João Henrique Silva

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Anestesia no paciente transplantado cardiaco
Dr João Henrique Silva
[email protected]
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Insuficiência cardiaca refratária
Miocardiopatia dilatada
Defeitos congenitos
Doença valvular
Disfunção de transplante prévio
Mortalidade do transplantado cardiaco
• Mais de 50% dos pacientes tem mais de 50 anos
• Pós imediato insuficiência renal e sangramento são
comuns
• 5-8% requerem diálise no primeiro ano ou transplante
renal após
• Infecção responsável por 20% dos óbitos precoce
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Hipertensão 76% -90%
Doença maligna 23% dos óbitos
Diabete
Epilepsia,convulsões
Pre eclampsia
Colelitiase ,pancreatite e desordens g.intestinais
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Rejeição
O coração denervado
Vasculopatia pos transplante cardiaco
Arritmias
Terapêutica imunossupressiva
Problemas para anestesiar pacientes transplantados
• 40% tem episódio de rejeição aguda no 1 ano
• Após é decrescente
• Pode recorrer quando omitidas as drogas
imunosupressantes em alguma internação para outros
tratamentos
• Diagnóstico:bradicardia,fibrilação
atrial,fadiga,febre,edema,dispnéia
• Biópsia negativa não exclui,quantidade de infiltrado
correlaciona bem
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Causa de 6% dos óbitos no primeiro mes
10% até 3 anos
Biopsias
Semanais em 1 ou 2 meses
Mensais de 3 4 meses
Sintomas: dispneia, ortopneia, sincope da disfunção VE
Arritmias podem ser comuns
• O atrio do receptor permanece inervado mas o
impulso elétrico não atravessa a linha de sutura.
• A frequencia cardiaca é do doador
• Não tem resposta a estimulação vagal a
frequencia é de 90-120
Ecg: duas ondas “P”.
• Os receptores alfa e beta adrenérgicos estão
intactos no coração doador.
O coração denervado
• Pre carga dependente.
• Tolera mal a hipotensão
• Responde as catecolaminas.
• Pode não responder a estimulos intubação,
anestesia superficial e dor ?
O coração denervado: hemodinâmica
Droga
Ação
FC
TA
Atropina
indireta
-
-
Pancuronio
indireta
-
-
Fentanil
indireta
-
-
Efedrina
Indireta e direta
-/
-/
fenilefrina
direta
-
Isoproterenol
direta
Norepinephrine
direta
Neostigmine
indireta
Verapamil
direta
-/
-/
-
• Considerar hidratação ,perda de sangue
,volume e vasodilatação periférica para
aumentar pré carga
• Anestesia geral?
• Anestesia regional ?
O coração denervado e anestesia
• Não tem resposta hemodinamica a laringoscopia
• Não tem resposta a anestesia superficial e dor
• Cuidadosa titulação e monitorização da anestesia
• Hipotensão transoperatória requer: avaliação
volemia,pré carga adequada e agentes
simpaticomiméticos
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Acelera a aterosclerose coronaria e periférica
na rejeição cronica
• Evidencia no cateterismo cardíaco ou ecg
10-20% em 1 ano
50% em 5 anos
• isquemia miocardia silenciosa
Vasculopatia do transplantado
• Hiperplasia concentrica difusa da intima
• 7% em 1 ano, 32% aos 5 anos , 53% aos 10 anos
• Fatores de risco:
– Idade do doador, do receptor,masculino
– Associado com rejeição aguda mediada com anticorpos
• Pode progredir rapidamente
• Pode ser assintomático ,morte súbita,insuficiencia
cardiaca progressiva.
• Alta mortalidade
• Diagnóstico:
– Angiografia coronaria
– ultrassom intravascular IVU
– Doppler
– stress com dobutamina, CT angiografia
• Interação com anestésicos ?
– P450 enzimas
– Barbituricos, fentanil, isofluorane
– Estudos animais sem significancia clinica
– Sem evidencias de alterações na prática
• Aumenta o risco de infecção
– Avaliar possibilidades pré operatória
– Técnicas totalmente assépticas
– Se adquire infecção altas morbi e mortalidade
Prednisolona
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Antagonismo da insulina
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Retenção de sodio e fluidos
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Cushing
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Suppressão do eixo adrenal
hipotalamico-pituitario
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Osteoporose
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Ulcera gastrica
Drogas Imunossuppressoras
Cyclosporina
• Suprime imunidade humoral e celula
mediada
Absorção intestinal imprevisivel,necessita
monitorar nivel
Nefrotoxicidade
• Evitar anestésicos excretados renais.
Hipertensão
• Incidencia mais de 75% exige tratamento
com bloquedores do calcio e inibidores da
enzima de conversão ,
Drogas Imunossupressoras
Azathioprina
•
antimetabolito
• antagoniza competitivamente bloqueadores
neuromusculares
• Toxicidade hepatica
• Toxicidade medula óssea leva a
leucopenia,trombocitopenia e anemia
Drogas Imunossupressoras
•Tolerancia ao exercício
•Doença coronariana (angina ausente)
•Grau de hipertensão
•Insuficiência renal?
•Marca passo permanente?
Avaliação pré anestésica
• Hemograma, ureia , creatinina, eletrolitos,
função hepática , raio x , ecg, marca-passo?
• Revisão drogas suplementar corticóide e
antibiótico
• Coagulação
• Equipe multidisciplinar do
transplantado contactada , organizar
logistica perioperatória
Anestesia no Paciente transplantado cardiaco
monitores standard
± linha arterial ou central conforme situação
Assepsia rigorosa
Monitorar relaxante muscular. Estimulador de nervo
periférico
• Cyclosporina prolonga não-despolarizantes
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• Intubação oral ,nasal risco de infecção
• Hiperplasia gengival ; sangramento na manipulação
• Dificuldade de iot :diabete,desordens linfoproliferativas
(obstruções)mascara laringea ok
• Hiperventilação diminui o limiar a convulsão da
ciclosporina
• Rh negativo só deve receber rh negativo.
• Usar se possivel irradiado, filtração de leucócitos para
evitar imunomodulação e doença do enxerto versus
hospedeiro
• Reinervação com o tempo pode ocorrer.
• Reinicia após 1 ano.
• Reinervação completa noticia –se após 12-15 anos
Mais comum durante os primeiros 3-6 meses
• Perda do tonus vagal
• Aumento do nivel de catecolaminas circulantes
• Episodios de rejeição
• Doença isquemica coronaria secundária ao transplante
Drogas anti arritmicas ou cardioversão podem ser usadas
,mas efeito inotrópico negativo deve ser considerado.
Arritmias
obrigado
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