em FOCO Regional Santo Amaro ˜ PARA USO DOS CORREIOS: MUDOU-SE DESCONHECIDO AUSENTE ENDEREÇO INSUFICIENTE RECUSADO FALECIDO NÃO EXISTE O NÚMERO INDICADO NÃO PROCURADO INF. ESCRITO POR TERCEIRO ________________________ DATA: _______/_______/_______ VISTO DO ENTREGADOR ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE CIRURGIÕES-DENTISTAS - REGIONAL SANTO AMARO Rua Conde de Itú, 508 - Santo Amaro - São Paulo - SP - CEP 04741-000 Ano VI No 14 Periodicidade Semestral Tiragem 5.000 exemplares FECHAMENTO AUTORIZADO PODE SER ABERTO PELA ECT PRÓTESE SOBRE IMPLANTES Retenções em Prótese do tipo protocolo Diminuição no número de fraturas do Dente Matéria: Gerenciamento dos Terceiros Molares Inclusos e Impactados CURSO: Imersão em Implantodontia 2015 ESPORTE: Protetor Bucal CURSOS: Confira a programação do SEGUNDO semestre de 2014 Serviços e Benefícios exclusivos para Associados da APCD até Facilite a sua vida. F E Economize tempo e dinheiro. Desfrute dos mais de D 1 100 serviços e benefícios d disponíveis para você e sua família. Valor APCD Valor de mercado CCM - Cadastro de Contribuintes Mobiliários R$ 35,00 R$ 150,00 LIMPURB - Coleta de Lixo Contaminado R$ 30,00 R$ 150,00 CMVS - Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária R$ 45,00 R$ 300,00 CNES - Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde R$ 103,00 De R$ 600,00 a R$ 1.000,00 Folha de Pagamento R$ 156,00 De R$ 311,00 a R$ 622,00 Gratuito 3 primeiros salários R$ 400,00 R$ 1.000,00 Serviços S Compare os preços de alguns serviços oferecidos pela APCD: INSS / Previdência Social Despachante / Detran Informações: 11 2223-2370 de ECONOMIA para seu bolso www.apcd.org.br palavra expediente Caros colegas, Dr. Euripides A. B. Castro Decorridos sete meses da posse desta diretoria, apesar das dificuldades econômicas que o país atravessa, temos conseguido manter quase todos os cursos de atualização ministrados na APCD Regional de Santo Amaro com um número satisfatório de alunos. Presidente Geralmente, nos tempos em que a economia não está favorável, é comum os colegas praticamente não investirem na atualização profissional, o que parece ser uma decisão não muito acertada, pois quando estamos defasados tecnicamente, deixamos de oferecer aos nossos pacientes as melhores opções de tratamento e, consequentemente, perdemos mercado. Neste cenário, o mais recomendável é investir com cautela em cursos que tragam retorno em curto e médio prazo. Pensem nisso... A todos um forte abraço. Dr. Euripides A. B. Castro Presidente Dr. Euripides Antônio Balsanulfo de Castro 1° Vice- Presidente Dra. Claudia Verônica Teizen 2° Vice- Presidente Dr. Paulo Hitoshi Ueda Tesoureira Dra. Sônia Aparecida Martins 1° Tesoureira Dra. Andrea Alves Pacheco Secretária Geral Dra. Martha Regina Leite de Carvalho Assessores da Presidência Dr. Alberto Makoto Ishibashi Dr. Willian de Freitas Menezes Dr. Wilson Humio Murata Dr. Mário Tetsuo Murata Dr. Argeu de Lorenzo Dr. Sérgio Osamo Hirota Departamento Assessor Científico Dr. Paulo Hitoshi Ueda Departamento de EAP Dr. Oswaldo Norio Horie Dra. Heloisa miyoko ywassaki Departamento Assessor Social Dra. Débora Pinto Dra. Vânia do Nascimento Torres Dra. Wilma Nascimento Torres Departamento Assessor de Comunicações Dra. Sônia Aparecida Martins Dr. Arnaldo Souto de Paulo Departamento Assessor Patrimonial Dra. Miriam Costa Moura Dr. Gilberto Abicalam Departamento Assessor de Esporte Dr. Evandro Tadeu Provasi Dr. Wagner Yasuo Okai Departamento de Defesa de Classe Dra. Claudia Verônica Teizen Departamento de Prevenção Dra. Miriam Costa Moura Dra. Daniele Bandeira de Albuquerque Dra. Vanusa Espinose de Alves Farias Dra. Eglemar Catarina Abrão Dib Dra. Natália Flauzino Lombardo Conselho Nova Geração Dra. Daniele Bandeira de Albuquerque Dra. Vanusa Espinose de Alves Farias Conselho Deliberativo Dr. Nobono Takemoto Dr. Luis Antônio Horaguti Conselho Fiscal Dr. Mario Tetsuo Murata Dr. Waldir Martineli Dr. João José Leme Departamento Bibliotecário Dra. Martha Regina Leite de Carvalho Projeto Gráfico H2M Studio de Criação e Design Marco Aurélio Vieira Imagem da Capa Shutterstock Aviso - As opiniões expressas nas matérias publicadas no Em Foco são de responsabilidade de seus autores, e não refletem, necessariamente, as da diretoria da APCD - Regional Santo Amaro, dos editores e dos anunciantes, podendo, inclusive, ser contrárias às dos mesmos. A APCD - Regional Santo Amaro não tem qualquer responsabilidade pelos serviços e produtos das empresas anunciadas em sua revista. Todos os produtos e serviços estão sujeitos às normas do mercado, do Código de Defesa do Consumidor e do CONAR - Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária. Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas Regional Santo Amaro Rua Conde de Itú, 508 - Santo Amaro São Paulo - SP - CEP 04741-000 Tel.: (11) 5524-1319 - Secretaria Tel.: (11) 5548-9757 - EAP E-mail: [email protected] www.apcdsantoamaro.com.br Implantes Prótese sobre IMPLANTES Retenções em Prótese do tipo protocolo Diminuição no número de fraturas do Dente RESUMO Sérgio J. Jayme* Marco A. A. Vasco** Paulo R. Ramalho*** Leonardo de Franco**** *Especialista em Prótese Dentária e Implantodontia – Unisa e Adeno, respectivamente; Mestre em Implantodontia – Unicastelo; Doutor em Reabilitação Oral – Forp/ USP; Presidente da Academia Brasileira de Osseointegração (Abross). **Especialista em Prótese Dentária – APCD/ Bauru; Mestre e doutor em Reabilitação Oral – Forp/USP; Pós-doutorado – Universidade de Zaragoza – Espanha. ***Especialista em Implantodontia – APDC/Vila Mariana; Prof. do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD/Vila Mariana. ****Especialista em Implantodontia – APDC/Vila Mariana; Prof. do Curso de Especialização em Implantodontia – APCD/Vila Mariana. 04 APCD Regional Santo Amaro em FOCO Os dentes artificiais de próteses totais têm alto índice de descolamento e/ou fratura. Embora existam diversas técnicas para melhorar o nível de adesão do dente à base acrílica, é possível a utilização de retenções metálicas com esse fim, embora não existam estudos sobre a eficácia dessas retenções. Foi realizada uma análise, através do método de elementos finitos, de próteses totais fixas implantossuportadas, comparando a pressão trativa na superfície dos dentes artificias de próteses com retenções metálicas nos dentes ou na base da prótese, quando comparados com uma prótese sem nenhuma retenção adicional. A análise considerou diferentes padrões de carga mastigatória. Os resultados demonstraram que a confecção de retenções metálicas na infraestrutura da base diminuiu significativamente a pressão de descolamento sobre a superfície do dente artificial, entretanto, as retenções localizadas nos dentes foram mais eficientes na diminuição da pressão do que as retenções na base acrílica. Um caso clínico foi colocado para demonstrar a confecção das retenções. O estudo concluiu que a utilização de retenções metálicas é benéfica para diminuir a pressão trativa sobre os dentes artificiais, mas que a posição das retenções também é importante. Sempre que possível, essas devem ser confeccionadas internamente aos dentes artificiais. Unitermos – Prótese total fixa implantossuportada; dentes artificiais de acrílico; base acrílica; análise com elementos finitos. Relato de Caso Clínico Para garantir o sucesso da reabilitação é necessária a correta confecção das retenções de forma a não comprometer a estética da prótese. Considerando que a colocação de retenções na região dos dentes é mais efetiva que na região da base, um correto planejamento deve ser feito antes da colocação dos implantes para evitar problemas na confecção, sobretudo da barra. Nesse sentido, é recomendada a confecção de um guia cirúrgico multifuncional, com a forma da futura prótese, a fim de garantir a colocação correta dos implantes e, consequentemente, da futura infraestrutura. Paciente do sexo masculino, 61 anos, procurou a clínica de um dos autores, para tratamento dentário, devido à insatisfação estética e mastigatória com os dentes. Depois de oferecidas as opções de tratamento, o paciente preferiu a remoção de todos os dentes para colocação de duas próteses totais fixas sobreimplantes com carga imediata. A condição inicial do paciente (Figura 8) demonstrou deficiência estética e mastigatória. Foram removidos todos os dentes e após cuidadosa curetagem dos alvéolos 22 foram colocados imediatamente seis implantes na maxila e cinco na mandíbula, conforme mostram as Figuras 9. Um guia multifuncional foi utilizado que, além da função de guia cirúrgico, serviu de moldeira personalizada e já possibilitou o registro oclusal, como mostra a Figura 10. Os procedimentos de extração, colocação dos implantes, moldagem e registro oclusal foram todos realizados na mesma sessão. No laboratório de prótese, o guia multifuncional possibilitou a confecção de uma muralha de silicone que serviu de guia para o enceramento das infraestruturas das próteses, com a construção de retenções posicionadas na região de cada dente anterior, como mostram as Figuras 11. Três dias após a colocação dos implantes realizou-se a prova da infraestrutura (Figuras 12) e após 48 horas, o paciente estava com a prótese final, como mostram as Figuras 13. Para que a prótese seja confeccionada no menor tempo possível é imprescindível planejamento e colaboração adequados junto ao laboratório de prótese. As Figuras 14 mostram o exame radiográfico inicial e final do tratamento. Figura 8 Condição inicial do paciente. Figuras 9 Remoção de todos os dentes e colocação de seis implantes na maxila e cinco na mandíbula. Figura 10 Guia cirúrgico multifuncional com geometria da futura prótese. Esse tipo de guia favorece a confecção das retenções por permitir uma colocação dos implantes favorável. Também permite a utilização do guia como moldeira. APCD Regional Santo Amaro em FOCO 05 Figuras 12 Condição da fibromucosa do paciente, três dias após a colocação dos implantes. Figuras 11 Confecção de muralha de silicone antes do enceramento da barra permite a correta localização das retenções, sem riscos de prejuízo estético e/ou retenções fora dos dentes. Figuras 13 Diferentes etapas da reabilitação. A. Prova da infraestrutura. B. Instalação da prótese. 06 APCD Regional Santo Amaro em FOCO Entretanto, a confecção dessas retenções na região interna dos dentes pode ser dificultada por fatores como altura da prótese e posição dos implantes. Dessa forma, a utilização de guias cirúrgicos confeccionados previamente, com enceramento da futura posição dos dentes, pode facilitar a construção das retenções. Nesse sentido, os autores demostraram um caso clínico para relatar como o planejamento prévio pode facilitar a fase protética e como o enceramento facilita a confecção correta das retenções, garantindo, assim, sucesso no tratamento. Conclusão Considerando a metodologia utilizada, a confecção de retenções metálicas, na infraestrutura de uma prótese total fixa implantossuportada, diminui a pressão trativa sobre a superfície dos dentes artificiais, sendo que retenções confeccionadas dentro dos dentes apresentaram os melhores resultados dos grupos analisados. Um bom planejamento da prótese e a confecção de um guia cirúrgico multifuncional adequado podem orientar a colocação dos implantes na posição correta e facilitar a construção dos pinos de retenção. Figuras 14 Exame radiográfi co. A. Condição inicial. B. Condição final. Discussão Quando consideramos a satisfação do paciente, uma menor frequência de manutenção – principalmente se consideramos ocorrências inesperadas, como o descolamento dos dentes artificiais da prótese – melhora a satisfação e a aceitação do paciente ao tratamento reabilitador. Manutenções inesperadas também geram novos custos para o profissional com tempo gasto e serviços laboratoriais, além do possível desgaste da relação dentista/paciente. Embora diversos trabalhos analisem como melhorar a adesão dos dentes artificiais à base acrílica, é o primeiro trabalho, dentro do conhecimento dos autores, que analisa quantitativamente o benefício da construção de retenções metálicas na prótese. Nesse sentido, a presente análise de elementos finitos verificou os benefícios da colocação dessas retenções e a melhor localização destas. Embora a colocação de retenções na região da base acrílica da prótese traga benefícios na diminuição do risco de desprendimento do dente, a colocação destas retenções na porção interna do dente traz um benefício significativamente maior. Na prática clínica dos autores, no acompanhamento de 30 pacientes, utilizando 52 próteses totais implantossuportadas confeccionadas com retenções metálicas dentro dos dentes, por um período de até dois anos, não se observou fratura ou desprendimento dos dentes artificiais durante todo o período. Agradecimentos: Os autores agradecem a Leandro Almeida Romão, técnico de prótese dentária, e Luis Augusto Damasio, especialista em Periodontia, pela ajuda no desenvolvimento da barra com retenção, aos alunos do IAP – Instituto Sérgio Jayme, pela colaboração em diversos casos clínicos; e um agradecimento especial ao Laboratório de Prótese Fraoli, pela confecção da prótese apresentada no caso clínico. Nota de esclarecimento Nós, os autores deste trabalho, não recebemos apoio financeiro para pesquisa dado por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Nós, ou os membros de nossas famílias, não recebemos honorários de consultoria ou fomos pagos como avaliadores por organizações que possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho, não possuímos ações ou investimentos em organizações que também possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho. Não recebemos honorários de apresentações vindos de organizações que com fins lucrativos possam ter ganho ou perda com a publicação deste trabalho, não estamos empregados pela entidade comercial que patrocinou o estudo e também não possuímos patentes ou royalties, nem trabalhamos como testemunha especializada, ou realizamos atividades para uma entidade com interesse fi nanceiro nesta área. Matéria na íntegra Revista ImplantNews 2012;9(4):483-91 APCD Regional Santo Amaro em FOCO 07 Saúde Bucal Prevenção O Departamento de Prevenção da APCD - Regional Santo Amaro promoveu duas ações de prevenção em Saúde Bucal. No dia 29 de março de 2014, foi realizada a ação com crianças e adolescentes na Unidade Espírita de Santo Amaro e no dia 13 de abril de 2014, no Projeto Beija-Flor em Diadema. Agradecemos a colaboração de Cirurgiãs-Dentistas voluntárias, alunas do nosso curso de ASB e alunas do curso de odonto da FMU. Neste momento em que a odontologia precisa ser valorizada e as necessidades sociais da população são imensas, nós da APCD SANTO AMARO tentamos desempenhar nosso papel para que esta valorização seja conseguida. Foi um trabalho gratificante e continuaremos a realizar ações como estas. Dra. Miriam C. Moura Diretora do Departamento de Prevenção APCD - Regional Santo Amaro 08 APCD Regional Santo Amaro em FOCO Esporte Protetor Bucal Um protetor bucal é um aparelho que se encaixa nos dentes para protegêlos de qualquer tipo de impacto, devem ser usados sempre que a pessoa participa de atividades esportivas em que possam acontecer alguma queda, batidas, contatos físicos, tais como: futebol, basquetebol, beisebol, rúgbi, hóquei, skates, ginástica, ciclismo ou qualquer atividade que possa produzir ferimentos na área da boca. O uso do aparelho ortodôntico constitui mais uma indicação para utilização do protetor bucal. Isso porque os “brackets” do aparelho ortodôntico, em contato com os tecidos moles da boca, facilitam cortes e lacerações. Com o aumento da competitividade e com a participação mais difundida na população em geral, há uma tendência natural do crescimento das lesões relacionadas com prática esportiva. As lesões traumáticas nos esportes atingem um alto índice, variando de acordo com o esporte praticado. Neste particular, as lesões orais e dentárias apresentam-se de forma mais significativa, quando se avalia as lesões orofaciais, sendo a região mais atingida nas modalidades de contato ou impacto, de 10 a 20% de acordo com a ADA. Eles alegam que um atleta é 60 vezes mais propenso a sofrer danos aos dentes quando não usar um protetor bucal. Muitas vezes, essas lesões vão resultar em danos permanentes a estruturas orais que exigem intervenção médica. Os protetores bucais geralmente cobrem os dentes superiores e são projetados para evitar a fratura de dentes, corte nos lábios ou qualquer outro dano à boca. Se você estiver usando aparelho ou prótese dentária na arcada inferior, é provável que seu dentista sugira o uso de protetor bucal nos dentes inferiores também. TIPOS DE PROTETOR BUCAL Independentemente do tipo, todo protetor bucal deve ser flexível, resistente à ruptura e confortável ao usar. Deve também adaptar-se na sua boca de forma a não restringir a fala ou respiração. Os quatros tipos de protetor bucal disponíveis no mercado são: Estoque (pré-fabricado): encontrado nas prateleiras de lojas esportivas. Vendidos nos tamanhos P, M e G, não fornecem a proteção necessária, pois cada modalidade depende de uma espessura de acordo com o nível de contato e pressão exercidos durante a atividade. Além disso, não se encaixa perfeitamente à arcada dentária, dificultando a respiração, podendo gerar problemas de ATM devido à necessidade de manter a mordedura para que fique no lugar. Aquece e morde: feito de material termoplástico, tem características parecidas com o pré-fabricado em relação ao nível de proteção. Este deve ser colocado em água fervente por alguns segundos e depois colocado na boca do usuário para que tome a forma da arcada. Da mesma forma que o outro, não se encaixa perfeitamente e perde suas propriedades rapidamente. Uma pressão de apenas três gramas é capaz de deslocá-lo. A vácuo: tecnologia considerada obsoleta e que também não apresenta a proteção necessária de acordo com a modalidade. Neste caso, apesar do protetor ser feito sob medida a partir de um molde de gesso da arcada dentária do usuário, a Referências Bibliográficas: Coto NP. Estudo do comportamento mecânico de protetores bucais confeccionados em copolímero de etileno e acetato de vinila: modelo experimental de arcos dentais obtidos em epóxi. USP, São Paulo, 2006; Kracher CM, Smith WS.Sports-related dental juriesandsportsdentistry.Dentalcare.com. máquina não trabalha com mais do que uma placa de EVA e pela alta temperatura gerada pela máquina, sempre há a perda de um milímetro de espessura. Ou seja, se for utilizada uma placa com três milímetros, o protetor ficará com apenas dois milímetros no final do processo. Multilaminado sob medida: considerada a melhor opção por especialistas em todo o mundo, esta tecnologia permite que se trabalhe com várias lâminas de EVA, podendo ser fabricados protetores em diversas espessuras. Cada modalidade esportiva gera um nível de pressão nos impactos provenientes da prática e o protetor multilaminado adéqua-se a elas. Pela composição, ele dissipa a força do impacto, diminuindo drasticamente as chances de uma concussão cerebral ou lesão cervical. Estudos científicos comprovam que o protetor multilaminado sob medida é 1000% mais eficaz do que o “aquece e morde”. O ideal seria trocar seu protetor bucal a cada temporada ou a cada revisão dentária, de 6 em 6 meses, pois com o passar do tempo, eles se desgastam e o coeficiente de proteção se reduz e em crianças e adolescentes porque tanto a boca, quanto os dentes, estão em fase de crescimento. Vamos sempre praticar esportes com responsabilidade. Nós da APCD Santo Amaro, jogamos futebol, todas as quintas-feiras no horário das 22h às 23h30. Local: Grêmio Esportivo Campo GrandeAv. Salim Antônio Curiati, 225 - Campo Grande - Atrás da fábrica da Coca-Cola. Informações: Dr. Evandro | Tel.: 011 99910-4181 Dr. Wagner | Tel.: 011 99636-7766 Diretoria de Esportes APCD - Regional Santo Amaro APCD Regional Santo Amaro em FOCO 09 cursos segundo semestre/2014 APCD - Regional Santo Amaro CURSO DE CAPACITAÇÃO PARA AUXILIAR EM SAÚDE BUCAL Ministradores: Dra. Fabiana Schneider Pires* Dra. Daniele Gambarini, Dra. Natália Flauzino Lombardo Título da ministradora*: Doutora em Odontologia Social (USP), mestre em Saúde Coletiva. Cirurgiã-Dentista da equipe de Saúde Bucal do CRT-DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde/SP. Objetivos: Capacitar o aluno para as atividades de auxiliar em Saúde Bucal de acordo com o Parecer CNE/CBE Nº 2/2009- CEB, Lei 11889 de 24/12/2008 e Resolução CFO-113/2011 que regulamentam a profissão. Natureza: Teórico/Prático (estágio obrigatório) Duração do curso: 12 meses (300 horas) Dia e horário: Turmas à noite (durante a semana) e sábados pela manhã. Investimento: 12 parcelas de R$ 200,00 Número de vagas: 45 qualidade no atendimento ao cliente/paciente Coordenadora: Dra. Fabiana Schneider Pires* Ministradores: Dra. Daniele Gambarini, Dra. Natália Flauzino Lombardo Título da Coordenadora*: Doutora em Odontologia Social (USP), mestre em Saúde Coletiva. Cirurgiã-Dentista da equipe de Saúde Bucal do CRT-DST/Aids da Secretaria Estadual de Saúde/SP. Objetivos: Estimular a ASB e/ou recepcionista/secretária a ser proativa no atendimento ao paciente, desenvolver conceitos de etiqueta no consultório, ações para fidelização de clientes, relacionamento com fornecedores, como realizar cobranças. Natureza: Teórico/Demonstrativo Duração do curso 9 horas Dia e horário: Quartas-feiras, das 19h às 22h Início: setembro/2014 Público-alvo: ASB e/ou Recepcionista /Secretária Investimento: parcela única de R$ 200,00 Número de vagas: 45 CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA Ministradores: Dra. Fabiana Schneider Pires* e equipe Título da ministradora*: Doutora em Odontologia Social (USP), mestre em Saúde Coletiva. Cirurgiã-Dentista da equipe de Saúde Bucal do CRT-DST/AIDS da Secretaria Estadual de Saúde/SP. Objetivos: Desenvolver temas relacionados à Saúde Coletiva, visando capacitar o aluno também para concursos e processos seletivos na área. Natureza: Teórico Duração do curso 4 meses (60 horas) Dia e Horário: Quartas-feiras, das 9h às 12h Início: setembro/2014 Público-alvo Cirurgião-Dentista Investimento: 4 parcelas de R$ 400,00 Número de vagas: 45 10 APCD Regional Santo Amaro em FOCO faça já a sua inscrição! Tel.: (11) 5524-1319 E-mail: [email protected] CURSO DE ATUALIZAÇÃO EM ENDODONTIA Ministradores: Profa. Dra. Maria Esperança Mello Sayago*, Prof. Dr. Pedro Luiz Martins, Profa. Dra. Márcia Borghetti, Prof. Dr. Marcio França Soares, Profa. Dra. Cinthia de Oliveira Carlos Título da ministradora*: Mestre em Endodontia pela UNIP-SP, especialista em Endodontia pela ABE-SP. Professora responsável pela disciplina de Endodontia na Graduação da UNIBANAnhanguera. Coordenadora do Curso de Especialização em Endodontia da FUNORT-Manaus . Profa. responsável pelo curso de Atualização em Endodontia da APCD - Santo Amaro Objetivos: O curso tem como objetivo transmitir os conceitos atuais da Endodontia, permitindo uma visão abrangente desta especialidade e suas principais variáveis, bem como preparar o aluno para atividades clínicas por meio de treinamento com as principais inovações tecnológicas. Natureza: Teórico/ Pré-clínico e Clínico Carga horária: 4 meses (64h) Dia e horário: Terça-feira, das 18h às 22h (semanal) Início: agosto/2014 Investimento: 5 parcelas de R$ 400,00 (efetivo) Número de vagas: 12 CURSO DE INTRODUÇÃO A ORTODONTIA CORRETIVA Ministrador: Dr. Maurício S. Souza*, Dr. André Luis R. de Miranda Dra. Fábia Cristina M. R. Souza, Dra. Daniele Gambarini Pereira Título do ministrador: Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial. Objetivos: Este curso visa introduzir o aluno no conhecimento das análises cefalométricas tendo como objetivo o diagnóstico e planejamento clinico; bem como a orientação da montagem e biomecânica dos movimentos dentários no uso do aparelho fixo (Typodont Straight Wire). Natureza: Teórico/Laboratorial Carga horária: 84 horas Dia e horário: Quarta-feira, das 14h às 18h (semanal) Início: agosto/2014 Investimento: 4 parcelas de R$ 250,00 (efetivo) Número de vagas: 12 Curso de atualização em Ortodontia corretiva Ministrador: Dr. André Luis R. de Miranda*, Dr. Maurício S. Souza, Dra. Fábia Cristina M. R. Souza, Dra. Daniele Gambarini Título do ministrador: Mestre em Ortodontia e Ortopedia Facial e Doutor em Ciências da Saúde. Objetivos: Introduzir e aprimorar o aluno no conhecimento das análises cefalométricas tendo como objetivo o diagnóstico e planejamento clínico; bem como a orientação da montagem e biomecânica dos movimentos dentários no uso do aparelho fixo (Typodont), além da prática clínica atuando nas fases preventivas, interceptativas e corretivas. Natureza: Teórico /Clinico/ Laboratorial Duração: 24 meses Dia e horário: Quarta-feira, das 14h às 18h (semanal) Início: agosto/2014 Término: julho/2016 Investimento: 24 parcelas de R$ 480,00 (efetivo) Número de vagas: 12 APCD Regional Santo Amaro em FOCO 11 cursos segundo semestre/2014 APCD - Regional Santo Amaro CURSO DE CIRURGIA ORAL PARA O CLÍNICO GERAL Ministrador: Prof. Dr. Marcelo Minharro Ceccheti Assistentes: Dr. Frederico Yonezaki / Dr. Romualdo Monteiro de Barros Título do ministrador: Doutor, mestre e especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face. Supervisor em Odontologia Hospitalar do Hospital das Clínicas da USP. Membro da Câmara Técnica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do CROSP; Diretor científico do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, capítulo VIII (São Paulo). Objetivos: Capacitar os alunos quanto à avaliação pré-operatória do paciente cirúrgico; planejar e realizar cirurgias bucais, seguimento pós-operatório e prescrições medicamentosas mais eficientes dentro de área de atividade profissional. O curso tem ênfase em exodontias, cirurgias de dentes inclusos, cirurgias de odontomas e supranumerários, cirurgias parendodônticas, nas cirurgias de cistos do complexo maxilomandibular, no tratamento cirúrgico-ortodôntico dos dentes inclusos, no tratamento das lesões bucais, nos reposicionamentos cirúrgicos e transplantes, no tratamento das infecções bucomaxilofaciais e nas cirurgias protéticas. Natureza: Teórico-Prático Carga horária: 76 horas/aula Dia e horário: Quintas-feiras, das 8h30 às 12h30 (semanal) Início: agosto/2014 Término: dezembro/2014 Investimento: 6 parcelas de R$ 430,00 (Efetivo) Número de vagas: Mínimo de 6 alunos; máximo de 24 alunos CURSO DE CIRURGIA ORAL AVANÇADA Ministrador: Prof. Dr. Marcelo Minharro Ceccheti Assistentes: Dr. Frederico Yonezaki / Dr. Romualdo Monteiro de Barros Título do ministrador: Doutor, mestre e especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial. Especialista em Anatomia Cirúrgica da Face. Supervisor em Odontologia Hospitalar do Hospital das Clínicas da USP. Membro da Câmara Técnica de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial do CROSP; Diretor científico do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Bucomaxilofacial, capítulo VIII (São Paulo). Objetivos: Desenvolvimento e aperfeiçoamento da técnica cirúrgica, por meio do aprimoramento cognitivo, emocional e psicomotor em cirurgia bucal. O curso tem ênfase em exodontias, cirurgias de dentes inclusos, cirurgias de odontomas e supranumerários, cirurgias parendodônticas, nas cirurgias de cistos do complexo maxilomandibular, no tratamento cirúrgico-ortodôntico dos dentes inclusos, no tratamento das lesões bucais, nos reposicionamentos cirúrgicos e transplantes, no tratamento das infecções bucomaxilofaciais e nas cirurgias protéticas. Natureza: Teórico-Prático Carga horária: 76 horas/aula Dia e horário: Quintas-feiras, das 8h30 às 12h30 (semanal) Início: agosto/2014 Término: dezembro/2014 Investimento: 6 parcelas mensais de R$ 460,00 (efetivo) Número de vagas: Mínimo de 6 alunos; máximo de 24 alunos 12 APCD Regional Santo Amaro em FOCO faça já a sua inscrição! Tel.: (11) 5524-1319 E-mail: [email protected] CURSO DE CIRURGIA PERIODONTAL ESTÉTICA, PRÉ-PROTÉTICA E INTRODUÇÃO A CIRURGIA PLÁSTICA PERIImPLANTAR Ministrador: Dr. Rafael Dias Assistente: Dr. Ricardo Atuí Título do ministrador: Especialista em Periodontia, especialista em Implantodontia, doutorando em Periodontia- Ung/Forsyth Institute-Harvard School of Dental Medicine, mestre em Periodontia- UNG. Objetivos: Capacitar e atualizar clínicos gerais e especialistas nas diversas áreas da odontologia nas técnicas de cirurgias estéticas periodontais e pré-protéticas. Natureza: Teórico /Clinico/ Laboratorial Carga horária: 100 horas Dia e horário: Quinta-feira, das 14h às 20h (quinzenal) Início: agosto/2014 Término: dezembro/2014 Investimento: 5 parcelas de R$ 600,00 (efetivo) Número de vagas: 12 CURSO DE IMERSÃO EM IMPLANTODONTIA 2015 Ministradores: Dr. Paulo Yataro Kawakami*, Dra. Claudia Pera e Dr. Mauricio Duarte Título do ministrador: Doutor em Periodontia, mestre em Implantodontia e especialista em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e Implantodontia. Objetivos: Capacitar o Cirurgião-Dentista a diagnosticar, planejar e executar tratamentos cirúrgicos-protéticos por meio de cirurgias reconstrutivas ósseas, implantes unitários e múltiplos e próteses sobre implantes. Restabelecer a função, estética e saúde bucal do paciente com um trabalho multidisciplinar, trazendo, assim, uma abordagem ampla da especialidade. O conteúdo programático incluirá: planejamento cirúrgicoprotético, imagenologia e prototipagem; técnicas cirúrgicas básicas e avançadas; apresentação dos sistemas (cirurgia e prótese) e hands-on, laserterapia, osteótomo, protocolo com carga imediata, complicações cirúrgicas, cirurgia plástica periodontal, prótese passo a passo (cimentadas e parafusadas), planejamento reverso e oclusão. SISTEMAS: BIOMET 3I e IMPLACIL. O curso fornecerá aos alunos um motor de implante e kit cirúrgico de fresas. NATUREZA: Teórico /Clinico/ Laboratorial. Início: Março de 2015 Dia e horário: Sexta-feira, das 8h às 20h (quinzenalmente) Investimento: 10 parcelas de R$ 600,00 (Efetivo) Número de vagas: 12 APCD Regional Santo Amaro em FOCO 13 Matéria Gerenciamento dos Terceiros Molares Inclusos e Impactados Prof. Dr. Marcelo Minharro Ceccheti Coordenador do Curso de Cirurgia Odontológica da APCD de Santo Amaro Supervisor Técnico da Divisão de Odontologia do HCFMUSP Referências Bibliográficas: Winter GB. Principles of exodontia as applied to the impacted third molars: a complete treatise on the which clinical diagnosis and radiographics interpretation. St Louis: American medical books; 1926. p. 835; Pell GJ, Gregory GT. Impacted third molars: classification and modified technique for removal. Dent DIG.1933;39:330-8; Raffeto LK, Synan W. Surgical Management of Third Molars. Atlas Oral Maxillofac Surg Clin N Am. 2012;20:197-223; Steed MB. The indications for third-molar extractions. JADA. 2014;145(6):570-573. Dodson TB. The Management of the Asymptomatic, Disease-Free Wisdom Tooth: Removal Versus Retention. Atlas Oral Maxillofac Surg Clin N Am. 2012;20:169-176. Fenton DA, Piecuch JF. Perioperative Strategies for Third Molar Surgery. Atlas Oral Maxillofac Surg Clin N Am. 2012(20):225-232; Marciani RD. Complications of Third Molar Surgery and their Management. Atlas Oral Maxillofac Surg Clin N Am. 2012(20):233-251. Qual cirurgião-dentista já não enfrentou a célebre pergunta: “Doutor, eu preciso extrair meus dentes do ciso que ainda não nasceram?” Estabelecer a necessidade de exodontia frente a uma lesão ou afecção associada parece obvio a ambos, profissional e paciente, mas é um desafio decidir frente a um dente incluso assintomático. Todas as questões controversas em saúde devem ser respondidas mediante estudos científicos de alta qualidade. É o que se chama de odontologia baseada em evidências. Contudo, não há evidências que suportem ou refutem exodontia profilática de rotina de dentes inclusos/ impactados em adultos. Este artigo tem o objetivo de oferecer conhecimento necessário para o diagnóstico, a recomendação de tratamento e o período pós-operatório para um dente incluso e/ou impactado, oferecendo o melhor gerenciamento possível do caso. Diagnóstico Um dente impactado não é considerado doença, é um órgão mal posicionado, com inadequado espaço para sua acomodação no arco dental. Somente a presença de dentes impactados e inclusos não causa dor. Os cirurgiões-dentistas precisam determinar qual queixa verdadeiramente se relaciona com o dente incluso/impactado para definir se há motivos reais para se indicar uma exodontia ou se trata de um dente assintomático. Assim, é possível classificar os dentes inclusos/impactados em 4 diferentes categorias: Grupo A = sintomático e doença presente (S+/D+) Grupo B = sintomático e doença ausente (S+/D-) Grupo C = assintomático e doença presente (S-/D+) Grupo D = assintomático e doença ausente (S-/D-) Não é difícil encontrar pacientes do Grupo A (11%), pois suas queixas são localizadas e alterações são evidentes no exame físico e/ou radiográfico. Contudo, diagnosticar corretamente pacientes do Grupo B é mais desafiador (0,6%), pois os sintomas não batem com os sinais. Nesta categoria estão os indivíduos com dor miofascial; dor referida por cárie, patologias da polpa ou periodonto; lesões subclínicas ou capsulites. Os pacientes do grupo C são comuns (51,1%) e provam que ausência de sintoma não significa ausência de doença (Figura 2B e 3C). São geralmente achados radiográficos, como radiolucências 14 APCD Regional Santo Amaro em FOCO ou radiopacidades ósseas peridentais; reabsorções radiculares; cáries ou problemas no segundo molar. O Grupo D (37,3%) é composto pelos casos verdadeiramente assintomáticos e livres de doença, alvo de decisão entre cirurgias profiláticas ou acompanhamento clínico-radiográfico. O grau de inclusão do terceiro molar inferior pode ser aferido por meio da radiografia panorâmica. Assim, o dente pode ser classificado quanto à impacção horizontal, no ramo mandibular, e a impacção vertical, no corpo da mandíbula (Pell e Gregori, 1933) (Figura 1). Outra classificação da posição dos terceiros molares diz respeito à inclinação de seu longo eixo em relação ao eixo do segundo molar (Winter, 1926). Deste modo, as posições possíveis são: mésio-angular, distoangular, vertical, horizontal, vestíbulo-angular, línguo-angular e invertido (Figura 2A, B e C e 3D). FIGURA 1. Figura 2A: dente 3C horizontal. Figura 2B: dente disto-angulado assintomático com doença presente. Figura 2C: dente 48 mesio-angulado 1A e dente 47 horizontal 1C. Recomendações de tratamento Impação horizontal: • Classe I = o espaço entre a distal do segundo molar e a borda anterior do ramo mandibular é igual ou maior que o diâmetro mesiodistal do terceiro molar. • Classe II = o comprimento mesiodistal do terceiro molar é maior que o espaço entre a distal do segundo molar e o ramo mandibular. • Classe III = não há espaço distal ao segundo molar e o ramo toca o dente radiograficamente. Impacção vertical: • Classe A = a face oclusal do terceiro molar está no mesmo plano oclusal da arcada inferior. • Classe B = a oclusal do terceiro molar está entre a face oclusal e a margem cervical do segundo molar. • Classe C = o terceiro molar está abaixo da cervical do segundo molar. A terapia do dente incluso/impactado depende do diagnóstico e pode variar desde o acompanhamento clinicoradiográfico periódico, terapias restauradoras e cuidados de higiene, até terapias periodontais, tracionamento ortodôntico, coronoidectomia ou exodontia. Para a extração, o cirurgião deve ter previamente em consideração todos os passos cirúrgicos e antecipar possíveis complicações. Retalhos gengivais Os retalhos permitem adequado acesso ao tecido ósseo e dente incluso e devem ser planejados conforme o caso em questão. Existem muitos tipos e variações de desenhos de retalhos gengivais e a escolha passa também pela preferência e experiência do cirurgião. Eles devem ter a base mais ampla que seu ápice para favorecer a vascularização e devem ser divulsionados amplamente do osso para favorecer o afastamento sem trauma. Dois tipos de incisão são mais comuns: 1) retalho em envelope, composto por uma incisão intrassulcular vestibular, da distal do segundo molar até a mesial do primeiro APCD Regional Santo Amaro em FOCO 15 molar, juntamente com uma incisão sobre o trígono retromolar, inclinada para vestibular e 2) retalho triangular, composto pela incisão do trígono e uma incisão oblíqua relaxante mesial ao segundo molar. Para terceiros molares maxilares, o retalho triangular representa melhor opção, sendo composto por uma incisão sobre o túber, ligeiramente deslocada para vestibular até a mesial do segundo molar, associada com uma incisão oblíqua relaxante até o fundo de sulco vestibular (Figura 2). FIGURA 2. realizada manualmente com cinzeis ou descoladores, devido à natureza fina e macia do osso do túber. Geralmente expõese a vestibular e mesial, com a fabricação de ponto de apoio para o elevador Seldin curvo ou Potts. Raramente é necessário osteotomia com altarrotação nesta localidade. Odontosecção A separação dental serve para modificar o eixo de avulsão do dente, se por ventura houver impacção. Ela também diminui a resistência da implantação em casos com raízes múltiplas, alongadas, dilaceradas ou volumosas. Em casos inferiores, onde o dente é seccionado ao meio (corte vestibulolingual), há a criação de novo ponto de apoio aos elevadores, possibilitando luxação e avulsão das metades dentais formadas. A odontosecção pode diminuir ou eliminar a osteotomia distal, pois o espaço dental desgastado pode servir para a luxação dos fragmentos, o que torna a cirurgia mais econômica biologicamente. Terceiros molares maxilares raramente necessitam de odontosecção, somente em casos com impacção horizontal, transalveolar ou invertidos e estas são de difícil execução pelo espaço e visualização limitados. Figuras 2A e B: Retalho em envelope, composto das incisões em sulco gengival e incisão em trígono retromolar. Figuras 2C e D: retalho triangular, composto de incisão oblíqua relaxante, incisão intrassulcular e incisão no trígono retromolar. Raffeto, Synan. Surgical Management of Third Molars. Atlas Oral Maxillofac Surg Clin N Am.20:197-223, 2012. Ostectomia Para remoção óssea ao redor de um terceiro molar inferior, usa-se normalmente o altarrotação com broca de carbide longa (#703 XXL). A remoção óssea visa diminuir a retenção mecânica da coroa impactada e criar espaço para que o dente possa ser luxado, além de criar um ponto de apoio para uso dos elevadores. Normalmente é feita a ostectomia total da oclusal, vestibular e distal, até o nível cervical da coroa, em forma de canaleta, ou seja, com desgaste em espessura e mantendo-se a altura óssea, deixando-se a face lingual sem instrumentação devido ao risco de lesão vásculonervosa do lingual. A osteotomia dos terceiros molares maxilares pode ser 16 APCD Regional Santo Amaro em FOCO Figura 3A: aspecto clínico do dente 38 impactado horizontal. Figura 3B: retalho em envelope afastado passivamente com ostectomia tipo canaleta na mesial, vestibular e distal do dente 38. A coroa foi seccionada totalmente evidenciando a face cervical da câmara pulpar. Figura 3C: dente 2C vertical associado a uma imagem radiolúcida entre as raízes do 47 e 46 sugestiva de cisto ósseo traumático. Dente assintomático com doença presente. Figura 3D: dente 28 impactado mesio-angulado. Avulsão Os terceiros molares e demais dentes impactados são extraídos com uso de elevadores. Muito raramente há meio para uso de fórceps. Os elevadores devem ser de bom aço, possibilitando pontas ativas finas, porém resistentes para os movimentos de cunha, roda e alavanca. Do contrário, quase toda cirurgia necessitará de osteotomia para confecção de ponto de apoio grosseiro para elevadores de má qualidade, o que dificulta o procedimento alhures. A aplicação dos elevadores se dá somente por vestibular, na mesial, ou também na vestibular ou distal do dente a ser extraído, e cuidado extra deve ser tomado com os dentes adjacentes e de oposição para que não haja trauma iatrogênico. Possuir elevadores diferentes, como jogo de Seldin, apical reta, jogo de Potts e elevadores de ápice dental (Heidbrink) dão versatilidade à cirurgia. Período pós-operatório O paciente operado deve ter um retorno agendado após sete e quinze dias para reavaliação do quadro clínico. Nesta consulta, as suturas podem ser removidas, pois a reparação tecidual se encontra em estágio que permite a manutenção da posição dos tecidos que foram retraídos. Bochecho com colutório a base de clorexidina deve ser administrado antes da remoção das suturas e estas devem ser cortadas rente ao tecido para que bactérias não sejam introduzidas na profundidade da ferida cirúrgica. Se houver deiscência das suturas com exposição do leito ósseo, instrução de bochechos contínuos ou irrigação local deve ser dada ao paciente para remoção de contaminantes e corpo estranho, até que o processo de granulação tecidual recubra o osso exposto. As complicações pós-operatórias mais comuns são: dor, edema residual, equimoses, quantidade de abertura oral, queilite traumática, posicionamento do tecido mole, miosite ou capsulites, exposição da face distal do segundo molar, higiene oral, parestesia e disestesia, sangramento, alveolite e infecções. Se demais condutas forem necessárias, ou complicações pós-operatórias estiverem presentes, outras consultas de retorno podem ser agendadas até remissão do quadro clínico alterado. Como considerações finais podemos enumerar a importância de se estabelecer um diagnóstico apropriado, com anamnese, exame físico e radiografia panorâmica; planejar o ato operatório, enumerando o tipo e extensão da incisão e o quanto, onde e como ocorrerá a ostectomia e/ou odontosecção e , por fim, orientar, medicar e seguir seu doente após a cirurgia. APCD Regional Santo Amaro em FOCO 17 JANTAR em Comemoração ao Dia do Cirurgião-Dentista 25 de outubro de 2014 Sábado, às 20h30, Clube Espéria Av. Santos Dumont, 1.313 - Santana São Paulo - SP Uma noite de música ao vivo, animação, um menu caprichado com todo o requinte que esta data merece. PARTICIPE! Informações e venda de convites: 11 18 2223-2474 www.apcd.org.br APCD Regional Santo Amaro em FOCO Realização: