Signos e Códigos Sociais

Propaganda
 Muito




pouco
socializados,
estruturados
ou
convencionados;
Maior parte é do tipo motivado, quer por metáfora,
quer por metonímia;
São frequentemente conotados, exprimindo poder,
majestade, força, ou o seu contrário: a humildade.
São mais do tipo estético que lógico, se bem que, no
seu princípio, a maioria deles seja signos de
classificação;
Pela sua natureza icónica, assemelham-se aos signos
estéticos.
 Correspondem a uma organização e a uma significação da
sociedade. O indivíduo é, ele próprio, o veículo e a
substância do signo: é, ao mesmo tempo, o significante e o
significado.
A vida social é um jogo, no qual o indivíduo desempenha o
seu próprio papel.
O signo social é um signo de participação: através dele, o
indivíduo manifesta a sua identidade e pertença a um
grupo e, ao mesmo tempo, reivindica e institui essa
pertença.
 Signos de Identidade: reconhecem a identidade dos
indivíduos e grupos, exprimindo a organização da
sociedade e as relações interindividuais e intergrupais;
 Signos de Cortesia: regulam as relações ente o
anfitrião e o convidado.
 A) Armas, bandeiras, totens: indicam a pertença a uma
família ou clã. Podem estender-se a grupos mais amplos:
cidade, província, nação.
 B) Uniformes: vestimentas que marcam o indivíduo e/ou
grupo: grupo social, institucional, profissional, cultural e
étnico.
 C) Insígnias e condecorações: vestígios simbólicos das
armas e uniformes e asseguram as mesmas funções sob
formas deterioradas.
 D) Tatuagens, maquilhagens, penteados: são do mesmo
modo insígnias codificadas nas sociedades primitivas e que
sobrevivem nas nossas modas.
 E) Nomes e sobrenomes: são as mais simples e
universais marcas de identidade. No princípio, são
sempre motivados. Nas culturas modernas, a História
arrastou consigo a decadência deste sistema.
 F) Tabuletas: designam, preferencialmente, objectos –
mas socializados – em vez de agrupamentos de
indivíduos.
 As tabuletas, como os brasões, são, em geral, ícones
falantes.
 G) Marcas de fábrica: indicam e garantem a origem
de um produto.
 A) Prosódia ou tom de voz: maneira mais universal




de significar a relação entre emissor e receptor.
B) Saudações e fórmulas de cortesia: carácter
particularmente convencional e culturalmente
variável.
C) Injúrias: formas negativas das saudações, signos de
hostilidade, convencionais.
D) Quinésica: mímica, gestos, movimentos, danças,
que significam.
E) Proxémica: a utilização do espaço e do tempo. A
distância entre interlocutores e o tempo de espera na
recepção da resposta constituem signos.
 F) Alimentação: permite a identificação do grupo. A
sua função semiológica sobrevive em festins e
banquetes.
 São diferentes tipos de comunicação social.
 (1) Protocolos: instauram a comunicação entre os
indivíduos. Uma sociedade é um agrupamento de
indivíduos, com vista a um objectivo comum: cada
indivíduo possui a sua função, o seu lugar e define-se
pelas suas relações com os demais. É indispensável que
estas relações sejam reconhecidas e identificadas.
 (2) Ritos ou rituais: comunicações de grupos, a sua
mensagem ritualizada é emitida pela comunidade e em
seu nome. O emissor é o grupo e não o indivíduo. O
grupo participa, nem que seja pela mera presença.
 A
sua função é significar a solidariedade dos
indivíduos, quanto às suas obrigações religiosas,
nacionais e sociais.
 Altamente convencionados.
(3) Modas: são maneiras de estar, vestir, alimentar-se,
alojar-se próprias do grupo.
A moda, como os divertimentos, alivia as frustrações e
satisfaz os desejos de prestígio e poder.
 (4) Jogos: Tal como as artes, são simulações da
realidade social, só que, enquanto nas artes, é o
receptor que reage emocionalmente, tendo como
inspiração uma imagem; nos jogos, é o emissor que
desencadeia a acção e pratica, através de uma imagem,
os actos desta realidade – é o actor.
 Tipos de jogos: (1) científico ou intelectual; (2) social
ou prático; (3) afectivo ou estético.
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