INFORME PUBLICITÁRIO Verifique a classificação indicativa dos espetáculos Luiz Fernando A primeira vez que eu vi o Luiz eu tinha 12 anos e fui assistir o “Trate-me Leão”, do Asdrúbal, com os meus pais no Teatro Dulcina. O Luiz era um Deus pra mim. Depois cruzei com ele em um curso do Hamilton no Parque Lage ali por 1980. Em 1996 ficamos amigos quando fomos trabalhar juntos no “5 Vezes Comédia”. Da nossa amizade na coxia veio uma viagem para a África do Sul e, quando voltei, o Luiz estava procurando uma noiva para um piloto de um seriado de TV. Era “Os Normais”. Química Deve ser o meu profundo amor por ele. Acho que o Luiz é um ator e um companheiro muito generoso. Se você prestar atenção, ele faz par bem com muita gente, Regina Casé, Débora Bloch, Pedro Cardoso... Ele deseja que o parceiro esteja bem, feliz, assim como ele. O Luiz jamais adoece uma relação, tem horror a mágoas e diz sempre o que pensa. Fernanda Torres fala sobre seu primeiro texto teatral, a parceria com Luiz Fernando Guimarães e a influência de Hamilton Vaz Pereira de Companhia do Gesto pesquisa o universo criado por moradores de rua em “A Margem” Sob direção de Luís Igreja, os atores Ademir de Souza e Tânia Gollnick falam do mundo reinventado sob a ótica de moradores de rua em “A Margem”, que comemora os 20 anos da Companhia do Gesto. Sem uma única palavra, a peça investiga as linguagens do cinema, do clown e do bufão. Guga Melgar H AMI LTON Quando o texto foi ficando mais definido, me espantei com o parentesco que ele aula Divulgação I Deus é Química I Teatro dos Quatro I Tel.: (21) 2274-9895 I Classificação: 16 anos texto Olha, eu não tenho planos de escrever outra peça, assim como não tenho planos de escrever outro roteiro de cinema. Nesse caso, o do “Deus É Química”, me deu vontade de adaptar a autobiografia do Timothy Leary, “Flash Backs”, um livro que me causou grande impacto. Achei que não havia nenhuma peça falando dessa relação entre drogas, violência e liberdade pessoal. Eu tinha vontade também de trabalhar com o Mautner. Durante as leituras dos rascunhos do “Deus É Química”, ele me apresentou o conto dele, “A Química de Ressurreição”, que falava dos mesmos assuntos. O livro do Leary era americano demais, não tinha sentido tentar adaptá-lo, a peça saiu dessa miscelânea, do Leary, do Mautner, de uma matéria com um plantador de papoula do Afeganistão na CNN... O Evandro (Mesquita) estava no início do projeto, tem diversos trechos dele no espetáculo, enfim, foi mais para trabalhar em torno desse material que me interessava do que para me firmar como autora. Real Invisível Marina Boechat tinha com o universo do Hamilton, “Aquela Coisa Toda”, “A Farra da Terra”. São as influências da juventude, fiquei realmente chocada quando percebi. O Luiz e o Hamilton tinham o plano de trabalhar juntos e eu os chamei para uma leitura para ver se o material os interessava. Nessa mesma rodada de leituras eu li o “Pentesiléias” com o Hamilton e o Mautner. Dessa forma, fomos nos aproximando aos poucos. Um retrato lúdico de quem vive à margem da sociedade, muitas vezes invisível aos olhos da população. O trabalho, resultado de processo colaborativo da trupe, teve como base um projeto paralelo dos dois atores: o infantil “Maria Eugênia” (2007). “Para ‘A Margem’ o tema da vida nas ruas foi unido à pesquisa sobre o bufão, a sua essência - o grotesco que cria diferença com os ‘comuns’ e ‘normais’ da sociedade”, diz o diretor Luís Igreja. “E isso tem tudo a ver com a comemoração dos 20 anos, que é levar a linguagem do palhaço ao extremo”. A peça “Clowns” marcou a estreia da companhia criada por Dácio Lima, na década de 80, pioneira no estudo da linguagem do Teatro Gestual no país. Com a morte de Lima em 2002, Igreja assumiu a direção da trupe dando continuidade ao trabalho de pesquisa. Sem o nariz e a identidade formal do palhaço, a Companhia do Gesto cumpre seu propósito de levar ao palco o que há de singelo e belo da linguagem do clown. I A Margem I Sesc Avenida Paulista • Tel.: (11) 3179-3700 I Classificação: 14 anos O Festival de Teatro Cidade de São Paulo, organizado por Eduardo Marins, definiu seus vencedores no último dia 1º. Veja a lista: Prêmio Arlequim de Pesquisa de Linguagem. Prêmio Arlequim de melhor texto para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor ator coadjuvante para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor cenografia para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor ator para montagem direcionada ao público adulto. Quase 9 Teatro por Lilá ou o Jogo de Deus. Leonardo Costa no espetáculo Mirandolina. Adriana Quagliato e Márcio Tadeu no espetáculo Mirandolina. Paulo Williams no espetáculo Travessia. Prêmio Arlequim de melhor iluminação para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor figurino para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor produção para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor atriz coadjuvante para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor direção para montagem direcionada ao público infantil. Paulo Oseas por O Cavalinho Azul. Vinicius Almeps e Luis Felipe Petuxo por A Bruxinha Que Era Boa. Grupo de Teatro Théa pelo espetáculo A Bruxinha Que Era Boa. Nathalia Neme no espetáculo O Cavalinho Azul. Rodrigo Palmieri pelo espetáculo O Cavalinho Azul. Prêmio Arlequim de melhor iluminação para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor figurino para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor produção para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor atriz coadjuvante para montagem direcionada ao público adulto. Prêmio Arlequim de melhor direção para montagem direcionada ao público adulto. Marcos Alem por Travessia. Adriana Quagliato e Márcio Tadeu por Mirandolina. Ana Cláudia Prates e Leandro Ivo pelo espetáculo Mirandolina. Natália Kwast no espetáculo Mirandolina. Elias Cohen por Lilá ou O Jogo de Deus. Prêmio Arlequim de melhor ator coadjuvante para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor cenografia para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor ator para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim de melhor atriz para montagem direcionada ao público infantil. Prêmio Arlequim e prêmio Correios de melhor montagem direcionada ao público adulto. Daniel San Martin no espetáculo A Bruxinha Que Era Boa. Zé Valdir Albuquerque pelo espetáculo O Cavalinho Azul. Daniel Lucas no espetáculo A Verdadeira História...Não Contada. Angêla Rechia no espetáculo A Verdadeira História... Não Contada. Mirandolina da Cia. A Blau Quer Falar. Cia. Retalhos de Teatro por A Verdadeira História...Não Contada. Prêmio Arlequim de melhor texto para montagem direcionada ao público infantil. Julieno Vasconcelos por A Verdadeira História... Não Contada. Prêmio Arlequim de melhor atriz para montagem direcionada ao público adulto. Regina Shirmer no espetáculo A Maldição do Vale Negro. Prêmio Arlequim e prêmio Correios de melhor montagem direcionada ao público infantil. A Bruxinha Que Era Boa do Grupo de Teatro Théa. Teatro - A gente vê por aqui Esta página é aberta a todas as manifestações teatrais. Para participar: [email protected] • www.redeglobo.com.br