TEXTO DO PRIMEIRO SEMINARIO

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DISCENTE: MAYLOM RUAN PAIXÃO DA SILVA – 201608540046
DOCENTE: FRANCISCO MATOS
GEOLOGIA GERAL
SEMINARIO 1 : GRANDES DOMÍNIOS GEOLÓGICOS DA AMÉRICA DO
SUL E AS PROVÍNCIAS ESTRUTURAIS DO BRASIL
O território brasileiro é constituído por uma plataforma sulamericana, onde teve uma
nova faixa de dobramentos geossinclinais consolidada no inicio do fanerozóico. Esse
embasamento, assim constituído de rochas metamórficas e eruptivas quase todas da época précambriana. Além disso, o continente sul americano é composto por uma grande diversidade de
macroestruturas tais quais, como: Crátons; Bacias sedimentares; Dobramentos modernos.
Os crátons são estruturas geológicas muito antigas que estão acomodadas em uma região
com certa estabilidade geológica. A região brasileira é constituída inteiramente por bacia
Sedimentar, são grandes estruturas geológicas formadas por sedimentos provenientes da erosão
e desgaste de outras estruturas. A região possuir inúmeros dobramentos modernos que são
grandes cadeias de montanhas provenientes de movimentos orogenéticos, ou seja, de choques
entre placas tectônicas(ROSS, 2013).
Na evolução tectônica do embasamento da plataforma exposta no Brasil reconhecem-se
duas áreas mais antigas, essas regiões são denominas de cratons, que em tempos mais novos que
1,800 m.a não mais se sujeitaram à evolução geossinclinal. A maior dela é o Craton Amazônico,
que se deixa naturalmente dividir em duas províncias pela bacia sedimentar amazônica, são a do
norte e a do sul. O norte é representado pela província do Rio branco, onde também fica
localizado o escudo das Guianas. O Sul, onde fica localizado o escudo do Brasil central, é onde
se situa a província do Tapajós, além do mais, na província São Francisco, no escudo atlântico,
coincide com outra área cratônica de antiga consolidação.
Através disso, percebemos a natureza do embasamento exposto e de suas coberturas
torna-se possível diferenciar as províncias estruturais brasileiras, essas regiões possuem uma
grande manifestação de evolução estratigráfica, tectônica, metamórfica, além também, de
apresentar feições magmáticas em províncias confinantes.
As províncias possuem limitações geológicas, de tipo definidos e de limites
convencionais, primeiramente são compreendidos limites estabelecidos em componentes
estruturais de maior grandeza, como falhas, frontes metamórfica, passagens rápidas de faixas
dobradas e etc. ademais, os limites convencionais incluem os geologicamente indefinidos, seja
por condições particulares de sua estrutura, por falta de conhecimentos adequados ou por se
acharem cobertos e etc,
Embora com características e histórias distintas, o Brasil possui em uma totalidade de 10
províncias, apresentando uma grande relação de dependência em sua evolução estrutural que
são divididas por escudos e cobertura.
O escudo das guianas possui a província do Rio Branco, é situada em uma região quase
toda coberta por densa floresta tropical, tem a presença de rochas metamórficas e eruptivas de
idade pre-cambriana, que localmente se ocultam sob coberturas pós-paleozóicas poucas
espessas, essa província apresenta um tempo de formação de 2,600 m.a, onde possui a presença
em sua estrutura, ainda pouca conhecida de inúmeros tipos de gnaisses de fáceis anfibolito e
granulito, entre outros tipos.
O escudo Brasil Central, tem a presença de duas províncias a do Tapajós e Tocantins, a
província do Tapajós apresenta rochas pré-cambrianas que são encontradas ocultas por restos de
coberturas fanerozóicas, a do Tocantins tem o predomínio de rocha sedimentar, com efeitos de
polimetamorfismo, fraturamentos em episódios de diversas idades, as duas possuem alguns
tipos de rochas em comum, como anfibolitos, quartzitos e xistos, o tempo de formação das duas
são parecidos, por volta de 2,500 m.a.
O escudo atlântico, tem a presença de 3 províncias, São Francisco, Borborema
e
Mantiqueira, a primeira possui uma estrutura difere de outras províncias, possui antepaís
cratônico em relação as faixas de dobramento, desenvolveram no final do pré-cambriano. A
segunda tem o predomínio de magmatismo granítico tarditectônico, diques de diabásio de idade
cretácea e produtos de vulcanismo alcali-basáltico terciário. Em seguida, a ultima apresenta no
fim do período pré-cambriano e inicio do paleozóico, quando afetaram os metamorfitos e
granitos constituídos no ciclo brasiliano. A província São Francisco é a mais velha de todas,
formada no período de 2,6 b.a, possui uma facies metamórficas, variando de anfibolito alto e a
granulito. A Borborema e Mantiqueira sofrem metamorfismo de facies xisto-verde a anfibolito,
sobre baixa pressão e temperatura.
As coberturas são divididas em bacias sinéclises paleozoicas e bacias meso-cenozóicas,
na primeira são constituído as províncias Parnaíba, Amazônica e Paraná e na segunda a
província costeira e margem continental.
A província Amazônica possui uma sedimentação detrítica, calcário, evaporitos, nerítica,
intercalações de calcário e folhelho, sedimentação permiana, a transgressão marinha paleozoica
na Bacia Amazônica iniciou-se no Siluriano Inferior, senão mesmo ainda no final do
Ordoviciano. Seguiu-se a regressão e nova transgressão no Devoniano. A província Parnaíba
tem a presença de rochas de embasamento Pré-cambriano. A Sedimentação basal, de origem
litorânea e nerítica, constitui-se de arenitos de granulação média e grossa. E a ultima da bacia
sinéclises e do Paraná, onde são encontrados Sedimentos detríticos, incialmente grossos,
seguindo de folhelhos negros, rochas sedimentares com espessuras de 1.000 a 1.700 m e
magmatismo alcalino, gerando rochas alcra-básicas e intermediárias.
A província costeira e margem continental, é uma faixa de terra submersa existente em
todo litoral de todo o continente, que, em um suave declive, termina ao dar origem ao talude
continental. Geralmente, a plataforma possui uma extensão de 70 a 90 km, e profundidade de
200 metros, até atingir as bacias oceânicas, possui um tipo de rocha sedimentar continentais,
rochas cristalinas em seus limites, em um tempo de formação que apresenta um período de
formação de 145 m.a (Jurássico Superior).
Referências Bibliográficas
•
Almeida, F. F. M. 1967. Origem e evolução da plataforma brasileira. Boletim.
DGM/DNPM. N. 241. P. 1-36.
•
Almeida, F. F. M. De; Hasui, Y.; Brito Neves, B. B. De; Fuck, R. A.Províncias
Estruturais Brasileiras in . Atas do VIII Simpósio de Geologia do Nordeste. Campina
Grande (PB), 1977.
•
ROSS, J. L. S. O RELEVO BRASILEIRO NAS MACROESTRUTURAS
ANTIGAS. Revista Continentes (UFRRJ), ano 2, n.2, 2013.
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