Relion® 615 series Feeder Proteção e controle REF615 Manual de Aplicação ID do documento: 1MRS757785 Emitido em: 2014-07-04 Revisão: A Versão de produto: 3.0 © Copyright 2014 ABB. Todos os direitos reservados Direitos Autorais Este documento e suas partes não devem ser reproduzidos ou copiados sem permissão por escrito da ABB e seu conteúdo não pode ser transmitido a qualquer terceiro, nem utilizado para fins não autorizados. O software ou hardware descrito neste documento é fornecido sob licença e pode ser usado, copiado ou divulgado somente em conformidade com os termos desta licença. Marca Registrada ABB e Relion são marcas registradas do ABB Group. Todos os outros nomes de marca ou produto mencionados neste documento podem ser marcas comerciais ou marcas registradas de seus respectivos proprietários. Garantia Questione sobre os termos de garantia para seu representante ABB mais próximo. ABB Oy Automação de Distribuição P.O. Box 699 FI-65101 Vaasa, Finlândia Telefone: +358 10 2211 Fax: +358 10 22 41094 http://www.abb.com/substationautomation Limitação de responsabilidade Os dados, exemplos e diagramas neste manual estão incluídos unicamente para descrição do conceito ou do produto, não devendo ser considerados como uma declaração de propriedades garantidas. Todas as pessoas responsáveis por aplicar o equipamento tratado neste manual devem se certificar de que cada aplicação desejada seja adequada e aceitável, incluindo que qualquer requisito operacional aplicável de segurança ou outro seja atendido. Em particular, qualquer risco em aplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco de prejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo, mas não limitado a danos pessoais ou morte) deve ser responsabilidade exclusiva da pessoa ou entidade que aplica o equipamento, os responsáveis são por esta solicitados a assegurar que todas as medidas sejam tomadas para excluir ou mitigar estes riscos. Este documento foi verificado cuidadosamente pela ABB, mas desvios não podem ser completamente descartados. Caso seja detectado qualquer erro, o leitor é gentilmente solicitado a notificar o fabricante. Exceto por compromisso contratual explícito, em nenhum caso a ABB deve ser responsável ou obrigada por qualquer perda ou dano resultante do uso deste manual ou da aplicação do equipamento. Conformidade Este produto está em conformidade com a diretiva do Conselho das Comunidades Europeias relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membros respeitantes à compatibilidade electromagnética (EMC Diretriz 2004/108/CE) e respeitantes ao material elétrico para uso dentro de determinados limites de tensão (baixa tensão Diretriz 2006/95/CE). Esta conformidade é resultado dos testes conduzidos pela ABB de acordo com as normas de produto EN 50263 e EN60255-26 para diretriz EMC e com as normas de produto EN 60255-1 e EN 60255027 para a seguinte diretriz de baixa tensão. O IED é projetado de acordo com as normas internacionais da série IEC 60255. Sumário Sumário Seção 1 Introdução........................................................................5 Este manual........................................................................................5 Público alvo........................................................................................5 Documentação do produto.................................................................6 Conjunto de documentação do produto........................................6 Documento com o histórico de revisões........................................7 Documentos relacionados.............................................................8 Símbolos e convenções.....................................................................8 Símbolos de alertas de segurança................................................8 Convenções dos manuais.............................................................9 Funções, códigos e símbolos........................................................9 Seção 2 REF615 Visão Geral......................................................13 Visão geral........................................................................................13 Histórico da versão do produto....................................................14 PCM 600 e Versão do pacote de conectividade do IED.............14 Funcionalidade de operação............................................................15 Funções opcionais.......................................................................15 Hardware físico.................................................................................15 IHM Local.........................................................................................17 Display.........................................................................................17 LEDs............................................................................................18 Teclado........................................................................................18 IHM Web...........................................................................................19 Autorização.......................................................................................20 Comunicação....................................................................................21 Seção 3 REF615 configurações padrão.......................................23 Configurações padrão......................................................................23 Diagramas de conexão.....................................................................27 Apresentação das configurações-padrão.........................................33 Configuração padrão A.....................................................................34 Aplicações...................................................................................34 Funções.......................................................................................34 Conexões de E/S padrão.......................................................35 Configurações padrões de oscilografia..................................36 Diagramas funcionais..................................................................37 Diagramas funcionais para proteção......................................37 Diagramas funcionais para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.........................................43 REF615 Manual de Aplicação 1 Sumário Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........45 Configuração padrão B.....................................................................47 Aplicações...................................................................................47 Funções.......................................................................................48 Conexões de E/S padrão.......................................................49 Configurações padrões de oscilografia..................................50 Diagramas funcionais..................................................................51 Diagramas funcionais para proteção......................................51 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.........................................57 Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........59 Configuração padrão C....................................................................63 Aplicações...................................................................................63 Funções.......................................................................................63 Conexões de E/S padrão.......................................................64 Configurações padrões de oscilografia..................................65 Diagramas funcionais..................................................................65 Diagramas funcionais para proteção......................................66 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.........................................71 Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........72 Configuração padrão D....................................................................74 Aplicações...................................................................................74 Funções.......................................................................................74 Conexões de E/S padrão.......................................................75 Configurações padrões de oscilografia..................................76 Diagramas funcionais..................................................................77 Diagramas funcionais para proteção......................................77 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.........................................82 Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........83 Configuração padrão E.....................................................................87 Aplicações...................................................................................87 Funções.......................................................................................87 Conexões de E/S padrão.......................................................89 Configurações padrões de oscilografia..................................90 Diagramas funcionais..................................................................90 Diagramas funcionais para proteção......................................91 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.........................................97 Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........99 Configuração padrão F...................................................................104 Aplicações.................................................................................104 Funções.....................................................................................104 2 REF615 Manual de Aplicação Sumário Conexões de E/S padrão.....................................................106 Configurações padrões de oscilografia................................107 Diagramas funcionais................................................................108 Diagramas funcionais para proteção....................................108 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.......................................117 Diagramas funcionais para controle e intertravamento........119 Configuração padrão G..................................................................123 Aplicações.................................................................................123 Funções.....................................................................................123 Conexões de E/S padrão ....................................................125 Configurações padrões de oscilografia................................126 Ajustes dos sensores...........................................................127 Diagramas funcionais ...............................................................128 Diagramas funcionais para proteção ...................................128 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.......................................136 Diagramas funcionais para controle e intertravamento........138 Configuração padrão H..................................................................142 Aplicações.................................................................................142 Funções.....................................................................................142 Conexões de E/S padrão.....................................................144 Configurações padrões de oscilografia................................145 Diagramas funcionais................................................................146 Diagramas funcionais para proteção....................................146 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito.......................................154 Diagramas funcionais para controle e intertravamento........156 Seção 4 Requisitos para transformadores de medição.............163 Transformadores de corrente.........................................................163 Requisitos dos transformadores de corrente para proteção contra sobrecorrente não direcional..........................................163 Classe de exatidão do transformador de corrente e fator limite de precisão.................................................................163 Proteção de sobrecorrente não direcional...........................164 Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional trifásica.................................................................................165 Seção 5 Conexões físicas do IED..............................................167 Entradas.........................................................................................167 Entradas de energização...........................................................167 Correntes de fase.................................................................167 Corrente residual..................................................................167 Tensão de fases...................................................................167 REF615 Manual de Aplicação 3 Sumário Tensão residual....................................................................168 Entradas de sensor..............................................................168 Entrada de tensão da fonte auxiliar...........................................168 Entradas binárias.......................................................................169 Entradas de sensor de luz opcional..........................................170 Saídas............................................................................................171 Saídas para disparo e controle..................................................171 Saída de sinalização.................................................................172 IRF.............................................................................................173 Seção 6 4 Glossário......................................................................175 REF615 Manual de Aplicação Seção 1 Introdução 1MRS757785 A Seção 1 Introdução 1.1 Este manual O manual de aplicação contém as descrições do aplicativo e diretrizes de ajuste ordenado por função. O manual pode ser utilizado para descobrir quando e com qual finalidade uma função de proteção típica pode ser utilizada. O manual também pode ser utilizado no cálculo dos ajustes. 1.2 Público alvo Este manual está dirigido ao engenheiro de proteção e controle responsável pelo planejamento, pré-projeto e projeto. O engenheiro de proteção e controle deve ser experiente em engenharia de energia elétrica e ter conhecimento das tecnologias relacionadas, como as de comunicações e protocolos. REF615 Manual de Aplicação 5 Seção 1 Introdução 1MRS757785 A 1.3 Documentação do produto 1.3.1 Conjunto de documentação do produto IEC07000220 V1 PT Figura 1: A utilização pretendida dos manuais em diferentes ciclos de vida O manual de engenharia contém instruções de como projetar os IEDs utilizando as diferentes ferramentas em PCM600. O manual fornece instruções de como configurar um projeto PCM600 e inserir os IEDs na estrutura do projeto. O manual também recomenda uma sequência para a engenharia de proteção e funções de controle, assim como para as funções LHMI e engenharia de comunicação para IEC 61850 e outros protocolos suportados. O manual de instalação contém instruções de como instalar o IED. O manual fornece os procedimentos para instalações mecânicas e elétricas. Os capítulos são organizados em ordem cronológica no qual o IED deve ser instalado. O manual de comissionamento contém as instruções de como comissionar o IED. Além disso, o manual também pode ser utilizado pelos engenheiros de sistema e pessoal de manutenção para assistência durante a fase de teste. O manual fornece os procedimentos para checagem da conexão externa, da energização do IED, do 6 REF615 Manual de Aplicação Seção 1 Introdução 1MRS757785 A ajuste e da configuração de parâmetro, além dos ajustes de verificação pela injeção secundária. O manual descreve o processo de teste de um IED na subestação que não está em serviço. Os capítulos são organizados em ordem cronológica no qual o IED deve ser comissionado. O manual de operação contém as instruções de como operar o IED uma vez que foi comissionado. O manual fornece instruções de monitoramento, controle e ajuste do IED. Além disso, o manual também descreve como identificar os ruídos e como visualizar os dados de grade de energia calculados e medidos para determinar a causa da falha. O manual de serviço contém instruções de serviço e manutenção IED. O manual também fornece procedimentos para desenergizar, desativar e descartar o IED. O manual de aplicação contém as descrições do aplicativo e diretrizes de ajuste ordenado por função. O manual pode ser utilizado para descobrir quando e com qual finalidade uma função de proteção típica pode ser utilizada. O manual também pode ser utilizado no cálculo dos ajustes. O manual técnico contém as descrições da aplicação e de funcionalidade, lista os blocos de função, diagramas lógicos, sinal de entrada e saída, parâmetros de ajuste e dados técnicos organizados por função. O manual também pode ser utilizado como referência técnica durante a fase de planejamento, fase de instalação e comissão, além de durante o serviço normal. O manual do protocolo de comunicação descreve um protocolo de comunicação suportado pelo IED. O manual se concentra nas implementações específicas para vendedores. O manual de lista de pontos descreve a percepção e as propriedades de pontos de dados específicas para o IED. O manual deve ser utilizado junto com o manual de protocolo de comunicação correspondente. Alguns dos manuais ainda não estão disponíveis. 1.3.2 Documento com o histórico de revisões Revisão/data do documento Versão do produto A/2014-07-04 3.0 Histórico Traduzido da versão em inglês H (1MRS756378) Faça o download dos documentos mais recentes no site da ABB http:// www.abb.com/substationautomation. REF615 Manual de Aplicação 7 Seção 1 Introdução 1.3.3 1MRS757785 A Documentos relacionados Nome do documento ID do documento Manual de Protocolo de Comunicação Modbus 1MRS756468 Manual de Protocolo de Comunicação DNP3 1MRS756709 Manual de Protocolo de Comunicação IEC 60870-5-103 1MRS756710 Guia de Planejamento IEC 61850 1MRS756475 Manual de Planejamento 1MRS757121 Manual de Instalação 1MRS756375 Manual de Operação 1MRS756708 Manual Técnico 1MRS756887 1.4 Símbolos e convenções 1.4.1 Símbolos de alertas de segurança O ícone de alerta elétrico indica a presença de um risco que poderia resultar em choque elétrico. O ícone de alerta indica a presença de um risco que poderia resultar em ferimentos pessoais. O ícone de cuidado indica informações importantes ou um alerta relativo ao conceito discutido no texto. Ele pode indicar a presença de um risco que poderia resultar na corrupção do software ou danos ao equipamento ou a ativos. O ícone de informação alerta o leitor para fatos e condições importantes. O ícone de dicas indica um conselho sobre, por exemplo, como conceber seu projeto ou como usar uma determinada função. Embora os riscos alertados estejam relacionados com ferimentos pessoais, deve ser entendido que a operação de equipamentos danificados pode, em certas condições operacionais, resultar em desempenho degradado do processo levando a ferimentos 8 REF615 Manual de Aplicação Seção 1 Introdução 1MRS757785 A pessoais ou a morte. Portanto, observe completamente todos os alertas e avisos de cuidado. 1.4.2 Convenções dos manuais Convenções utilizadas nos manuais IED. Uma convenção particular pode não ser utilizada neste manual. • • • • • • • 1.4.3 Abreviações e siglas neste manual são explicadas no glossário. O glossário também contém definições de termos importantes. Apertar o botão de navegação LHMI na estrutura do menu é apresentado por meio dos ícones do botão, por exemplo: Para navegar entre as opções, utilize e . Os caminhos do menu HMI são apresentados em negrito, por exemplo: Selecione no menu principal/Settings. As mensagens LHMIsão mostradas em fonte Courier, por exemplo: Para salvar as alterações em memória não volátil, selecione Yes e pressione . Os nomes dos parâmetros são mostrados em itálico, por exemplo: A função pode ser habilitada e desabilitada com o Operação configuração. Os valores de parâmetro são indicados com aspas, por exemplo: Os valores de parâmetros correspondentes são "On" e "Off". As mensagens do IED de entrada/saída e os nomes de dados monitorados são mostrados em fonte Courier, por exemplo: Quando a função inicia, a saída START é configurada para TRUE. Funções, códigos e símbolos Tabela 1: Funções, símbolos e códigos de REF615 Função IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSI Proteção Proteção de sobrecorrente não-direcional trifásica, estágio baixo, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 DPHLPDOC1 3I> -> (1) 67-1 (1) Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 9 Seção 1 Introdução 1MRS757785 A Função IEC 60617 IEC-ANSI DPHLPDOC2 3I> -> (2) 67-1 (2) Proteção de sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto DPHHPDOC1 3I>> -> 67-2 Proteção contra falha à terra não direcional, baixo estágio, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2) Proteção de falha à terra não direcional, estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de falta à terra não-direcional, estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1) Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2) Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2 Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3) Proteção de falta à terra transitória/ intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF Proteção de falta à terra não-direcional (cross-country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1) Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2) Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1) Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instâncias 2 IEC 61850 Tabela continua na próxima página 10 REF615 Manual de Aplicação Seção 1 Introdução 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSI Proteção contra sobretensão trifásica, instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3) Proteção contra subtensão de sequência positiva, instância 1 PSPTUV1 U1< (1) 47U+ (1) Proteção contra sobretensão de sequência negativa, instância 1 NSPTOV1 U2> (1) 47O- (1) Proteção contra frequência, instância 1 FRPFRQ1 f>/f<,df/dt (1) 81 (1) Proteção contra frequência, instância 2 FRPFRQ2 f>/f<,df/dt (2) 81 (2) Proteção contra frequência, instância 3 FRPFRQ3 f>/f<,df/dt (3) 81 (3) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Verificação de sincronismo e energização SECRSYN1 SYNC 25 Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60 RDRE1 - - Controle Monitoramento de condição Medições Oscilografia Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 11 Seção 1 Introdução 1MRS757785 A Função 12 IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSI Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0 Medição da energia e potência trifásica, incluindo fator de potência PEMMXU1 P, E P, E Medição de frequência FMMXU1 f f REF615 Manual de Aplicação Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A Seção 2 REF615 Visão Geral 2.1 Visão geral REF615 é um IED (dispositivo eletrônico inteligente) do alimentador dedicado projetado para a proteção, controle, medição e supervisão de subestações de utilidades e sistemas de energia industrial, incluindo redes de distribuição radial, de circuitos elétricos fechados e de malhas com ou sem geração de energia distribuída. REF615 é membro da ABB’s Relion® proteção e controle da família de produtos e parte dos produtos da série 615. Os IEDs da série 615 são caracterizados por seu projeto compacto e unidade extraível. A reformulação a partir do zero, a série 615 foi projetada para desencadear o potencial completo do padrão IEC 61850 para comunicação e interporabilidade entre dispositivos de automação de subestação. O IED fornece proteção principal para linhas superiores e alimentadores de cabo nas redes de distribuição. O IED é também utilizado como proteção de back-up em aplicações, onde um sistema de proteção independente e redundante é requerido. Dependendo da configuração padrão escolhida, o IED é adapatado para a proteção de linhas superiores e alimentadores de cabos em redes aterradas solidificamente e compensadas, resitência aterrada, em isolamento neutro. Visto que a configuração padrão de IED foi dada aos ajustes específicos de aplicação, esta pode ser diretamente em circulação. A série do IED auxilia uma série de protocolos de comunicação incluindo IEC 61850 com mensagem GOOSE, IEC 60870-5-103, Modbus® e DNP3. REF615 Manual de Aplicação 13 Seção 2 REF615 Visão Geral 2.1.1 1MRS757785 A Histórico da versão do produto Versão do produto 2.1.2 Produto lançado 1.1 • • • • • • IRIG-B Suporte para protocolos paralelos: IEC 61850 e Modbus X130 BIO adicionado: opcional para variantes B e D. CB função de intertravamento aprimorada TCS funcionalidade HW aprimorada Memória não volátil adicionada 2.0 • • • • • • • Suporte para DNP3 serial ou TCP/IP Suporte para IEC 60870-5-103 Proteção e medição de tensão Medição de potência e energia Novas configurações padrão E e F Download de oscilografia via WHMI Supervisão de falha de fusível 3.0 • • • • • • • • • • • • Novas configurações G e H Adições nas configurações A, B. E e F Suporte para configuração da aplicação Suporte para GOOSE analógico Display grande com Diagrama Unifilar Projeto mecânico aprimorado Aumento do valor máximo de registros de eventos e faltas Proteção de falta à terra baseada em admitância Proteção e medição de frequência Verificação de sincronismo e energização Entradas para combi sensor Opção para multíplas portas Ethernet PCM 600 e Versão do pacote de conectividade do IED • • Gerenciador de IEDs de proteção e controle PCM600 versão 2.3 ou mais recente Pacote de conectividade do REF615 Ver. 3.0 ou porterior • • • • • • • • • • • • • 14 Histórico do produto 1.0 Ajuste de parâmetros Atualização do Firmware Manipulação de perturbações Monitoramento de sinais Rastreabilidade do Ciclo de Vida Matriz de sinais Gestão da comunicação Migração de Configurações do IED Configuração Wizard Impressão de Rótulo Administração do Usuário IED Configuração de aplicativo Editor do display gráfico REF615 Manual de Aplicação Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A Faça o download de pacotes de conectividade na página ABB em http://www.abb.com/substationautomation 2.2 Funcionalidade de operação 2.2.1 Funções opcionais • • • • • • 2.3 Proteção contra arco elétrico Religamento Automático Modbus TCP/IP ou RTU/ASCII IEC 60870-5-103 DNP3 TCP/IP ou serial Proteção de falta à terra baseada em admitância ou falta à terra direcional (apenas nas configurações A, B, E, F e G) Hardware físico O IED consiste de duas partes principais: unidade de plug-in e caso. O conteúdo depende da funcionalidade pedida. Tabela 2: Unidade principal Unidade plug-in Unidade plug-in e caixa Abertur Opções de conteúdo a do ID - IHM Pequeno (4 linhas, 16 caracteres) Grande (8 linhas, 16 caracteres) X100 Alimentação auxilar / módulo BO 48-250 V DC/100-240 V AC; ou 24-60 V DC 2 contatos de potência PO normalmente abertos 1 contato de sinalização SO reversível 1 contato de sinalização (SO) normalmente aberto 2 contatos de potência (PO) de pólo duplo com supervisão do circuito de disparo TCS 1 contato de saída dedicado para falha interna X110 Módulo BIO Apenas nas configurações B, D, E, F, G e H: 8 entradas binárias 4 contatos de sinalização (SO) X120 Módulo AI/BI Apenas para as configurações A e B: 3 entradas de corrente de fase (1/5 A) 1 entrada de corrente residual (1/5 A ou 0.2/1 A)1) 1 entrada de tensão residual (60-210 V) 3 entradas binárias Apenas nas configurações C, D, E, F, e H: 3 entradas de corrente de fase (1/5 A) 1 entrada de corrente residual (1/5 A ou 0.2/1 A)1) 4 entradas binárias Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 15 Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A Unidade principal Caixa Abertur Opções de conteúdo a do ID X130 X000 Módulo AI/BI Apenas nas configurações E e F: 3 entradas de tensão (60-210 V) 1 entrada de tensão residual (60-210 V) 4 entradas binárias Módulo de entrada de sensor Apenas na configuração G: 3 entradas para combi sensor (tensão e corrente trifásicas ) 1 entrada de corrente residual (0.2/1 A)1) Módulo AI/BI Apenas na configuração H: 3 entradas de tensão (60-210 V) 1 entrada de tensão residual (60-210 V) 1 entrada de tensão de referência para SECRSYN1 (60-210 V) 4 entradas binárias Módulo BIO opcional Opcional nas configurações B e D: 6 entradas binárias 3 contatos de sinalização (SO) Módulo de comunicação opcional Consulte o manual técnico para obter detalhes sobre diferentes tipos de módulos de comunicação. 1) A entrada 0,2/1 A é normalmente utilizada em aplicações que requerem proteção de falta à terra sensível e transformadores de corrente de núcleo balanceado. Valores nominais das entradas de corrente e tensão são parâmetros básicos de ajuste do IED. Os limiares das entradas binárias são selecionáveis dentro da faixa de 18 ... 176 V DC, pelo ajuste dos parâmetros de configuração. Os diagramas de conexão dos diferentes módulos de hardware são apresentados neste manual. Consulte o manual de instalação para obter mais informações sobre a caixa e a unidade plug-in. Tabela 3: Conf. A Número de conexões físicas nas configurações padrão TC 4 Canais analógicos TP Combi Sensor 1 Canais binários BI BO - 3 (17)1) 6 10 (13)1) B 4 - - C 4 1 - 4 6 D 4 - - 12 (18)1) 10 (13)1) E 4 52) - 16 10 F 4 52) - 16 10 G 1 - 33) 8 10 H 4 5 - 16 10 11 1) Módulo BIO opcional 2) Um dos cinco canais está reservado para futuras aplicações 3) Entradas de combi sensor para corrente e tensão trifásica 16 REF615 Manual de Aplicação Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A 2.4 IHM Local REF615 Overcurrent Dir. earth-fault Voltage protection Phase unbalance Thermal overload Breaker failure Disturb. rec. Triggered CB condition monitoring Supervision Arc detected Autoreclose shot in progr. A070704 V3 PT Figura 2: Exemplo da IHM Local da série 615 A IHM Local do IED contém os seguintes elementos: • • • • Display Botões LEDs indicadores Porta de Comunicação A IHM Local é usada para ajustar, monitorar e controlar. 2.4.1 Display A IHM Local inclui um display gráfico que suporta dois tamanhos de caracteres. O tamanho dos caracteres depende do idioma selecionado. A quantidade de caracteres e linhas que cabem na página depende do tamanho do caractere. REF615 Manual de Aplicação 17 Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A Tabela 4: Caracteres e linhas na página Tamanho do caractere Linhas na página Caracteres por linha Pequeno, monoespaçado (6x12 pixels) 5 linhas 10 linhas no display grande 20 Grande, largura variável (13x14 pixels) 4 linhas 8 linhas no display grande min 8 O display é dividido em quatro áreas básicas. 1 3 2 4 A070705 V2 PT Figura 3: Layout do display 1 Cabeçalho 2 Ícone 3 Conteúdo 4 Barra de rolagem (aparece quando necessário) 2.4.2 LEDs A IHM Local inclui três indicadores de proteção acima do display: Ready, Start e Trip. Há também 11 LEDs programáveis na frente da IHM Local. Os LEDs podem ser configurados com o PCM600 e o modo de operação pode ser selecionado pela IHM Local, IHM Web ou pelo PCM600. 2.4.3 Teclado O teclado da IHM Local contém botões utilizados para navegar em diversos menus ou páginas. Com os botões, você pode efetuar comandos de abertura ou fechamento em um objeto primário, como por exemplo, um disjuntor, contator ou um seccionador. Os botões também são usados para reconhecer alarmes, restaurar indicações, fornecer ajuda e mudar entre os modos de controle remoto e local. 18 REF615 Manual de Aplicação Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A A071176 V1 PT Figura 4: 2.5 Teclado da IHM Local com botões de controle de objeto, navegação e comando e porta de comunicação RJ-45 IHM Web A IHM Web permite ao usuário acessar o IED via um navegador web. A versão de navegador suportada é o Internet Explorer 7.0 ou mais recente. A IHM Web é desabilitada por padrão. A IHM Web oferece diversas funções. • • • • • • • LEDs programáveis e lista de eventos Supervisão do sistema Ajuste de parâmetros Exibição das medidas Gravador de perturbações Diagrama fasorial Diagrama Unifilar A estrutura em árvore do menu na IHM Web é quase idêntica ao da IHM Local. REF615 Manual de Aplicação 19 Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A A070754 V3 PT Figura 5: Exemplo de visualização da IHM Web A IHM Web pode ser acessado local e remotamente. • • 2.6 De forma local por meio da conexão do computador do usuário ao IED via porta de comunicação frontal. Remotamente via LAN/WAN. Autorização As categorias de usuário são pré-definidas para oLHMI e WHMI, cada um com privilégios e senhas diferentes. As senhas padrões podem ser alteradas com privilégio de administrador. Autorização de usuário está desativada por definição, mas a WHMI sempre usa autorização. 20 REF615 Manual de Aplicação Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A Tabela 5: Categorias de usuários pré-definidas Nome do usuário Direitos de usuário VIEWER Acesso apenas de leitura OPERADOR • • • • ENGENHEIRO • • • • ADMINISTRADOR Selecionando o estado local ou remoto com localmente) Alterando os grupos de ajustes Controle Limpando indicações (apenas • • Alterando os ajustes Limpando a lista de evento Limpando as oscilografias Alterando as configurações do sistema tais como endereço de IP, baud rate serial ou ajustes de oscilografia Configurando o IED para o modo de teste Selecionando o idioma • • • Todos os listados acima Alterando a senha Ativação das definições de fábrica Para autorização do usuário no PCM600,vide documentação do PCM600. 2.7 Comunicação O IED suporta uma série de protocolos de comunicação, incluindo: IEC 61850, IEC 60870-5-103, Modbus® e DNP3. As informações operacionais e controles estão disponíveis através destes protocolos. No entanto, algumas funcionalidades de comunicação, por exemplo, comunicação horizontal entre os IEDs, só é liberada pelo protocolo de comunicação IEC 61850. A implementação de comunicação do IEC 61850 suporta todas as funções de monitoramento e controle. Além disso, parâmentros de ajustes, gravações de oscilografias e registros de faltas podem ser acessados usando o protocolo IEC 61850. Registros de oscilografia estão disponíveis para qualquer aplicação baseada em Ethernet via FTP no formato padrão Comtrade. O IED pode enviar e receber sinais digitais a partir de outros IEDs (chamado de comunicação horizontal), utilizando GOOSE IEC61850-8-1 onde a classe de maior desempenho com um tempo total de transmissão de 3 ms é suportada. Além disso, o IED suporta o envio e recebimento de valores analógicos utilizando mensagens GOOSE. O IED cumpre os requisitos de desempenho de GOOSE para aplicações de disparo em subestações, conforme definido pelo padrão IEC 61850. O IED suporta simultaneamente relatórios de eventos para até cinco clientes diferentes no barramento de comunicação REF615 Manual de Aplicação 21 Seção 2 REF615 Visão Geral 1MRS757785 A O IED pode suportar cinco clientes simultaneamente. Se o PCM600 reservar a conexão de um cliente, apenas quatro conexões de clientes estão disponíveis, por exemplo, para IEC 61850 e Modbus. Todos os conectores de comunicação, exceto o conector da porta frontal, são colocados nos módulos de comunicação opcional O IED pode ser conectado aos sistemas de comunicação baseados em Ethernet através do conector RJ-45 (100Base-TX) ou do conector de fibra óptica LC (100Base-FX). Uma interface serial opcional está disponível para a comunicação em RS-232/RS-485 . Cliente A Cliente B Rede Rede Gerenciamento de interruptores Ethernet com suporte RSTP RED615 Gerenciamento de interruptores Ethernet com suporte RSTP REF615 RET615 REU615 REM615 GUID-AB81C355-EF5D-4658-8AE0-01DC076E519C V1 PT Figura 6: Solução self-healing de Ethernet em anel A solução do anel Ethernet suporta a conexão de até trinta IEDs da série 615. Se mais do que 30 IEDs necessitam ser conectados, recomenda-se que a rede seja dividida em vários anéis com não mais de 30 IEDs por anel. 22 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão 3.1 Configurações padrão REF615 está disponível em oito configurações alternativas padrão. A configuração de sinal padrão pode ser alterado por meio de matriz de sinal gráfico ou funcionalidade de aplicação gráfica opcional de PCM600 de gerenciador de IED de Controle e Proteção. Além disso, a funcionalidade de configuração de aplicação de PCM600 suporta a criação de funções lógicas de multicamadas utilizando diversos elementos lógicos, incluindo temporizadores e multivibrador biestável. Ao combinar as funções de proteção com os blocos de função lógica, a configuração de IED pode ser adapatada aos requerimentos de aplicação específicos do usuário. Tabela 6: Configurações padrão Descrição Conf. padrão Proteção não-direcional contra sobrecorrente e direcional contra falha de terra AeB Proteção não-direcional contra sobrecorrente e não-direcional contra falha de terra CeD Proteção não-direcional contra sobrecorrente e direcional contra falha de terra com base em medições de tensão de fase E A proteção contra falha à terra direcional e sobretensão direcional com tensão de fase com base nas medições, proteção contra sobretensão e subtensão F A proteção contra falha à terra direcional e sobretensão direcional, tensão de fase com base na proteção e entradas de sensores G A proteção contra falha à terra direcional e sobretensão direcional, tensão de fase e frequência com base na proteção e funções de medição, verificação de sincronização H Tabela 7: Funções suportadas Funcionalidade A B C D E F G H Proteção não-direcional de sobrecorrente trifásica, estágio baixo, instância 1 ● ● ● ● ● - - ● Proteção não-direcional de sobrecorrente trifásica, estágio alto, instância 1 ● ● ● ● ● - - ● Proteção não-direcional de sobrecorrente trifásica, estágio alto, instância 2 ● ● ● ● ● - - ● Proteção contra sobretensão não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ● Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 - - - - - ● ● - Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instâncias 1 - - - - - ● ● - Proteção1) Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 23 Seção 3 REF615 configurações padrão Funcionalidade 1MRS757785 A A B C D E F G H Proteção de sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto - - - - - ● ● - Proteção contra falha à terra não direcional, baixo estágio, instância 1 - - ●3) ●3) - - - ●3) Proteção contra falha à terra não direcional, baixo estágio, instância 2 - - ●3) ●3) - - - ●3) Proteção contra falha à terra não direcional, alto estágio, instância 1 - - ●3) ●3) - - - ●3) Proteção não-direcional de falta à terra, estágio instantâneo - - ●3) ●3) - - - ●3) Proteção contra falha à terra direcional, baixo estágio, instância 1 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) - Proteção contra à terra direcional, baixo estágio, instância 2 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) - Proteção direcional de falta à terra, estágio alto ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) - Entrada com base na proteção contra à terra, instância 1 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) - Proteção com base na proteção contra falha à terra, instância 2 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) - Entrada com base na proteção contra à terra, instância 3 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) - ●5)7) ●5)7) - - ●5)7) ●5)7) ●8) ●8) - - ●8) ●8) ●8) - Proteção contra sobretensão da sequência negativa, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ● Proteção contra sobretensão de sequência negativa, instância 2 ● ● ● ● ● ● ● ● Proteção contra descontinuidade de fase ● ● ● ● ● ● ● ● Porteção contra sobretensão residual, instância 1 ●5) ●5) - - ●4) ●4) ●6) ●4) Proteção contra sobretensão residual, instância 2 ●5) ●5) - - ●4) ●4) ●6) ●4) Proteção contra sobretensão residual, instância 3 ●5) ●5) - - ●4) ●4) ●6) ●4) Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 - - - - - ● ● ● Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 - - - - - ● ● ● Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 - - - - - ● ● ● Proteção contra sobretensão trifásica, instância 1 - - - - - ● ● ● Proteção contra sobretensão trifásica, instância 2 - - - - - ● ● ● Proteção contra sobretensão trifásica, instância 3 - - - - - ● ● ● Proteção de falta à terra transitória/ intermitente Proteção não-direcional de falta à terra (cross-country), utilizando Io calculado - Tabela continua na próxima página 24 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Funcionalidade A B C D E F G H Proteção contra subtensão de sequência positiva, instância 1 - - - - - ● ● - Proteção contra sobretensão de sequência negativa, instância 1 - - - - - ● ● - Proteção contra frequência, instância 1 - - - - - - - ● Proteção contra frequência, instância 2 - - - - - - - ● Proteção contra frequência, instância 3 - - - - - - - ● Proteção térmica trifásica para dispositivos de alimentação, cabos e transformadores de distribuição ● ● ● ● ● ● ● - Proteção contra falha de disjuntor ● ● ● ● ● ● ● ● Detector de corrente de partida trifásica ● ● ● ● ● ● ● ● Trip Master, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ● Disparo Máster, instância 2 ● ● ● ● ● ● ● ● Proteção contra arco, instância 1 o o o o o o o o Proteção contra arco, instância 2 o o o o o o o o Proteção contra arco, instância 3 o o o o o o o o Controle de disjuntor ● ● ● ● ● ● ● ● Indicação da posição de seccionadora, instância 1 - ● - ● ● ● ● ● Indicação da posição de seccionadora, instância 2 - ● - ● ● ● ● ● Indicação da posição de seccionadora, instância 3 - ● - ● ● ● ● ● Indicação de chave de aterramento - ● - ● ● ● ● ● Religamento automático o o o o o o o o Verificação de sincronismo e energização - - - - - - - ● Monitoramento de condições do disjuntor - ● - ● ● ● ● ● Supervisão do circuito de disparo, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ● Supervisão do circuito de disparo, instância 2 ● ● ● ● ● ● ● ● Supervisão do circuito de corrente - - - - ● ● ● ● Supervisão de falha de fusível - - - - ● ● ● ● Oscilografia ● ● ● ● ● ● ● ● Medição de corrente trifásica, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ● Medição de corrente de sequência ● ● ● ● ● ● ● ● Medição da corrente residual, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ● Medição de tensão trifásica - - - - ● ● ● ● Medição de tensão residual ● ● - - ● ● - ● Controle Monitoramento de condição Medição Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 25 Seção 3 REF615 configurações padrão Funcionalidade 1MRS757785 A A B C D E F G H Medição de sequência de tensão - - - - ● ● ● ● Medição da energia e potência trifásica, incluindo fator de potência - - - - ● ● ● ● Medição de freqüência - - - - - - - ● ● = Incluída,○ = Opcional no momento da compra 1) 2) 3) 4) 5) 6) 7) 8) 26 Observe que todas as funções de proteção direcionais podem também ser utilizadas em modo não direcional. Entrada com base em E/F pode ser selecionada como alternativa para o E/F direcional ao solicitar. Io selecionável pelo parâmetro, Io medido como padrão. Uo selecionável pelo parâmetro, Uo medido como padrão. Uo medido sempre que utilizado. Uo é calculado sempre que utilizado. Io é medido sempre que utilizado. Io selecionável pelo parâmetro, Io calculado como padrão. REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 3.2 Diagramas de conexão Direção corrente positiva 1) Opcional 2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada 3) XX110/BIO módulo não utilizado em REF15 conf A Entrada de sensor de luz 1 Entrada de sensor de luz 2 Entrada de sensor de luz 3 A071288 V6 PT Figura 7: Diagrama de conexão para as configurações A e B [1] [1] Módulo BIO adicional (X110 no diagrama) está incluído no IED variante B REF615 Manual de Aplicação 27 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Direção corrente positiva Entrada de sensor de luz 1 Entrada de sensor de luz 2 Entrada de sensor de luz 3 1) Opcional 2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada 3) XX110/BIO módulo não utilizado em REF15 conf A A071290 V5 PT Figura 8: Diagrama de conexão para as configurações C e D [2] [2] Módulo BIO adicional (X110 no diagrama) está incluído no IED variante D 28 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Direção corrente positiva Entrada de sensor de luz 1 Entrada de sensor de luz 2 Entrada de sensor de luz 3 1) Opcional 2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada GUID-F7601942-ACF2-47E2-8F21-CD9C1D2BC1F0 V4 PT Figura 9: REF615 Manual de Aplicação Diagrama de conexão para as configurações E e F 29 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A GUID-5D0135B3-3890-497A-8AAA-0362730C8682 V1 PT Figura 10: 30 Diagrama de conexão para as configurações E e F REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Direção corrente positiva Entrada de sensor de luz 1 Entrada de sensor de luz 2 Entrada de sensor de luz 3 1) Opcional GUID-B70F0C14-52B2-4213-8781-5A7CA1E40451 V1 PT Figura 11: REF615 Manual de Aplicação Diagrama de conexão para a configuração G 31 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Direção corrente positiva 1) Opcional 2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada Entrada de sensor de luz 1 Entrada de sensor de luz 2 Entrada de sensor de luz 3 GUID-E8E2F79F-3DD8-46BD-8DE7-87A30133A7AE V1 PT Figura 12: 32 Diagrama de conexão para a configuração H REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 3.3 Apresentação das configurações-padrão Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED a partir da proteção, medição, monitoração de condições, registro de perturbações, controle e perspectiva de intertravamento. Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do Os diagramas mostram a funcionalidade-padrão com lógica de símbolo simples formando diagramas de princípios. Conexões externas para dispositivos principais também são mostradas, relatando as conexões-padrão para transformadores de medição. A direção de medição positiva de funções de proteção direcional visa o alimentador de saída. Os diagramas funcionais são divididos em seções com cada uma sendo uma entidade funcional. As conexões externas também são divididas em seções. Somente as conexões relevantes para uma entidade funcional específica são apresentadas em cada seção. Bloqueios das funções de proteção são parte do diagrama funcional. São identificados com base no seu nome IEC 61850, mas o símbolo com base em IEC e o número de função ANSI também são incluídos. Alguns blocos de funções, tais como PHHPTOC, são usados diversas vezes na configuração. Para separar os blocos uns dos outros, o nome IEC 61850, símbolo IEC e número de função ANSI são anexados com um número de sequência, isto é, um número de instância, começando em um. Se o bloqueio não tem sufixo após o símbolo IEC ou ANSI, o bloqueio de função foi usado, isto é, instanciado, somente uma vez. Também são identificados com base em seu número/acrônimo de função A funcionalidade interna do IED e as conexões externas são separadas com uma linha tracejada representando a carcaça física do IED. Matriz de Sinal e Configuração de Aplicação Com a Matriz de Sinal e Configuração de Aplicação no PCM600, é possível modificar a configuração padrão de acordo com as necessidades atuais. O IED é fornecido de fábrica com conexões padrão descritas nos diagramas funcionais para entradas binárias, saídas binárias, conexões de função a função e alarmes LEDs. A Matriz de Sinal é usada para a engenharia da entrada de sinal GOOSE e para fazer referências cruzadas entre os sinais físicos E/S e os bloqueios de função. A ferramenta de Matriz de Sinal não pode ser usada para adicionar ou remover bloqueios de função, por exemplo, bloqueios de função de recepção GOOSE. A ferramenta Configuração de Aplicação é usada para estes tipos de operações. Se um bloqueio de função é removido com a Configuração de Aplicação, os dados relacionados à função desaparecem dos menus além do modelo de dados 61850, com a exceção de alguns bloqueios de funções básicas, que são obrigatórias e não podem ser removidas da configuração do IED ao removê-las com a Configuração de Aplicação. REF615 Manual de Aplicação 33 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 3.4 Configuração padrão A 3.4.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha de aterramento direcional é principalmente destinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição isoladas e aterradas ressonantes. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.4.2 Funções Tabela 8: Funções inclusas na configuração padrão A Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção de sobrecorrente não-direcional trifásica, estágio baixo, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção contra falha à terra direcional, baixo estágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1) Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2) Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2 Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3) Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF Proteção de falta à terra não-direcional (cross-country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Tabela continua na próxima página 34 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn Controle Monitoramento de condição Medições 3.4.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 9: Entrada binária Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão Pinos do conector X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de posição fechada do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de posição aberta do disjuntor X120-4,2 Tabela 10: Saída binária Conexões padrão para saídas binárias Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntor ascendente X100-8,9 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,1 9 Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 35 Seção 3 REF615 configurações padrão Saída binária Uso padrão Pinos do conector X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,2 4 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12 X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15 Tabela 11: LED 3.4.2.2 1MRS757785 A Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Operação de sobrecorrente não direcional 2 Operação de falha de aterramento direcional/intermitente 3 Operação de falha de aterramento dupla (cross country) 4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa 5 Alarme de sobrecarga térmica 6 Operação de falha de disjuntor 7 Disparo do registrador de distúrbios 8 Não conectado 9 Alarme de supervisão do circuito de disparo 10 Operação de proteção de arco 11 Religamento automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 12: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 Uo 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de 36 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.4.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de um transformador de corrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos. O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas (cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fase medidas. 3.4.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. REF615 Manual de Aplicação 37 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA A071316 V4 PT Figura 13: Proteção de sobrecorrente Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. 38 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE OU OU PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA A071318 V5 PT Figura 14: Proteção de falha à terra direcional Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordo com o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode ser baseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critérios de admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado (INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta à terra intermitente em sistemas compensados. REF615 Manual de Aplicação 39 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) é voltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residual calculada originada das correntes de fase. Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação de proteção de falha de aterramento dupla. PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL GUID-FA4DA9F8-324C-4727-A932-A350F82F3639 V1 PT Figura 15: Proteção de sobretensão residual A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terra baseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como uma proteção de segurança não seletiva para a funcionalidade seletiva direcional de falha de terra. O sinal de operação está ligado ao LED 3 de alarme. 40 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR A071320 V5 PT Figura 16: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito de proteção de falha de disjuntor A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, e o LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica. A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do REF615 Manual de Aplicação 41 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) OU RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional) OU OU OU A071322 V5 PT Figura 17: 42 Proteção de arco elétrico REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor de circuito para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada CB_RDY em DARREC1. Na configuração, este sinal não está conectado à nenhuma das entradas binárias. Como resultado, a função presume que o disjuntor esteja disponível o tempo todo. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. 3.4.3.2 REF615 Manual de Aplicação Diagramas funcionais para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito 43 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A OSCILOPERTURBÓGRAFO SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO A071324 V5 PT Figura 18: Registrador de distúrbios Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravado na oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas. Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. 44 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. 3.4.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento DISPARO MESTRE #1 Aberto CB / bobina disparo 1 DISPARO MESTRE #2 Aberto CB / bobina disparo 2 A071326 V5 PT Figura 19: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada REF615 Manual de Aplicação 45 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR Verdadeiro sempre OU Fechado CB A071328 V4 PT Figura 20: Controle do disjuntor A entrada ENA_CLOSE, que permite o fechamento do disjuntor, é um estado do Disparo Mestre no bloqueio de função de controle do disjuntor CBXCBR. A operação de abertura está sempre habilitada. Se o sinal ENA_CLOSE for totalmente removido do bloqueio CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. 46 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2 OU Inicio de indicação Indicação de operação OU A071330 V4 PT Figura 21: Indicação de alarme As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: • • Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100: 13-15) Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 3.5 Configuração padrão B 3.5.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha de aterramento direcional é principalmente destinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição isoladas e aterradas ressonantes. REF615 Manual de Aplicação 47 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.5.2 Funções Tabela 13: Funções inclusas na configuração padrão B Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobretensão não direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção contra falha à terra direcional, baixo estágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1) Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2) Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2 Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3) Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF Proteção de falta à terra não-direcional (cross-country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Tabela continua na próxima página 48 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn Controle Monitoramento de condição Medições 3.5.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 14: Entrada binária REF615 Manual de Aplicação Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão Pinos do conector X110-BI2 Controle de ângulo básico de falha à terra direcional X110-3,4 X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6 X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-6,7 X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição de funcionamento) X110-8,9 X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9 X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12 X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12 X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 49 Seção 3 REF615 configurações padrão Tabela 15: Saída binária Conexões padrão para saídas binárias Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntor ascendente X100-8,9 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,1 9 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,2 4 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12 X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15 X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16 X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19 X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22 Tabela 16: LED 3.5.2.2 1MRS757785 A Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Operação de sobrecorrente não direcional 2 Operação de falha de aterramento direcional/intermitente 3 Operação de falha de aterramento dupla (cross country) 4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa 5 Alarme de sobrecarga térmica 6 Operação de falha de disjuntor 7 Disparo do registrador de distúrbios 8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor 9 Alarme de supervisão do circuito de disparo 10 Operação de proteção de arco 11 Religamento automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 17: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 Uo 6 - 7 - Tabela continua na próxima página 50 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Canal Seleção e texto 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.5.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de um transformador de corrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos. O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas (cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fase medidas. 3.5.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. REF615 Manual de Aplicação 51 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE Bloqueio sobrecorrente acima PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA A071332 V5 PT Figura 22: Proteção de sobrecorrente Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta (PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada para enviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante do IED na baía de alimentação. 52 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE OU OU PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA A071334 V5 PT Figura 23: Proteção de falha à terra direcional Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordo com o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode ser baseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critérios de admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado (INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta à terra intermitente em sistemas compensados. Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) é voltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em REF615 Manual de Aplicação 53 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residual calculada originada das correntes de fase. A entrada binária 2 (X110:3-4) destina-se para o ângulo característico de relés de bloqueios de proteção direcional contra falhas de aterramento (RCA: 0°/-90°) ou alteração de modo de operação (I0Sinφ/I0Cosφ). Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação de proteção de falha de aterramento dupla. PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL GUID-B322E1D5-FF56-44AD-A777-9475D65CDCBD V1 PT Figura 24: Proteção de sobretensão residual A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terra baseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como uma proteção de segurança não seletiva para a funcionalidade seletiva direcional de falha de terra. O sinal de operação está ligado ao LED 3 de alarme. 54 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR A071320 V5 PT Figura 25: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito de proteção de falha de disjuntor A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, e o LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica. A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do REF615 Manual de Aplicação 55 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional) OU OU OU A071338 V6 PT Figura 26: 56 Proteção de arco elétrico REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pino CB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função de auto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível a todo momento. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. 3.5.3.2 REF615 Manual de Aplicação Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito 57 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A OSCILOPERTURBÓGRAFO SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO A071324 V5 PT Figura 27: Registrador de distúrbios Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravado na oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas. Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. 58 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. 3.5.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento DISPARO MESTRE #1 Aberto CB / bobina disparo 1 DISPARO MESTRE #2 Aberto CB / bobina disparo 2 A071326 V5 PT Figura 28: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. REF615 Manual de Aplicação 59 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A CONTROLE DO DISJUNTOR E INTERTRAVAMENTO Verdadeiro sempre CB disjuntor inserido (posição de Serviço) CB disjuntor extraído (posição de Teste) Fechado CB OU Fechar chave de aterramento Abrir chave de aterramento CB CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO Alarme de pressão do gás OU Mola do disjuntor carregada A071344 V5 PT Figura 29: Controle do disjuntor Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis em IED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicação de posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor. Tabela 18: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6 Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Seccionadora de barra fechada x Seccionadora de barra aberta Carro do disjuntor na posição de serviço Carro do disjuntor na posição de teste Entrada 6 (X110:10-9) x x x As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição da chave de aterramento do lado da linha. O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada. A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em 60 REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor e da chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarme de pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação de condições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e é transferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinais binários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro do disjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada (em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais de disparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função de controle do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais do comando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato de saída PO1 (X100:6-7). A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre o fechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar das condições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor está fechado na posição de serviço. Se o sinal ENA_CLOSE for totalmente removido do bloqueio CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. Se as informações no REMOTE_FEEDER_READY estiverem faltando, por exemplo, no caso da comunicação de proteção não estar conectada, ela desabilita o fechamento do disjuntor no IED local. A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona o estado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nos níveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão. Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8. REF615 Manual de Aplicação 61 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2 OU Inicio de indicação Indicação de operação OU Alarme de operação sobrecorrente OU Alarme de operação falha de terra OU A071346 V5 PT Figura 30: Indicação de alarme As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: • • Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100: 13-15) Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 62 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 3.6 Configuração padrão C 3.6.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha de aterramento não direcional é principalmente destinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição com aterramento de resistência ou direto. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.6.2 Funções Tabela 19: Funções inclusas na configuração padrão C Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobretensão não direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2) Proteção de falha à terra não direcional, estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de falta à terra não-direcional, estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N Proteção contra sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção térmica trifásica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 63 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Controle Monitoramento de condição Medições 3.6.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 20: Entrada binária Uso padrão Pinos do conector X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 X120-BI4 Reinicialização de travamento de disparo mester X120-5,6 Tabela 21: Saída binária 64 Conexões padrão para entradas binárias Conexões padrão para saídas binárias Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntor ascendente X100-8,9 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,1 9 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,2 4 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12 X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Tabela 22: LED 3.6.2.2 Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Operação de sobrecorrente não direcional 2 Operação de falha de aterramento não direcional 3 Operação de falha de aterramento sensível 4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa 5 Alarme de sobrecarga térmica 6 Operação de falha de disjuntor 7 Disparo do registrador de distúrbios 8 Não conectado 9 Alarme de supervisão do circuito de disparo 10 Operação de proteção de arco 11 Religamento automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 23: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.6.3 REF615 Manual de Aplicação Diagramas funcionais 65 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de uma conexão de soma dos transformadores de corrente de fase. 3.6.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. 66 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA A071348 V3 PT Figura 31: Proteção de sobrecorrente Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. REF615 Manual de Aplicação 67 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO FALHA À TERRA EFLPTOC1 I0 > 51N-1 I0 START BLOCK OPERATE ENA_MULT EFHPTOC1 I0 >> 51N-2 I0 START BLOCK OPERATE ENA_MULT OR LED2 (EF OPERATE) EFIPTOC1 I0 >>> 50N I0 START BLOCK OPERATE ENA_MULT PROTEÇÃO FALHA À TERRA SENSÍVEL EFLPTOC2 I0 > 51N-1 I0 BLOCK START OPERATE LED3 (SEF OPERATE) ENA_MULT A071350 V4 PT Figura 32: Proteção de falha à terra não direcional Quatro estágios são oferecidos para a proteção não-direcional de falha de aterramento. Um estágio é dedicado à proteção de falha de aterramento sensível. Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação de proteção de falha de aterramento sensível. 68 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DISCONTINUA DE FASE PROTEÇÃO SUBTENSÃO TERMICA PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima A071352 V4 PT Figura 33: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito de proteção de falha de disjuntor A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, e o LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica. A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). REF615 Manual de Aplicação 69 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional) A071354 V4 PT Figura 34: Proteção de arco elétrico A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão 70 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor de circuito para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada CB_RDY em DARREC1. Na configuração, este sinal não está conectado à nenhuma das entradas binárias. Como resultado, a função presume que o disjuntor esteja disponível o tempo todo. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. 3.6.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito OSCILOPERTURBÓGRAFO RDRE1 PHLPTOC1-operate PHHPTOC1-operate PHHPTOC2-operate PHIPTOC1-operate OR NSPTOC1-operate NSPTOC2-operate OR EFLPTOC11-operate EFHPTOC1-operate EFIPTOC1-operate PHLPTOC1-start PHHPTOC1-start PHHPTOC2-start PHIPTOC1-start NSPTOC1-start NSPTOC2-start EFLPTOC1-start EFHPTOC1-start EFIPTOC1-start EFLPTOC2-start BI#1 TRIGGERED LED7 (DR TRIGGERED) BI#2 BI#3 BI#4 BI#5 BI#6 BI#7 BI#8 BI#9 BI#10 BI#11 PDNSPTOC1-start T1PTTR1-start CCRBRF1-trret CCRBRF1-trbu BI#12 BI#13 BI#14 BI#15 BI#16 BI#17 OR BI#18 BI#19 EFLPTOC2-operate PDNSPTOC1-operate INRPHAR1-blk2h T1PTTR1-operate BI#20 BI#21 BI#22 BI#23 BI#24 ARCSARC1-fault_arc_det ARCSARC2-fault_arc_det ARCSARC3-fault_arc_det OR DARREC1-close cb DARREC1-unsuc_recl OR ARCSARC1-operate ARCSARC2-operate ARCSARC3-operate DARREC1-inpro BI#25 BI#26 BI#27 BI#28 BI#29 BI#30 BI#31 BI#32 BI 1(Blocking) BI 2 (CB Closed) BI 3 (CB Open) SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO TCSSCBR1 TRPPTRC1- trip TRPPTRC2- trip OR BLOCK ALARM OR LED9 (TCS ALARM) TCSSCBR2 BLOCK ALARM A071356 V3 PT Figura 35: Registrador de distúrbios Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravado na oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas. REF615 Manual de Aplicação 71 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. 3.6.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento DISPARO MESTRE #1 DISPARO MESTRE #2 A071358 V4 PT Figura 36: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. 72 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR A071360 V3 PT Figura 37: Controle do disjuntor A entrada ENA_CLOSE, que permite o fechamento do disjuntor, é um estado do Disparo Mestre no bloqueio de função de controle do disjuntor CBXCBR. A operação de abertura está sempre habilitada. Se o sinal ENA_CLOSE for totalmente removido do bloqueio CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2 OU Indicação de inicio Indicação de operação OU A071362 V3 PT Figura 38: Indicação de alarme As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: • • REF615 Manual de Aplicação Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14) 73 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 3.7 Configuração padrão D 3.7.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha de aterramento não direcional é principalmente destinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição com aterramento de resistência ou direto. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.7.2 Funções Tabela 24: Funções inclusas na configuração padrão D Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobretensão não direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2) Proteção de falha à terra não direcional, estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de falta à terra não-direcional, estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N Proteção contra sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Tabela continua na próxima página 74 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Controle Monitoramento de condição Medidas 3.7.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 25: Entrada binária Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão Pinos do conector X110-BI2 Comando de inicialização externa do religamento automático X110-3,4 X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6 X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-6,7 X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição de funcionamento) X110-8,9 X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9 X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12 X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12 Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 75 Seção 3 REF615 configurações padrão Entrada binária Pinos do conector Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 X120-BI4 Reinicialização de travamento de disparo mester X120-5,6 Saída binária Conexões padrão para saídas binárias Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntor ascendente X100-8,9 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,1 9 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,2 4 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12 X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15 X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16 X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19 X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22 Tabela 27: LED 76 Uso padrão X120-BI1 Tabela 26: 3.7.2.2 1MRS757785 A Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Operação de sobrecorrente não direcional 2 Operação de falha de aterramento não direcional 3 Operação de falha de aterramento sensível 4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa 5 Alarme de sobrecarga térmica 6 Operação de falha de disjuntor 7 Disparo do registrador de distúrbios 8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor 9 Alarme de supervisão do circuito de disparo 10 Operação de proteção de arco 11 Religamento automático em andamento Configurações padrões de oscilografia REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Tabela 28: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.7.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de uma conexão de soma dos transformadores de corrente de fase. 3.7.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. REF615 Manual de Aplicação 77 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA A071364 V4 PT Figura 39: Proteção de sobrecorrente Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta (PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada para enviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante do IED na baía de alimentação. 78 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO FALHA À TERRA EFLPTOC1 I0 > 51N-1 I0 START BLOCK OPERATE ENA_MULT EFHPTOC1 I0 >> 51N-2 I0 START BLOCK OPERATE ENA_MULT OR LED2 (EF OPERATE) EFIPTOC1 I0 >>> 50N I0 START BLOCK OPERATE ENA_MULT PROTEÇÃO FALHA À TERRA SENSÍVEL EFLPTOC2 I0 > 51N-1 I0 BLOCK START OPERATE LED3 (SEF OPERATE) ENA_MULT A071350 V4 PT Figura 40: Proteção de falha à terra não direcional Quatro estágios são oferecidos para a proteção não-direcional de falha de aterramento. Um estágio é dedicado à proteção de falha de aterramento sensível. Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação de proteção de falha de aterramento sensível. REF615 Manual de Aplicação 79 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DISCONTINUA DE FASE PROTEÇÃO SUBTENSÃO TERMICA PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima A071352 V4 PT Figura 41: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito de proteção de falha de disjuntor A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, e o LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica. A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). 80 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional) A071370 V4 PT Figura 42: Proteção de arco elétrico A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. A entrada INIT6 no bloqueio de função de religamento automático é controlada pela entrada REF615 Manual de Aplicação 81 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A binária 2 (X110:3-4), permitindo o uso de comando de partida externo. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pino CB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função de auto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível a todo momento. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. 3.7.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito OSCILOPERTURBÓGRAFO RDRE1 X110 PHLPTOC1-operate PHHPTOC1-operate PHHPTOC2-operate PHIPTOC1-operate OR NSPTOC1-operate NSPTOC2-operate OR EFLPTOC11-operate EFHPTOC1-operate EFIPTOC1-operate 3 PHLPTOC1-start PHHPTOC1-start PHHPTOC2-start PHIPTOC1-start NSPTOC1-start NSPTOC2-start EFLPTOC1-start EFHPTOC1-start EFIPTOC1-start EFLPTOC2-start BI#1 TRIGGERED LED7 (DR TRIGGERED) BI#2 BI#3 BI#4 BI#5 BI#6 BI#7 BI#8 BI#9 BI#10 BI#11 PDNSPTOC1-start T1PTTR1-start CCRBRF1-trret CCRBRF1-trbu BI#12 BI#13 BI#14 BI#15 BI#16 BI#17 OR BI#18 BI#19 BI 2 (AR ext. start) 4 EFLPTOC2-operate PDNSPTOC1-operate INRPHAR1-blk2h T1PTTR1-operate BI#20 BI#21 BI#22 BI#23 BI#24 ARCSARC1-fault_arc_det ARCSARC2-fault_arc_det ARCSARC3-fault_arc_det OR DARREC1-close cb DARREC1-unsuc_recl OR ARCSARC1-operate ARCSARC2-operate ARCSARC3-operate DARREC1-inpro BI#25 BI#26 BI#27 BI#28 BI#29 BI#30 BI#31 BI#32 BI 1(Blocking) BI 2 (CB Closed) BI 3 (CB Open) SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO TCSSCBR1 TRPPTRC1- trip TRPPTRC2- trip OR BLOCK ALARM OR LED9 (TCS ALARM) TCSSCBR2 BLOCK ALARM A071372 V4 PT Figura 43: 82 Registrador de distúrbios REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravado na oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas, além do comando de início externo do religador automático da entrada binária 2 (X110:3-4). Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. 3.7.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento DISPARO MESTRE #1 DISPARO MESTRE #2 A071358 V4 PT Figura 44: Master trip Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). REF615 Manual de Aplicação 83 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR CB Disjuntor inserido (posição de Serviço) CB Disjuntor extraído (posição de Teste) Fechar chave de aterramento Abrir chave de aterramento CB CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO Alarme de pressão do gás Mola do disjuntor carregada A071376 V4 PT Figura 45: Controle do disjuntor Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis em IED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicação de posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor. Tabela 29: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6 Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Seccionadora de barra fechada x Seccionadora de barra aberta Carro do disjuntor na posição de serviço Carro do disjuntor na posição de teste 84 Entrada 6 (X110:10-9) x x x REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição da chave de aterramento do lado da linha. O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada. A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor e da chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarme de pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação de condições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e é transferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinais binários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro do disjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada (em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais de disparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função de controle do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais do comando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato de saída PO1 (X100:6-7). A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre o fechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar das condições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor está fechado na posição de serviço. Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmente removidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona o estado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nos níveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão. Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8. REF615 Manual de Aplicação 85 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1&2 Indicação de inicio Indicação de operação Alarme de operação sobrecorrente Alarme de operação falha à terra A071378 V4 PT Figura 46: Indicação de alarme As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: • • • • Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14) Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente SO2 (X110:17-19) Operação (trip) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3 (X110:20-22) Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 86 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 3.8 Configuração padrão E 3.8.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha de aterramento direcional com medições com base na tensão de fase é principalmente destinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição isoladas e aterradas ressonantes. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.8.2 Funções Tabela 30: Funções inclusas na configuração padrão E Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobretensão não direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção contra falha à terra direcional, baixo estágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1) Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2) Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2 Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3) Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF Proteção de falta à terra não-direcional (cross-country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 87 Seção 3 REF615 configurações padrão Função 1MRS757785 A IEC 61850 IEC ANSI Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60 Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0 Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E Controle Monitoramento de condição Medições 88 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 3.8.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 31: Entrada binária Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão Pinos do conector X110-BI1 MCB aberto X110-1,2 X110-BI2 Controle de ângulo básico de falha à terra direcional X110-3,4 X110-BI3 Alarme de pressão baixa do gás do disjuntor X110-5,6 X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6 X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição de funcionamento) X110-8,9 X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9 X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12 X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12 X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6 Tabela 32: Saída binária Conexões padrão para saídas binárias Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntor ascendente X100-8,9 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12) X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24 X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15 X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18 X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21 Tabela 33: LED Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Proteção contra sobrecorrente não direcional operada 2 Proteção contra falha à terra direcional operada 3 Falha de aterramento dupla (cross country) ou proteção de sobretensão residual operadas 4 Proteção de descontinuidade de fase ou sobrecorrente de sequência negativa operada 5 Proteção de sobrecarga térmica operada 6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 89 Seção 3 REF615 configurações padrão LED 3.8.2.2 1MRS757785 A Uso padrão 7 Disparo do registrador de distúrbios 8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor 9 Alarme de supervisão 10 Falha de Arco detectada 11 Religamento Automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 34: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 Uo 6 U1 7 U2 8 U3 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.8.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. 90 REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de um transformador de corrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos. O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas (cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fase medidas. 3.8.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. REF615 Manual de Aplicação 91 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO SOBRECORRENTE E CURTO CIRCUITO Bloqueio sobrecorrente acima PROTEÇÃO SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA GUID-37D627C4-6097-4322-BACC-161CC6039EC5 V2 PT Figura 47: Proteção de sobrecorrente Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta (PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada para enviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante do IED na baía de alimentação. 92 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE OU OU PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA GUID-1F3C1F26-6F11-4250-9476-82C47C3AC570 V2 PT Figura 48: Proteção de falha à terra direcional Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordo com o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode ser baseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critérios de admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado (INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta à terra intermitente em sistemas compensados. Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) é voltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em REF615 Manual de Aplicação 93 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residual calculada originada das correntes de fase. A entrada binária 2 (X110:3-4) destina-se para o ângulo característico de relés de bloqueios de proteção direcional contra falhas de aterramento (RCA: 0°/-90°) ou alteração de modo de operação (I0Sinφ/I0Cosφ). Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação de proteção de falha de aterramento dupla. PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL GUID-3A78AEF7-8219-42C1-9BB9-FBAED53FF38F V1 PT Figura 49: Proteção de sobretensão residual A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terra baseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como uma proteção de segurança não seletiva para a funcionalidade seletiva direcional de falha de terra. O sinal de operação está ligado ao LED 3 de alarme. 94 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima GUID-8BD4614B-2C4D-475E-ADC3-A376E213BF3C V2 PT Figura 50: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito de proteção de falha de disjuntor A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, e o LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica. A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). REF615 Manual de Aplicação 95 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) OU RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional) OU OU GUID-86A27183-AE21-4420-AA8D-B53A43C77BBE V2 PT Figura 51: Proteção de arco elétrico A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra 96 REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pino CB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função de auto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível a todo momento. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. 3.8.3.2 REF615 Manual de Aplicação Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito 97 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A OSCILOPERTURBÓGRAFO GUID-4BE45287-D708-41F3-851A-084A9AC3265E V2 PT Figura 52: Registrador de distúrbios Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio, dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas. 98 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A SUPERVISÃO CIRCUITO DE DISPARO SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE GUID-48DD2A49-CF29-4088-914B-7AE1629E18CA V2 PT Figura 53: Supervisão do circuito de trip Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos de medição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura, são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9. Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quando uma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção de correntes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operação desnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9. 3.8.3.3 REF615 Manual de Aplicação Diagramas funcionais para controle e intertravamento 99 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A DISPARO MESTRE #1 CB Aberto / bobina de disparo 1 DISPARO MESTRE #2 CB Aberto / bobina de disparo 2 GUID-4963C315-60C2-4C60-BE7F-B18D87A8D35E V2 PT Figura 54: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. 100 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR Verdadeiro sempre CB disjuntor extraído (posição de Serviço) CB disjuntor extraído (posição de Teste) OU Chave de terra Fechado Fechado CB Chave de terra Aberto CB MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO Alarme de pressão do gás OU Mola do disjuntor carregada GUID-4DED2926-A92A-4F6A-BCAA-7D9CD24ACFC8 V2 PT Figura 55: Controle do disjuntor Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis em IED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicação de posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor. Tabela 35: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6 Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Seccionadora de barra fechada x Seccionadora de barra aberta Carro do disjuntor na posição de serviço Carro do disjuntor na posição de teste Entrada 6 (X110:10-9) x x x As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição da chave de aterramento do lado da linha. O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada. A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em REF615 Manual de Aplicação 101 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor e da chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarme de pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação de condições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e é transferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinais binários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro do disjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada (em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais de disparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função de controle do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais do comando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato de saída PO1 (X100:6-7). A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre o fechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar das condições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor está fechado na posição de serviço. Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmente removidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. 102 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO ALARME/COMUM 1&2 OU Inicio de indicação Indicação de operação OU Alarme de operação de sobrecorrente OU Alarme de operação de falha de terra OU GUID-572DA8CC-7A7D-4F9F-87C5-272A4283FB3E V2 PT Figura 56: Indicação de alarme A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona o estado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nos níveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão. Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8. As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: • • • • REF615 Manual de Aplicação Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14) Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente SO2 (X110:17-19) Operação (trip) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3 (X110:20-22) 103 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 3.9 Configuração padrão F 3.9.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente direcional e proteção de falha de aterramento direcional com medições baseadas em tensão de fase, proteção de subtensão e sobretensão é principalmente destinada para a proteção abrangente e funcionalidade de controle de motores assíncronos controlados por disjuntores. Com pequenas modificações, esta configuração padrão pode ser aplicada para motores controlados por conectores. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.9.2 Funções Tabela 36: Funções inclusas na configuração padrão F Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 DPHLPDOC1 3I> -> (1) 67-1 (1) Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instâncias 2 DPHLPDOC2 3I> -> (2) 67-1 (2) Proteção de sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto DPHHPDOC1 3I>> -> 67-2 Proteção contra falha à terra direcional, baixo estágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1) Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2) Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2 Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2) Tabela continua na próxima página 104 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3) Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF Proteção de falta à terra não-direcional (cross-country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1) Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2) Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3) Proteção contra subtensão de sequência positiva, instância 1 PSPTUV1 U1< (1) 47U+ (1) Proteção contra sobretensão de sequência negativa, instância 1 NSPTOV1 U2> (1) 47O- (1) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Controle Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 105 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 Religamento automático IEC ANSI DARREC1 O -> I 79 Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60 Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0 Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E Monitoramento de condição Medições 3.9.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 37: Entrada binária 106 Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão Pinos do conector X110-BI1 MCB aberto X110-1,2 X110-BI2 Controle de ângulo básico de falha à terra direcional X110-3,4 X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6 X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6 X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição de funcionamento) X110-8,9 X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9 X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12 X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12 X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Tabela 38: Saída binária Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntor ascendente X100-8,9 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12) X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24 X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15 X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18 X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21 X110-SO4 Alarme de operação de proteção de tensão X110-23,24 Tabela 39: LED 3.9.2.2 Conexões padrão para saídas binárias Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Proteção de sobrecorrente operada 2 Proteção de falha de aterramento operada 3 Proteção de tensão operada 4 Proteção de descontinuidade de fase ou sobrecorrente de sequência negativa operada 5 Proteção de sobrecarga térmica operada 6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado 7 Disparo do registrador de distúrbios 8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor 9 Alarme de supervisão 10 Falha de Arco detectada 11 Religamento Automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 40: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 Uo 6 U1 7 U2 Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 107 Seção 3 REF615 configurações padrão Canal 1MRS757785 A Seleção e texto 8 U3 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.9.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas e 3U as tensões trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de um transformador de corrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos. O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas (cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fase medidas. 3.9.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. Quatro estágios de sobrecorrente estão disponíveis para proteção de sobrecorrente e curto-circuito. Três deles incluem a funcionalidade direcional (DPHxPDOC). A fase não direcional instantânea (PHIPTOC1) pode ser bloqueada através da energização da entrada binária 1 (X120 :1-2). Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) estão disponíveis para a proteção de 108 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida permite o bloqueio da função ou multiplicação dos ajustes ativos para quaisquer um dos bloqueios que a função de proteção apresentar. INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE DIRECIONAL Bloqueio sobrecorrente acima PROTEÇÃO SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA GUID-F0BE506C-0A96-4AA2-AC55-FFD9BCD23951 V2 PT Figura 57: Proteção contra sobrecorrente direcional Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta (PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada para enviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante do IED na baía de alimentação. REF615 Manual de Aplicação 109 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE OU OU PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA GUID-F82FE8A6-6AA1-44D9-8FE2-8B2C51CEA7AA V2 PT Figura 58: Proteção de falha à terra direcional Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordo com o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode ser baseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critérios de admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado (INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta à terra intermitente em sistemas compensados. 110 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) é voltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residual calculada originada das correntes de fase. A entrada binária 2 (X110:3-4) é voltada para o ângulo característico do bloco de proteção direcional contra falhas de aterramento (RCA: 0°/-90°) ou alteração de modo de operação (I0Sinφ/ I0Cosφ). Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip, bem como aos LEDs do alarme. PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima GUID-5F0B30AD-0B3F-4B6D-BFAC-7209FA9DAACD V2 PT Figura 59: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito de proteção de falha de disjuntor A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, e o LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica. REF615 Manual de Aplicação 111 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). 112 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) OU RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional) OU OU OU GUID-EC907A8E-9CF0-4150-A394-FFBAF30A8725 V2 PT Figura 60: Proteção de arco elétrico A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra REF615 Manual de Aplicação 113 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pino CB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função de auto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível a todo momento. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. 114 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO GUID-BCEB1C2E-BC64-4E79-8329-A5D9FCD7AB2F V2 PT Figura 61: Proteção contra sobretensão e subtensão Três estágios de proteção de sobretensão e subtensão (PHxPTOV e PHxPTUV) oferecem proteção contra as condições anormais de tensão de fase. A operação de funções de tensão está ligada ao LED 3 de alarme. Uma falha no circuito de medição de tensão é detectada pela função de falha de fusível e a ativação é ligada às funções de proteção de subtensão para evitar disparo indevido de subtensão. REF615 Manual de Aplicação 115 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO DE SEQUENCIA NEGATIVA & PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO DE SEQUENCIA POSITIVA GUID-A77D0608-E3F2-4D3D-8907-15034FC42D51 V2 PT Figura 62: Proteção contra subtensão e sobtensão de sequência negativa de sequência As funções de proteção de subtensão de sequência positiva (PSPTUV) e a sobretensão de sequência negativa (NSPTOV) permitem uma proteção de desequilíbrio com base na tensão. Os sinais de operação de funções de sequência de tensão estão ligados ao LED 3 de alarme, que é uma proteção de tensão combinada com o LED do alarme. PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL GUID-54404411-CD8E-4277-A0A1-80B31CBD45EC V2 PT Figura 63: Proteção de sobretensão residual A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terra baseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como 116 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A uma proteção não seletiva de back-up para a funcionalidade seletiva de falha de aterramento direcional. O sinal de operação está ligado ao LED 2 de alarme. 3.9.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito OSCILOPERTURBÓGRAFO OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU GUID-A2EBA677-AEF4-451B-807B-20F50D5894C7 V2 PT Figura 64: REF615 Manual de Aplicação Registrador de distúrbios 117 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio, dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas. SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE GUID-F06A3FEF-2C72-49A4-928F-D301335EC2C6 V2 PT Figura 65: Supervisão do circuito de trip Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos de medição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura, são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9. Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quando uma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção de 118 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A correntes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operação desnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9. 3.9.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento DISPARO MESTRE #1 CB Aberto / bobina de disparo 1 DISPARO MESTRE #2 CB Aberto / bobina de disparo 2 GUID-300441A3-AE3C-4BBF-8C5A-B5CA8BA4EF53 V2 PT Figura 66: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. REF615 Manual de Aplicação 119 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR CB disjuntor extraído (posição de Serviço) CB disjuntor extraído (posição de Teste) OU Chave de terra Fechado Fechado CB Chave de terra Aberto CB MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO Alarme de pressão do gás OU Mola do disjuntor carregada GUID-DE498CFB-A256-4275-9A1F-5EF3B09046F4 V2 PT Figura 67: Controle do disjuntor Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis em IED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicação de posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor. Tabela 41: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6 Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Seccionadora de barra fechada x Seccionadora de barra aberta Carro do disjuntor na posição de serviço Carro do disjuntor na posição de teste Entrada 6 (X110:10-9) x x x As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição da chave de aterramento do lado da linha. O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada. A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em 120 REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor e da chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarme de pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação de condições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e é transferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinais binários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro do disjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada (em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais de disparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função de controle do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais do comando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato de saída PO1 (X100:6-7). A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre o fechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar das condições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor está fechado na posição de serviço. Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmente removidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. REF615 Manual de Aplicação 121 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1&2 OU Indicação de inicio indicação de operação OU Sobrecorrente Alarme de operação OU OU Falha de terra Alarme de operação Proteção de tensão Alarme de operação OU GUID-79EB68EE-F160-402E-A841-BC6D074E7294 V2 PT Figura 68: 122 Indicação de alarme REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona o estado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nos níveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão. Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8. As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: • • • • Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14) Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente SO2 (X110:17-19) Operação (trip) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3 (X110:20-22) Os TPGAPC 1...3 são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais, não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 3.10 Configuração padrão G 3.10.1 Aplicações A configuração padrão para proteção de falha de aterramento não direcional, de frequência e tensão é principalmente destinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição com aterramento de resistência ou direto. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.10.2 Funções Tabela 42: Funções inclusas na configuração padrão G Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 DPHLPDOC1 3I> -> (1) 67-1 (1) Proteção contra sobretensão direcional trifásica, baixo estágio, instâncias 2 DPHLPDOC2 3I> -> (2) 67-1 (2) Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 123 Seção 3 REF615 configurações padrão Função 1MRS757785 A IEC 61850 IEC ANSI Proteção de sobrecorrente trifásica direcional, estágio alto DPHHPDOC1 3I>> -> 67-2 Proteção contra falha à terra direcional, baixo estágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1) Proteção de falta à terra direcional, estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2) Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2 Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2) Proteção de falta à terra baseada em admitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3) Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF Proteção de falta à terra não-direcional (cross-country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1) Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2) Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3) Proteção contra subtensão de sequência positiva, instância 1 PSPTUV1 U1< (1) 47U+ (1) Proteção contra sobretensão de sequência negativa, instância 1 NSPTOV1 U2> (1) 47O- (1) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Tabela continua na próxima página 124 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 Proteção contra arco, instância 3 IEC ANSI ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60 Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U Medição de sequência da tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0 Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E Controle Monitoramento de condição Medições 3.10.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 43: Entrada binária Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão Pinos do conector X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6 X110-BI1 MCB aberto X110-1,2 X110-BI2 X110-3,4 X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6 X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6 X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição de funcionamento) X110-8,9 Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 125 Seção 3 REF615 configurações padrão Entrada binária Uso padrão Pinos do conector X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9 X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12 X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12 Tabela 44: Saída binária Conexões padrão para saídas binárias Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntor ascendente X100-8,9 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12) X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24 X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16 X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19 X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22 X110-SO3 Alarme de operação de proteção de tensão X110-23,24 LED 3.10.2.2 1MRS757785 A Uso padrão 1 Proteção de sobrecorrente operada 2 Proteção de falha de aterramento operada 3 Indicação de alarme de operação de proteção combinada 4 Verificação de energização ou sincronismo OK 5 Proteção de frequência 6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado 8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor 9 Alarme de supervisão 10 Falha de Arco detectada 11 Religamento Automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 45: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io Tabela continua na próxima página 126 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Canal Seleção e texto 5 U1 6 U2 7 U3 8 - 9 - 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.10.2.3 Ajustes dos sensores Exemplo de ajuste de sensor Rogowski Neste exemplo, um sensor 80 A/0,150 V a 50 Hz é utilizado e a aplicação tem uma corrente nominal (In) de 150 A. Como o sensor Rogowski é linear e não se satura, o sensor 80 A/0,150 V a 50 Hz também funciona como um sensor 150 A/0,28125 V a 50 Hz. Ao definir outro valor primário para o sensor, a tensão nominal também precisa ser redefinida para manter a mesma taxa de transformação. Entretanto, o ajuste no IED (Valor nominal secundário) não está em V mas em mV/Hz, o que torna o mesmo valor de ajuste válido para ambas frequências nominais de 50 e de 60 Hz. Valor nominal secundário é calculado com a fórmula: In ∗ Kr I pr fn = RSV GUID-6A480073-5C35-4319-8B38-402608D4C098 V1 EN In a corrente nominal da aplicação Ipr a corrente primária avaliada pelo sensor fn frequência nominal de rede Kr a tensão avaliada pelo sensor (em mV) na corrente avaliada RSV o Valor nominal secundário em mV/Hz Neste exemplo, é então: REF615 Manual de Aplicação 127 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A 150 A ∗ 150mV mV 80 A = 5.625 50Hz Hz GUID-13DE42A0-29C0-4FE0-B00B-1215B37E3B7B V1 EN Com essa informação, podemos configurar o sensor IED Rogowski. Tabela 46: Exemplo de valores de ajuste Corrente primária 150 A Valor secundário avaliado 5,625 mV/Hz Corrente nominal 150 A A não ser que especificado de outra forma, o ajuste da Corrente nominal deve ser sempre o mesmo do ajuste da Corrente primária. 3.10.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas e 3U as tensões trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de um transformador de corrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos. O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas (cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fase medidas. 3.10.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. 128 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Quatro estágios de sobrecorrente estão disponíveis para proteção de sobrecorrente e curto-circuito. Três deles incluem funcionalidades direcionais (DPHxPDOC) e um estágio instantâneo não direcional (PHIPTOC1). A saída BLK2H do bloco de detecção de partida permite o bloqueio da função ou multiplicação dos ajustes ativos para quaisquer um dos bloqueios que a função de proteção apresentar. INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE DIRECIONAL Direção corrente positiva OU Bloqueio montante de sobrecorrente GUID-3A5BC077-38FE-436B-B5FC-B7259E991B3A V1 PT Figura 69: Proteção contra sobrecorrente direcional Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é utilizado para proteção de sobrecorrente. O bloqueio a montante do início da segunda fase de sobrecorrente elevada (DPHLPDOC1) é ligado à saída do SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada para enviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante do IED na baía de alimentação. REF615 Manual de Aplicação 129 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE FALHA DE TERRA DIRECIONAL OU OU PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA GUID-1B89C44D-E560-4A69-B3FF-F723E6F32AD3 V1 PT Figura 70: Proteção de falha à terra direcional Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordo com o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode ser baseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critérios de admitância (EFPADM). Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) é voltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residual calculada originada das correntes de fase. Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre e também aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falha de aterramento direcional. 130 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO SOBRECARGA TÉRMICA PROTEÇÃO SOBRECARGA TÉRMICA GUID-1FA9FD40-94F8-449B-9459-B8636F28F8DB V1 PT Figura 71: Proteção de sobrecarga térmica A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações de sobrecarga. LED 5 é usado para a indicação de alarme de proteção de sobrecarga térmica. PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE GUID-DF067AB4-DCBA-44CF-A95A-44B2248382BC V1 PT Figura 72: Proteção de descontinuidade de fase e sequência negativa Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa. REF615 Manual de Aplicação 131 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR OU Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor(s) associado(s) GUID-8293B89D-5E82-4F3D-A04A-A3695184AC3F V1 PT Figura 73: Proteção de falha de disjuntor A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de início por um número de fases de proteção diferentes no IED. CCBRBRF1 oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a fase de medição de correntes residuais. CCBRBRF1 tem duas saídas de operação: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu próprio disjuntor através da Lógica de disparo mestre 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor ascendente. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de backup (TRBU). PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) OU GUID-8F763D1C-AFD0-4F5C-A410-54A286B8B5F9 V1 PT Figura 74: 132 Proteção de arco elétrico REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. AUTO RELIGAMENTO (Opcional) OU OU OU GUID-58EB259F-66F3-47FB-A8EC-86827E49E4F3 V1 PT Figura 75: Religamento automático O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pino CB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função de auto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível a todo momento. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. REF615 Manual de Aplicação 133 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO GUID-9DBFA490-E41B-4E4B-B519-9FCA442E3D74 V1 PT Figura 76: Proteção contra sobretensão e subtensão Três estágios de proteção de sobretensão e subtensão (PHxPTOV e PHxPTUV) oferecem proteção contra as condições anormais de tensão de fase. A operação de funções de tensão está ligada ao LED 3 de alarme. Uma falha no circuito de medição de tensão é detectada pela função de falha de fusível e a ativação é ligada às funções de proteção de subtensão para evitar disparo indevido de subtensão. GUID-C956665C-599A-4EF5-9821-EAD02FF4EF0F V1 PT Figura 77: 134 Proteção contra subtensão e sobtensão de sequência negativa de sequência REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A As funções de proteção de subtensão de sequência positiva (PSPTUV) e a sobretensão de sequência negativa (NSPTOV) permitem uma proteção de desequilíbrio com base na tensão. Os sinais de operação de funções de sequência de tensão estão ligados ao LED 3 de alarme, que é uma proteção de tensão combinada com o LED do alarme. PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL GUID-27E16E5B-34D0-4BE2-AFEF-2D11705FBDEC V1 PT Figura 78: Proteção de sobretensão residual A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terra baseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como uma proteção não seletiva de back-up para a funcionalidade seletiva de falha de aterramento direcional. O sinal de operação está ligado ao LED 2 de alarme. REF615 Manual de Aplicação 135 Seção 3 REF615 configurações padrão 3.10.3.2 1MRS757785 A Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito OSCILOPERTURBÓGRAFO OU OU OU OU OU OU OU OU OU OU GUID-E37B8348-2881-46DF-843F-3A7AB81FE1A3 V1 PT Figura 79: Registrador de distúrbios Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio, dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as duas entradas binárias do X110 também estão conectadas. 136 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE GUID-CE169E2B-B258-4E17-A631-0796214D3627 V1 PT Figura 80: Supervisão do circuito de trip Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos de medição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura, são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9. Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quando uma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção de correntes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operação desnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9. REF615 Manual de Aplicação 137 Seção 3 REF615 configurações padrão 3.10.3.3 1MRS757785 A Diagramas funcionais para controle e intertravamento DISPARO MESTRE #1 Aberto CB / bobina disparo 1 DISPARO MESTRE #2 Aberto CB / bobina disparo 2 GUID-C18D52E2-C85E-45F4-93E0-5081024F3B13 V1 PT Figura 81: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada 138 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR Verdadeiro sempre CB disjuntor extraído (serviço de Teste) CB disjuntor extraído (posição de Teste) OU Chave de aterramento fechado Fechado CB Chave de aterramento aberto Indicação disjuntor fechado Indicação disjuntor aberto CB MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO Alarme de pressão do gás OU Mola do disjuntor carregada GUID-E4885797-0852-4754-80DB-E094BE033192 V1 PT Figura 82: Controle do disjuntor Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis em IED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicação de posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor. Tabela 47: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6 Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Seccionadora de barra fechada x Seccionadora de barra aberta Carro do disjuntor na posição de serviço Carro do disjuntor na posição de teste REF615 Manual de Aplicação Entrada 6 (X110:10-9) x x x 139 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição da chave de aterramento do lado da linha. O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada. A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor e da chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarme de pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação de condições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e é transferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinais binários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro do disjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada (em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais de disparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função de controle do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais do comando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato de saída PO1 (X100:6-7). A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre o fechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar das condições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor está fechado na posição de serviço. Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmente removidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. 140 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2 OU Inicio de indicação Indicação de operação OU Alarme de operação sobrecorrente OU OU Alarme de operação de falha de terra Alarme de operação de proteção de tensão OU GUID-7750871D-CD1D-4675-9584-9ACE54A56A20 V1 PT Figura 83: Indicação de alarme A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona o estado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nos níveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão. Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8. As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: REF615 Manual de Aplicação 141 Seção 3 REF615 configurações padrão • • • • • 1MRS757785 A Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14) Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente SO2 (X110:17-19) Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3 (X110:20-22) Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de tensão ou frequência SO3 (X110:23-24) Os TPGAPC 1...3 são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais, não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. 3.11 Configuração padrão H 3.11.1 Aplicações A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha de aterramento não direcional, de frequência e tensão de fase e funções de medição é principalmente destinada para aplicações de aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição direta ou com aterramento de resistência. O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações e parâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, de entrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada a diferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidade relacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600. 3.11.2 Funções Tabela 48: Funções inclusas na configuração padrão H Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção Proteção contra sobretensão não direcional trifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2) Proteção de sobrecorrente não direcional trifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1) Proteção de falta à terra não direcional, estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2) Tabela continua na próxima página 142 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Proteção de falha à terra não direcional, estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1) Proteção de falta à terra não-direcional, estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N Proteção contra sobrecorrente de sequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1) Proteção de sobrecorrente de sequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2) Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1) Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2) Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3) Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1) Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2) Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2) Proteção contra sobretensão trifásica, instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3) Proteção contra frequência, instância 1 FRPFRQ1 f>/f<,df/dt (1) 81 (1) Proteção contra frequência, instância 2 FRPFRQ2 f>/f<,df/dt (2) 81 (2) Proteção contra frequência, instância 3 FRPFRQ3 f>/f<,df/dt (3) 81 (3) Proteção térmica para alimentadores, cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68 Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1) Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2) Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1) Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2) Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3) Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB Indicação da posição de seccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1) Indicação da posição de seccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2) Indicação da posição de seccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3) Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES Religamento automático DARREC1 O -> I 79 Verificação de sincronismo e energização SECRSYN1 SYNC 25 Controle Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 143 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Função IEC 61850 IEC ANSI Monitoramento de condição Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1) Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2) Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60 Oscilografia RDRE1 - - Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0 Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0 Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E Medição de frequência FMMXU1 f f Medições 3.11.2.1 Conexões de E/S padrão Tabela 49: Entrada binária X110-BI1 Conexões padrão para entradas binárias Uso padrão MCB aberto X110-BI2 144 Pinos do conector X110-1,2 X110-3,4 X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6 X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6 X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição de funcionamento) X110-8,9 X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9 X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12 X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12 X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2 X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2 X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2 X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A Tabela 50: Saída binária Uso padrão Pinos do conector X100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7 X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntor ascendente X100-8,9 X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12) X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14 X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19 X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24 X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16 X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19 X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22 X110-SO3 Alarme de operação de proteção de tensão X110-23,24 Tabela 51: LED 3.11.2.2 Conexões padrão para saídas binárias Conexões padrão para LEDs Uso padrão 1 Proteção de sobrecorrente operada 2 Proteção de falha de aterramento operada 3 Indicação de alarme de operação de proteção combinada 4 Verificação de energização ou sincronismo OK 5 Proteção de frequência 6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado 8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor 9 Alarme de supervisão 10 Falha de Arco detectada 11 Religamento Automático em andamento Configurações padrões de oscilografia Tabela 52: Canal Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos Seleção e texto 1 IL1 2 IL2 3 IL3 4 Io 5 Uo 6 U1 7 U2 8 U3 Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 145 Seção 3 REF615 configurações padrão Canal 1MRS757785 A Seleção e texto 9 U1B 10 - 11 - 12 - Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também são ativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada. Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados para iniciar a gravação da oscilografia. 3.11.3 Diagramas funcionais Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED e conexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadas com PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário. Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios de função dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12 canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Esses canais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro do gravador de perturbação. Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcado com 3I representa as correntes trifásicas e 3U as tensões trifásicas. O sinal marcado com Io representa a corrente residual medida através de um transformador de corrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos. O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas (cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fase medidas. 3.11.3.1 Diagramas funcionais para proteção Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção em detalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto. 146 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE Direção Corrente Positiva Bloqueio sobrecorrente acima GUID-2AF21F47-B720-41A8-98CA-FEC94F5244CC V1 PT Figura 84: Proteção contra sobrecorrente não direcional Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente e curto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através da energização da entrada binária 1 (X120:1-2). A saída BLK2H do bloco de detecção de partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos. Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme. LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteção da sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase de indicação da operação de descontinuidade da proteção. O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta (PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada para enviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante do IED na baía de alimentação. REF615 Manual de Aplicação 147 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO FALHA DE TERRA GUID-816ECD29-2D22-4C2A-9BF1-625A48657362 V1 PT Figura 85: Proteção de falha à terra não direcional Quatro estágios são oferecidos para a proteção não-direcional de falha de aterramento. Um estágio é dedicado à proteção de falha de aterramento sensível. Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado para falha de aterramento direcional. 148 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE GUID-6EDB21C6-F84E-4FF6-942B-0A17D43F952F V1 PT Figura 86: Proteção de descontinuidade de fase e sequência negativa Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registrador de distúrbio. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 3 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa. PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR OU Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor(s) associado(s) GUID-20D34999-565D-4376-8537-A27A9D57D9FE V1 PT Figura 87: REF615 Manual de Aplicação Proteção de falha de disjuntor 149 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada de partida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função de proteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteção de falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída de operação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para a alimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação da saída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para a indicação da operação de back-up (TRBU). PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional) GUID-24F6629F-D18A-4D98-8489-2D31751DFFB8 V1 PT Figura 88: Proteção de arco elétrico A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1) estão inclusos como funções opcionais. A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensores de arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação de corrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteção de arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como uma indicação de operação comum. 150 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A AUTO RELIGAMENTO (Opcional) OU GUID-B25B20B6-AED0-4400-9146-96E0755DCD8D V1 PT Figura 89: Religamento automático O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operação de uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possível criar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada. A função de religamento automático pode ser impedida com a entrada INHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto, também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionado CBXCBR. A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático é expressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pino CB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função de auto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível a todo momento. A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme. REF615 Manual de Aplicação 151 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO GUID-09BE5AE5-818D-4131-B963-241D17E0484C V1 PT Figura 90: Proteção contra sobretensão e subtensão Três estágios de proteção de sobretensão e subtensão (PHxPTOV e PHxPTUV) oferecem proteção contra as condições anormais de tensão de fase. A operação de funções de tensão está ligada ao LED 3 de alarme. Uma falha no circuito de medição de tensão é detectada pela função de falha de fusível e a ativação é ligada às funções de proteção de subtensão para evitar disparo indevido de subtensão. PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL GUID-D00DC7A4-C568-4B74-BA72-DC2C29764578 V1 PT Figura 91: 152 Proteção de sobretensão residual REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terra baseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como uma proteção não seletiva de back-up para a funcionalidade seletiva de falha de aterramento direcional. O sinal de operação está ligado ao LED 2 de alarme. PROTEÇÃO FREQUÊNCIA GUID-189240C6-E7AE-4314-87C2-3EC3AC84E6CC V1 PT Figura 92: Proteção de frequência A proteção selecionável de subfrequência e sobrefrequência (FRPFRQ) previne danos aos componentes de rede que estejam sob condições indesejadas de frequência. A função disponibiliza uma seleção na proteção de taxa de variação da frequência (gradiente) para detectar um aumento ou diminuição na frequência rápida de energia do sistema em um estágio inicial. Isto pode ser usado como uma indicação precoce de um distúrbio no sistema. O sinal de operação está ligado ao LED 5 de alarme. REF615 Manual de Aplicação 153 Seção 3 REF615 configurações padrão 3.11.3.2 1MRS757785 A Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação da supervisão de circuito OSCILOPERTURBÓGRAFO GUID-B439B2BF-732E-4B6B-987B-B4C587E3A38C V1 PT Figura 93: Registrador de distúrbios Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados para acionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio, dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religador automático selecionado, os sinais de proteção ARC, os sinais de verificação de sincronismo e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas. 154 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE GUID-7FB70959-1A66-44B0-BA48-98A2DA5EA90F V1 PT Figura 94: Supervisão do circuito de trip Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas , TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24). Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 e TRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS é conectado ao LED 9. Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa no circuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo com o contato auxiliar normalmente aberto. A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos de medição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura, são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9. Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quando uma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção de correntes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operação desnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9. REF615 Manual de Aplicação 155 Seção 3 REF615 configurações padrão 3.11.3.3 1MRS757785 A Diagramas funcionais para controle e intertravamento VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO OU GUID-7BCB289E-DD3D-4DC3-B95A-C836E336A7DC V1 PT Figura 95: Synchrocheck O principal objetivo da verificação de sincronismo e energização (SECRSYN) é fornecer controle sobre o fechamento dos disjuntores em redes de energia para evitar o fechamento se as condições de sincronismo não forem detectadas. A função energizante permite o fechamento, por exemplo, quando um lado do disjuntor está morto. SECRSYN mede as tensões no barramento e linha e as comparam à condições estabelecidas. Quando todas as quantidades medidas estiverem dentro de seus limites de ajuste simultaneamente, a saída SYNC_OK é ativada para permitir ou executar o fechamento do disjuntor. O sinal de saída SYNC_OK do SECRSYN está conectado à entrada ENA_CLOSE do CBXCBR através de lógica de controle. 156 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A DISPARO MESTRE #1 OU DISPARO MESTRE #2 OU GUID-22CD6BDE-5E33-4637-BB4E-D6EA73D782F4 V1 PT Figura 96: Disparo mestre Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3 (X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip Masters TRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor a partir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1-open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19). TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventos e a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo de operação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio de um botão. REF615 Manual de Aplicação 157 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR Verdadeiro sempre CB Disjuntor inserido (posição de Serviço CB Disjuntor extraído (posição de Teste) OU Fechar chave de aterramento Abrir chave de aterramento CB CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO Alarme de pressão do gás OU Mola do disjuntor carregada GUID-F33E9B27-93E1-4AE0-9839-A27D76B9A724 V1 PT Figura 97: Controle do disjuntor Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis em IED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicação de posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor. Tabela 53: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6 Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Seccionadora de barra fechada x Seccionadora de barra aberta Carro do disjuntor na posição de serviço Carro do disjuntor na posição de teste Entrada 6 (X110:10-9) x x x As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição da chave de aterramento do lado da linha. O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada. A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em 158 REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 3 REF615 configurações padrão uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor e da chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarme de pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação de condições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e é transferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinais binários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro do disjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada (em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais de disparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função de controle do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais do comando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato de saída PO1 (X100:6-7). A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre o fechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar das condições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor está fechado na posição de serviço. Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmente removidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, a função presume que os comandos de fechar o disjuntor sejam continuamente permitidos. REF615 Manual de Aplicação 159 Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A INDICAÇÃO/ALARME COMUM 1&2 OU Indicação de inicio Indicação de operação OU Alarme de operação sobrecorrente OU OU Alarme de operação de falha de terra Alarme de operação de proteção de frequência e tensão OU GUID-A4229C25-A92A-46A4-AAFB-1E39530E1E36 V1 PT Figura 98: Indicação de alarme A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona o estado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nos níveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão. Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8. As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicas sobre: 160 REF615 Manual de Aplicação Seção 3 REF615 configurações padrão 1MRS757785 A • • • • • Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12) Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14) Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente SO2 (X110:17-19) Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3 (X110:20-22) Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de tensão ou frequência SO3 (X110:23-24) Os TPGAPC 1...3 são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais, não descritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável. REF615 Manual de Aplicação 161 162 Seção 4 Requisitos para transformadores de medição 1MRS757785 A Seção 4 Requisitos para transformadores de medição 4.1 Transformadores de corrente 4.1.1 Requisitos dos transformadores de corrente para proteção contra sobrecorrente não direcional Para uma operação confiável e correta da proteção contra sobrecorrente, oTC tem de ser escolhida/o cuidadosamente. A distorção da corrente secundária de um TC saturado pode pôr em perigo a operação, seletividade e coordenação de proteção. No entanto, quando o TC é corretamente selecionado, pode ser habilitada uma proteção rápida e confiável contra curto-circuito. A seleção de um TC depende não somente de especificações de TC, como também da dimensão da corrente de falha no sistema, objetivos de proteção desejados e a carga de TC real. As configurações de proteção do IED devem ser definidas de acordo com o desempenho de TC, como também outros fatores. 4.1.1.1 Classe de exatidão do transformador de corrente e fator limite de precisão O fator limite de precisão nominal (Fn) é a relação da precisão limite da corrente primária nominal e a corrente primária nominal. Por exemplo, um transformador de proteção de corrente modelo 5P10 tem a classe de exatidão 5P e o fator limite de precisão 10. Para transformadores de corrente de proteção, a classe de exatidão é concebida pelo erro composto do percentual mais alto permitido, na corrente nominal primária do limite de precisão, prescrita para a classe de precisão em questão, seguida da letra "P" (que significa proteção). Tabela 54: Limites de erros em conformidade com IEC 60044-1 para transformadores de corrente de proteção Classe de exatidão Erro de corrente na Deslocamento de fase na corrente corrente nominal nominal primária primária (%) minutos centirradianos Erro composto na corrente nominal primária do limite de precisão (%) 5P ±1 ±60 ±1.8 5 10P ±3 - - 10 As classes de exatidão 5P e 10P são adequadas para proteção contra sobrecorrente não direcional. A classe 5P oferece maior exatidão. Isso deve ser observado REF615 Manual de Aplicação 163 Seção 4 Requisitos para transformadores de medição 1MRS757785 A também se existirem requisitos de precisão para as funções de medição (medição de corrente, medição de potência e assim por diante) do IED. A precisão da corrente limite primária do TC descreve a grandeza maior da corrente com defeito, em que o TC cumpre a precisão especificada. Além desse nível, a corrente secundária do TC é distorcida e pode ter efeitos graves no desempenho de proteção do IED. Na prática, o fator limite real de precisão (Fa) difere do fator limite de precisão nominal (Fn) e é proporcional à relação da carga nominal do TC e carga real do TC. O fator limite real de precisão é calculado usando a fórmula: Fa ≈ Fn × Sin + Sn Sin + S A071141 V1 PT 4.1.1.2 Fn o fator limite de precisão com a carga externa nominal Sn Sin A resistência secundária interna do TC S a carga externa real Proteção de sobrecorrente não direcional A seleção do transformador de corrente A proteção de sobrecorrente não direcional não estabelece altos requisitos sobre a classe de precisão no fator de limite de precisão real (Fa) dos TCs. É, entretanto, recomendado selecionar um TC com Fa de no mínimo 20. A corrente primária nominal I1n deve ser escolhida de tal forma que a força térmica e dinâmica da entrada de medição de corrente do IED não seja excedida. Isso é sempre preenchido quando I1n > Ikmax / 100, Ikmax é a corrente de falha mais alta. A saturação do TC protege o circuito de medição e a entrada de corrente do IED. Por isso, na pratica, mesmo correntes primárias nominais algumas vezes menores podem ser usadas do que às dadas pela fórmula. Configurações recomendadas de corrente start Se Ikmin é a menor corrente primária na qual o maior estágio de sobrecorrente configurado pode operar, a corrente inicial deve ser configurada usando a fórmula: Current start value < 0,7 x (Ikmin / I1n) 164 REF615 Manual de Aplicação 1MRS757785 A Seção 4 Requisitos para transformadores de medição I1n é a corrente primária nominal do TC. O fator 0,7 leva em consideração a imprecisão de proteção IED, erros de transformador de corrente, e imperfeições dos cálculos de curto-circuito. O desempenho adequado do TC deve ser verificado quando a configuração de proteção de sobrecorrente do estágio alto é definida. O atraso no tempo de operação causado pela saturação de TC é tipicamente pequeno o suficiente quando a configuração de sobrecorrente é notadamente menor que Fa. Ao definir os valores de configuração para os estágios baixos, a saturação do TC não precisa ser levada em consideração e a configuração da corrente inical é simplesmente de acordo com a fórmula. Atraso na operação causada pela saturação de transformadores de corrente A saturação do TC pode causar uma operação IED atrasada. Para garantir a seletividade do tempo, o atraso deve ser considerado quando configurando os tempos de operação de IEDs sucessivos. Com modo de tempo definido de operação, a saturação do TC pode causar um atraso que é tão longo quanto o tempo da constante do componente DC de corrente de falha, quando a corrente é somente levemente maior que a corrente inicial. Isso depende do fator de limite de precisão do TC, no fluxo remanescente do núcleo do TC, e na configuração do tempo de operação. Com modos de tempo inverso da operação, o atraso deve sempre ser considerado como sendo tão longo quanto a constante de tempo do componente DC. Com o modo de tempo inverso de operação e quando os estágios de configuração altos não estão sendo usados, o componente AC da corrente de falha não deve saturar o TC menos que 20 vezes a corrente inicial. Caso contrário, o tempo de operação inversa pode ser prolongado ainda mais. Portanto, o fator de limite de precisão Fa deve ser escolhido usando a fórmula: Fa > 20*Valor inicial de corrente / I1n O Valor inicial de corrente é a configuração de corrente de pickup primária do IED. 4.1.1.3 Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional trifásica A figura seguinte descreve um alimentador típico de média tensão. A proteção é implementadas como proteção de sobrecorrente de três estágios de tempo definido. REF615 Manual de Aplicação 165 Seção 4 Requisitos para transformadores de medição 1MRS757785 A A071142 V1 PT Figura 99: Exemplo de proteção de sobrecorrente três estágios. A falha de corrente de três fases máxima é de 41.7 kA e a corrente mínima de curto circuito de três fases é de 22.8 kA. O fator limite de precisão do TC é calculado em 59. A configuração inicial de corrente no estágio baixo (3I>) é selecionado para ser cerca de duas vezes a corrente nominal do cabo. O tempo de operação é selecionado de forma que seja seletivo com o próximo IED (não visível na figura acima). Os ajustes para o estágio alto e instantâneo são definidas também de forma que a graduação seja assegurada com a proteção abaixo. Ainda, os ajustes de início devem ser definidos de forma que o IED opere com a menor falha de corrente e não opere na máxima corrente de carga. Os ajustes para todos os três estágios também estão na figura acima. No ponto de vista da aplicação, o ajuste cabível para o estágio instantâneo (I>>>) neste exemplo é de 3 500 A (5.83 x I2n). No ponto de vista das características de TC, o critério fornecido pela fórmula de seleção do transformador de corrente e também o ajuste do IED é consideravelmente menor do que o Fa. Nesta aplicação, a carga nominal do TC poderia ter sido selecionada em carga muito menor do que 10 VA por razões econômicas. 166 REF615 Manual de Aplicação Seção 5 Conexões físicas do IED 1MRS757785 A Seção 5 Conexões físicas do IED 5.1 Entradas 5.1.1 Entradas de energização 5.1.1.1 Correntes de fase O IED também pode ser usado em aplicações mono ou bifásicas ao deixar uma ou duas entradas energizantes desocupadas. Entretanto, ao menos os terminais X120/7-8 devem estar conectados. Tabela 55: Entradas de correntes de fase incluídas nas configurações A, B, C, D, E, F e H Terminal 5.1.1.2 Descrição X120-7, 8 IL1 X120-9, 10 IL2 X120-11, 12 IL3 Corrente residual Tabela 56: Entrada de corrente residual incluída nas configurações A, B, C, D, E, F e H Terminal Descrição X120-13, 14 Tabela 57: Io Entrada de corrente residual incluída na configuração G Terminal Descrição X130–1, 2 5.1.1.3 Tensão de fases Tabela 58: Terminal REF615 Manual de Aplicação Io Entrada de tensão de fase incluída nas configurações E, F e H Descrição X130-11, 12 U1 X130-13, 14 U2 X130-15, 16 U3 167 Seção 5 Conexões físicas do IED 1MRS757785 A Tabela 59: Entrada de tensão de referência para SECRSYN1 incluída na configuração H Terminal Descrição X130-9, 10 5.1.1.4 U12B Tensão residual Tabela 60: Entrada de tensão residual adicional incluída nas configurações A e B Terminal Descrição X120-5, 6 Tabela 61: Uo Entrada de tensão residual adicional incluída nas configurações E, F e H Terminal Descrição X130-17, 18 5.1.1.5 Uo Entradas de sensor Tabela 62: Entradas de sensores combi incluídas na configuração G Terminal 5.1.2 Descrição X131 IL1 U1 X132 IL2 U2 X133 IL3 U3 Entrada de tensão da fonte auxiliar A tensão auxiliar do IED é ligada aos terminais X100/1-2. No fornecimento DC, o condutor positivo é conectado ao terminal X100-1. A faixa de tensão auxiliar (AC/ DC ou DC) permitida é marcada na parte superior do LHMI do IED. A faixa de tensão auxiliar permitida é marcada no Tabela 63: Terminal 168 Fonte auxiliar de tensão Descrição X100-1 Entrada + X100-2 Entrada - REF615 Manual de Aplicação Seção 5 Conexões físicas do IED 1MRS757785 A 5.1.3 Entradas binárias As entradas binárias podem ser utilizadas, por exemplo, para gerar um sinal de bloqueio, para destravar os contatos de saída, para ativar a oscilografia ou para controle remoto dos ajustes IED. Terminais X120/1-4 são terminais de entradas binárias. No IED variantes C e D, há entradas binárias adicionais X120/5-6 inclusas. No IED variantes B e D, um módulo adicional BIOB01A é incluído na abertura X110. Módulos BIO BIOB02A opcionais para a abertura X130 podem ser incluídos no momento do pedido. Entradas binárias de abertura X110 estão disponíveis com as configurações B, D, E, F, G e H. Tabela 64: Terminais de entradas binárias X110-1...13 Terminal Descrição X110-1 BI1, + X110-2 BI1, - X110-3 BI2, + X110-4 BI2, - X110-5 BI3, + X110-6 BI3, - X110-6 BI4, - X110-7 BI4, + X110-8 BI5, + X110-9 BI5, - X110-9 BI6, - X110-10 BI6, + X110-11 BI7, + X110-12 BI7, - X110-12 BI8, - X110-13 BI8, + Entradas binárias de abertura X120 estão disponíveis com as configurações A, B, C, D, E, F e H. Tabela 65: Terminais de entrada binária X120-1...6 Terminal Descrição X120-1 BI1, + X120-2 BI1, - X120-3 BI2, + X120-2 BI2, - X120-4 BI3, + Tabela continua na próxima página REF615 Manual de Aplicação 169 Seção 5 Conexões físicas do IED Terminal 1MRS757785 A Descrição X120-2 BI3, - X120-5 BI4, + X120-6 BI4, - Entradas binárias da abertura X130 são opcionais para as configurações B e D. Tabela 66: Terminal Terminais de entradas binárias X130-1...9 Descrição X130-1 BI1, + X130-2 BI1, - X130-2 BI2, - X130-3 BI2, + X130-4 BI3, + X130-5 BI3, - X130-5 BI4, - X130-6 BI4, + X130-7 BI5, + X130-8 BI5, - X130-8 BI6, - X130-9 BI6, + Entradas binárias de abertura X130 estão disponíveis com as configurações E, F e H. Tabela 67: Terminal 5.1.4 Terminais de entradas binárias X130-1...8 Descrição X130-1 BI1, + X130-2 BI1, - X130-3 BI2, + X130-4 BI2, - X130-5 BI3, + X130-6 BI3, - X130-7 BI4, + X130-8 BI4, - Entradas de sensor de luz opcional Se o IED for fornecido com o módulo de comunicação opcional com entradas de sensores de luz, as fibras de sensores de lentes pré-fabricadas são conectadas às entradas X13, X14 e X15, veja os diagramas terminais.Para maiores informações, consulte proteção de arco. 170 REF615 Manual de Aplicação Seção 5 Conexões físicas do IED 1MRS757785 A O IED é fornecido com tomadas de conexão X13, X14 e X15 somente se o módulo de comunicação opcional com entradas de sensores de luz tiver sido instalado. Se a opção de proteção de arco for selecionada ao fazer um pedido de IED, as entradas de sensores de luz são incluídas no módulo de comunicação. Tabela 68: Conectores de entrada de sensores de luz Terminal Descrição X13 Sensor de entrada de luz 1 X14 Sensor de entrada de luz 2 X15 Sensor de entrada de luz 3 5.2 Saídas 5.2.1 Saídas para disparo e controle Contatos de saída PO1, PO2, PO3 e PO4 são contatos de disparo de alto desempenho capazes de controlar a maioria dos disjuntores. Na entrega pela fábrica, os sinais de disparo de todos os estágios de proteção são roteados para PO3 e PO4. Tabela 69: REF615 Manual de Aplicação Contatos de saída Terminal Descrição X100-6 PO1, NO X100-7 PO1, NO X100-8 PO2, NO X100-9 PO2, NO X100-15 PO3, NO (TCS resistor) X100-16 PO3, NO X100-17 PO3, NO X100-18 PO3 (TCS1 input), NO X100-19 PO3 (TCS1 input), NO X100-20 PO4, NO (TCS resistor) X100-21 PO4, NO X100-22 PO4, NO X100-23 PO4 (TCS2 input), NO X100-24 PO4 (TCS2 input), NO 171 Seção 5 Conexões físicas do IED 5.2.2 1MRS757785 A Saída de sinalização Os contatos de saída SO1 e SO2 na abertura X100 ou SO1, SO2, SO3 e SO4 na abertura X110 ou SO1, SO2 e SO3 na abertura X130 (opcional) podem ser usados para sinalizar o início e desarme do IED. Na entrega desde a fábrica, os sinais de início e de alarme de todos os estágios de proteção são direcionados para sinalizar as saídas. Tabela 70: Contatos de saída X100-10...14 Terminal Descrição X100-10 SO1, comum X100-11 SO1, NC X100-12 SO1, NO X100-13 SO2, NO X100-14 SO2, NO Contatos de saída da abertura X110 estão disponíveis com as configurações B, D, E, F, G e H.. Tabela 71: Contatos de saída X110-14...24 Terminal Descrição X110-14 SO1, comum X110-15 SO1, NO X110-16 SO1, NC X110-17 SO2, comum X110-18 SO2, NO X110-19 SO2, NC X110-20 SO3, comum X110-21 SO3, NO X110-22 SO3, NC X110-23 SO4, comum X110-24 SO4, NO Contatos de saída da abertura X130 estão disponíveis no módulo opcional BIO (BIOB02A). Contatos de saída da abertura X130 são opcionais para as configurações B e D. Tabela 72: Contatos de saída X130-10...18 Terminal Descrição X130-10 SO1, comum X130-11 SO1, NO X130-12 SO1, NC Tabela continua na próxima página 172 REF615 Manual de Aplicação Seção 5 Conexões físicas do IED 1MRS757785 A Terminal 5.2.3 Descrição X130-13 SO2, comum X130-14 SO2, NO X130-15 SO2, NC X130-16 SO3, comum X130-17 SO3, NO X130-18 SO3, NC IRF O contato IRF funciona como um contato de saída para o sistema de auto-supervisão da proteção do IED. Em condições normais de operação, o IED é energizado e o contato é fechado (X100/3-5). Quando uma falha é detectada pelo sistema de auto-supervisão ou a tensão auxiliar é desconectada, o contato de saída cai e o outro contato é fechado (X100/3-4). Tabela 73: Terminal REF615 Manual de Aplicação Contato IRF Descrição X100-3 IRF, comum X100-4 Fechado; IRF, ou Uaux desconectado X100-5 Fechado; sem IRF, e Uaux conectado 173 174 Seção 6 Glossário 1MRS757785 A Seção 6 Glossário ANSI American National Standards Institute; Instituto nacional de normatização dos EUA ASCII American Standard Code for Information Interchange; Código padrão americano para troca de informações BI Binary input; Entrada binária BIO Binary input and output; Entradas e saídas binárias BO Binary output; Saída binária CB Circuit breaker; Disjuntor DNP3 Um protocolo para rede distribuída desenvolvido originalmente pela Westronic. O Grupo de Usuários DNP3 é o proprietário do protocolo e assume a responsabilidade pela sua evolução. EMC Electromagnetic compatibility; CEM, Compatibilidade eletromagnética GOOSE Generic Object Oriented Substation Event; Evento genérico orientado a objetos de subestação HMI Human-machine interface; IHM, Interface homem-máquina HW Hardware IEC International Electrotechnical Commission; Comissão eletrotécnica internacional IEC 60870-5-103 Padrão de comunicação para equipamento de proteção; Um protocolo de série mestre/escravo para a comunicação ponto a ponto REF615 Manual de Aplicação IEC 61850 Padrão internacional para comunicação e modelagem de subestação IED Dispositivo eletrônico inteligente IRIG-B Grupo de Instrumentação Inter-range do formato do código de tempo B LAN Local area network; Rede de área local LC Tipo de conector para cabo de fibra ótica de vidro LCD Liquid crystal display; Display de cristal líquido LED Light-emitting diode; Diodo emissor de luz LHMI Interface homem-máquina local 175 Seção 6 Glossário 176 1MRS757785 A Modbus Um protocolo de comunicação serial desenvolvido pela empresa Modicon em 1979. Usado originalmente para comunicação de CLPs e dispositivos de UTR. Modbus TCP/IP Protocolo Modbus RTU que utiliza TCP/IP e Ethernet para carregar os dados entre os dispositivos PCM600 Gerenciador de IED de controle e proteção PO Power output; Saída de potência RCA Também conhecido como MTA ou ângulo de base. Ângulo característico. RJ-45 Tipo de conector galvânico RS-232 Padrão de interface serial RS-485 Link serial de acordo com o EIA padrão RS485 RTU Unidade térmica remota SO Signal output; Saída de sinal TCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de Internet TCS Trip-circuit supervision; Supervisão do circuito de desligamento WAN Wide area network; Rede de longa distância WHMI Interface web homem-máquina REF615 Manual de Aplicação 177 ABB Oy Distribution Automation Caixa Postal 699 FI-65101 VAASA, Finlândia Telefone +358 10 22 11 Fax +358 10 22 41094 www.abb.com/substationautomation 1MRS757785 A © Copyright 2014 ABB. Todos os direitos reservados. Entre em contato