Automação turbina a expansão do setor de higiene

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Automação turbina a expansão do setor de higiene pessoal, perfumaria e
cosméticos
Padronização é fundamental nos processos logísticos para garantir precisão na
entrega e a conquista de novos mercados
Porto Alegre, maio de 2014 – O Brasil figura entre os maiores mercados de higiene
pessoal, perfumaria e cosméticos do mundo, e ainda tem espaço para crescer. O País
passou da 7ª posição, em 2008, para a 5ª colocação, em 2013, e quer crescer ainda
mais. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal,
Perfumaria e Cosméticos (Abihpec), o incremento se dá devido às características
inovadoras no lançamento de produtos. Quanto mais produtos oferecidos, maior
também a preocupação com padronização de cadastro, automatização de processos
de inspeção e rastreabilidade de cada item. É aí que entra a parceria de muitas
empresas do setor com a GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação. “As
empresas do setor estão cada vez mais atentas à importância de contar com a
aplicação de padrões de automação, que inclui diferentes tipos de códigos de barras,
para otimizar os negócios”, destaca o presidente da GS1 Brasil – Associação
Brasileira de Automação, João Carlos de Oliveira.
A Philasia, empresa brasileira que atua exclusivamente com cosméticos infantis, foi
uma das precursoras no uso do código de barras no País. “Sabíamos da importância
da tecnologia e fomos em busca de alternativas já nos anos 1990”, conta o presidente
da companhia, Carlos Ará, que passou a estudar o assunto e percebeu a importância
da adoção de códigos. Foi assim que teve início a codificação de todos os produtos e
matérias-primas na indústria de cosméticos.
A pequena fábrica da década de 1990 se tornou a quarta maior companhia do
segmento, destacando-se na fabricação e comercialização de cosméticos para o
público infantil. “Buscamos a GS1 para atendermos à demanda da nossa cadeia de
suprimentos e clientes com da padronização de códigos, em um mercado em
ascensão e cada vez mais exigente”, destaca Ará.
De lá para cá, os processos passaram a ser sistematizados, desde o planejamento,
compras, recebimento, produção, controle de qualidade, processos logísticos, até a
entrega ao consumidor final. “Atualmente, o uso de códigos de barras é uma exigência
para participar deste mercado, o que nos garante conformidade com esta exigência”,
afirma Ará. A medida, diz o empresário, garante agilidade nas informações, integração
entre os diversos stakeholders do processo, qualidade e segurança na entrega dos
produtos aos consumidores.
Os benefícios vão além. Garantir a qualidade é um ponto crucial para o negócio, e
entregar produtos que representem segurança no uso é uma premissa, garante Ará. A
rastreabilidade torna-se um fator fundamental, pois permite identificar, sempre que
necessário, onde está cada produto fabricado, e com cada matéria prima. A
codificação também garante padronização nos processos logísticos e uma mesma
identificação do produto em todos os pontos de venda, o que possibilita, além da
rastreabilidade, análise de distribuição setorial e contribui para a otimização e
alavancagem dos negócios.
A Natura é outra empresa que aposta na automação para garantia de excelência em
produtos e serviços. O código de barras foi adotado para facilitar os processos
internos, e acabou se tornando fundamental para o bom andamento dos negócios.
Toda a linha de separação dos produtos utiliza o scanner com o código de barras para
garantir o máximo de precisão na distribuição dos produtos por caixa. A medida é
fundamental em função do volume de itens.
Para se ter uma ideia, apenas nas linhas de separação de Cajamar (SP), a
capacidade de separação é de 4 mil caixas por hora. “Precisamos ter confiança na
assertividade, saber que uma consultora receberá exatamente o que está no seu
pedido”, afirma Franci Sergio Koja, gerente de Engenharia de Envase da Natura. Com
a variedade de itens – uma linha de batom, por exemplo, tem 24 cores e as
embalagens são exatamente iguais -, é o código de barras que garante que essa
precisão aconteça.
A importância da tecnologia
O código de barras permite a captura automática dos dados, facilitando a automação
dos processos e tornando-os mais eficientes e confiáveis. Mas, para que isso
aconteça, é necessário que sejam adotados os padrões corretos. A GS1 Brasil é a
entidade responsável, no País, por disseminar esses padrões que garantem o pleno
funcionamento da tecnologia. É a entidade que codifica o GTIN – Número Global de
Item Comercial, código mundial usado para identificar os produtos de forma exclusiva
– como se cada item tivesse o seu RG. É esse número que vai representado em forma
de barras, que são usadas para a leitura óptica no caixa no momento da venda. Para o
correto funcionamento dos códigos de barras, é fundamental uma boa qualidade de
impressão e seguir todas as recomendações da GS1 Brasil, a fim de garantir a
integridade das informações e a eficiência na captura automática de dados.
O que é o GTIN?
GTIN, acrônimo para Global Trade Item Number (Número Global de Item Comercial) é
um identificador para itens comerciais desenvolvido e controlado pela GS1 Também
chamado de código EAN, é atribuído para qualquer item (produto ou serviço) que
possa ser precificado, pedido ou faturado em qualquer ponto da cadeia de
suprimentos. O GTIN é utilizado para recuperar informação pré-definida e abrange
desde as matérias-primas até produtos acabados.
GTIN é um termo “guarda-chuva” para descrever toda a família de identificação das
estruturas de dados GS1 para itens comerciais (produtos e serviços). Os GTINs
podem ter o tamanho de 8, 12, 13 ou 14 dígitos e podem ser construídos utilizando
qualquer uma das quatro estruturas de numeração dependendo da aplicação.
Os códigos mais usados pelo setor de cosméticos
GTIN-13 – código EAN-13 é o mais conhecido e utilizado para a identificação de
produtos que passam nos caixas do varejo, não só no Brasil, mas no mundo. É o
código que o consumidor encontra em praticamente todos os itens.
ITF-14 – Os códigos de barras ITF-14, conhecidos informalmente por DUN-14,
somente codificam os GTINs. Como não podem ser utilizados para identificar itens que
cruzarão um ponto de venda, são geralmente utilizados para itens comerciais onde se
requer impressão diretamente nas caixas de papelão corrugado. O ITF 14 ajuda a
identificar diferentes grupos de embalagem logística de um mesmo item e preservar a
capacidade de numeração dos prefixos GS1 de empresa. É o mais indicado para
impressão em substrato de baixa qualidade.
GS1 DataBar – código de barras com capacidade de codificar uma série de dados
adicionais ao código do produto, como data de validade, número de lote e peso
líquido, entre outros. Possibilita a identificação de produtos com espaço limitado.
Artigos como cosméticos, componentes eletrônicos e de telecomunicações, ferragens,
joias, entre outros, poderão ser facilmente identificados.
Como saber se o código está correto?
A GS1 Brasil – Associação Brasileira de Automação coloca à disposição para todos os
seus associados, a verificação de qualidade nos códigos de barras. O serviço é
realizado em até sete dias após o recebimento das amostras. Concluída a análise, é
enviado ao associado um laudo de verificação com os resultados obtidos e as
sugestões para a melhoria do código.
Os erros mais comuns encontrados nos códigos de barras são a redução na altura das
barras (o chamado truncamento), dimensões abaixo do mínimo estabelecido,
alargamento da espessura das barras e uso incorreto de cores.
Por dia, 6 bilhões de bips da leitura do código de barras são ouvidos ao redor do
mundo. Uma prova de que essa tecnologia ganhou uma proporção tamanha que não
se pode mais imaginar a cadeia de suprimentos sem ela. Uma linguagem internacional
de negócios, códigos que orientam o comércio mundial.
Sobre a GS1 Brasil
A GS1 Brasil, Associação Brasileira de Automação, é uma organização sem fins
lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é
responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de
Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de
estabelecer padrões de identificação de produtos, a associação oferece serviços e
soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização
brasileira tem 57 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.
Para mais informações
Assessoria de Imprensa GS1 Brasil
Cristine Pires – (51) 9315 9381 - [email protected]
Assessoria de Imprensa da Phisalia
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Dayan Chiodo – (11) 3257-4741 – [email protected]
Assessoria de Imprensa da Natura
Conexão Corporativa
Liège Alves – 3093-0530 – [email protected]
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