FIJ – Faculdades Integradas de Jacarepaguá Resenha do Livro Capacitação e Desenvolvimento de Pessoas 2ª Edição Profª: Nazaré Aluna: Caroline Henriques Xavier Matos Matrícula: 140250 Turma: 2320 Capítulo I - Evolução do processo de aprendizagem nas organizações O processo de capacitação e desenvolvimento de pessoas possui algumas reflexões históricas e recentes, como a que propiciou a prática taylorista em que as organizações eram vistas como órgãos voltados somente para si e seus empregados tanto no trabalho realizado como no processo de T&DP. Atualmente em muitas organizações isso ainda acontece, sendo necessário que as mesmas revejam suas práticas gerenciais e se preparem para implantar a demanda atual de programas voltados para a gestão de pessoas. As barreiras também são encontradas no período para a obtenção de resultados que nem sempre ocorre em curto prazo, isso porque muitas vezes há uma pressão por resultados rápidos e em determinados casos os mesmos dependem de um amadurecimento cognitivoemocional que somente são alcançados em períodos de médio a longo prazo. O Processo de treinamento e desenvolvimento hoje se trata de decisões da alta administração, que estão sujeitas às diretrizes estratégicas, ao tempo e à percepção das necessidades de mudança, sendo que nesses novos modelos começaram a representação de paradigmas que passaram a integrar o processo de aprendizagem durante o século XX. Por muitos anos, o T&D era visto como uma necessidade de profissionalização interna e havia pouca visão de competitividade, destacando sua importância para o desenvolvimento parcial, que muitas vezes não eram mensurados e por ser pragmático, tornava o processo de aprendizagem restrito. No decorrer das décadas, diante de uma sociedade mais exigente, passou-se a perceber outras necessidades como inovação, competitividade e agilidade. O conceito de capacitação surge com a exigência de assimilação de novos conhecimentos, traduzindo por mudança de comportamento. Durante um longo período de tempo, o processo de T&D apresentou falhas, por não se permitir uma visão sistêmica da organização, tornando o a capacitação de caráter finalista. Tal visão começou a ser discutida de maneira mais abrangente pelos autores Paulo Freire e Malcon Knowles. Eles também iniciaram os estudos da andralogia, que consiste em orientar adultos a aprender. Suas premissas são: -Necessidade de conhecer; -Auto conceito; -Experiência; -Prontidão para aprender; -orientação para aprendizagem; -Motivação. A andralogia revoluciona o conceito de aprendizagem, segundo Knowles (1990) as pessoas passam a reconhecer a reconhecê-la como um processo de mudança e de amadurecimento psicológico social. A complexidade em todo o processo de elaboração de métodos para esse público tem sido o grande desafio das instituições de ensino. Seng (1990) socializou o conceito de leaning organization embasado em cinco disciplinas: -Domínio Pessoal; -Modelos mentais; -Visão compartilhada; -Aprendizado em equipe; -Pensamento sistêmico. Um novo modelo de organização de aprendizagem exige também novos padrões de relacionamento e estruturação e deve se atentar a seus quatro componentes: -Ambiente: Ambiente interno e externo; -Organização: Gestão sistêmica do conhecimento, ambiente e das pessoas; -Equipes e parceiros estratégicos: Troca de experiências, saberes e ideias. Aprendizagem permanente; -Pessoas: Sinergia, aprendizado contínuo, potencial individual. Os Modelos de Educação corporativa (EC), surgiram com novos preceitos a partir das necessidades de se impor um direcionamento nas iniciativas de desenvolvimento tanto das pessoas como das organizações e caracteriza-se por um processo que propicia, agiliza, cria e sistematiza condições de efetivação das diretrizes e desenvolvimento do negócio. Podemos dizer que atualmente vivemos em um período de transição entre a Indústria e a sociedade da informação e do conhecimento, portanto percebe-se que no segundo existe certa complexidade em relação aos fatores intangíveis, como por exemplo, a mudança de atitude em relação á qualidade, quando a mesma passou a incorporar ao código de defesa do consumidor, transformando tanto o cliente como a organização mais exigentes. O processo de desenvolvimento de pessoas devido às novas tecnologias não se restringe apenas ao ambiente de sala de aula, inclui também experiências adquiridas e constitui-se de um processo contínuo. Também devemos salientar que pessoas que realizam os trabalhos que gostam e possuem aptidões necessárias para realizá-los, tornam o processo de aprendizagem mais vantajoso e eficaz. O modelo de gestão por competências começa a aparecer nas organizações e possui a vantagem de possibilitar a visualização do conhecimento e a desvantagem de que esse modelo de gestão possui certa dificuldade de se identificar as competências necessárias para se alcançar os objetivos e metas pré-estabelecidos pelas mesmas, afetando também a área de desenvolvimento. Geralmente é desenvolvido na área de gestão de pessoas. Ao se implantar um modelo ou teoria organizacional, devemos analisar se o mesmo se enquadra ao contexto atual da organização, a sua cultura e também se atentar às condições e requisitos para sua implantação.