Lei de Ohm: Cálculo da Potência e Implicações Metafı́sicas Alex Volt Dept. de Estudos Energéticos [email protected] 10 de Agosto de 1010 Resumo A lei de Ohm é uma maneira expedita e rápida de calcular uma de três grandezas eléctricas (Resistência, Tensão ou Intensidade), conhecidas as outras duas. Por dedução matemática, os autores mostram agora que esta lei permite o cálculo da potência e energia dissipadas por um conjunto de circuitos em corrente contı́nua, a partir de um somatório de integrais. Estes resultados podem sugerir à comunidade cientı́fica uma nova forma de encarar a vida. Palavras-chave: Lei de Ohm, potência eléctrica, energia, metafı́sica. 1 Introdução Desde que Alessandro Volta descobriu uma forma de produzir energia eléctrica, em 1792, a evolução neste campo tem sido contı́nua. Em 1827 George Simon Ohm publicou um trabalho em que apresentava modelos matemáticos para descrever circuitos eléctricos, relacionando a resistência de um circuito, a tensão a ele aplicada e a corrente que o percorre. Esta evolução levou à necessidade de encontrar formas expeditas de calcular a energia consumida por um circuito eléctrico complexo, como a que foi apresentada em [Volt, 1414]. A investigação nesta área tem procurado novas maneiras de simplificar os cálculos, e o autor deste trabalho obteve, por dedução matemática, uma expressão elegante e não inédita para calcular a referida energia total, lançando especulações acerca do impacto que a descoberta terá no pensamento sobre o sentido da existência humana e o futuro da investigação nos campos da Fı́sica Quântica e Experimental. 2 Lei de Ohm e Cálculo da Potência e da Energia A Lei de Ohm estabelece uma relação entre a tensão aplicada a um circuito (U ), a sua resistência (R) e a corrente que o percorre (I ): 1 U =R·I (1) Por outro lado, a potência P de um circuito e a energia W por ele consumida num tempo t são dadas, respectivamente, pelas expressões seguintes: P = U ·I (2) W = P ·t (3) A partir da expressão da potência e da Lei de Ohm, deduz-se também outra fórmula, bastante mais elegante, para o cálculo de I : r P I=± (4) R Como referido atrás, a energia consumida por um circuito num dado perı́odo de tempo é directamente proporcional à sua potência, podendo também ser calculada por integração de R · I 2 em relação ao tempo: Z t W = R · I 2 dt (5) 0 2.1 Múltiplos Circuitos em Paralelo No caso de múltiplos circuitos em paralelo, a energia total consumida é dada pelo somatório das energias consumidas pelos diversos circuitos, dando origem à expressão seguinte: Wtotal = n Z X t Rk · Ik2 dt (6) 0 k=0 O cálculo das correntes parciais pode ser feito recorrendo às leis de Kirchoff. Existem duas leis de Kirchoff: a dos nós e a das malhas. A lei dos nós indica que o somatório de todas as correntes que chegam e partem de um nó é nulo, atribuindo às que chegam um sinal oposto ao das que partem; a lei das malhas indica que, definindo um sentido de circulação numa malha, a soma de todas as tensões nessa mesma malha é nula. Matematicamente, a formulação é a seguinte: Pn para n nós, com n ∈ {0, 1, . . . , +∞} k=0 Ik = 0 Pm (7) U = 0 para m malhas, com m ∈ {0, 1, . . . , +∞} j=0 j Refira-se ainda que a aplicação destas fórmulas a circuitos abertos se torna desnecessária, visto que nesse caso se aplica a equação seguinte: lim I = 0 R→∞ 2 (8) 2.2 Transformações de Coordenadas Um ponto P no espaço terá nos sistema de eixos OU V W e OXY Z, respectivamente, as representações: def Puvw = (Pu , Pv , Pw )T e def Pxyz = (Px , Py , Pz )T (9) Para cada ponto P considera-se que existe um vector p~ que o define, e cujas −−→ −−→ −−→ projecções no plano OXY Z são, respectivamente, OPx , OPy e OPz . A transformação de coordenadas de P pode ser modelada como a rotação de P no espaço, que é descrita por uma matriz de rotação R: Pxyz = Rx,α · Puvw onde o versor ix ≡ iu , sendo R a matriz: 1 0 0 Rx,α = 0 cosα −senα 0 senα cosα (10) (11) Neste caso a potência necessária para realizar a transformação é proporcional ao ângulo de rotação. A energia dispendida, por sua vez, é equivalente ao trabalho realizado pela força que provoca a rotação, sendo dada pela integração da força ao longo do caminho da rotação. I W = F dc (12) C 3 Implicações Metafı́sicas A utilização das expressões 6 e 7 para o cálculo da energia consumida por um circuito complexo pode levar o autor a questionar a validade dos modelos cognitivos que temos do mundo, a essência da matéria e o sentido da vida, bem como despertá-lo para uma nova forma de encarar as realidades social e filosófica. Na sequência deste estudo podem-se formular os seguintes teoremas: Implicações Metafı́sicas 3.1. O método de cálculo da potência e energia a partir da Lei de Ohm reflecte-se na forma de encarar a vida. Demonstração. Pelas equações apresentadas. Transformações de Coordenadas 3.2. Nas transformações de Coordenadas a energia da transformação é proporcional ao ângulo de rotação. Demonstração. Pelas equações apresentadas. 4 Conclusões O problema do cálculo da energia num circuito eléctrico tem ganho importância à medida que o uso da corrente eléctrica se tem generalizado. Neste trabalho os autores apresentam uma forma não inédita de calcular a energia de um circuito 3 complexo, através de um somatório de integrais, podendo dar origem a implicações metafı́sicas. A principal vantagem desta abordagem é a simplicidade de implementação computacional, enquanto que como desvantagem se aponta a trivialidade da solução. Como aplicação prática desta metodologia pode-se apontar o cálculo analı́tico-experimental da energia de ressonância dos circuitos em corrente contı́nua. Os próximos passos deste trabalho poderão ser a busca da sustentação epistemológica desta teoria. Agradecimentos O autor agradece à organização Ohm.pt o apoio financeiro para a realização deste trabalho. Referências [Volt, 1414] Volt, Alex (1414) Lei de Ohm: Cálculo da Potência e Implicações Fı́sicas, Ponte da Barca: Edições Ohm.pt. 4