1. Definição de Deficiência Visual

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GRUPO 5.2
MÓDULO 5
Índice
1. Definição de Deficiência Visual ................................... 3
1.1. Classificação ............................................................... 3
1.2. Deficiências Totais ....................................................... 3
1.3. Deficiências Parciais ..................................................... 3
1.4. Distúrbios e Anomalias Visuais mais Comuns .................. 4
1.5. Causas da Deficiência Visual ......................................... 4
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Grupo 5.2 - Módulo 5
1. DEFINIÇÃO DE DEFICIÊNCIA VISUAL
A deficiência visual é uma perda na área da visão que pode ser do tipo
cegueira – total incapacidade para enxergar – ou do tipo deficiência visual –
alterações no sistema visual – e, nesse sentido, o sujeito perde a acuidade
visual, a capacidade de distinguir imagens, requerendo a utilização de
prótese. Quando um sujeito não tem associado outro tipo de incapacidade,
além da falta de visão, irá compensar com outros sentidos, como tato,
audição e olfato.
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1.1. CLASSIFICAÇÃO
A literatura apresenta duas categorias de problemas visuais: deficiências
totais e deficiências parciais.
1.2. DEFICIÊNCIAS TOTAIS
Cegueira ou perda da visão – caracteriza-se pela incapacidade de enxergar.
Existem dois tipos de cegueira:

absoluta: quando o sujeito cego é incapaz de distinguir alguma coisa;
em alguns casos, pode reconhecer um pouco de luz, mas é impossível
adquirir conhecimentos por meio da vista;

parcial: quando o sujeito cego pode distinguir luz, sombras e contornos.
1.3. DEFICIÊNCIAS PARCIAIS
Deficiência visual – caracteriza-se por defeitos ópticos e ambliopia,
problemas de refração no olho, manifestado por visão nebulosa. Entre esses,
pode-se citar: miopia, astigmatismo e hipermetropia, que podem ser
corrigidos sem dificuldade com pequenas intervenções cirúrgicas ou pelo uso
de lentes.
Na ambliopia, existe uma sensibilidade imperfeita na retina, sem lesão
orgânica do olho, levando a uma diminuição da visão de dois tipos:

sujeitos com baixa visão que, com auxílio de material adequado e
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especialistas, pode desenvolver uma aprendizagem normal;

sujeitos limitados visuais, que, com lentes ou aparelhos especiais,
podem realizar sua aprendizagem normal.
1.4. DISTÚRBIOS E ANOMALIAS VISUAIS MAIS COMUNS
 Hipermetropia
 Miopia
 Astigmatismo
 Estrabismo
 Heterotropia
 Nistagmo
 Albinismo
 Catarata
1.5. CAUSAS DA DEFICIÊNCIA VISUAL
Os problemas visuais podem surgir por interferências na formação de
imagens na retina ou na transmissão destas ao cérebro: erros óticos, defeito
nos olhos, doenças, síndromes e condições que afetam a visão em maior ou
menor extensão.
No passado, as maiores causas da deficiência visual eram a sífilis, a
meningite ou a escarlatina, e medidas como lavar os olhos do recém-nascido
e o uso de vacinas conseguiram eliminar a maioria dessas causas. Hoje as
infecções intrauterinas, como rubéola e toxoplasmose, junto com
malformação no desenvolvimento do aparelho visual do feto são as causas
mais comuns de deficiência congênita.
De acordo com González (2007), existem oito grupos diferentes de causas
pelas quais um sujeito é cego:
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Sugestão de filmografia:
Perfume de mulher
O milagre de Anne Sullivan
À primeira vista
Dançando no escuro
Ray Charles
O sino de Anya
Janela da alma
1º grupo: sujeitos cegos que sofreram anomalias congênitas porque a mãe
teve alguma doença durante os primeiros meses de gravidez, como rubéola
ou toxoplasmose, e sujeitos que apresentam cegueira devido à herança
genética.
2º grupo: sujeitos cegos por problemas de refração, como a miopia.
3º grupo: sujeitos cegos que sofreram traumatismo nos olhos durante a
prática de esportes, casos de queimadura ou, ainda, acidentes domésticos.
4º grupo: sujeitos cegos por lesões no globo ocular.
5º grupo: sujeitos cegos por lesões no nervo ótico, no quiasma e nos
centros corticais.
6º grupo: sujeitos cegos por alterações próximas aos olhos, como pálpebras
ou canais lacrimais.
7º grupo: sujeitos cegos por doenças gerais, que podem ser infecciosas,
intoxicações ou, ainda, transtornos do tipo endócrino (diabetes, sífilis,
glaucoma, ceratite, rubéola).
8º grupo: sujeitos cegos cuja causa é determinada por parasitas.
Os dois principais profissionais mais indicados no diagnóstico dos problemas
visuais são o médico oftalmologista, especializado na avaliação e
tratamento dos defeitos e doenças dos olhos, e o optometrista, que
examina, mede e trata certos defeitos funcionais de visão por meio de
métodos que não exigem formação em medicina.
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Na metade do século XX, a administração excessiva de oxigênio nas
incubadeiras de bebês prematuros levou metade das crianças da época à defi
ciência visual – essa condição foi chamada de fibroplasia retrolental.
Além disso, os pais e o professor, por meio da observação, podem detectar
as deficiências visuais apresentadas pelas crianças, por meio dos seguintes
indicadores:

ter dificuldade para ler o quadro-negro;

ter dores de cabeça;

esfregar os olhos;

apresentar olhos avermelhados e com lágrimas;

confundir e inverter letras e palavras;

trocar de linha ao escrever;

piscar e fazer esforços para ler;

apresentar incômodos excessivos causados pela luz.
Pesquisadores têm estudado de que maneira as outras funções sensoriais
podem ser afetadas pela deficiência visual.
Há um grupo de teóricos que acredita na teoria da compensação sensorial:
se uma avenida sensorial, como a visão, é deficiente, os outros sentidos
automaticamente são reforçados; por exemplo, parte-se da hipótese de que
o deficiente visual tem a capacidade de ouvir melhor e tem mais memória
que indivíduos com visão.
No entanto, outros pesquisadores apresentam um ponto de vista alternativo,
de que a deficiência numa área de desenvolvimento pode ter um efeito
negativo em outras áreas. Isso significa que um defeito funcional em uma
área retarda ou perturba o desenvolvimento de outras áreas intactas.
Qual é a sua opinião sobre isso?
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