Teatro Popular de Ilhéus

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Teatro Popular de Ilhéus
Em julho de 1995, a companhia "Caras & Máscaras", em parceria com a Casa dos Artistas
(Ilheus-Ba), realizou o projeto "Terça a Três". A proposta era a apresentação de espetáculos
com dois atores em cena e um diretor. Équio Reis, recém-chegado à região, aproveitou a
oportunidade para observar o potencial de cada artista que subiu ao palco. Sua intenção era
recrutar aqueles que atendessem ao perfil desejado para um futuro grupo de teatro
independente do sul da Bahia. Um grupo que representasse e discutisse, em alguma medida,
os anseios da comunidade. Após esse período de observação, Équio convocou aqueles em
que viu potencial, promovendo uma série de encontros. Com ideias e atores amadurecidos, foi
formado o "Teatro Popular de Ilhéus" (TPI). A primeira formação do grupo contava com os
atores Romualdo Lisboa, Tânia Barbosa, Fábio Silva, Franklin Costa, Tereza Damásio, Adelson
Costa e Val Kakau. O grupo nasceu com o propósito de fazer um teatro independente, que se
aproximasse do povo.
Logo em 1996 encenam "A Via Sacra", de Henri Ghéon, nas escadarias da Catedral de São
Sebastião, centro de Ilhéus. Na primeira apresentação, antes da missa, os atores, vestidos
com trapos, ficavam ao longo da escadaria da igreja, interpretando mendigos. "As beatas
subiam para a missa e olhavam com desprezo para aqueles maltrapilhos. Depois, quando viam
que era teatro, a ficha caía. Ficavam sem graça", relata Tânia Barbosa.
No ano de 2001, o grupo sofre uma grande perda. Équio Reis vem a falecer. Assim, Romualdo
Lisboa (ver perfil) assume a direção da companhia e tenta não deixar o ritmo cair e dá
continuidade ao trabalho.
Em 2002 o TPI assume a administração da "Casa dos Artistas" e cria o "Teatro Pedro Mattos",
mais uma sala de espetáculos na cidade cuja estreia foi com "Sganarello – o Corno
Imaginário", de Molière (tradução de Miécio Táti), direção de Romualdo Lisboa.
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Já em 2005 recebeu o Prêmio "Estímulo à Montagem de espetáculo", do Estado da Bahia, para
realização da montagem de "4Rumo", texto e direção de Romualdo Lisboa em parceria com a
Escola Agrícola e Comunitária Margarida Alves e trouxe no elenco estudantes, professores e
técnicos da escola. No ano seguinte o espetáculo fez temporada de um mês na Áustria e Itália.
Neste ano também se iniciam as comemorações dos 10 anos do TPI e é lançado o projeto
Teatro de Todos os Dias – palestras, encontros, leituras dramáticas reunindo os anos de
estudos sobre Teatro Épico e teatro popular.
Em 2008 "Teodorico Majestade – as últimas horas de um Prefeito" (uma montagem que
integrou as manifestações durante o processo de cassação do então Prefeito de Ilhéus em
2007) recebeu duas indicações ao Prêmio Braskem, melhor ator para Ely Izidro e melhor texto
para Romualdo Lisboa.
Para melhor organizar a produção e conquistas deste grupo, segue a baixo uma pequena
cronologia:
• 1995 – "A estoria engraçada e singela de Fuscão – o quase capão - e o Cabo Eleitoral", de
Équio Reis;
• 1996, 1997, 2001, 2002 e 2003 – "A Via Sacra", de Henri Ghéon;
• 1998 – "O bonequeiro Vitalino", auto de natal de Jurema Pena;
• 1999 – "O Filhote de espantalho", infantil de Eduardo Wadington;
• 2000 e 2001 – "O Boi e o Burro a caminho de Belém", auto de natal de Maria Clara Machado;
• 2001 – "O Fiscal e a Fateira", de Équio Reis; "O palácio Verde-Gaio", peça infantil de Júlio
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César Ramalho e "Auto dos Navegantes", de Romualdo Lisboa;
• 2002 – "Da história às estórias de Gabriela e seu Amado", de Romualdo Lisboa. "Sga-narello
– o Corno Imaginário", de Molière (tradução de Miécio Táti), direção de Romualdo Lisboa;
• 2003 – "Pega pá Capá", de Équio Reis e Franklin Costa; "Ita – um Tupinambá em busca do
Manto Sagrado", de Romualdo Lisboa e "A Gema do Ovo da Ema de Sylvia Orthof",
espetáculos infanto-juvenis dirigidos por Tânia Barbosa; e "Quadro", de Romualdo Lisboa;
• 2004 – "Lampiaço – o Rei do Cangão", texto de Walmir José, direção de Tânia Barbosa; "A
estoria engraçada e singela de Fuscão – o quase capão - e o Cabo Eleitoral", de Équio Reis e
direção de Romualdo Lisboa (essa montagem foi realizada através do Prêmio de Estímulo à
Montagem de Teatro do Estado da Bahia);
• 2005 – "4Rumo", texto e direção de Romualdo Lisboa em parceria com a Escola Agrícola e
Comunitária Margarida Alves e trouxe no elenco estudantes, professores e técnicos da escola.
"Os Fuzis da Senhora Carrar", de Bertolt Brecht, com direção de Romualdo Lisboa;
• 2006 – Montagem e estreia de "Teodorico Majestade – as últimas horas de um Prefeito", texto
e direção de Romualdo Lisboa;
• 2008 – O núcleo de teatro infanto-juvenil monta "Auto do Boi da Cara Preta", de Romualdo
Lisboa e direção de Tânia Barbosa, se iniciam as atividades da "Cia Boi da Cara Preta", núcleo
infanto-juvenil do "Teatro Popular de Ilhéus";
• 2009 – O TPI inicia em janeiro a montagem de "Vida de Galileu", de Bertolt Brecht e direção
de Romualdo Lisboa, a convite do Núcleo de Astrofísica da UESC – Universidade Estadual de
Santa Cruz – após um ano e um mês a montagem é concluída;
• 2010 – A montagem de "Vida de Galileu" iniciada em 2009, teve estreia em fevereiro, fazendo
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parte das comemorações dos 15 anos de existência do grupo; o espetáculo "Teodorico
Majestade – as últimas horas de um Prefeito" fez temporada no Rio de Janeiro, no Teatro de
Arena da Caixa, o Teatro Popular de Ilhéus é selecionado em dois editais da Fundação Cultural
do Estado da Bahia, Circulação com "Teodorico Majestade – as últimas horas de um Prefeito"
e Montagem com "Nazareno contra o Dragão da Maldade", texto e direção de Romualdo
Lisboa;
• 2011 – O grupo é selecionado pelo SESI - São Paulo, através do edital de montagens
inéditas, para temporada em teatros do SESI durante o ano de 2011 com o espetáculo "O
Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice"; o Teatro Popular de Ilhéus participa da VI Mostra
Latino-americana de Teatro de Grupo, a convite da Cooperativa Paulista de Teatro com o
espetáculo "Teodorico Majestade – as últimas horas de um Prefeito"; estreia no dia 13 de maio
"O Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice" , de Romualdo Lisboa, no Teatro do SESI A.E.
Carvalho, em São Paulo, onde cumpre temporada de 2 meses; faz curta temporada em
setembro com o espetáculo "Teodorico Majestade – as últimas horas de um Prefeito" em
Delmiro Gouveia, Alagoas; durante os meses de outubro e novembro, o grupo volta à capital
paulista para nova temporada no SESI Vila das Mercês;
• 2012 – "O Inspetor Geral - sai o Prefeito e entra o Vice" estreia na cidade de Ilhéus em
fevereiro. O Grupo é indicado ao Prêmio Shell, na categoria especial, pela sátira em cordel "O
Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice". A Cia Boi da Cara Preta, estreia o espetáculo
musical "Lendas da Lagoa Encantada", com direção de Tânia Barbosa, montagem financiada
através do Edital Manoel Lopes Pontes da Fundação Cultural do Estado da Bahia. O grupo
participa do Fringe - Festival de Curitiba com os espetáculos "Teodorico Majestade – as últimas
horas de um Prefeito" e "O Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice". Retorna ao Rio de
Janeiro com "O Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice", para abrir o Festival de Teatro
Cidade do Rio de Janeiro, no Teatro Princesa Isabel. Nesse mesmo mês, segue para cidade
de Pintadas onde participa, com esse mesmo espetáculo da 10ª Semana Cultural de
Pintadas-BA. O grupo dá inicio ao projeto de Circulação de "Teodorico Majestade – as últimas
horas de um Prefeito" em 22 assentamentos do Território de Identidade Litoral Sul, através do
Prêmio Procultura de Teatro, da Fundação Nacional das Artes e Ministério da Cultura. Em
junho reestreia "O Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice"no Teatro Municipal de Ilhéus.
Em parceria com o Instituto Nossa Ilhéus, lança o Sistema de Indicadores de Ilhéus uma
ferramenta que permite mensurar o desempenho da cidade em 70 diferentes indicadores.
Participa do Filte- BA (Festival Latino Americano de Teatro da Bahia) com os espetáculos ""O
Inspetor Geral – sai o Prefeito e entra o Vice" em Salvador (Sala do Coro do TCA) e "Teodorico
Majestade – as últimas horas de um Prefeito" e "Lendas da Lagoa Encantada" em Ilhéus
(Teatro Pedro Mattos). O Teatro Popular de Ilhéus é Ponto de Cultura da Bahia e atualmente
mantém o espaço Casa dos Artistas através de convênio com a Secretaria de Cultura do
Estado da Bahia.
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Clique aqui e conheça um poco mais sobre os trabalhos do TPI.
Veja abaixo, os vídeos do Teatro Popular de Ilhéus.
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