerar a possibilidade de diversas
reações emocionais como estresse, angústia e ansiedade. Sendo assim, o paciente precisa de uma disposição para
utilizar recursos internos e externos para lidar com situações estressoras. Deste modo, objetivou-se avaliar a
ansiedade de pacientes hipertensos e as formas de enfrentamento utilizadas por estes pacientes diante da doença
e do tratamento. Participaram da pesquisa 20 indivíduos com faixa etária acima de 30 anos, de ambos os sexos,
portadores de hipertensão arterial Sistêmica, da Associação Paulista de Assistência ao Hipertenso. Todos os
indivíduos receberam o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, e logo após, preencheram os instrumentos
utilizados na coleta de dados. Os instrumentos utilizados foram: um formulário solicitando dados sóciodemográficos, o Inventário de Ansiedade de Beck (BAI), o Inventário de Estratégias de Coping de Folkman e
Lazarus (1985). Ambos os instrumentos são de auto-aplicação e os participantes foram orientados a responder às
questões pensando especificamente no enfrentamento de sua doença crônica. Com os resultados obtidos concluise que não houve nenhuma correlação estatisticamente significante entre a hipertensão arterial sistêmica e os
níveis de ansiedade. Os dados obtidos não sugerem que exista uma estratégia de enfrentamento mais eficaz ou
que produza menos ansiedade frente ao estressor.
ITO, C. H. & CARLOS, M. P. Produção Científica sobre Orientação de Pais: Uma Amostra da
Literatura. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo,
2009.
Orientador(a): Ms. Nicodemos Batista Borges
Banca: Drª Carla Witter e Ms. Lívia Ferreira Godinho Aureliano
RESUMO
De acordo com a Análise do Comportamento, comportamento é a relação entre o organismo e o ambiente. Ao se
considerar que crianças passam boa parte de seus dias com os pais, pode-se dizer que eles são o principal
ambiente delas. Diante disso, é compreensível acreditar que além dos pais possuírem papel fundamental na
manutenção ou na mudança do comportamento da criança, a participação dos mesmos no processo terapêutico é
de extrema significância. O processo terapêutico infantil realizado junto aos pais é denominado de orientação de
pais. O presente trabalho teve como objetivo principal criar um banco de dados com manuscritos sobre o tema
Orientação de Pais. Como método levantou-se os manuscritos publicados nos bancos de dados CAPES,
LILACS, SCIELO e MEDLINE. Além disso, buscou-se artigos na Revista Brasileira de Terapia
Comportamental e Cognitiva (RBTCC) e na coleção de livros Sobre Comportamento e Cognição (SCC). Para o
levantamento utilizou-se como palavras-chave “orientação de pais”, “atitude maternas”, “relação pai-filho” e
“socialização familiar”. Foram encontrados um total de 5146 manuscritos o que gerou a necessidade de criar
critérios de inclusão e exclusão para delimitar o número de manuscritos. A partir dos critérios selecionou-se um
total de 122 manuscritos (2,39% dos 5146 manuscritos inicialmente encontrados) que compuseram o banco de
dados. Os resultados indicaram um crescimento expressivo desde o ano de 1988, e de maior aceleração na última
década. O banco de dados que mais apresentou publicações sobre o tema foi o CAPES, com sessenta
manuscritos (N=60), seguido pelo LILACS, com trinta e dois manuscritos (N=32), MEDLINE com dezesseis
manuscritos (N=16), SCIELO com 10 manuscritos (N=10), SCC com quatro manuscritos (N=4) e por fim
RBTCC com nove manuscritos(N=9). Embora o número de manuscritos tenha sido expressivo, nem todos os
trabalhos identificados estão relacionados à área de Psicologia ou o tema esteja interligado ao real objetivo da
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pesquisa, sendo desconsiderado do banco de dados. Considera-se de grande importância a realização de futuros
estudos com o intuito de aprimorar o assunto de orientação de pais.
PEREIRA, A. V.; FERNANDES, C. M. & MIHA, J. H. Aspectos motivacionais em atletas de voleibol
feminino. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo,
2009.
Orientador(a): Dr. Marcelo Almeida Buriti
Banca: Dr. André Luis Jonas e Drª Carla Witter
RESUMO
A motivação é um estudo dos motivos que levam um atleta a se empenhar em um determinado esporte e a ele
dedicar-se com muito esforço e competência. O presente trabalho tem como proposta verificar os fatores
motivadores mais relevantes que influenciam na vida dos atletas e analisar os aspectos sociais, emocionais,
físicos e ambientais. Para isso, participaram da pesquisa 18 jogadoras de voleibol, de uma equipe da capital de
São Paulo, com idade de 14 a 18 anos. Foi aplicado o Questionário de Motivação para as Atividades
Desportivas, adaptado por Serpa e Frias (1992). Observamos que no aspecto físico, as questões consideradas
como bastantes importantes para a motivação foram Atingir um nível desportivo mais elevado X =4,55 ± 0,70 e
Melhorar as Capacidades Técnicas X = 4,77 ± 0,54, a questão Libertar a tensão X = 3,22 ± 0,87 foi considerada
como mais ou menos relevante. Nos aspectos sociais, destacamos as questões: Trabalhar em Equipe X= 4,57 ±
0,78 como bastante importante, Pertencer a um grupo X= 3,83 ± 0,92 como mais ou menos importante e com
menor relevância a questão Pretexto para sair de casa X= 1,77 ± 1,30. Analisando os aspectos emocionais, a
questão Ultrapassar desafios X= 4,44 ±0,70 foi considerada como bastante importante para a motivação das
atletas e Ter emoções fortes X= 2,77 ±0,75 como pouco importante. Nos aspectos ambientais a questão
Influência dos Treinadores teve X = 4,05 ± 0,80 sendo considerada como bastante importante, a questão sobre
as Instalações e Material desportivo teve X = 3,27 ± 1,31, e foi considerada pelas atletas como mais ou menos
importante. Na bibliografia utilizada e nos resultados obtidos, no geral percebe-se que a motivação extrínseca foi
altamente valorizada pelas atletas.
MESQUITA, D. & SANTOS, P. S. A. H. Revisão bibliográfica dos tratamentos cognitivo e
comportamental para o Transtorno do Humor Bipolar. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia.
Universidade São Judas Tadeu, São Paulo, 2009.
Orientador(a): Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
Banca: Ms. Fábio Pinato Sato e Raphael Cangelli Filho
RESUMO
Embora os medicamentos sejam os recursos terapêuticos mais indicados no tratamento do transtorno do
humor bipolar, a psicoterapia tem sido um grande aliado. Estudos mostram que a psicoterapia associada aos
medicamentos auxilia o paciente na adesão ao tratamento, redução de sintomas, prevenção de recaídas e
melhoria da qualidade de vida. A proposta deste trabalho foi revisar a literatura buscando as contribuições das
Terapias Comportamental e Cognitiva para o tratamento do transtorno do humor bipolar. Foi realizada uma
pesquisa bibliográfica por meio da base de dados Scielo, sem delimitação de ano de publicação, a fim de levantar
o maior número de artigos nacionais nesta temática. Os estudos encontrados são recentes e ainda escassos,
havendo um número reduzido de registros. Em grande parte dos estudos levantados, a Terapia CognitivoComportamental (TCC) e as técnicas de intervenção social, aparecem como as mais usadas para
acompanhamento do tratamento em indivíduos com Transtorno do Humor Bipolar (THB). Discutiu-se diferentes
aspectos dos dados encontrados como a pouca uniformidade das denominações utilizadas para designar
abordagens e técnicas cognitivas e comportamentais no tratamento do THB; bem como as possibilidades e
limites de uma abordagem integrada como a terapia cognitivo-comportamental.
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COSSUBO, D. & SANTOS, M. M. P. Fobia Social: tratamento cognitivo-comportamental. Trabalho
de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2009.
Orientador(a): Ms. Raphael Cangelli Filho
Banca: Drª Carla Witter e Ms. Fábio Pinato Sato
RESUMO
O presente trabalho é uma revisão bibliográfica sobre a Fobia Social, sua avaliação e as possibilidades de
tratamento utilizadas na abordagem cognitivo-comportamental. A Fobia Social se caracteriza por ansiedade
clinicamente significativa provocada pela exposição a certos tipos de situações sociais, ou de desempenho,
levando frequentemente o sujeito a esquivar-se das situações que lhe causam desconforto. A Fobia Social muitas
vezes é confundida com timidez e é caracterizada por medo irracional e persistente, que faz com que o indivíduo
evite situações em que haja contato social, o que acarreta sofrimento e prejuízos em diversos campos de sua
vida. Diante desta definição e avaliação, procuramos apresentar algumas possibilidades de tratamento para o
transtorno fóbico social. Os tratamentos mais utilizados para essa patologia são a psicoterapia na abordagem
cognitivo-comportamental e o tratamento farmacológico. Na abordagem cognitiva pode-se citar as técnicas de
terapia de grupo e reestruturação cognitiva, e na abordagem comportamental pode-se citar as técnicas de
dessensibilização, o treino de habilidades sociais e exposição ao vivo. Durante a pesquisa foi possível identificar
30 artigos na página de dados SCIELO Brasil que abordavam o tema “fobia social”, porém utilizamos apenas 8
que especificavam o tratamento cognitivo-comportamental e as técnicas utilizadas por essas teorias.
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