Romualdo Freitas

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Romualdo Freitas
Romualdo Freitas é natural de ArcoVerde, Pernambuco.
Na década de 70, em Caruaru, começa a sua relação com a arte através de aulas de Ballet
Clássico. Contudo, logo desperta, em 77, interesse pelo Teatro e, a partir de um convite para
participar de uma peça como dançarino, acaba tendo sua primeira experiência como ator no
espetáculo O auto das sete luas de Barros, realizado pelo Grupo Folguedo de Arte Popular de
Caruaru. É convidado, um tempo depois, para viajar em turnê por cidades brasileiras
trabalhando com Teatro através do projeto Mambembão.
Morou, logo em seguida, em Belém do Pará durante oito anos, onde participou, produziu e
dirigiu diversos espetáculos em parceria com grupos teatrais, como A mãe d'água (1980) e
Verde ver-o-peso (1981). Ainda no Pará, desperta interesse pela escrita de textos para Teatro
(adaptações como Marajó – No Reino De Marinatambalo, 1983) e descobre através de sua
relação com o Grupo Maromba, o Teatro de Rua. Cria, em parceria com o Grupo Cena Aberta,
a Cia Pé na Estrada.
No retorno para Pernambuco (86), participa de festivais e comissões julgadores, além de criar
a Trupe Espantalho e dirigir espetáculos, dentre eles Flicts (1987) e Escurial – O jogo (1992).
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Romualdo Freitas
Se muda para Olinda, onde vive durante três anos e continua o trabalho em peças com
temáticas voltadas para a arte e manifestação populares e a produção de textos teatrais. "Todo
teatro é o meu Teatro", diz Romualdo.
Nos anos 2000, muda para Rio Branco, no Acre e surge o Grupo De Olho na Coisa, com o qual
produz, dirige e escreve espetáculos como A história do Homem que vendeu a alma ao diabo e
quase perde o seu Amor (2003) e O espelho da Lua (2006). Retorna para ArcoVerde em 2007
e através do seu texto A paixão e a sina de Mateus e Catirina,nasce a Tropa do BalacoBaco,
no mesmo ano. A tropa, a partir daí, ganha força no cenário nacional e acumula produções
premiadas e rápido reconhecimento.
Romualdo possui uma trajetória ativa na produção Teatral Brasileira e, em seus trabalhos,
executou cenografia, indumentária e adereços para diversos espetáculos de grupos em todos
os estados onde residiu. Um homem que pensa e reflete questões do seu tempo a partir de um
fazer artístico engajado e extremamente cuidadoso.
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