RESUMO DOS TCC´s DO NÚCLEO CLINICA COGNITIVA

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RESUMO DOS TCC´s DO NÚCLEO CLÍNICA COGNITIVA COMPORTAMENTAL – 2010
BRONZE, J. B. F. M. O amor e as escolhas afetivas: um olhar analítico comportamental sobre o filme
“Amantes”. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo,
2010.
Orientador(a): Ms. Lívia Ferreira Godinho Aureliano
Banca: Dr. Hélio Salles Gentil e Joana Singer Vermes
RESUMO
A análise do amor e a busca pela compreensão sobre como são realizadas as escolhas afetivas é uma constante na
vida do homem, e os filmes são ferramentas válidas para auxiliar neste processo. Este trabalho teve por objetivo
analisar o filme “Amantes” (Two Lovers, 2009) sob a perspectiva Analítico Comportamental, a correlação e
compreensão dos conceitos desta abordagem com as situações apresentadas pela obra cinematográfica. Após
buscar a origem das concepções humanas acerca do amor e seu papel em sociedade, e com a compreensão de
alguns conceitos básicos da Análise do Comportamento, foram utilizadas algumas cenas específicas do filme
para ilustração e apresentação do tema. Concluiu-se que, apesar de ser um tema amplo e paradoxal, é possível
desmistificá-lo à luz dos conceitos teóricos e com a observação das experiências afetivas, validando a
mutabilidade e magnitude dos reforçadores, e a influência direta dos três níveis de seleção no processo de
escolha afetiva.
ZAMULKO, S. B. Assédio Moral: uma leitura à luz dos principais conceitos sobre controle aversivo
baseada no filme “O diabo veste Prada”. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade
São Judas Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Lívia Ferreira Godinho Aureliano
Banca: Dr. Arilson Pereira da Silva e Ms. Renata Huallem Pasquinelli
RESUMO
As organizações sofreram muitas transformações ao longo dos anos pela interferência da globalização e o
momento político vigente, gerando impactos nas relações de trabalho. Isso porque as mesmas foram impulsionas
à busca pelo aumento da produtividade humana, fazendo com que a única regra vigente fosse a garantia da
produtividade a qualquer preço, mesmo que para isso fosse utilizado o autoritarismo e o desrespeito. É nesse
contexto que as situações de assédio moral se dão com maior frequência. O tema ainda é pouco discutido e
pouco conhecido pela sociedade, fazendo com que as pessoas não percebam que estão sendo assediadas
moralmente. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi compreender as mudanças ocorridas nas organizações e
identificar as definições de assédio moral e os principais conceitos de controle aversivo. A partir disso, se
relacionou as definições com as principais cenas do filme “O diabo veste Prada”. Para tanto, utilizou-se
literaturas específicas sobre o assunto, além do DVD do filme em questão. A análise dos dados indica que a
funcionária não percebe que foi assediada moralmente além de estar sob controle aversivo.
TEIXEIRA, C. L., & SANTANA, W. D. O luto da morte: um levantamento na base de dados
SciELO. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo,
2010.
Orientador(a): Ms. Nicodemos Batista Borges
Banca: Ms. Fábio Pinato Sato e Dr. Antonio Carlos Pacheco e Silva Neto
RESUMO
Este estudo teve como objetivo levantar e analisar a literatura acerca do tema luto da morte. Trata-se de uma
revisão bibliográfica das publicações disponíveis na base de dados Scielo. Foram localizados oito artigos que se
enquadraram aos critérios de inclusão do estudo. Com base nos manuscritos selecionados, foram identificados os
tipos de vínculo das pessoas que vivenciaram o luto e das pessoas que faleceram, a metodologia aplicada nas
pesquisas analisadas, os tipos de ferramentas de levantamento, a avaliação dos dados utilizados, os anos de
publicação e a discussão do conteúdo dos manuscritos. Dados da pesquisa apontaram que 50% (N=4) dos
manuscritos foram do processo de luto na família, 13% (N=1) estava relacionada ao luto vivenciado por idosos
que sofrem a perda de amigos e 13% (N=1) do processo de luto de alunos entre 13 e 18 anos de idade, sem
delimitação de relação parental com a pessoa morta. Aos indivíduos falecidos, 50% (N=4) referem-se à relação
afetiva com o enlutado sendo classificado como família. 13% (N=1) trataram do processo de luto provocado pela
morte de amigos de pessoas idosas bem como, o mesmo resultado se deu do manuscrito da morte de crianças e
adolescentes hospitalizados e da morte provocada por desastre aéreo. Sobre a metodologia, verificou-se que 75%
(N=6) dos manuscritos selecionados realizaram pesquisas de campo. Todas as pesquisas utilizaram delineamento
descritivo e de levantamento. 50% (N=4) dos manuscritos empregaram a entrevista presencial como ferramenta
de apoio para o levantamento dos dados e posterior análise. Em relação aos anos de publicação, verificou-se um
crescimento gradual no número de publicações, entre os períodos analisados, sendo que os primeiros
manuscritos publicados foram em 2003 (N=2). Na análise dos dados, pode-se perceber que, apesar de haver
poucas pesquisas no Brasil acerca do tema luto, entre as existentes há uma grande variabilidade nos focos de
estudo. As pesquisas estudadas foram realizadas por profissionais de diferentes áreas do conhecimento, entre
eles psicólogos, médicos, enfermeiros e gerontólogos. Dentre essas pesquisas, verificou-se que o processo de
luto é identificado pelos autores por fases ou processos que descrevem como entorpecimento, choque,
desamparo, impotência, desorganização e/ou desequilíbrio e reorganização, como também identificam sintomas
fisiológicos comuns em indivíduos enlutados. No entanto, pode-se notar que o processo de luto é vivenciado de
acordo com o tipo de óbito, relação afetiva, sexo, faixa etária e cultura em que o sujeito está inserido, o que
remete à idéia de que existem diferentes formas de vivenciar e elaborar o luto, visão coerente com a perspectiva
analítico-comportamental. Percebeu-se que o número de publicações brasileiras ainda é insuficiente e que se
fazem necessárias pesquisas mais aprofundadas nessa área de estudo, pela complexidade do tema e pelas formas
de intervenção da área da psicologia, bem como nas outras áreas identificadas nos manuscritos.
QUEIROZ, C. S. Como os analistas do comportamento têm estudado o Transtorno de Pânico? Uma
breve análise de dois periódicos brasileiros. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia.
Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Lívia Ferreira Godinho Aureliano
Banca: Ms. Sueli de Sousa Amaral e Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
RESUMO
Todas as pessoas experimentam ansiedade, que é caracterizada pela sensação de perigo iminente, tensão,
angústia e ação do sistema nervoso simpático, passando a ser patológica quando é desproporcional à situação que
a desencadeia ou na ausência de um objeto específico ao qual se direcione. Transtornos ansiosos são definidos
como estados emocionais repetitivos ou persistentes nos quais a ansiedade patológica desempenha papel
fundamental. O Transtorno de Pânico é uma doença crônica e comum, associada com considerável morbidade e
custo social e seus aspectos centrais são ataques de pânico inesperados e recorrentes (ataques súbitos de medo
acompanhados por sintomas somáticos severos como: dispnéia, palpitações e tontura), esquiva e preocupações
associadas relacionadas à possível recorrência, consequências ou implicações dos ataques sobre a saúde. Esta
pesquisa objetivou realizar um levantamento sobre Transtorno de Pânico a partir da abordagem AnalíticoComportamental em artigos e capítulos publicados nos dois principais periódicos brasileiros da abordagem:
Sobre Comportamento e Cognição e Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva. Foi realizado o
levantamento a partir do índice de cada volume (1 ao 24) no Sobre Comportamento e Cognição no período de
1997 a 2009, e da Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva (volumes 1 ao 11) no período de
1999 a 2009, com a palavra-chave: “pânico”. O critério utilizado foi a presença desta palavra-chave no título do
artigo/capítulo. Os resultados da pesquisa evidenciam que há necessidade de mais publicações na categoria
pesquisa empírica sobre o tema e que existe uma série de técnicas possíveis de aplicação na prática clínica em
intervenções com clientes que apresentam o Transtorno de Pânico.
COSTA, C. S.; FALCÃO, G. & ANGELIS, K. C. Contribuições da neuropsicologia para a
diferenciação entre Medo, Pânico e Ansiedade: revisão da literatura. Trabalho de Conclusão do Curso
de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
Banca: Dr. Luiz Guilherme Gomes Cardim Guerra e Ms. Fábio Pinato Sato
RESUMO
A neuropsicologia através de experimentos em laboratórios vem estudando respostas neurais a tratamentos
farmacológicos para transtornos de ansiedade. A partir deste, objetivou-se conhecer os diferentes conceitos da
ansiedade, medo e pânico, elaborados a partir de modelos experimentais, baseados na ação de psicofármacos e
suas possíveis contribuições para a análise do comportamento. Esta pesquisa mostrou uma visão
neuropsicológica com a participação de substratos neurais específicos para as reações de defesa de medo, pânico
e ansiedade, na qual diferentes regiões cerebrais são ativadas de acordo com o nível de ameaça vivenciada,
valorizou-se princípios da análise do comportamento, assim como o pressuposto de que tais reações são eliciadas
por estímulos ambientais aversivos, utilizando conceitos como: reforço negativo, estímulo aversivo, luta/fuga,
estímulo incondicionado/condicionado, respostas incondicionadas/condicionadas. Ter uma compreensão das
manifestações neuropsicológicas significa ter um melhor entendimento do comportamento de um determinado
organismo. Desta forma, entende-se que o conhecimento da neuropsicologia contribui, reciprocamente, para a
análise do comportamento, pois amplia o entendimento das variáveis ambientais e, consequentemente, facilita a
previsão e influência sobre o comportamento.
FURLAN, G.; KANDA, M. B. & RIBEIRO N. O. Produção Científica nos bancos CAPES, LILACS e
SCIELO sobre Autismo. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu.
São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Nicodemos Batista Borges
Banca: Ms. Aline Iris Gil Parra Magnani e Psic. Juliana di Matteo Gonçalves
RESUMO
O autismo era confundido com a esquizofrenia e diferentes quadros clínicos como Asperg, diferenciando-se
posteriormente dos outros. O seu diagnóstico pode ser demorado devido às características de comprometimento
serem semelhantes a distintos transtornos. A expressão autismo foi mencionada pela primeira vez por Bleuler em
1911 para denominar a perda da realidade, motivo que se acreditava ser a causa pelo sujeito acabar tendo uma
dificuldade ou impossibilidade de se comunicar. Atualmente o quadro autista é compreendido por um conjunto
de comprometimento persistente na comunicação recíproca, desvios de comunicação, padrões comportamentais
restritos e estereotipados. Cerca de vinte a cada dez mil nascidos recebem o diagnóstico de autismo e essa
prevalência é maior em meninos. Apesar da menor incidência em meninas, essas apresentam quadros mais
graves, sendo a incidência de autismo independe de classe social, ética e racial. O presente trabalho teve como
objetivo, a construção de um banco de dados a respeito de tratamentos para Autismo, podendo posteriormente
permitir uma avaliação cuidadosa destes trabalhos visando identificar os diferentes tipos de tratamento e seus
resultados. Como método fez-se um levantamento da produção científica sobre o tema, nos bancos de dados
CAPES LILACS e SCIELO. Para tal utilizou-se como palavras-chave “autismo”, “autismo infantil” e
“transtorno autístico”. Como resultados foram encontrados um total de 704 manuscritos. Os resultados indicaram
um crescimento considerável de publicações utilizando as palavras-chave no decorrer dos anos. No banco de
dados LILACS foi o que selecionou o maior número de manuscritos (N= 572), seguido pelo SCIELO (N= 98) e
por fim com menor número de manuscritos foi o CAPES (N= 34). Pode-se notar que o LILACS apresenta o
maior número de manuscritos do que os demais bancos de dados e isso geraram um crescimento gradativo
comparado com o SCIELO e o CAPES, pois os mesmos não obtiveram o crescimento significativo mostrando
uma constância no decorrer das décadas.
RIGO, C. & SILVA, F. A. A punição nas práticas educativas familiares: análise do relato verbal de
estudantes universitários. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia, Universidade São Judas
Tadeu. São Paulo, 2010
Orientador(a): Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
Banca: Ms. Valéria Ribeiro Linard e Ms. Joana Singer Vermes
RESUMO
A punição é amplamente empregada para abolir comportamentos considerados “indesejáveis”. Entretanto, será
que esse método é eficaz? Estudos demonstram subprodutos danosos gerados por essa prática em seres humanos.
Usualmente os indivíduos não gostam de ser punidos, e os que a aplicam muitas vezes sentem desprazer. Mesmo
assim este método de controle é largamente utilizado nas sociedades modernas e para muitos é eficaz. O objetivo
deste estudo, de caráter exploratório, foi obter respostas a está pergunta, através da análise do discurso do senso
comum e da teoria existente sobre o tema. Foi realizada uma pesquisa de campo, com a participação dos alunos
ingressantes no curso de Psicologia Noturno da Universidade São Judas Tadeu, nesses participantes foi aplicado
um questionário referente ao uso da punição no contexto familiar. Os resultados foram obtidos a partir da
comparação entre a percepção dos participantes e a teoria sobre o tema punição. O desenvolvimento deste estudo
nos mostrou que os participantes mantiveram a presença da punição no passado, presente ou futura educação de
seus filhos, podendo ser ela física, verbal ou psicológica. Nossos dados revelaram que 25,29% dos participantes
acreditam que punição significa correção de um comportamento indesejado e 37,83% declaram que às vezes
tiveram comportamentos punidos pelos seus educadores sendo a punição verbal a mais utilizada com 43,57%.No
critério de utilização da punição 43,24% alegam às vezes utilizar algum método coercitivo nas relações sendo ela
com filhos ou algum familiar. Por esse motivo 82,43% dos participantes acreditam que seja adequado utilizar a
punição para educar e 82,43% usa ou usará na educação de seus filhos, isso porque 47,29% dos participantes
acreditam que aprenderam quando foram punidos. Porém 75,67% assumiram que tiveram alguma conseqüência
no seu comportamento após ter sofrido algum tipo de punição sendo essa mudança do comportamento com
40,84% a aprendizagem do mesmo. A forma de punição que os participantes usam ou pretendem usar com seus
filhos é a punição verbal, punição sem violência ou agressão.
PEREIRA, C. Y. G. R.; SILVA, F. L. & RIBEIRO, M. C. E. Famílias Monoparentais: análise da
produção científica na base de dados Scielo. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia.
Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Nicodemos Batista Borges
Banca: Ms. Raphael Cangelli Filho e Ms. Joana Singer Vermes
RESUMO
Famílias monoparentais tratam-se de famílias constituídas por apenas um dos progenitores e seus filhos. Na
presente pesquisa, objetivou-se identificar a produção científica brasileira referente a essa configuração familiar.
Para a realização da pesquisa, foram selecionados os manuscritos indexados à base de dados Scielo e que
apresentavam as palavras-chave: monoparentalidade; monoparental; monoparentais; divórcio; separação;
família(s); desenvolvimento. Desse primeiro levantamento, foram excluídos todos os manuscritos que não
apresentavam estudos relacionados à família(s) monoparental(is) e/ou eram de língua estrangeira. Assim,
chegou-se a dez manuscritos. Esses artigos foram publicados em seis periódicos diferentes: Estudos de
Psicologia (Natal), Psicologia & Sociedade, Psicologia Clínica, Psicologia em Estudo, Psicologia: Reflexão &
Crítica e Psicologia: Teoria e Pesquisa. Os manuscritos foram analisados quanto ao período de publicação dos
artigos, a tipologia das pesquisas, a análise de dados, as instituições que subsidiaram as pesquisas, a definição de
monoparentalidade, objetivo das pesquisas, influência da renda familiar e efeitos do divórcio/separação no
âmbito familiar. Há maior incidência de pesquisas de campo (90%), além da maioria dos trabalhos utilizarem
análises qualitativas (60%). Observou-se um aumento gradual de publicações sobre o tema no período de 2000 a
2008. Identificou-se, também, que a maioria dos trabalhos foi feita por pesquisadores afiliados a instituições
públicas (60%). Destaca-se, ainda, que as opiniões entre os autores sobre as variáveis de influência no
desenvolvimento dos filhos em famílias monoparentais divergem, concluindo-se que há a necessidade de mais
estudos referente ao tema apresentado.
OLIVEIRA, J. C. R.; SABINO, P. D. & NOGUEIRA, V. L. Treinamento de Habilidades Sociais:
análise da produção científica. Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas
Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Thiago Pacheco de Almeida Sampaio
Banca: Drª. Carla Witter e Ms. Nicodemos Batista Borges
RESUMO
O Treinamento de Habilidades Sociais (THS) é reconhecido como fator que auxilia na prevenção e tratamento
dos déficits de habilidades sociais, promovendo o desenvolvimento e ampliação do repertório social do
indivíduo. A análise da produção científica possibilita verificar o estado atual de uma determinada área de
conhecimento e contribuir para o seu desenvolvimento. A presente pesquisa teve como objetivo avaliar as
publicações sobre treinamento de habilidades sociais na base de dados Scielo, utilizando a meta-análise como
metodologia. Foram selecionados 19 artigos, publicados entre 2002 a 2009, analisados segundo os objetivos
específicos: participante de pesquisa em relação às fases do desenvolvimento humano; abordagem teórica; tipo
de pesquisa; origem institucional dos trabalhos e tipos de treinos utilizados. A maioria dos estudos se referiu a
fase adulta e a infantil. Em relação à abordagem teórica, a mais utilizada foi a comportamental-cognitiva. Quanto
ao tipo de pesquisa predominou a pesquisa de campo. Entre os autores a maioria estava vinculada a instituições
de ensino superior, sendo as principais a Universidade Federal de São Carlos e a Universidade Católica de Goiás.
Em relação aos treinos de habilidade social houve uma variedade de técnicas encontradas, resultante da
aplicação em diversos contextos e para diferentes déficits. Ainda são poucos os estudos sobre a temática
proposta, o que sugere a necessidade de mais estudos sobre o treinamento de habilidade social.
MONTEIRO, L. B. & RAMIRES, A. V. Percepção da imagem corporal e comportamento de risco
para transtorno alimentar em estudantes do ensino médio. Trabalho de Conclusão do Curso de
Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Ms. Raphael Cangelli Filho
Banca: Drª. Marle dos Santos Alvarenga e Drª. Carla Witter
RESUMO
A adolescência é uma fase do desenvolvimento marcada por diversas mudanças físicas e psicológicas, sendo
comum a insatisfação com o próprio corpo, o que torna o indivíduo mais suscetível nesse período a desenvolver
um transtorno alimentar. O estudo objetivou verificar a percepção da imagem corporal em estudantes do ensino
médio de uma escola particular da zona leste da cidade de São Paulo, bem como os padrões de atitudes
alimentares, o estado nutricional (peso, altura e IMC) e as características (idade, gênero, escolaridade) destes
estudantes. Para tanto, utilizou-se o Teste de Atitudes Alimentares (EAT-26), cuja finalidade é identificar
padrões anormais de alimentação, e a Escala de Silhuetas de Stunkard, que averigua a percepção da imagem
corporal. A amostra foi caracterizada por 29 estudantes, sendo 86,2% do gênero feminino, 37,9% cursando o 1º
ano, com médias de 15,9 anos de idade, 57,9 kg (peso), 1,63 m (altura) e 21,6 kg/m² (IMC). Os resultados
revelaram que 86,2% dos participantes apresentam peso adequado, 8,0% das meninas e 25,0% dos meninos
apresentaram padrões alimentares anormais, 80,0% das respostas Muito Frequentemente para o fator Bulimia
Nervosa foram verificados nos indivíduos do grupo sem risco, 75% dos estudantes do gênero masculino
mostram insatisfação com a própria imagem corporal, 50,0% dos educandos do gênero masculino revelaram que
um corpo saudável e desejável deve ser maior do que o seu atual e 85,7% dos sujeitos insatisfeitos com a
imagem corporal e que pertencem ao grupo sem risco possuem peso adequado. Concluiu-se que mesmo os
adolescentes estando dentro do peso adequado, estão insatisfeitos com sua imagem corporal.
FRANÇA, B. B. Dependência de internet: análise da produção científica na base Scopus (20092010). Trabalho de Conclusão do Curso de Psicologia. Universidade São Judas Tadeu. São Paulo, 2010.
Orientador(a): Drª Carla Witter
Banca: Ms.Thiago Pacheco de Almeida Sampaio e Ms. Sylvia van Enck Meira
RESUMO
A Internet surgiu a partir de um projeto americano que buscava interligar computadores de Universidades e
centros de pesquisa. Desde então o número de usuários vem crescendo exponencialmente, e uma vez que seus
usuários utilizam-na de forma excessiva, surgem novas demandas no campo da psicologia. Para compreender o
que vem sendo publicado sobre o tema, foram analisados os artigos publicados na Scopus no período de 20092010. Os resultados revelaram que 86,67% dos trabalhos são de autoria múltipla, e que houve a prevalência de
pesquisas de campo, sendo 77,27% em 2009 e 50% em 2010. A maioria das amostras (30%) variou de 1 à 250
participantes e o tema mais estudado foram as comorbidades, seguido de validação de materiais (16,67%) e
aspectos da personalidade (13,33%) Por fim, pode-se concluir que o campo está sendo pesquisado de diversas
formas e com alguns focos, mas o número de pesquisa ainda é pequeno.
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