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COMUNICAÇÃO APLICADA
MÓDULO 4
Índice
1. Significado................................................................3
1.1. Contexto................................................................... 3
1.2. Intertextualidade ....................................................... 3
1.2.1. Tipos de intertextualidade ...................................... 3
1.3. Sentido..................................................................... 4
1.4. Tipos de Significado.................................................... 4
1.4.1. Significado gramatical ........................................... 5
1.4.2. Significado contextual............................................ 5
1.4.3. Significado referencial ........................................... 5
1.4.4. Significado emotivo ............................................... 5
1.5. Significados Denotativos e Conotativos.......................... 5
1.5.1. Significado denotativo ........................................... 6
1.5.2. Significado conotativo............................................ 6
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Comunicação Aplicada - Módulo 4
1. SIGNIFICADO
1.1. CONTEXTO
Não devemos interpretar um texto sem antes saber em que contexto ele
foi escrito.
Não devemos criar um texto sem antes perguntar o contexto em que vive
o leitor.
A comunicação não é apenas por meio das palavras, mas também de
gestos, posturas, apresentação pessoal.
Exemplo: no Oriente Médio, você não pode cruzar as pernas ao sentar,
salvo se esconder a sola do sapato.
Exemplo 2: ao trabalhar em outro país, ou conviver com pessoas
estrangeiras, devemos ter cuidado com o que falamos e com nossa forma de
apresentar um texto. Caso contrário, a comunicação será prejudicada.
Exemplo 3: ao nos comunicarmos com um cliente, temos que observar
seu estado de espírito antes de escolher nossa abordagem e ter cuidado com
as palavras.
1.2. INTERTEXTUALIDADE
É um diálogo entre textos, ou seja, ninguém consegue escrever ou ler de
forma compreensível caso não se insira no ambiente cultural.
Os textos, normalmente, fazem referência a outros textos e obras
produzidas.
A intertextualidade significa “conhecimento do mundo”. Quanto maior
esse conhecimento, mais facilmente vamos conseguir ler e escrever bem.
A intertextualidade não está ligada apenas a textos literários, mas aos
diversos assuntos que compõem a nossa cultura; envolve, portanto, outras
obras culturais, como livros científicos, didáticos, cinema, teatro, obras de
arte, filosofia, religião etc.
1.2.1. Tipos de intertextualidade
Epígrafe: é um texto introdutório a outro texto.
Citação: é uma transcrição do texto de outro autor, sempre entre aspas.
Tem por objetivo reforçar o próprio texto.
Paráfrase: é a reprodução do texto de outro autor com as palavras de
quem está escrevendo. Não se confunde com o plágio, pois quem utiliza esse
tipo de intertextualidade deixa clara a fonte e as razões pelas quais a
utilizou.
Paródia: é uma maneira de se apropriar de outro texto como ideia,
visando à crítica e à ironia.
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Comunicação Aplicada - Módulo 4
Pastiche: é uma utilização de um determinado gênero de forma
recorrente.
Tradução: é reescrever o texto em outra língua e cultura; recria o texto
original dentro de outra língua e ambiente.
Referência e alusão: formas de indicar obras que foram consideradas
para produzir o texto do autor. Não se confunde com a citação, já que esta
reproduz o texto original citado. Quando se faz referência, não se colocam
aspas, pois não se reproduz o texto original. Porém, o autor em referência é
identificado. Quando a obra referida não tem autor identificado, pode ser
considerado crime.
Como obter essa característica?
Durante todo o curso, vocês têm atividades complementares. Os
professores mostram o quanto é importante a leitura de livros, revistas e
jornais.
Uma das principais
intertextualidade.
características
das
atividades
é
aumentar
a
Quando obtida a intertextualidade, é como se considerássemos a nossa
cultura sistêmica, qual seja, nosso conhecimento e nossa consciência podem
ser aumentados pela interface entre diversas áreas.
Ela é obtida quando participamos de áreas diferentes daquelas que
estudamos e em que trabalhamos e lendo sobre assuntos diferentes daquilo
em que nos especializamos.
1.3. SENTIDO
Devemos observar, ao ler um texto, o uso de certas palavras, que
demonstram qual é o posicionamento do autor.
Com isso, podemos descobrir o que “está por trás do pano”.
Exemplo: um autor, quando fala em análise dialética, mostra que seu
interesse pode ser ideológico, mesmo que não declare isso.
Ao lermos, temos que observar a quantidade de ocorrências do gênero,
pois algumas palavras podem ser de uso comum.
O sentido visa à interação, ou seja, envolver o leitor numa ação comum;
visa, ainda, à interpretação, ou seja, facilitar a interpretação do que foi
dito.
1.4. TIPOS DE SIGNIFICADO
Os signos são iguais às pessoas, têm significados diferentes segundo o
contexto em que se encontram; um mesmo significante pode ter vários
significados.
Exemplo: um homem é pai de família na sua casa, chefe no escritório e
goleiro no jogo de futebol.
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1.4.1. Significado gramatical
Depende da relação do signo com outros signos ou elementos do
discurso.
Exemplo: uma mesma palavra varia seu significado segundo a sua
posição.
1. João é professor de educação.
2. A educação do professor é importante.
A palavra educação não possui o mesmo significado em ambas as
sentenças.
1.4.2. Significado contextual
Depende, também, da relação do signo com outros signos ou elementos
do discurso.
Da mesma maneira, o significado de uma fotografia não é independente
do contexto que a rodeia.
1.4.3. Significado referencial
Quando o significado depende somente da relação entre o signo e seu
conceito referente.
Exemplo: os significados que encontramos nos dicionários.
Tipo cognitivo
Tanto o significado referencial como o gramatical são do tipo cognitivo:
referem-se apenas aos aspectos intelectuais da razão humana.
1.4.4. Significado emotivo
Os signos também possuem uma dimensão não racional, visto que seu
impacto na pessoa abrange também sentimentos.
Significado emotivo refere-se aos tipos e graus de reação emocional às
expressões da linguagem ou de outros códigos.
Essa diferença entre o cognitivo e o emotivo é importante, porque, muitas
vezes, as pessoas reagem emocionalmente não à palavra em si ou a sua
adequação gramatical, mas à maneira de usar a linguagem ou às
circunstâncias em que ela é usada.
Os papéis sociais dos interlocutores influenciam também o significado
emotivo.
Espera-se um determinado padrão linguístico de cada pessoa, apropriado
a sua posição.
1.5. SIGNIFICADOS DENOTATIVOS E CONOTATIVOS
Os signos não são produto de relações rígidas e estáticas; eles são
dinâmicos, como a própria sociedade.
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1.5.1. Significado denotativo
O significado denotativo aparece quando um signo indica diretamente um
objeto referente ou suas qualidades.
Ao significado denotativo estão associadas percepções de propriedades
observáveis e objetivas, como o formato, o tamanho, a tipografia, as
ilustrações etc.
É objetivo.
1.5.2. Significado conotativo
Inclui as interpretações subjetivas ou pessoais que podem derivar do
signo; por esse motivo, varia de pessoa para pessoa. Exemplo: “Esse aí é
meu livro de matemática”.
Conotativamente falando, a palavra “livro” pode evocar uma série de
significados, tanto cognitivos como emotivos, tais como “estudo”, “prova”,
“ansiedade”, “notas”, “cola”, “tédio”, “sono”.
É subjetivo.
Um mesmo signo pode ter, ao mesmo tempo, significados denotativos e
conotativos.
O poder da conotação
É possível que a grande diferença entre o ser humano e o animal consista
em que os signos animais são todos denotativos; o que poderia haver de
conotativo neles seria apenas a lembrança das experiências associadas aos
signos.
No animal, a conotação consiste num caso de condicionamento; no ser
humano, a conotação é algo muito diferente. A capacidade de imaginação dá
para a conotação uma liberdade quase total.
Partindo de denotações bastante objetivas e concretas, a imaginação
constrói novas realidades:
 da capacidade dos signos humanos de conotar, isto é, ampliar e
enriquecer o significado “referencial” dos signos, originam-se as
criações mais importantes da cultura, da filosofia e da religião;
 os signos denotativos são indispensáveis para a sobrevivência do
mundo, mas, sem os conotativos, o homem ficaria preso aos
determinismos do real.
O significado conotativo introduz a liberdade na comunicação humana;
enquanto o significado denotativo orienta o homem na realidade, o
conotativo o faz transcender a realidade presente e construir uma nova.
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