Originais / Originals Uso de pressão positiva nas vias aéreas por máscara facial em valvopatia: um estudo de caso Positive pressure airways by facial mask use in the valvular heart disease: case’s report Resumo Introdução: as valvopatias são acometimentos valvares que impedem o fluxo unidirecional sanguíneo pelas câmaras cardíacas, desencadeando presença de volume retrógrado, o que pode gerar redução no desempenho cardíaco e limitação funcional na execução de atividades de vida diária. Objetivos: avaliar o uso do EPAP nos atendimentos de um valvopata com indicação cirúrgica por meio de teste de caminhada de seis minutos. Métodos: realizou-se estudo de caso prospectivo, o qual constou de emprego de ficha de avaliação fisioterapêutica, questionário de condição de doença cardiovascular (Minnesota), aplicação de teste de caminhada de seis minutos, e atendimentos incluindo, apenas, o uso de pressão positiva nas vias aéreas (EPAP) por intermédio de máscara facial. Resultados: em sete dias de atendimentos, contando somente com a utilização de EPAP, foram capazes de aumentar a distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos, de 480 metros para 540,15 metros ao final de seus atendimentos. Conclusão: o dispositivo EPAP (com Peep = 10cmH2O) mostrou-se eficaz como agente terapêutico, sem desencadear efeitos nocivos à função cardiovascular, e realizando significativa melhora no desempenho cardíaco do paciente estudado. Palavras-chave: pressão positiva nas vias aéreas; valvopatias; desempenho cardíaco. Dênis Bezerra da Rocha [email protected] Sáude em Revista Abstract Introduction: valvular affections are impeding the unidirectional flow of blood through the heart chambers, triggering the presence of retrograde volume, which can lead to a reduction in cardiac performance and limiting functions in the performance of activities of daily living. Objectives: To evaluate the use of EPAP in the care of a surgical indication valvopata through testing six-minute walk. Methods: The authors conducted a prospective case study, which consisted of using physiotherapy evaluation form, questionnaire condition of cardiovascular disease (Minnesota), test application of six-minute walk and only care including the use of positive airway pressure carriers (EPAP) by mask. Results: In seven days of care, with only the use of EPAP, were able to increase the distance walked during the six-minute walk, 480 meters to 540.15 meters at the end of their calls. Conclusion: The device EPAP (with Peep = 10cmH2O) has proven effective as a therapeutic agent without triggering harmful cardiovascular function, and performing significant improvement in cardiac performance of patients studied. Key-words: Positive airway pressure; valvular heart disease; cardiac performance. Uso de pressão positiva nas vias aéreas por máscara facial em valvopatia: um estudo de caso 27 Dênis Bezerra da Rocha Introdução As valvopatias subentendem-se como um conjunto de patologias distintas, acometendo as valvas cardíacas (macroestruturas teciduais, com função de direcionamento do fluxo sanguíneo). Uma vez lesadas, o fluxo sanguíneo cardíaco torna-se retrógrado, impossibilitando sua chegada total pelo percurso cardiorrespiratório, dependendo da valva acometida.23 No que tange o tipo de lesão acometido, a valva pode se encontrar estenosada, insuficiente ou prolapsada. A estenose valvar refere-se ao enrugamento tecidual valvar desencadeando níveis pressóricos ao fluxo laminar cardíaco, uma vez que este impossibilita o fechamento funcional da estrutura valvar. A insuficiência valvar promove um fluxo retrógrado exacerbado entre as câmaras atrioventriculares devido ao distúrbio de abertura desse tipo de acometimento.22,23 Já o prolapso valvar, patologicamente, é descrito como uma alteração da distensibilidade dos folhetos valvares com regurgitação dos mesmos.20 Os sinais e sintomas dos acometimentos valvares são semelhantes e variam de acordo com a intensidade, tipo de lesão e grau. A dispneia, geralmente, está presente na maioria das valvopatias devido ao fluxo sanguíneo descompassado e à formação de volume retrógrado, não alcançando os pulmões para a hematose.20 A pressão positiva nas vias aéreas (EPAP) por máscara facial é um importante instrumento da fisioterapia, apesar de seu desuso, ele se torna um eficaz recurso no tratamento de atelectasias, higiene brônquica, redução do air trapping, e otimização de 28 broncodilatadores. Não existem contraindicações absolutas para o seu uso, apenas algumas condicionantes como sinusite aguda, cirurgias recentes de face etc.1,2,17 No que diz respeito aos efeitos hemodinâmicos do uso do EPAP, a literatura vigente não propõe um consenso distinto sobre os reais efeitos. Contudo, os efeitos descritos são relacionados à variação da pressão intratorácica (PIT), pré e pós-carga e débito cardíaco.2,18 Uma vez que o fluxo sanguíneo cardíaco se faz alterado, apresentando fluxo retrógrado com níveis pressóricos cardíacos alterados, o uso do EPAP se faria valer do mecanismo de variação da PIT e pré e pós-carga cardíaca, aumentando o rendimento cardíaco, pormenorizando os sinais e sintomas dos acometimentos valvares.2,8 Apesar de os estudos do uso de EPAP estarem atrelados aos seus efeitos no sistema respiratório, ainda não se tem subsídios capazes de confirmar ou abolir o emprego do mesmo nas mais variadas patologias. Por isso, este estudo tem por objetivo avaliar o uso do EPAP nos atendimentos de um valvopata com indicação cirúrgica. Métodos Participante O participante envolvido neste estudo foi voluntarioso ao mesmo, do sexo masculino, 39 anos de idade, com diagnóstico de lesão estenótica de valva aórtica, originário de bairro periférico de Belém/PA, carpinteiro de profissão, não possui ensino médio completo. Na anamnese, o paciente relatou apresentar dispneia leve a moderada em SAÚDE REV., Piracicaba, v. 16, n. 42, p. 27-33, jan.-abr. 2016 Dênis Bezerra da Rocha suas atividades laborais, impedindo-o de realizá-las, dores leves ocasionais no peito; sem presença de cianose periférica ou central, sem uso de oxigênio suplementar, índice de dispneia (em repouso) igual a 6. Para poder participar neste estudo, o participante passou por algumas etapas: 1) assinatura do mesmo em Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, 2) Avaliação fisioterapêutica, 3) responder questionário relacionado à saúde cardíaca (Minnesota), 4) aplicação do protocolo EPAP e 5) avaliação em teste submáximo. Aspectos Éticos O paciente foi abordado de forma clara e objetiva a respeito do estudo e suas implicações, de acordo com o nível de entendimento do mesmo. Após esse momento, foi apresentado o termo de consentimento livre e esclarecido para a coleta de sua assinatura, de acordo com as normas do Conselho Nacional de Saúde 196/96, onde o mesmo mostrou-se favorável e adepto ao estudo. Este estudo fez parte do projeto de pesquisa aprovado pelo comitê de ética em pesquisa da Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Vianna – FHCGV (parecer 276.378/2013). Protocolo O paciente foi avaliado por ficha de avaliação fisioterapêutica confeccionada pelo autor do estudo, sendo complementada com um questionário de condição de saúde cardíaca – Minnesota Living with Heart Failure Questionnaire (MLHFQ), o questionário é composto por 21 questões, onde o paciente teve que responder e quantificar o quanto sua condição cardíaca o limitava em relação aos aspectos físicos, emocionais Sáude em Revista e sociais, em uma escala de 0 (nenhuma) a 5 (grande dificuldade). Após essa etapa, o paciente realizou teste de caminhada de seis minutos para elucidar o seu desempenho no momento pré-cirúrgico, a fim de obter informações para futuras comparações do respectivo estudo. Foram analisados e coletados os seguintes dados: frequência cardíaca (FC/bpm), pressão arterial (PA/mmHg), saturação periférica de oxigênio (SpO2), escala de dispnéia (Borg) e a distância percorrida (DP), de acordo com a equação de referência de Enright e Sherrill.12 Os valores coletados foram anotados dentro da ficha de avaliação do paciente nos seguintes momentos: 10 minutos antes da realização do teste, a cada 2 minutos durante o teste, e após 10 minutos do fim do teste. O protocolo-EPAP foi realizado a cada atendimento durante os períodos diurno e vespertino, sendo verificados e anotados os valores da FC, PA, SpO2 e Borg. O mesmo foi orientado a realizar incursões inspiratórias por via nasal, e expiratórias por via oral, com o dispositivo de EPAP (máscara facial, tubo “T”, peça conectora e válvula unidirecional “Spring Loaded” com nível pressórico de 10 cmH2O). Foi orientado a executar três séries com 10 repetições cada, totalizando 30 sequências. A cada série, foram averiguados os valores citados. Resultados O paciente voluntário deste estudo realizou um total de sete dias de atendimento antes de seu procedimento cirúrgico. Com base em seu peso, altura e idade, foram calculadas a distância percorrida prevista para Uso de pressão positiva nas vias aéreas por máscara facial em valvopatia: um estudo de caso 29 Dênis Bezerra da Rocha o teste de caminhada de seis minutos, cujo valor foi de 455,21m. Os valores resultantes da aplicação prática do TC6 foram de 480m (valor obtido antes de iniciar o protocolo) e 540m (valor obtido na interrupção para a realização do procedimento cirúrgico). Já no questionário de qualidade de saúde – Minnesota, a pontuação total foi de 45 pontos. A tabela 1 mostra a distribuição da média e desvio padrão das variáveis do estudo e suas variabilidades no decorrer do estudo. Tabela 1. Média e desvio-padrão das variáveis do estudo Sinais Vitais Média/Desvio-Padrão FC (bpm) 75,2 (± 12,2) PA Sistólica (mmHg) PA Diastólica (mmHg) Borg SpO2 (%) 119,12 (± 8,48) 74,3 (± 7,07) 6,96 (± 1,44) 97,38 (± 0,7) FC: frequência cardíaca; PA: pressão arterial; Borg: percepção de dispneia; SpO2: saturação periférica de oxigênio A figura 1 mostra o resultado obtido do teste de caminhada de seis minutos antes da aplicação do protocolo e na interrupção para o procedimento cirúrgico. Discussão As valvopatias são caracterizadas pela presença de dispneia e cansaço nos esforços, de acordo com a progressão da patologia em si. O que, muitas vezes, pode ser um fator de limitação para as atividades de vida diária e qualidade de vida do portador de valvopatia. Estudos foram feitos avaliando a capacidade de realização de exercícios em pacientes ICC (desencadeados por valvopatias) durante quatro semanas, onde se obteve melhora relativa em seu desempenho.6,20 No presente estudo, o paciente apresentou aumento na distância percorrida no TC6, em um pequeno período, ao qual, não mostrou alterações significativas das variáveis hemodinâmicas investigadas. O que culminaria em interrupção parcial e/ou total da terapêutica escolhida. Em estudo em Figura 1. Valores obtidos da distância percorrida no TC6 do voluntário 30 SAÚDE REV., Piracicaba, v. 16, n. 42, p. 27-33, jan.-abr. 2016 Dênis Bezerra da Rocha pacientes com IC (insuficiência cardíaca) utilizando o EPAP como meio de promover melhora do desempenho cardíaco durante a realização de TC6, foi concluído que a sua utilização durante o teste não foi capaz de aumentar a distância percorrida de seus participantes, embora a SpO2 tenha se mantido aumentada neste estudo.9,15,16 Na literatura vigente, não há um consenso dos efeitos hemodinâmicos do EPAP em pacientes cardiopatas. De acordo com uma revisão bibliográfica, ainda não há estudos capazes de analisar e relacionar tais efeitos com o seu uso. Mesmo assim, diversos estudos são realizados objetivando descobrir tais relações.17,18 O uso da pressão positiva em pacientes cardiopatas já faz parte do arsenal terapêutico, ocasionando sobre o desempenho cardíaco redução da pré-carga, por meio da redução do retorno venoso, e de redução da pós-carga por intermédio de redução da pressão transmural do ventrículo esquerdo, podendo ser considerada padrão ouro no tratamento de edema agudo de pulmão.4,6,7 Em virtude dos efeitos terapêuticos do EPAP, faz-se necessário um meio de avaliação eficaz e com boa aceitação, além de prático em sua realização. O teste de caminhada de seis minutos (TC6), pela sua ampla disponibilidade, segurança e facilidade de execução, está sendo utilizado, cada vez mais, como uma alternativa ao teste cardiopulmonar (TCP) para avaliar a capacidade funcional de pacientes com IC.11,12,13 Ele é considerado um esforço submáximo que mimetiza as atividades diárias e é, geralmente, bem tolerado pelos pacientes. Ressalte-se que a distância percorrida durante o TC6 é um preditor independente de mortalidade e reinternações em pacientes com Sáude em Revista IC. Adicionalmente, o aumento da distância percorrida em seis minutos tem-se mostrado um índice sensível para avaliar a resposta a intervenções terapêuticas na IC.5,14 A avaliação da capacidade submáxima de esforço por meio do TC6’ vem sendo incorporada à prática clínica para pacientes com IC em razão de fácil aplicação, baixo custo e segurança.5 Esse teste tem se mostrado útil e confiável na avaliação da capacidade funcional, prognóstico e eficácia terapêutica de pacientes com essa síndrome. Em estudo correlacionando o TC6 e TCP, foi conclusiva a eficácia do TC6 em estabelecer parâmetros para a prescrição de exercícios aeróbios para cardiopatas com classificação não avançada (CF-NYHA I-II).19,21 Em estudo analisando o uso de fármacos e atividade física, o TC6 foi preponderante como meio avaliador da capacidade funcional no estudo, assim como em outro estudo analisando a capacidade funcional de pacientes com insuficiência cardíaca avançada (CF NYHA III-IV).3,10 Conclusão Neste estudo, não foram evidenciadas alterações nocivas com a utilização de EPAP (com peep = 10cmH2O) nas variáveis cardiovasculares investigadas. Foi de relevante eficácia sua utilização terapêutica no pré-operatório de valvopata submetido a teste de caminhada de seis minutos. A despeito do que coloca a literatura vigente, o paciente não relatou nenhum desconforto ou sintomatologia que se mostrasse necessário à interrupção e ao cancelamento deste estudo. As variáveis hemodinâmicas mantiveram-se em padrões dentro da normalidade, conforme os consensos regentes. Uso de pressão positiva nas vias aéreas por máscara facial em valvopatia: um estudo de caso 31 Dênis Bezerra da Rocha Referências 1. Silva FMF, Bagnali MES, Zardo TS, Bovi A., Carvalho EM, Lopes CR. Repercussões hemodinâmicas e ventilatórias em indivíduos sadios com diferentes níveis de EPAP. Fisioter. Mov., 2009; 22: 419-29. 2. Freitas FS, Silva LCR, Tavares LD, Barroso EF, Silva MC, Godoi RL. Aplicação da Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP): existe um consenso? Fisioter. Mov., 2009; 22: 281-92. 3. Olsson LG, Swedberg K., Clark AL, Witte KK, Cleland JG. Six minute corridor walk test as an outcome measure for the assessment of treatment in randomized, blinded intervention trials of chronic heart failure: a systematic review. European Heart Journal, 2005; 26: 778-93. 4. Ferreira GM, Haeffner MP, Barreto SS, Dall’Ago P. 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Submetido em: 16-4-2015 Aceito em: 1-6-2016 Sáude em Revista Uso de pressão positiva nas vias aéreas por máscara facial em valvopatia: um estudo de caso 33