Fisioterapia

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SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEULJI/ULBRA – 2016/1
A CONTRIBUIÇÃO DO FISIOTERAPEUTA NA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE
Regiane da Silva Carvalho1
Natania Caciano Gabler2
Lidiane Felisberto Siona3
Jaqueline de Oliveira Ribeiro4
Cilea de Souza Ferreira Bertão 5
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
Em meados do século XX, os atendimentos oferecidos à população na saúde pública
apresentaram necessidades de avanços e melhorias, no sentido de transformar o modelo
hospitalocêntrico, curativo e reabilitador, para um modelo assistencial, preventivo e promotor
da saúde, como também, incluir a participação popular e a interdisciplinaridade dos diferentes
profissionais de saúde (VEIGAS; NEVES; et al. 2004).
Com intuito de melhorar o atendimento e os serviços de saúde, surge em 1994, o
Programa Saúde da Família (PSF), com a proposta de reorientá-los, direcionando-se a atenção
básica ou primária de saúde, a qual, equipes multiprofissionais desempenham ações de
promoções da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de agravos e doenças, tal como, a
manutenção da saúde da comunidade, desenvolvidas em Unidades Básicas de Saúde (UBS),
como também, dispondo de serviços nas residências, sendo direcionada a população de uma
determinada área, onde residam 600 a 1.000 famílias, ou no máximo 4.500 habitantes. O PSF
foi criado visando contribuir e melhorar a saúde da população brasileira, de acordo com as
diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), utilizando um modelo de assistência integral
com a promoção da saúde familiar (MS, 2006).
O PSF é constituído basicamente por médicos, enfermeiros, auxiliares de
enfermagem e agentes comunitários da saúde, podendo haver equipes mais ampliadas, sendo
compostas por dentista, auxiliar de consultório dentário e técnico em higiene dental, e em
algumas regiões do país, o fisioterapeuta é inserido nesta equipe, porém, sua participação
ainda é escassa.
Com a implantação do PSF na saúde pública, e seu expressivo crescimento nos
últimos anos, a inserção do fisioterapeuta na equipe multidisciplinar manifesta extrema
importância, não apenas equivalendo a um profissional reabilitador, mas como, um promotor
da manutenção e qualidade de vida da população (BORGES; SALÍCIO; et al. 2010).
OBJETIVO
A presente pesquisa tem como objetivo geral apresentar uma revisão da leitura sobre
a importância da participação do fisioterapeuta na atenção básica de saúde e sua contribuição.
1
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
5
Acadêmica do 5º período do curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
6
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
7
Professor orientador, fisioterapeuta, mestre em saúde coletiva e docente no curso de Fisioterapia,
CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
2
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de publicações em revistas
periódicas, artigos coletados em bibliotecas virtuais: Scielo, e Google Acadêmico,
informações de consulta online sobre saúde (Ministério da saúde - MS), utilizando as
palavras-chaves: fisioterapia, atenção básica, prevenção, qualidade de vida.
As publicações selecionadas são nacionais e referem-se a partir do ano de 2002 a
2010. Foram utilizadas sete publicações para a construção desta revisão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A atuação do profissional fisioterapeuta tem se mostrado muito útil nos setores
sociais que atua, porém, o número de profissionais na atenção básica é insatisfatório, e
atualmente, a realidade da sua inclusão ainda é limitada em algumas regiões, sendo assim,
questionada a escassez do fisioterapeuta no PSF. Sua inserção nos serviços de atenção
primária à saúde é um processo em construção, principalmente pelo fato da criação da
profissão, rotulando inicialmente o fisioterapeuta apenas como reabilitador, com atuação na
atenção terciária. Durante muito tempo esse foi o conceito visto para esta profissão, excluindo
sua atuação na rede básica de saúde (RIBEIRO, 2002).
Segundo PLOSZAJ (2002), a participação do fisioterapeuta é essencial para que o
usuário do SUS entenda que a fisioterapia não possui apenas a função reparadora, mas
também, contribui de maneira resolutiva na saúde funcional de cada cidadão, através de uma
atuação preventiva, a fim de diminuir o número de leitos e custos para o tratamento da
população.
Conforme RIBEIRO (2002), atualmente, a formação do fisioterapeuta é caracterizada
por ser um profissional que esteja inserido em todos os níveis de atenção à saúde, desde a
atenção básica, como a realização de atividades educativas, palestras e orientações diversas,
até a recuperação da funcionalidade, e prevenção das disfunções cinético-funcionais. Todavia,
é necessário que o fisioterapeuta tenha habilidade de adaptar ações com instrumentos
terapêuticos conforme os recursos disponíveis que há na comunidade. (PEREIRA; et. al,
2004).
BARROS (2003), afirma que, o fisioterapeuta vem atuando em diferentes áreas
dentro da atenção primária, como a dermatologia, saúde do trabalho, pediatria, ginecologia,
ortopedia, traumatologia, neurologia, cardiologia, pneumologia, reumatologia, entre outras,
havendo para cada programa, ações específicas de atenção à saúde, agindo de forma
educadora, do mesmo modo que, também atua no tratamento de várias patologias. Além
disso, a fisioterapia traz benefícios aos pré e pós-operatórios, auxiliando na prevenção de
sequelas, favorecendo a recuperação do paciente, com a finalidade de reduzir o tempo de
internação.
CONCLUSÃO
A presença do fisioterapeuta na atenção básica de saúde se torna relevante à medida
que contribui para a promoção, prevenção, recuperação, reabilitação e manutenção da saúde,
obedecendo assim, os princípios do atual modelo de saúde. Desse modo, o fisioterapeuta pode
e deve atuar em outros campos de trabalho, além de clínicas e hospitais, sendo estes
pertencentes à atenção terciária (BARROS, 2003).
Observou-se durante a revisão bibliográfica a escassez de publicações que
quantifiquem os resultados da inserção do fisioterapeuta no PSF, sugerem-se novas pesquisas
de campo, de modo a identificar as contribuições do profissional no atual modelo de
assistência à saúde no Brasil.
REFERÊNCIAS
BARROS, F. B. M. Autonomia profissional do fisioterapeuta ao longo da história. Revista
Fisio Brasil, n. 59, maio/junho. 2003.
BORGES, Andrea Maria Pinheiro; SALÍCIO, Viviane Aparecida Martins Mana; et al. A
contribuição do fisioterapeuta para o programa de saúde da família – Uma revisão da
literatura. Revista UNICiências, v.14, n.1, 2010.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/Departamento de Atenção Básica. Atenção Básica/Saúde da
família - Brasil 2006. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
PEREIRA, F. W. A. et al. A inserção da fisioterapia na estratégia saúde da família em
Sobral/CE. Revista Sonare, n.1, p.93-100, fev./mar. 2004.
PLOSZAJ A. SUS: Fisioterapia ou Reabilitação? Revista Fisio Brasil, v. 6, n.56, p.13-13,
2002.
RIBEIRO, K. S. Q. A atuação da fisioterapia na atenção primária à saúde. Revista Fisio
Brasil, v. 3, n. 5, p. 311-318, 2002.
VEIGA, A.C; NEVES, C.A.S.; et al. Atuação do fisioterapeuta na unidade básica de
saúde. Revista Fisio Brasil, v.3, p. 246-49, 2004.
A EPILEPSIA E SEU METÓDO DETRATAMENTO
Amanda Valéria Ramos Passinho1, Jaqueline de Oliveira Ribeiro2, Karen Lorrana de Souza
Andelucci3, Thatyane Cristina Alves Pereira4, Clodoaldo Beviláqua de França5.
[1]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[2]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[3]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[4]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[5]
Docente do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Mestre em Saúde Coletiva,
Especialista em Docência Universitária e Ortopedia-Traumatologia, Ji-Paraná, Rondônia,
Brasil. E-mail: [email protected]
______________________________________________________________________
RESUMO
Introdução:A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises recorrentes, que levam
alterações na percepção, na consciência, no controle motor ou no comportamento. Objetivo:
Demonstrar que a epilepsia é uma doença nervosa, com manifestações ocasionais, súbitas e rápidas,
entre as quais sobressaem convulsões e distúrbios da consciência. Método:A epilepsia pode ser
controlada através de medicamento ou em casos mais sérios recorrer à cirurgia para a retirada da parte
da lesão.Conclusão: A Epilepsia é uma doença que acomete o sistema nervoso central, e causa uma
sequência ininterrupta de distúrbios e sintomas convulsivos. Esta doença acaba interferindo no
trabalho e na educação das pessoas
Palavras Chave: Epilepsia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento.
INTRODUÇÃO
A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises recorrentes, que
levam alterações na percepção, na consciência, no controle motor ou no comportamento. É
decorrente de um distúrbio elétrico no cérebro. Qualquer lesão no cérebro pode provocar
epilepsia, incluindo sequelas de infecções, trauma no crânio, anóxia, tumores, distúrbios
vasculares e distúrbios da formação do cérebro. Algumas vezes, a epilepsia tem causa
genética (CASTELÓ; SOLER, 2004).
Uma crise convulsiva é uma descarga elétrica cerebral desorganizada que se propaga
para todas as regiões do cérebro, levando a uma alteração de toda atividade cerebral. Pode se
manifestar como uma alteração comportamental, na qual o indivíduo pode falar coisas sem
sentido, realizar movimentos estereotipados de um membro, ficar com o olhar parado, fixo e
sem contato com o ambiente (ZUBERI; SYMONDS, 2015).
O mecanismo desencadeador das crises pode ser multifatorial. Em muitas pessoas, as
crises convulsivas podem ser desencadeadas por um estímulo visual, auditivo, ou mesmo por
algum tipo específico de imagem. Nas crianças, podem surgir na vigência de febre alta, sendo
esta de evolução benigna, muitas vezes não necessitando de tratamento(LINHARES et.al.
2014).
METODOLOGIA
Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sistemática. É um tipo de investigação
científica que tem por objetivo reunir, avaliar e conduzir uma síntese dos resultados de
múltiplos estudos primários sobre o tema proposto neste trabalho. Onde foi utilizada coleta de
dados através da busca pela literatura que se deu por meio de uma pesquisa realizada na
biblioteca do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná e por meio de acessos a sites
disponíveis na internet.
Os descritores utilizados para a busca nas bases de dados supracitados foram:
Epilepsia, Fisiopatologia, Diagnóstico e Tratamento, tomando os devidos cuidados com a
exatidão das informações apresentadas, a fim de transmitir os conceitos mais adotados.
Projeto de pesquisa apresentado para apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa –
CEP, do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), em cumprimento à
resolução 196/96 no Conselho Nacional de Saúde.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é realizado pelo médico neurologista através de uma história médica
completa, coletada com o paciente e pessoas que tenham observado a crise. Além disso,
podem ser necessários exames complementares como eletroencefalograma (EEG) e
neuroimagem, como tomografia e/ou ressonância magnética de crânio. O EEG é um exame
essencial, apesar de não ser imprescindível, pois o diagnóstico é clínico (STROINK et al,
2003).
Ele serve apenas para o diagnóstico, como também para monitorar a evolução do
tratamento. Outro exame complementar que pode ser utilizado é o vídeo-EEG, no qual há
registro sincronizado da imagem do paciente tendo a crise e o traçado eletroencefalográfico
deste momento. As técnicas de neuroimagem são utilizadas para investigação de lesões
cerebrais capazes de gerar crises convulsivas, fornecendo informações anatômicas,
metabólicas e mesmo funcionais. (YACUBIAN, E. M. T, 2002).
TRATAMENTO
O tratamento da epilepsia é realizado através de medicações que possam controlar a
atividade anormal dos neurônios, diminuindo as cargas cerebrais anormais. Existem
medicamentos de baixo custo e com poucos riscos de toxicidade. Geralmente, quando o
neurologista inicia com um medicamento, só após atingir a dose máxima do mesmo, é que se
associa outro, caso não haja controle adequado da epilepsia.(OGUNI H, 2011)
Mesmo com o uso de múltiplas medicações, pode não haver controle satisfatório da
doença. Neste caso, pode haver indicação de cirurgia para a retirada de parte de lesão ou das
conexões cerebrais que levam à propagação das descargas anormais. O procedimento
cirúrgico pode levar à cura, ao controle das crises ou à diminuição da frequência e intensidade
das mesmas(MOURA,et. al, 2014).
DISCUSSÃO
Segundo (PEDLEY; BAZIL; MORRELL, 2006) após o diagnóstico de epilepsia, o
paciente passara a ter com frequência outras consequências, que afetarão expressivamente a
qualidade de vida, devido à descriminação no trabalho, as restrições e estigma que acarretará
na perda da independência.
Entretanto (ALONSO et al., 2010) concorda que quando o paciente tem seu
diagnostico ele passa a apresentar transtornos psiquiátricas que são: depressão, psicose,
transtorno de atenção e hiperatividade, ansiedade, transtorno de personalidade e dependência
alcoólica.
CONCLUSÃO
A Epilepsia é uma doença que acomete o sistema nervoso central, e causa uma
sequência ininterrupta de distúrbios e sintomas convulsivos. Esta doença acaba interferindo
no trabalho e na educação das pessoas, que está associada à consequência de tristeza e a um
quadro psicológico de irritabilidade e até depressão. Tendo em vista que a obediência ao
tratamento farmacológico é a maneira mais utilizada para prevenir as crises convulsivas e suas
consequências para a saúde do indivíduo, deve-se procurar minimizar essas reações,
procurando, assim, obter uma boa adesão ao tratamento.
O paciente deve submeter-se a cuidadosa avaliação diagnóstica para determinar os
fatores causais e as circunstâncias precipitantes. O tratamento vai depender em muito da
avaliação efetuada, além da análise do aspecto psicossocial do paciente com epilepsia.
REFERÊNCIAS

CASTELÓ, J. C.; SOLER, S. C. Neuropsicologia e epilepsia. RevNeurol, v.39,
p.166-177, 2004.

ZUBERI S. M.; SYMONDS J. D. Atualização em diagnóstico e tratamento de
epilepsias da infância.J Pediatr (Rio J). 2015;91(6 Suppl 1):S67-S77.

LINHARES, V. et. al. Preditores da qualidade de vida na epilepsia. Psicologia,
saúde & doenças, 2014, 15(1), 61- 77.

STROINK H, VAN DONSELAAR CA, GEERTS AT, PETERS AC, BROUWER
OF, Arts WF. The accuracy of the diagnosis of paroxysmal events in children.
Neurology. 2003;60:979-82.

YACUBIAN, E. M. T. Tratamento da epilepsia na infância. Jornal de Pediatria,
v.78, n.1, p.S19-S27, 2002.

OGUNI H. Treatment of benign focal epilepsies in children: when and how
should be treated?Eur J PaediatrNeurol2011;33:207-12.

MOURA, R. G. F,et. al. Prevalência dos fatores intrínsecos e extrínsecos do
processo de aprendizagem em crianças com epilepsia. Rev. CEFAC. 2014 MarAbr; 16(2):472-478.

PEDLEY, TIMOTHY A.; BAZIL, CARL W.; MORRELL, MARTHA J.
Epilepsia.In: M.D., Lewis P. Rowland. Merritt Tratado de Neurologia. 10. ed., Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. Cap. 140, p.705-722.

ALONSO, NEIDE BARREIRA. Qualidade de vida e epilepsia: perspectivas
futuras e ações práticas para a pessoa com epilepsia. Journal of Epilepsy and
Clinical Neurophysiology. Porto Alegre, vol.16, n.1, p.2-9. Janeiro. 2010.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEUJI/ULBRA
A FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA DOR ONCOLÓGICA
Cilea de Souza Ferreira Bertão1
JaíneCavichioli Rossi2
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro3
Lidiane Felisberto Siona4
NataniaCaciono Gabler5
Regiane da Silva Carvalho6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
O controle da dor do câncer é um assunto que tem despertado interesse e questionamentos na
comunidade médico-científica e, entre outros profissionais da saúde que lidam com os
pacientes portadores da dor oncológica. O fisioterapeuta é um dos profissionais que trabalha
de forma direta com o paciente oncológico, não só durante seu processo de reabilitação, mas
também na fase paliativa da doença, quando a dor é o sintoma mais frequente e causa de
sofrimento desse paciente.
O tratamento da dor do câncer ainda é pouco explorado na saúde, entretanto, é difícil e
complexo, cada vez mais são difundidos métodos menos invasivos e menos traumáticos no
diagnóstico da doença neoplásica e no seu tratamento. Utilizando-se dessa abordagem, a
fisioterapia oferece recursos e estratégias para beneficiar os pacientes que sofrem com a dor
do câncer.
Os recursos mais citados no controle desse tipo de dor são estimulação elétrica nervosa
transcutânea (TENS), termoterapia, crioterapia, massagem terapêutica e cinesioterapia.
O objetivo geral do presente estudo é apresentar a abordagem da fisioterapia no tratamento da
dor em pacientes com câncer, e seus objetivos específicos são de proporcionar ao paciente
melhor qualidade de vida através da utilização dos recursos fisioterapêuticos.
1
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
3
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
4
Acadêmica do sexto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
5
Acadêmica do sétimo período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
6
Acadêmica do sexto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
7
Professor, Orientador, Mestre em Saúde Coletiva do curso de Fisioterapia do CEULJI/ULBRA –
[email protected]
2
Av. Eng°Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 – Jí-Paraná-RO - Brasil
Tel: (69) 3416-3100 – Fax (69) 3422-2791 – WWW.ulbra.br/ji-paraná
METODOLOGIA
A metodologia realizada neste trabalho foi por referencial bibliográfico. Elaborado a partir de
consulta em livros e artigos científicos de bancos de dados publicados em acesso às bases
eletrônicas: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Google Acadêmico, entre os anos
de 2006 a 2016,utilizando as seguintes palavras chaves: Dor oncológica; Neoplasias;
Fisioterapia.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Durante um longo período de tempo a maior preocupação dos médicos em relação aos
pacientes oncológicos era a sua sobrevivência, posteriormente, a preocupação passou a ser
com a redução da dor e a qualidade de vida. A fisioterapia oncológica vem a ser uma das
principais especialidades da fisioterapia, principalmente na atualidade, em que os casos de
câncer aumentam em toda a faixa etária, fazendo sofrer os doentes pela dor ou limitações.
Os avanços e a melhoria das ciências médica, fisioterápica e psicológica passaram a oferecer
aos pacientes oncológicos novas oportunidades de não apenas sobreviver ao câncer, mas ter
qualidade de vida, mesmo acometido por esta que constitui uma das doenças que mais
crescem no mundo.
A fisioterapia inicia-se no pré-operatório, tendo continuidade no pós-operatório reduzindo a
dor dos pacientes, aumentando a possibilidade de reabilitação e minimizando as sequelas que
podem ocorrer a partir da cirurgia e da retirada do tumor.
Quanto mais precoce forem trabalhados os recursos fisioterápicos nos casos oncológicos,
mais rápido são os resultados, reduzindo a dor, e devolvendo ao paciente sua vida normal o
tratamento com fisioterapia deve iniciar logo que o câncer seja diagnosticado, visto a
possibilidade de trabalhar a prevenção das disfunções que ocorrem com a doença. O
tratamento fisioterápico é importante nos casos oncológicos, mesmo com os
comprometimentos que possam ocorrer com a doença, por exemplo: “edema de membros,
alterações musculares, constipação, alterações neurológicas, respiratórias, dores musculares,
dores teciduais, cicatriciais, tendinosas e articulares, alterações ósseas, alterações circulatórias
e vasculares.
É uma área recente a fisioterapia oncológica tendo como objetivo a melhora de pacientes em
tratamento de câncer, especialmente, no pós operatório, quando a dor é mais frequente. A
atividade do fisioterapeuta oncológico teve início no Brasil em 1980 no Instituto Nacional do
Câncer (INCA), no Rio de Janeiro e, desde o princípio tinha objetivos preventivos na redução
da dor.
A fisioterapia não se preocupa apenas com o local em que ocorreu o câncer, mas como em
todo o organismo do paciente, buscando elevar sua autoestima e qualidade de vida ganhando
assim um importante enfoque no tratamento oncológico, permitindo aos pacientes que se
encontram em tratamento de câncer sentir mais disposição e minimizar as consequências
surgidas durante a aplicação de medicamentos que nem sempre vem unicamente como forma
de cura do câncer.
Av. Eng°Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 – Jí-Paraná-RO - Brasil
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O fato de a fisioterapia oncológica ser ainda recente no Brasil, não possui profissionais
suficientes para suprir as necessidades, especialmente, na saúde pública, uma área ainda
pouco explorada, isso demanda que o fisioterapeuta oncológico deve ter conhecimento sobre
os diversos tipos de cânceres, bem como as formas que estes agridem o organismo e qual o
melhor tratamento a ser realizado, usando os recursos fisioterápicos.
O papel do fisioterapeuta na dor oncológica é essencial para a redução do sofrimento,
podendo fazer uso de métodos e recursos não invasivos, aumentando o bem estar dos
pacientes e fortalecendo seu corpo e mente para enfrentar a doença, que sabe-se em alguns
casos impossível de cura.
De acordo com a Associação Internacional de cuidados paliativos e hospitalares a TENS pode
ser considerada como uma das intervenções fisioterapêuticas para a dor com os melhores
resultados.
Enquanto 70% dos pacientes respondem favoravelmente ao TENS no início do tratamento,
somente 30% tem os mesmos benefícios de sua eficácia, em tratamentos longos,
especificamente, após um ano de seu uso. Compreende-se assim, que embora os resultados
com o uso da TENS sejam positivos, não se pode afirmar que seja um tratamento que possa
ser utilizado a longo prazo, desta forma, é importante que outras formas fisioterapêuticas
sejam utilizadas, como é o caso da própria termoterapia.
Outro tratamento que traz benefícios é a Crioterapia (CR), a qual é também conhecida como
“terapia com frio”, e indicada em diferentes situações, para o tratamento fisioterápico na
redução de edemas e da dor; redução do espasmo muscular; alongamento do tecido conjuntivo
e outros benefícios aos pacientes oncológicos.
A drenagem linfática manual é recomendada para a redução da dor no pós-operatório, sendo
uma das primeiras formas terapêuticas utilizadas após a cirurgia, melhorando a circulação,
removendo resíduos metabólicos, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.
Ainda com relação aos recursos fisioterápicos para a redução da dor existem os métodos
mecânicos, que são técnicas de terapias manuais que podem e devem ser utilizadas como
recurso para auxiliar na complementação do tratamento do alívio para dor, com excelentes
resultados.
A hidroterapia também é um recurso capaz de reduzir a dor de pacientes de câncer, sendo
importante que a dor seja reduzida para melhores resultados na qualidade de vida dos
pacientes.
CONCLUSÃO
Segundo os levantamentos apresentados a dor não apenas causa uma experiência sensorial
desagradável, como também, afeta emocionalmente os pacientes e seus familiares, o que
evidencia a necessidade de reduzir a dor a partir do uso dos modernos recursos da fisioterapia.
Constatou-se que a dor oncológica acomete todos os pacientes, necessitando de um trabalho
para reduzir estes estágios dolorosos capazes de levar a outras consequências, influenciando o
psicológico dos pacientes e fazendo-os passar por um processo de sofrimento que poderá ser
reduzido com a opção pela fisioterapia. Visto que esta tem a capacidade de melhorar a vida
dos pacientes, especialmente, aqueles que passam pelo procedimento de quimioterapia.
Av. Eng°Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 – Jí-Paraná-RO - Brasil
Tel: (69) 3416-3100 – Fax (69) 3422-2791 – WWW.ulbra.br/ji-paraná
Concluiu-se a partir dos estudos realizados que existe a possibilidade dos profissionais
fisioterapeutas atuarem no grupo multidisciplinar na área da saúde, no tratamento dos
pacientes com câncer, auxiliando-os especialmente com a redução em todos os estágios de
dor.
REFERÊNCIAS
1. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Câncer na criança e no adolescente no Brasil:
dados dos registros de base populacional e de mortalidade. Rio de Janeiro: INCA;
2. Instituto Nacional de Câncer (Brasil). Estimativa 2010: incidência de câncer no Brasil.
Rio de Janeiro: INCA; 2009.
3. Guyton AC, Hall JE. Tratado de fisiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Elsevier;
4. Revista Brasileira de Cancerologia 2011; 57(2): 229-236
5. CIPOLAT, Sabrina, et al. Fisioterapia em pacientes com Leucemia, uma revisão
sistemática. 2011
6. ALVES, Juliana Borges, GARDENGHI, Giulliano, et al. Os recursos fisioterápicos
para o tratamento da Dor Oncológica.
7. SAMPAIO, Luciana Ribeiro, MOURA, Cristiane Victor de, et al. Recursos
Fisioterapêuticos no controle da dor Oncológica: Revisão da Literatura.
Av. Eng°Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 – Jí-Paraná-RO - Brasil
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A HIDROTERAPIA NO TRATAMENTO DE ARTRITE REUMATÓIDE
Amanda Valéria Ramos Passinho1, Jaqueline de Oliveira Ribeiro2, Karen Lorrana de Souza
Andelucci3, Thatyane Cristina Alves Pereira4, Clodoaldo Beviláqua de França5.
[1]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[2]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[3]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[4]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[5]
Docente do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Mestre em Saúde Coletiva,
Especialista em Docência Universitária e Ortopedia-Traumatologia, Ji-Paraná, Rondônia,
Brasil. E-mail: [email protected]
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RESUMO
Introdução:Este artigo tem como intuito demonstrar a importância da hidroterapia no tratamento de
pacientes com artrite reumatoide, utilizando a água como fins terapêuticos. Objetivo: Foi avaliar a
influência dos exercícios de hidroterapia na Artrite Reumatoide, bem como verificar a influência
destes recursos na qualidade de vida.Método:As pesquisas mostram que a hidroterapia ajuda a
diminuir alguns dos sintomas do paciente como: aumento na amplitude de movimento e flexibilidade
muscular, redução de dores, reabilitação postural e consequente melhora na capacidade funcional e
qualidade de vida. Conclusão: Que a utilização da hidroterapia na Artrite Reumatóide acarreta
melhoras significativas na qualidade de vida do paciente.
Palavras-chave: Artrite Reumatoide; Hidroterapia; Tratamento.
INTRODUÇÃO
Artrite reumatoideé um distúrbio inflamatório que pode afetar muitos tecidos,
órgãos, pele, vasos sanguíneos, coração, pulmões e músculos, porém, ataca principalmente as
articulações. Essa doença pode evoluir muitas vezes para destruição da cartilagem articular,
estruturas periarticulares e tendinosas. Por isso, a grande preocupação com o paciente
reumático consiste na incapacidade funcional que ele pode causar, ou seja, com o passar dos
anos e sem o tratamento adequado, o paciente terá problemas em realizar atividades simples
do cotidiano como: vestir-se, subir e descer escadas, deitar ou levantar da cama, deambular, o
que diminuirá seriamente sua autonomia, por conseguinte, sua qualidade de vida. Sendo que
ela afeta duas vezes mais as mulheres que homens, devido suas alterações hormonais como
gravidez e menopausa, sua incidência aumenta conforme a idade (FERREIRA et. al, 2008).
A destruição articular é iniciada pela degeneração da cartilagem e em seguida erosão
do tecido ósseo que constitui a articulação, consequentemente há perda de tecido articular e
diminuição da amplitude de movimento da articulação acometida, assim, em uma fase mais
tardia, em que há envolvimento muscular, o músculo sofre degeneração e sua elasticidade e
força contrátil é perdida, entretanto em mais da metade dos pacientes a doença começa lenta e
insidiosamente.(CHIARELLO & DRIUSSO, 2007).
Geralmente no início o paciente apresenta mal-estar, fadiga e dor musculoesquelética
e somente após várias semanas ou meses as articulações são envolvida. Isso, por que no início
envolve principalmente pequenas articulações, como as das mãos (punho,
metacarpofalangianas e interfalangeanas) e articulações dos pés, com a evolução pode atingir
também joelho, cotovelos, quadril e ombro, a coluna vertebral é mais rara, entretanto quando
é atingido, o maior número de incidências é na coluna cervical (PEREIRA & CANDELORO,
2005).
O diagnóstico pode ser difícil por causa das características da queixa, uma vez que os
sintomas podem aumentar ou diminuir de forma considerável. Sendo eles: Nas últimas seis
semanas pode apresentar rigidez matinal por no mínimo uma hora e edemaciamento de três ou
mais articulações, evidências radiográficas de edema articular simétrico, mudanças típicas de
artrite reumatoide nas mãos, incluindo erosão ou descalcificação óssea inequívoca, nódulos
reumatoides, fator reumatoide presente no soro constatado por método que é positivo em até
5% de pessoas normais, pois esse fator também pode ser encontrado em pessoas que não
possuem a doença (BALSAMO & SIMÃO, 2005).
METODOLOGIA
Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sistemática. É um tipo de investigação
científica que tem por objetivo reunir, avaliar e conduzir uma síntese dos resultados de
múltiplos estudos primários sobre o tema proposto neste trabalho. Onde foi utilizada coleta de
dados através da busca pela literatura que se deu por meio de uma pesquisa realizada na
biblioteca do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná e por meio de acessos a sites
disponíveis na internet.
Os descritores utilizados para a busca nas bases de dados supracitados foram:
Hidroterapia, Artrite Reumatoide, Diagnóstico e Tratamento, tomando os devidos cuidados
com a exatidão das informações apresentadas, a fim de transmitir os conceitos mais adotados.
Projeto de pesquisa apresentado para apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa –
CEP, do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), em cumprimento à
resolução 196/96 no Conselho Nacional de Saúde.
DISCUSSÃO
Segundo (PEREIRA & CANDELORO, 2005) a fisioterapia aquáticaé uma
modalidade terapêutica com bases em teoria hidrodinâmica, que tem auxiliado os
fisioterapeutas a utilizar a água na facilitação do movimento e na recuperação de disfunções,
sendo realizado em ambiente aquático com temperatura variando entre 31 e 370C, onde os
princípios físicos da água promovem modificações fisiológicas durante os exercícios em água
aquecida trazendo os benefícios, com isso a capacidade funcional é estabelecida
gradativamente com a melhora da atividade muscular e articular do paciente, aumentando sua
confiança e capacidade de realizar movimentos também fora da água.
Além do relaxamento e da redução do impacto articular, a água aquecida também
tem por objetivo promover analgesia, já que tal patologia causa inflamações articulares que
causam muitas dores. Fazer tratamento dentro da água também facilita a realização de
diversas técnicas que podem ser utilizadas em solo, mas que na piscina se tornam mais fáceis
de realizar e somam seus efeitos benéficos, tornando o tratamento assim mais eficaz
(BASTOS & OLIVEIRA, 2003).
O tratamento fisioterapêutico através do recurso hidroterápico é bastante resultante.
Entretanto o fisioterapeuta deve sempre se atentar para sinais e sintomas que o paciente
apresenta e associa-los aos princípios físicos da água e aos seus efeitos benéficos no corpo
humano.Como a AR é uma patologia que atinge principalmente as articulações, o recurso
mais utilizado na hidroterapia é a piscina aquecida, uma vez que esta fornece menos riscos
para a reabilitação, pois reduz o desgaste e o impacto visto nos exercícios no solo, além do
que, as atividades aquáticas possuem características motivadoras e prazerosas. (BIASOLI&
MACHADO, 2006).
CONCLUSÃO
A hidroterapia é uma modalidade de tratamento que traz benefícios ao paciente
portador de artrite reumatoide, seja no aspecto físico ou emocional. Conforme os estudos
selecionados na presente revisão, demonstram que o uso da piscina aquecida associado às
propriedades físicas da água, acarretou em ganhos significativos aos pacientes portadores de
AR.Sendo ele eficaz em promover a melhora na qualidade de vida relacionada à saúde, além
de propiciar redução de dor e rigidez matinal.A proposta formulada para obtenção de
melhores resultados em menor tempo, no tratamento da Artrite Reumatoide.
REFERÊNCIAS


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


FERREIRA ET AL. Efeitos da reabilitação aquática na sintomatologia e
qualidade de vida de portadoras de artrite reumatoide. Fisioterapia e Pesquisa,
São Paulo, v.15, n.2, p.136-41, abr./jun. 2008
CHIARELLO, Berenice. Fisioterapia Reumatológica. São Paulo (Barueri): Manole;
2007
PEREIRA, EC; CANDELORO, JM. Benefícios da hidrocinesioterapia em
pacientes com uso do fixado externo. [Monografia] Uniban (SP): Universidade
Bandeirante de São Paulo; 2005.
BALSAMO S; SIMÃO R. Treinamento de força: para osteoporose, fibromialgia,
diabetes tipo2, artrite reumatoide e envelhecimento. São Paulo (SP): Phorte; 2005.
. BASTOS, CC; OLIVEIRA, EM. Síndrome da fibromialgia: Tratamento em
piscina aquecida. Rev. Lato & Sensu; 2003; 4 (1):3-5.
BIASOLI, Maria Cristina. Hidroterapia: aplicabilidades clínicas. RBM rev. bras.
med;63(5), maio 2012.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEUJI/ULBRA
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA DOENÇA DE HUNTINGTON
Cilea de Souza Ferreira Bertão1
Eliene da Silva Dias2
Elizabeth Cristina Ávila Araújo3
Jaíne Cavichioli Rossi4
Pablo Fernandes da Silva Toles5
Verônica Nardei Trindade6
Janaína Naves Soares7
INTRODUÇÃO
A Doença de Huntington (DH) é uma grave doença neurodegenerativa progressiva com
transmissão autossômica dominante. As doenças neurológicas, de etiologia conhecida ou não,
estão entre as agressões ao equilíbrio orgânico de consequências mais devastadoras, e muitas
vezes com prognósticos sombrios. Dentro deste contexto, destaca-se a DH, enfermidade
caracterizada por movimentos exagerados e involuntários. Sua conceituação atual enfoca
caráter hereditário de desenvolvimento progressivo no adulto, com presença de movimentos
coréicos e deterioração das funções cognitivas. Adicionalmente, o envolvimento cognitivo do
portador de DH é fator extremamente complicador para a manutenção ou recuperação da
função física comprometida. O objetivo geral deste trabalho foi mostrar como a fisioterapia
pode atuar no tratamento de portadores da Doença de Huntington, adotando o tratamento de
acordo com o grau de incapacidade, os objetivos específicos foram analisar os benefícios da
fisioterapia, exemplificar quais os exercícios e manobras e discutir a intervenção
fisioterapêutica.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho foi referencial bibliográfico, elaborado a partir da
análise de materiais como artigos científicos publicados em acesso às bases eletrônicas:
Scielo, Google Acadêmico, LILACS, entre os anos de 2005 a 2016, onde foram analisados os
1
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
3
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
4
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
5
Acadêmico do terceiro período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
6
Acadêmica do terceiro período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – verô[email protected]
7
Professora do Curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA e ESPECIALISTA em neurologia pela UFMG –
[email protected]
2
Av. Eng° Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 – Jí-Paraná-RO - Brasil
Tel: (69) 3416-3100 – Fax (69) 3422-2791 – www.ulbra.br/ji-paraná
materiais que estavam disponíveis na língua portuguesa. As palavras chave utilizadas foram:
Doença de Huntington, Reabilitação, Fisioterapia. O presente trabalho foi realizado através de
artigos pesquisados com metodologia de referenciais bibliográficos. Não possuindo dados da
amostra da população e não possui instrumento de coleta de dados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
O tratamento fisioterapêutico deve ter como base a manutenção das habilidades preservadas,
bem como a melhora, dentro do possível, das funções já comprometidas. Todo tipos de
intervenção deverá buscar a promoção da autoconfiança e aumento da autoestima. Os
objetivos de um programa de reabilitação devem enfocar a independência nas atividades de
vida diária e nas atividades profissionais. É essencial considerar que o indivíduo, no processo
de reabilitação, necessita também de recreação e de atividade esportiva como qualquer outro.
A intervenção da fisioterapia deve estar focada na manutenção do equilíbrio e da mobilidade,
através da implementação de exercícios de alongamento para todos os tecidos moles
adjacentes às articulações, de forma a prevenir contraturas e deformidades. Da mesma forma,
o treino para a manutenção do equilíbrio a partir de exercícios proprioceptivos, poderá
retardar situações de hipomobilidade por insegurança.
Foram utilizadas técnicas neuropsicológicas, terapias para aumento de força, melhorar a
marcha e os padrões respiratórios. Ao final do tratamento observou melhoras subjetivas na
marcha (equilíbrio e concentração). Há ainda uma fraca evidência que pacientes que
realizaram a fisioterapia antes do agravamento da doença, obtiveram mais sucesso comparado
aos que começaram o tratamento tardiamente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desafio de acompanhar o indivíduo portador de DH durante a evolução da doença está
relacionado à possibilidade de retardar ao máximo a perda da independência e da qualidade de
vida do doente e daqueles que com ele convivem.
Uma vez que a fisioterapia tem como de sua atuação a funcionalidade do indivíduo, todas as
medidas necessárias para possibilitar melhores condições de tratamento e melhores resultados
devem ser adotadas. Para tanto, faz-se necessário o acompanhamento por equipe
multiprofissional, capaz de garantir a melhor forma de intervenção dentro de cada área de
atuação.
REFERÊNCIAS
MARTELLI, Silva. Scielo.
Disponível em:<http://archhealthinvestigation.com.br/index.php/ArcHI/article/view/687/1062
COVATTI, Daiana; MAZOLA, Adriane; FREDERICO, Carlos. Google Acadêmico.
Disponível em: <http://www.luzimarteixeira.com.br/wp-content/uploads/2010/07/fisioterapiana-doenca-de-huntington.pdf
TELES, Renata; MARQUES, Daniela; PARREIRA, Lucila; CAIXETA, Leonardo. Scielo.
Disponível
Av. Eng° Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 – Jí-Paraná-RO - Brasil
Tel: (69) 3416-3100 – Fax (69) 3422-2791 – www.ulbra.br/ji-paraná
em:<http://www.revistaneurociencias.com.br/edicoes/2011/RN1903/19%2003%20relato%20
de%20caso/566%20rc.pdf
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SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEUJI/ULBRA
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTO NA
DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS DA HEPATITE A E HEPATITE E: REVISÃO DE
LITERATURA
Gabrielle Melo Calegari1
Eliene da Silva Dias2
Elizabeth Cristina Avila Araújo3
Jaíne Cavichioli Rossi4
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro5
Pablo Fernandes da Silva Toles6
Giselle Cristina Andrade Pereira7
INTRODUÇÃO
As doenças infecciosas transmitidas através da água e alimentos contaminados de origem
fecal, representam um grave problema de saúde pública, sendo cerca de 19% do total de
doenças, causados por fatores ambientais. A ineficácia do tratamento de esgoto contribui para
essa estimativa, disseminando grande carga viral nos corpos hídricos, como por exemplo, os
vírus da hepatite A e hepatite E. Sugere-se o uso de biorreatores de membrana (MBRs), para o
tratamento mais eficaz do esgoto a fim de evitar a disseminação dos vírus acima citados,
diminuindo a prevalência da doença. Estudo de revisão bibliográfica de literatura utilizou-se
artigos científicos selecionados através das fontes de dados Medline, Scielo, Bireme e busca
manual. Foram excluídos artigos de opiniões de autores que se encontravam no mesmo banco
de dados ou que se encontravam repetido, ou fora do período selecionado entre 2010 á 2014.
Os resultados tiveram enfoque na implementação de biorreatores de membrana (MBRs), uma
técnica nova, que possibilita uma ultrafiltração das partículas residuárias do esgoto, com a
ajuda do sistema de lodos ativados. Conclui-se a importância dessa nova técnica para o
tratamento do esgoto a fim de evitar a disseminação dos vírus da hepatite A e E, visto que o
tratamento que é feito hoje não é de grande eficácia, aumentando o número de hospitalizados
que necessitam de tratamento e, consequentemente aumentando por essa razão, os gastos
levando em risco a saúde.
Sugere-se o uso de biorreatores de membrana (MBRs), para o tratamento mais eficaz do
esgoto a fim de evitar a disseminação dos vírus acima citados, diminuindo a prevalência da
doença.
1
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
3
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
4
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
5
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
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Acadêmico do terceiro período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
2
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Professora Orientadora do CEULJI/ULBRA. Disciplina de Saúde, Bioética e Sociedade [email protected]
METODOLOGIA
Este estudo teve como intermédias revisões bibliográficas de literatura, usando artigos
científicos buscados no banco de dados Scielo com o descritor "biorreatores de membrana",
com publicações do ano de 2014.
A busca manual foi realizada através das palavras chave: hepatites virais, hepatite A, hepatite
E, biorreatores de membrana, com publicações do ano de 2010 á 2014.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados tiveram enfoque na implementação de biorreatores de membrana (MBRs), uma
técnica muito utilizada em países da Europa e da América do norte para o tratamento com a
alta qualidade de efluentes, que também começa a ser adotada por órgãos públicos brasileiros.
É uma tecnologia de biorreatores com membrana (MBRs) criado pelo inglês bio-reactor, que
combina o tratamento biológico e a partir de sistema de lodos ativados com o uso de
membrana filtrantes (de micro e ultrafiltração), essa técnica nova, possibilita uma
ultrafiltração das partículas residuárias do esgoto, assim evitando a disseminação dos vírus da
hepatite A e hepatite E. A soma dos efeitos produzidos pela degradação biológica e a filtração
consegue superar, em muitos casos, a porcentagem de depuração de 99% em eliminação de
DBO (demanda biológica de oxigênio) e 95% de eliminação da DQO (demanda química de
oxigênio).
O sistema de BRMs, nos últimos 15 anos alcançou uma grande inserção no mercado de
tratamento em água residuárias em todo o mundo, com mais 2200 instalações espalhadas pelo
o mundo no ano de 2004, e com o seu valor de mercado duplicado em cinco anos durante o
período de 2000 e 2005, atingindo US$ 217 milhões, sendo esperado um aumento no seu
valor de mercado de US$ 337 milhões em 2010 para US$ 627 milhões em 2015. Além disso,
estima-se um crescimento médio a uma taxa anual de 13,2 %.
No Brasil existe, mas ainda há uma relutância na sua implantação, pelo alto custo do sistema
de membranas e pelo fato do equipamento ser produzido fora do Brasil, falta de mão de obra
qualificada para operar o sistema de tratamento, falta de informação técnica para fornecer
capacitação de projetos que contemplem a tecnologia como opção de tratamento de esgotos
sanitários, baixa contribuição científica nacional, falta de incentivo público para encorajar o
desenvolvimento de sistemas avançados de tratamento, especialmente para o reuso de água.
(SUBTIL, HESPANHOL e MIERZWA, 2013)
Atualmente no Brasil, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas
(Sanasa) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já
contrataram a construção de estações de tratamento de efluentes com MBRs.
(INFRAESTRUTURA URBANA, 2012)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a importância dessa nova técnica para o tratamento do esgoto a fim de evitar a
disseminação dos vírus da hepatite A e E, visto que o tratamento que é feito hoje não é de
grande eficácia, aumentando o número de hospitalizados que necessitam de tratamento e,
consequentemente aumentando por essa razão, os gastos levando em risco a saúde.
REFERÊNCIAS
PRADO, Tatiana. MIAGOSTOVICH, M.P. Virologia ambiental e saneamento no Brasil:
uma revisão narrativa. Cad. Saúde Pública. vol.30. Rio de Janeiro. 2014.
FONSECA, J.C.F. Histórico das hepatites virais. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol.43.
Uberaba. 2010.
SUBTIL, E.L. HESPANHOL, Ivanildo. MIERZWA, J.C. Biorreatores com Membranas
Submersas (BRMs): alternativa promissora para o tratamento de esgotos sanitários
para reuso. Rev. Ambiente e água. vol.8. Taubaté. 2013
BEZERRA, L.F. MATSUMOTO, Tsunao. Avaliação da remoção de matéria orgânica
carbonácea e nitrogenada de águas residuárias em biorreator de membranas. Eng. Sanit.
Ambient. vol.16. n.3. São Paulo. 2011.
BELLI, T.J. AMARAL, P.A.P. RECIO, M.A.L et al. Biorreator à membrana em batelada
sequencial aplicado ao tratamento de esgoto visando à remoção de nutrientes. Eng. Sanit.
Ambient. vol.17. n.2. Santa Catarina. 2012
Infraestrutura Urbana. Saneamento. Sabesp e Senasa adotam MBR para tratar efluente
industrial. Outubro de 2012. Disponível em: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoestecnicas/19/mbr-inovacao-no-tratamento-de-efluentes-concessionarias-adotam-biorreatores267599-1.aspx. Acesso em 6 de Outubro de 2015.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEULJI/ULBRA – 2016/1
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
Natania Caciano Gabler1
Regiane da Silva Carvalho2
Lidiane Felisberto Siona3
Jaqueline de Oliveira Ribeiro4
Cileia de Souza Ferreira Bertão5
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) afeta milhões de brasileiros, sendo
uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Com uma aparente
prevalência em homens, o que provavelmente reflete ao tabagismo e ainda sugere que as
mulheres sejam mais suscetíveis aos efeitos do tabagismo2. Levando-se em conta que incluem
todas as faixas etárias, subestimam a verdadeira prevalência da DPOC em idades mais
avançada.
O tabagismo é a sua principal causa, mas existem outros fatores adicionais como:
poluição ambiental, exposição a químicos, fumaça inalada, tabagismo passivo, infecções
virais e bacterianas e deficiência de alfa-1 antitripsina4.
Os sintomas são dispneia inicialmente a grandes esforços, mas pode está presente ao
repouso á medida que o comprometimento se agrava. Outra manifestação da doença é a
disfunção musculo esquelética com perda da massa muscular, principalmente em coxas e
braços. A pesquisa possui como objetivo: proporcionar uma revisão de literatura do
conhecimento geral da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de publicações em revistas periódicas,
livros, artigos coletados em bibliotecas virtuais: Scielo, e Google Acadêmico, utilizando a
combinação dos termos: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, fisiopatologia, tratamento
fisioterapêutico.
As publicações selecionadas são nacionais, e referem-se a partir do ano de 2006,
foram utilizadas seis publicações para a construção desta revisão.
1
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
5
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
6
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
7
Professor orientador, Fisioterapeuta, mestre em saúde coletiva e docente no curso de Fisioterapia,
CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
2
DISCUSSÃO
A DPOC e uma doença considerada evitável e tratável tendo como principal
característica a obstrução ou limitação crônica do fluxo aéreo, associada a uma resposta
inflamatória das vias aéreas e do parênquima pulmonar a partículas e gases tóxicos,
apresentando progressão lenta e irreversível1. Sendo consequências da combinação de
bronquite crônica com enfisema pulmonar.
O processo inflamatório acontece nas pequenas vias aéreas, parênquima e
vasculatura pulmonar, sendo geralmente leve e continuo originando a coalescência de
alvéolos e ductos alveolares de forma irregular e definitiva.
É causado principalmente pela exposição a partículas e gases nocivos inalados, tendo
o cigarro como o principal responsável pelas alterações obstrutivas encontradas nas vias
aéreas. A inflamação é uma resposta do sistema imune inato nos tecidos vascularizados,
envolvendo o acumulo e a ativação dos leucócitos e de proteínas plasmáticas nos sítios de
infecção, de exposição a toxinas ou de lesão celular5.
Ou seja, as células inflamatórias recrutadas liberam substancias como a elastase,
colagenases e produtos oxidantes, que superpostos aos oxidantes inalados da fumaça do
cigarro, atuam modificando os componentes da matriz extracelular. Assim o pulmão adquire
um novo modelo, deformado com um estiramento e desaparecimento das paredes alveolares
formando espaços aéreos maiores e compressões brônquicas associadas àhiperinsuflação,
irreversível que leva a perda da função respiratória.
Os sintomas são: tosse produtiva, dispneia ocorrendo progressivamente aos esforços
e até durante o repouso, tórax enfisematoso (tórax em barril), hiperinsuflação pulmonar,
retificação da cúpula diafragmática, perda de peso6.
O diagnostico e baseado na anamnese e naradiografia de tórax que apresenta um
aumento da transparência pulmonar caracterizada pela hiperinsuflação, espaços intercostais
alargados, costelas e clavículas horizontalizadas3. O paciente também apresenta cianose e
estertores bolhosos e sibilos na ausculta pulmonar, podendo apresentar hemoptise.
O tratamento consiste na eliminação dos fatores de risco ebronco dilatadores. A
fisioterapia atua na fase de prevenção e exacerbação da doença com manobras de
desinsuflação e de higiene brônquica. Treinamento dos músculos respiratórios e dos membros
superiores e inferiores.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a doença pulmonar obstrutiva crônica é uma das principais
causas de morbidade e mortalidade mundial, sendo caracterizada pela obstrução ou limitação
crônica do fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e irreversível. Onde á o espessamento
da parede brônquica, aumento da quantidade de muco intraluminal e alterações nas pequenas
vias aéreas. A limitação do fluxo aéreo ocorre por perda da retração elástica pulmonar
associada à perda dos pontos de fixação das vias aéreas terminais aos alvéolos, com colapso
expiratório dos mesmos.
Os sinais e sintomas são importantes para o diagnostico da doença, o tratamento
fisioterapêutico é muito importante, pois proporcionara uma melhor qualidade de vida aos
pacientes.
REFERÊNCIAS
1. TREVISAN, Maria Elaine; PORTO, Andressa Silva; PINHEIRO, Thiely
Machado.Influência do treinamento da musculatura respiratória e de membros
inferiores nodesempenho funcional de indivíduos com DPOC. Fisioterapia e
Pesquisa, São Paulo, v.17, n.3, p.209-13, jul/set. 2010.
 KUNIKOSHITA, Luciana Noemi. Efeitos de três programas de fisioterapia
respiratória em portadores de DPOC/Luciana Noemi Kunikoshita. São Carlos:
UFSCar, 2006. 95p.
3. CAROMANO, Fatima A.; CORIGLIANO Adelson;PARDO, Maria Silvia.
Organização e avaliação de um software para ensino de ausculta respiratória.
Rev. Fisioter. Univ. São Paulo, v. 9. n. 1. p.1-8, jan./jun., 2002.
4. RABIHINI, Marcelo F. Epidemiologia da DPOC: Enfrentando Desafios. Rio de
Janeiro: Pulmão RJ 2013; 22(2): 4-8.
5. RUFINO, Rogerio; COSTA, Claudia H.; Etiopatogenia da DPOC. Rio de
Janeiro:Pulmão RJ 2013; 22(2): 9-14.
6. OLIVEIRA, Paulo Cesar; Apresentações Clínicas da DPOC. Rio de Janeiro: Pulmão
RJ 2013; 22(2): 15-18.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEULJI/ULBRA – 2016/1
ESCLEROSE MÚLTIPLA INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS
Lidiane Felisberto Siona1
Natania Caciano Gabler2
Regiane da Silva Carvalho3
Cilea de Souza Ferreira Bertão4
Jaqueline de Oliveira Ribeiro5
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e progressiva que
afeta as fibras do sistema neural central (encéfalo e medula espinal). A EM é o principal
membro de um grupo de distúrbios conhecidos como doenças desmielinizantes. Apresentam
destruição da mielina mediada pelo sistema imunológico, com relativa preservação de outros
elementos do tecido nervoso. As lesões surgem, especialmente, na substância periventricular,
no corpo caloso, no trato óptico, cerebelo, tronco e medula(OLIVEIRA, ENEDINA MARIA
LOBATO. 1999).
Devido à destruição da bainha de mielina, o impulso neural tende a ser prejudicado,
comprometendo assim, a condução nervosa, alterando os movimentos, sensações e muitas
funções do organismo. Está entre as mais vulneráveis das doenças neurológicas e como uma
das mais importantes, devido a sua cronicidade e por acometer adultos jovens. Uma doença de
causa ainda desconhecida, com maior incidência em mulheres e pessoas brancas. A EM é
raramente a causa de morte, tendo início dos sintomas perto dos 25 anos (GRZESIUK,
Anderson Kuntz. 2006).
Os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças do sistema nervoso
central (SNC), o que dificulta seu diagnóstico, e danos provocados culminam com inúmeros
déficits neurológicos. A Esclerose Múltipla não existe cura enem existe um tratamento
específico para a doença, este varia com a evolução e com o estado do paciente. Os
tratamentos oferecidos atualmente buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos
causados pela doença, permitindo uma melhora na qualidade de vida do paciente e uma
redução da incapacidade adquirida ao longo dos anos.O desequilíbrio é um dos sintomas mais
comuns, produzindo insegurança na marcha e quedas. A fraqueza muscular e a espasticidade
favorecem para tal comprometimento. Outros sintomas são fadiga, falta de equilíbrio, perda
de força, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, incontinência urinária, visão turva
ou dupla, formigamentos, problemas sexuais (ADAMS, Andrea C. 2004).
OBJETIVO
1
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
5
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
6
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
7
Professor orientador, fisioterapeuta, mestre em saúde coletiva e docente no curso de Fisioterapia,
CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
2
Demonstrar por meio de uma revisão bibliográfica a importância da participação do
fisioterapeuta na melhora de vida em pacientes com Esclerose Múltipla.Avaliar a eficácia do
tratamentofisioterapêutico no tocante à qualidade de vida (QV), fadiga, independência
funcional para realização de atividades de vida diária (AVDs), amplitude de movimento
(ADM), força muscular, equilíbrio e marcha em pacientes com esclerose múltipla (EM).
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de publicações em revistas periódicas,
artigos em português coletados em bibliotecas virtuais: Scielo, e Google Acadêmico,
informações de consulta online sobre Esclerose Múltipla (Tratamentos Fisioterapêuticos). As
publicações selecionadas referem-se a partir do ano de 2007.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e progressiva que
afeta as fibras do sistema neural central (encéfalo e medula espinal). Devido à destruição da
bainha de mielina, o impulso neural tende a ser prejudicado, alterando os movimentos,
sensações e muitas funções do organismo. Com sintomas variados, a referida patologia é vista
como intrusa à vida do indivíduo. Apesar de um número relativamente pequeno de pessoas
com EM sofrer invalidez severa, a incerteza e a variabilidade da doença criam estresses
diários até para aqueles com danos mínimos (PEREIRA, G.C.; VASCONCELLOS, T.H.F.;
FERREIRA, C.M.R.; et al.2012).
ADAMS, Andrea C (2004), A EM caracteriza-se por focos de inflamação, com lesão
da mielina (desmielinização) e dos axônios cerebrais, medula espinhal e nervos ópticos.
Alguns sintomas de EM são fadiga, fraqueza, espasticidade, sensibilidade diminuída,
dor, falta de equilíbrio e de coordenação, problemas de marcha, incontinência urinária,
problemas de visão e neurológicos. O profissional Fisioterapeuta tem como objetivo tratar
essa patologia e diminuindo seus sintomas.
As técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel
são eficazes no tratamento das pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de
intervenção para melhores. Para melhora da força muscular técnica de facilitação
neuromuscular proprioceptiva (FNP). Proporcionando melhora na ADM, força muscular,
equilíbrio e marcha após as 30 sessões. Para o ganho de ADM, exercícios de alongamentos
foram realizados, pois além de ajudar a manter uma flexibilidade articular adequada e
diminuir a espasticidade, eles são necessários antes dos exercícios de fortalecimento.
Mobilizações articulares (ombro, cotovelo, pulso, quadril, joelho e tornozelo). Alongamentos
musculares (flexores, extensores, abdutores, adutores, abdutores/adutores horizontais de
ombro, flexores e extensores de cotovelo, flexores e extensores depulso, flexores, extensores,
abdutores, adutores, rotadores internos/externos de quadril, flexores e extensores de joelho,
dorsiflexores e flexores plantares) mantidos por 30 segundos, de forma passiva e lenta,
permitindo que omúsculo se ajuste à nova posição. (PEREIRA, G.C.; VASCONCELLOS,
T.H.F.; FERREIRA, C.M.R.; et al.2012).
CONCLUSÃO
A intervenção fisioterapêutica promove melhoras significativas na função geral de
um paciente com Esclerose Múltipla, melhorando a qualidade de vida. As técnicas de
facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel são eficazes no
tratamento dos pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de intervenção para
melhores resultados.
REFERÊNCIAS
ADAMS, Andrea C. Neurologia para o Clinico - Diagnóstico e Tratamento. Rio de
Janeiro: Livraria e Editora RevinterLtda, 1ª. ed. p. 225-234, cap. 13, 2004.
OLIVEIRA, E.M.L.; SOUZA, N.A. Esclerose Múltipla. Rev. Neurociências 6(3): 114-118,
1998.
GRZESIUK , Anderson Kuntz.Características Clínicas e Epidemiológicas de 20 Pacientes
Portadores de Esclerose Múltipla Acompanhados em Cuiabá - Mato Grosso.
ArqNeuropsiquiatr, 2006; 64(3-A): p. 635-638.
PEREIRA, G.C.; VASCONCELLOS, T.H.F.; FERREIRA, C.M.R.; et al. Combinações de
Técnicas de Fisioterapia no Tratamento de Pacientes com Esclerose Múltipla: Séries de
Casos. Ver Neurocienc, p. 494-504, 2012.
BLOSFELD, C.E.F.; SOUZA, S.D.; Tratamento da Incontinência Urinária em Mulheres
com Esclerose Múltipla (EM): Séries de Casos. Ver Neurocienc, p. 58-67,
2012.CAMBIER, Jean.; MASSON, Maurice.; DEHEN, Henri. Neurologia. Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Koogan S.A. 11 ed. p. 170-177. 2005.
OLIVEIRA, ENEDINA MARIA LOBATO. Esclerose múltipla: estudo clínico de 50
pacientes acompanhados no Ambulatório de Neurologia UNIFESP-EPM. Arq. NeuroPsiquiatr., Mar 1999, vol.57, no.1, p.51-55.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEUJI/ULBRA
AVALIAÇÃO DA EFICÁCIA DO TRATAMENTO DE ESGOTO NA
DISSEMINAÇÃO DO VÍRUS DA HEPATITE A E HEPATITE E: REVISÃO DE
LITERATURA
Gabrielle Melo Calegari1
Eliene da Silva Dias2
Elizabeth Cristina Avila Araújo3
Jaíne Cavichioli Rossi4
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro5
Pablo Fernandes da Silva Toles6
Giselle Cristina Andrade Pereira7
INTRODUÇÃO
As doenças infecciosas transmitidas através da água e alimentos contaminados de origem
fecal, representam um grave problema de saúde pública, sendo cerca de 19% do total de
doenças, causados por fatores ambientais. A ineficácia do tratamento de esgoto contribui para
essa estimativa, disseminando grande carga viral nos corpos hídricos, como por exemplo, os
vírus da hepatite A e hepatite E. Sugere-se o uso de biorreatores de membrana (MBRs), para o
tratamento mais eficaz do esgoto a fim de evitar a disseminação dos vírus acima citados,
diminuindo a prevalência da doença. Estudo de revisão bibliográfica de literatura utilizou-se
artigos científicos selecionados através das fontes de dados Medline, Scielo, Bireme e busca
manual. Foram excluídos artigos de opiniões de autores que se encontravam no mesmo banco
de dados ou que se encontravam repetido, ou fora do período selecionado entre 2010 á 2014.
Os resultados tiveram enfoque na implementação de biorreatores de membrana (MBRs), uma
técnica nova, que possibilita uma ultrafiltração das partículas residuárias do esgoto, com a
ajuda do sistema de lodos ativados. Conclui-se a importância dessa nova técnica para o
tratamento do esgoto a fim de evitar a disseminação dos vírus da hepatite A e E, visto que o
tratamento que é feito hoje não é de grande eficácia, aumentando o número de hospitalizados
que necessitam de tratamento e, consequentemente aumentando por essa razão, os gastos
levando em risco a saúde.
Sugere-se o uso de biorreatores de membrana (MBRs), para o tratamento mais eficaz do
esgoto a fim de evitar a disseminação dos vírus acima citados, diminuindo a prevalência da
doença.
1
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
3
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
4
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
5
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
6
Acadêmico do terceiro período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
2
7
Professora Orientadora do CEULJI/ULBRA. Disciplina de Saúde, Bioética e Sociedade [email protected]
METODOLOGIA
Este estudo teve como intermédias revisões bibliográficas de literatura, usando artigos
científicos buscados no banco de dados Scielo com o descritor "biorreatores de membrana",
com publicações do ano de 2014.
A busca manual foi realizada através das palavras chave: hepatites virais, hepatite A, hepatite
E, biorreatores de membrana, com publicações do ano de 2010 á 2014.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados tiveram enfoque na implementação de biorreatores de membrana (MBRs), uma
técnica muito utilizada em países da Europa e da América do norte para o tratamento com a
alta qualidade de efluentes, que também começa a ser adotada por órgãos públicos brasileiros.
É uma tecnologia de biorreatores com membrana (MBRs) criado pelo inglês bio-reactor, que
combina o tratamento biológico e a partir de sistema de lodos ativados com o uso de
membrana filtrantes (de micro e ultrafiltração), essa técnica nova, possibilita uma
ultrafiltração das partículas residuárias do esgoto, assim evitando a disseminação dos vírus da
hepatite A e hepatite E. A soma dos efeitos produzidos pela degradação biológica e a filtração
consegue superar, em muitos casos, a porcentagem de depuração de 99% em eliminação de
DBO (demanda biológica de oxigênio) e 95% de eliminação da DQO (demanda química de
oxigênio).
O sistema de BRMs, nos últimos 15 anos alcançou uma grande inserção no mercado de
tratamento em água residuárias em todo o mundo, com mais 2200 instalações espalhadas pelo
o mundo no ano de 2004, e com o seu valor de mercado duplicado em cinco anos durante o
período de 2000 e 2005, atingindo US$ 217 milhões, sendo esperado um aumento no seu
valor de mercado de US$ 337 milhões em 2010 para US$ 627 milhões em 2015. Além disso,
estima-se um crescimento médio a uma taxa anual de 13,2 %.
No Brasil existe, mas ainda há uma relutância na sua implantação, pelo alto custo do sistema
de membranas e pelo fato do equipamento ser produzido fora do Brasil, falta de mão de obra
qualificada para operar o sistema de tratamento, falta de informação técnica para fornecer
capacitação de projetos que contemplem a tecnologia como opção de tratamento de esgotos
sanitários, baixa contribuição científica nacional, falta de incentivo público para encorajar o
desenvolvimento de sistemas avançados de tratamento, especialmente para o reuso de água.
(SUBTIL, HESPANHOL e MIERZWA, 2013)
Atualmente no Brasil, a Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento de Campinas
(Sanasa) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) já
contrataram a construção de estações de tratamento de efluentes com MBRs.
(INFRAESTRUTURA URBANA, 2012)
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se que a importância dessa nova técnica para o tratamento do esgoto a fim de evitar a
disseminação dos vírus da hepatite A e E, visto que o tratamento que é feito hoje não é de
grande eficácia, aumentando o número de hospitalizados que necessitam de tratamento e,
consequentemente aumentando por essa razão, os gastos levando em risco a saúde.
REFERÊNCIAS
PRADO, Tatiana. MIAGOSTOVICH, M.P. Virologia ambiental e saneamento no Brasil:
uma revisão narrativa. Cad. Saúde Pública. vol.30. Rio de Janeiro. 2014.
FONSECA, J.C.F. Histórico das hepatites virais. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. Vol.43.
Uberaba. 2010.
SUBTIL, E.L. HESPANHOL, Ivanildo. MIERZWA, J.C. Biorreatores com Membranas
Submersas (BRMs): alternativa promissora para o tratamento de esgotos sanitários
para reuso. Rev. Ambiente e água. vol.8. Taubaté. 2013
BEZERRA, L.F. MATSUMOTO, Tsunao. Avaliação da remoção de matéria orgânica
carbonácea e nitrogenada de águas residuárias em biorreator de membranas. Eng. Sanit.
Ambient. vol.16. n.3. São Paulo. 2011.
BELLI, T.J. AMARAL, P.A.P. RECIO, M.A.L et al. Biorreator à membrana em batelada
sequencial aplicado ao tratamento de esgoto visando à remoção de nutrientes. Eng. Sanit.
Ambient. vol.17. n.2. Santa Catarina. 2012
Infraestrutura Urbana. Saneamento. Sabesp e Senasa adotam MBR para tratar efluente
industrial. Outubro de 2012. Disponível em: http://infraestruturaurbana.pini.com.br/solucoestecnicas/19/mbr-inovacao-no-tratamento-de-efluentes-concessionarias-adotam-biorreatores267599-1.aspx. Acesso em 6 de Outubro de 2015.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEULJI/ULBRA – 2016/1
DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA
Natania Caciano Gabler1
Regiane da Silva Carvalho2
Lidiane Felisberto Siona3
Jaqueline de Oliveira Ribeiro4
Cileia de Souza Ferreira Bertão5
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) afeta milhões de brasileiros, sendo
uma das principais causas de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Com uma aparente
prevalência em homens, o que provavelmente reflete ao tabagismo e ainda sugere que as
mulheres sejam mais suscetíveis aos efeitos do tabagismo2. Levando-se em conta que incluem
todas as faixas etárias, subestimam a verdadeira prevalência da DPOC em idades mais
avançada.
O tabagismo é a sua principal causa, mas existem outros fatores adicionais como:
poluição ambiental, exposição a químicos, fumaça inalada, tabagismo passivo, infecções
virais e bacterianas e deficiência de alfa-1 antitripsina4.
Os sintomas são dispneia inicialmente a grandes esforços, mas pode está presente ao
repouso á medida que o comprometimento se agrava. Outra manifestação da doença é a
disfunção musculo esquelética com perda da massa muscular, principalmente em coxas e
braços. A pesquisa possui como objetivo: proporcionar uma revisão de literatura do
conhecimento geral da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica.
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de publicações em revistas periódicas,
livros, artigos coletados em bibliotecas virtuais: Scielo, e Google Acadêmico, utilizando a
combinação dos termos: Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica, fisiopatologia, tratamento
fisioterapêutico.
As publicações selecionadas são nacionais, e referem-se a partir do ano de 2006,
foram utilizadas seis publicações para a construção desta revisão.
1
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
5
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
6
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
7
Professor orientador, Fisioterapeuta, mestre em saúde coletiva e docente no curso de Fisioterapia,
CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
2
DISCUSSÃO
A DPOC e uma doença considerada evitável e tratável tendo como principal
característica a obstrução ou limitação crônica do fluxo aéreo, associada a uma resposta
inflamatória das vias aéreas e do parênquima pulmonar a partículas e gases tóxicos,
apresentando progressão lenta e irreversível1. Sendo consequências da combinação de
bronquite crônica com enfisema pulmonar.
O processo inflamatório acontece nas pequenas vias aéreas, parênquima e
vasculatura pulmonar, sendo geralmente leve e continuo originando a coalescência de
alvéolos e ductos alveolares de forma irregular e definitiva.
É causado principalmente pela exposição a partículas e gases nocivos inalados, tendo
o cigarro como o principal responsável pelas alterações obstrutivas encontradas nas vias
aéreas. A inflamação é uma resposta do sistema imune inato nos tecidos vascularizados,
envolvendo o acumulo e a ativação dos leucócitos e de proteínas plasmáticas nos sítios de
infecção, de exposição a toxinas ou de lesão celular5.
Ou seja, as células inflamatórias recrutadas liberam substancias como a elastase,
colagenases e produtos oxidantes, que superpostos aos oxidantes inalados da fumaça do
cigarro, atuam modificando os componentes da matriz extracelular. Assim o pulmão adquire
um novo modelo, deformado com um estiramento e desaparecimento das paredes alveolares
formando espaços aéreos maiores e compressões brônquicas associadas àhiperinsuflação,
irreversível que leva a perda da função respiratória.
Os sintomas são: tosse produtiva, dispneia ocorrendo progressivamente aos esforços
e até durante o repouso, tórax enfisematoso (tórax em barril), hiperinsuflação pulmonar,
retificação da cúpula diafragmática, perda de peso6.
O diagnostico e baseado na anamnese e naradiografia de tórax que apresenta um
aumento da transparência pulmonar caracterizada pela hiperinsuflação, espaços intercostais
alargados, costelas e clavículas horizontalizadas3. O paciente também apresenta cianose e
estertores bolhosos e sibilos na ausculta pulmonar, podendo apresentar hemoptise.
O tratamento consiste na eliminação dos fatores de risco ebronco dilatadores. A
fisioterapia atua na fase de prevenção e exacerbação da doença com manobras de
desinsuflação e de higiene brônquica. Treinamento dos músculos respiratórios e dos membros
superiores e inferiores.
CONCLUSÃO
Podemos concluir que a doença pulmonar obstrutiva crônica é uma das principais
causas de morbidade e mortalidade mundial, sendo caracterizada pela obstrução ou limitação
crônica do fluxo aéreo, apresentando progressão lenta e irreversível. Onde á o espessamento
da parede brônquica, aumento da quantidade de muco intraluminal e alterações nas pequenas
vias aéreas. A limitação do fluxo aéreo ocorre por perda da retração elástica pulmonar
associada à perda dos pontos de fixação das vias aéreas terminais aos alvéolos, com colapso
expiratório dos mesmos.
Os sinais e sintomas são importantes para o diagnostico da doença, o tratamento
fisioterapêutico é muito importante, pois proporcionara uma melhor qualidade de vida aos
pacientes.
REFERÊNCIAS
1. TREVISAN, Maria Elaine; PORTO, Andressa Silva; PINHEIRO, Thiely
Machado.Influência do treinamento da musculatura respiratória e de membros
inferiores nodesempenho funcional de indivíduos com DPOC. Fisioterapia e
Pesquisa, São Paulo, v.17, n.3, p.209-13, jul/set. 2010.
 KUNIKOSHITA, Luciana Noemi. Efeitos de três programas de fisioterapia
respiratória em portadores de DPOC/Luciana Noemi Kunikoshita. São Carlos:
UFSCar, 2006. 95p.
3. CAROMANO, Fatima A.; CORIGLIANO Adelson;PARDO, Maria Silvia.
Organização e avaliação de um software para ensino de ausculta respiratória.
Rev. Fisioter. Univ. São Paulo, v. 9. n. 1. p.1-8, jan./jun., 2002.
4. RABIHINI, Marcelo F. Epidemiologia da DPOC: Enfrentando Desafios. Rio de
Janeiro: Pulmão RJ 2013; 22(2): 4-8.
5. RUFINO, Rogerio; COSTA, Claudia H.; Etiopatogenia da DPOC. Rio de
Janeiro:Pulmão RJ 2013; 22(2): 9-14.
6. OLIVEIRA, Paulo Cesar; Apresentações Clínicas da DPOC. Rio de Janeiro: Pulmão
RJ 2013; 22(2): 15-18.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEULJI/ULBRA – 2016/1
ESCLEROSE MÚLTIPLA INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS
Lidiane Felisberto Siona1
Natania Caciano Gabler2
Regiane da Silva Carvalho3
Cilea de Souza Ferreira Bertão4
Jaqueline de Oliveira Ribeiro5
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e progressiva que
afeta as fibras do sistema neural central (encéfalo e medula espinal). A EM é o principal
membro de um grupo de distúrbios conhecidos como doenças desmielinizantes. Apresentam
destruição da mielina mediada pelo sistema imunológico, com relativa preservação de outros
elementos do tecido nervoso. As lesões surgem, especialmente, na substância periventricular,
no corpo caloso, no trato óptico, cerebelo, tronco e medula(OLIVEIRA, ENEDINA MARIA
LOBATO. 1999).
Devido à destruição da bainha de mielina, o impulso neural tende a ser prejudicado,
comprometendo assim, a condução nervosa, alterando os movimentos, sensações e muitas
funções do organismo. Está entre as mais vulneráveis das doenças neurológicas e como uma
das mais importantes, devido a sua cronicidade e por acometer adultos jovens. Uma doença de
causa ainda desconhecida, com maior incidência em mulheres e pessoas brancas. A EM é
raramente a causa de morte, tendo início dos sintomas perto dos 25 anos (GRZESIUK,
Anderson Kuntz. 2006).
Os sintomas podem ser confundidos com os de outras doenças do sistema nervoso
central (SNC), o que dificulta seu diagnóstico, e danos provocados culminam com inúmeros
déficits neurológicos. A Esclerose Múltipla não existe cura enem existe um tratamento
específico para a doença, este varia com a evolução e com o estado do paciente. Os
tratamentos oferecidos atualmente buscam reduzir a atividade inflamatória e os surtos
causados pela doença, permitindo uma melhora na qualidade de vida do paciente e uma
redução da incapacidade adquirida ao longo dos anos.O desequilíbrio é um dos sintomas mais
comuns, produzindo insegurança na marcha e quedas. A fraqueza muscular e a espasticidade
favorecem para tal comprometimento. Outros sintomas são fadiga, falta de equilíbrio, perda
de força, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, incontinência urinária, visão turva
ou dupla, formigamentos, problemas sexuais (ADAMS, Andrea C. 2004).
OBJETIVO
1
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
3
Acadêmica do 6º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
4
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
5
Acadêmica do 7º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
6
Acadêmica do 5º período no curso de Fisioterapia, CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
7
Professor orientador, fisioterapeuta, mestre em saúde coletiva e docente no curso de Fisioterapia,
CEULJI/ULBRA. E-mail: [email protected]
2
Demonstrar por meio de uma revisão bibliográfica a importância da participação do
fisioterapeuta na melhora de vida em pacientes com Esclerose Múltipla.Avaliar a eficácia do
tratamentofisioterapêutico no tocante à qualidade de vida (QV), fadiga, independência
funcional para realização de atividades de vida diária (AVDs), amplitude de movimento
(ADM), força muscular, equilíbrio e marcha em pacientes com esclerose múltipla (EM).
METODOLOGIA
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica de publicações em revistas periódicas,
artigos em português coletados em bibliotecas virtuais: Scielo, e Google Acadêmico,
informações de consulta online sobre Esclerose Múltipla (Tratamentos Fisioterapêuticos). As
publicações selecionadas referem-se a partir do ano de 2007.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Esclerose Múltipla (EM) é uma doença neurológica crônica e progressiva que
afeta as fibras do sistema neural central (encéfalo e medula espinal). Devido à destruição da
bainha de mielina, o impulso neural tende a ser prejudicado, alterando os movimentos,
sensações e muitas funções do organismo. Com sintomas variados, a referida patologia é vista
como intrusa à vida do indivíduo. Apesar de um número relativamente pequeno de pessoas
com EM sofrer invalidez severa, a incerteza e a variabilidade da doença criam estresses
diários até para aqueles com danos mínimos (PEREIRA, G.C.; VASCONCELLOS, T.H.F.;
FERREIRA, C.M.R.; et al.2012).
ADAMS, Andrea C (2004), A EM caracteriza-se por focos de inflamação, com lesão
da mielina (desmielinização) e dos axônios cerebrais, medula espinhal e nervos ópticos.
Alguns sintomas de EM são fadiga, fraqueza, espasticidade, sensibilidade diminuída,
dor, falta de equilíbrio e de coordenação, problemas de marcha, incontinência urinária,
problemas de visão e neurológicos. O profissional Fisioterapeuta tem como objetivo tratar
essa patologia e diminuindo seus sintomas.
As técnicas de facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel
são eficazes no tratamento das pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de
intervenção para melhores. Para melhora da força muscular técnica de facilitação
neuromuscular proprioceptiva (FNP). Proporcionando melhora na ADM, força muscular,
equilíbrio e marcha após as 30 sessões. Para o ganho de ADM, exercícios de alongamentos
foram realizados, pois além de ajudar a manter uma flexibilidade articular adequada e
diminuir a espasticidade, eles são necessários antes dos exercícios de fortalecimento.
Mobilizações articulares (ombro, cotovelo, pulso, quadril, joelho e tornozelo). Alongamentos
musculares (flexores, extensores, abdutores, adutores, abdutores/adutores horizontais de
ombro, flexores e extensores de cotovelo, flexores e extensores depulso, flexores, extensores,
abdutores, adutores, rotadores internos/externos de quadril, flexores e extensores de joelho,
dorsiflexores e flexores plantares) mantidos por 30 segundos, de forma passiva e lenta,
permitindo que omúsculo se ajuste à nova posição. (PEREIRA, G.C.; VASCONCELLOS,
T.H.F.; FERREIRA, C.M.R.; et al.2012).
CONCLUSÃO
A intervenção fisioterapêutica promove melhoras significativas na função geral de
um paciente com Esclerose Múltipla, melhorando a qualidade de vida. As técnicas de
facilitação neuromuscular proprioceptiva e os exercícios de Frenkel são eficazes no
tratamento dos pacientes com EM, sendo necessário um maior tempo de intervenção para
melhores resultados.
REFERÊNCIAS
ADAMS, Andrea C. Neurologia para o Clinico - Diagnóstico e Tratamento. Rio de
Janeiro: Livraria e Editora RevinterLtda, 1ª. ed. p. 225-234, cap. 13, 2004.
OLIVEIRA, E.M.L.; SOUZA, N.A. Esclerose Múltipla. Rev. Neurociências 6(3): 114-118,
1998.
GRZESIUK , Anderson Kuntz.Características Clínicas e Epidemiológicas de 20 Pacientes
Portadores de Esclerose Múltipla Acompanhados em Cuiabá - Mato Grosso.
ArqNeuropsiquiatr, 2006; 64(3-A): p. 635-638.
PEREIRA, G.C.; VASCONCELLOS, T.H.F.; FERREIRA, C.M.R.; et al. Combinações de
Técnicas de Fisioterapia no Tratamento de Pacientes com Esclerose Múltipla: Séries de
Casos. Ver Neurocienc, p. 494-504, 2012.
BLOSFELD, C.E.F.; SOUZA, S.D.; Tratamento da Incontinência Urinária em Mulheres
com Esclerose Múltipla (EM): Séries de Casos. Ver Neurocienc, p. 58-67,
2012.CAMBIER, Jean.; MASSON, Maurice.; DEHEN, Henri. Neurologia. Rio de Janeiro:
Editora Guanabara Koogan S.A. 11 ed. p. 170-177. 2005.
OLIVEIRA, ENEDINA MARIA LOBATO. Esclerose múltipla: estudo clínico de 50
pacientes acompanhados no Ambulatório de Neurologia UNIFESP-EPM. Arq. NeuroPsiquiatr., Mar 1999, vol.57, no.1, p.51-55.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEULJI/ULBRA
FISIOTERAPIA NA PNEUMONIA1
Jaqueline de Oliveira Ribeiro1
Natania Caciano Gabler2
Lidiane Felisberto Siona3
Regiane da Silva Carvalho4
Amanda Valéria Ramos Passinho5
Karen Lorrana de Souza Andelucci6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
Pneumonia é uma infecção que se instala nos pulmões (órgão duplo localizado um de
cada lado da caixa torácica). Pode acometer a região dos alvéolos pulmonar onde se bifurca as
ramificações terminais dos brônquios e, ás vezes, os interstícios (espaço entre um alvéolo e
outro). Basicamente, pneumonias são provocadas pela penetração de um agente infeccioso ou
irritante (bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas) no espaço alveolar, onde ocorre a
troca gasosa. Esse local deve estar sempre muito limpo, livre de substâncias que possam
impedir o contato do ar com o sangue. Diferentes do vírus da gripe, que é uma doença
altamente infectante, os agentes infecciosos da pneumonia não costumam ser transmitidos
facilmente. Os sinais e sintomas da pneumonia incluem tosse com expectoração, febre, falta
de ar, dor no peito quando se respira fundo, vômitos, perda de apetite, prostração e dores pelo
corpo. O diagnóstico de pneumonia é feito com exame clínico, auscultação dos pulmões e
radiografias de tórax. Objetivo: A fisioterapia tem objetivo de auxiliar na prevenção e
melhorando a qualidade de vida do paciente, e o tratamento para amenizar os sinais e
sintomas do paciente.
METODOLOGIA
A metodologia utilizada neste trabalho foi referencial bibliográfico, elaborado a partir
de banco de dados de sites de artigos científicos e livros, entre os anos de 2006 a 2016, sendo
realizada uma pesquisa na base de dados: Google Acadêmico onde foram analisados os
materiais que estavam disponíveis e traduzidos na língua portuguesa. As palavras- chaves
1
Acadêmica do setimo período do curso de Fisioterapia do CEULJI/ULBRA – [email protected]
Acadêmica do sétimo período do curso de Fisioterapia do CEULJI/ULBRA – [email protected]
3
Acadêmica do sexto período do curso de Fisioterapia do CEULJI/ULBRA – [email protected]
4
Acadêmica do sexto período do curso de Fisioterapia do CEULJI/ULBRA – [email protected]
5
Acadêmica do décimo período do curso de fisioterapia do CEULJI/ULBR–[email protected]
6
Acadêmica do décimo período do curso de fisioterapia do CEULJI/ULBRA – [email protected]
7
Professor orientador, fisioterapia, mestre em saúde coletiva e docente no curso de fisioterapia, CEULJI/ULBRA
– [email protected]
2
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utilizadas foram: Pneumonias, alterações metabólicas e fisiológicas e tratamento
fisioterapêutico.
DISCUSSÃO
Pneumonias são infecções que se instalam nos pulmões. Os pulmões fazem parte do
sistema respiratório constituído também pelas cavidades nasais, faringe (estrutura comum aos
aparelhos digestivo e respiratório), laringe, traquéia, brônquios, bronquíolos e alvéolos.
Respirar é essencial para a vida. O ar penetra pelas fossas nasais (onde é aquecido e
umidificado) que são recobertas por cílios cuja finalidade é reter as partículas mais espessas
de poeira. Depois, o ar desce pela faringe, passa pela laringe e chega à traquéia, que é formada
por anéis de cartilagem horizontalmente dispostos. A traquéia se divide em dois tubos, os
brônquios, que vão dar nos pulmões. Dentro dos pulmões, esses tubos continuam se dividindo
em ramificações cada vez mais finas que terminam nos alvéolos, pequenas bolsas altamente
vascularizadas onde ocorre a troca gasosa. Entre um alvéolo e outro, existe um espaço
chamado interstício. A pneumonia pode acometer a região dos alvéolos pulmonares e, às
vezes, os interstícios. Nas pessoas idosas e nas crianças, o quadro pode ser mais grave e
requer cuidados específicos. Desde que convenientemente tratadas, as pneumonias não
deixam seqüelas. Pneumonia pode ser classificada de várias maneiras. É mais comumente
classificada por onde ou como ela foi adquirida (adquirida na comunidade, aspiração,
associada com cuidados de saúde, hospital e por ventilação), mas também pode ser
classificada pela área do pulmão afetada (pneumonia lobar, broncopneumonia e pneumonia
intersticial aguda) ou pelo agente etiológico (organismo causador). Pneumonia em crianças
pode ainda ser classificada com base em sinais e sintomas como não-graves, graves ou muito
graves. Pneumonias em adultos são classificadas em risco de mortalidade. Pneumonias por
fungos têm algumas características próprias, porque estão restritas a um grupo mais ou menos
conhecido de pacientes portadores de doenças prévias e, geralmente, com o sistema
imunológico debilitado. Já as pneumonias bacterianas e virais, do ponto de vista médico e
radiológico, comportam-se de forma muito semelhante. Como se sabe que os principais
agentes são os Streptococcus pneumoniae, o microplasma, a clamídia e o Hemophilus, muitas
vezes, introduzem-se o tratamento com antibióticos que cobrem todo esse espectro sem
necessidade de identificar o agente causador.
RESULTADOS E CONCLUSÃO
A pneumonia requer o uso de antibióticos, e a melhora costuma ocorrer em três ou
quatro dias. A internação hospitalar para pneumonia pode fazer-se necessária quando a pessoa
é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia tais
como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória
caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo esta cheio de secreção e não
funciona para a troca de gases.
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No tratamento, o médico avaliará o antimicrobiano de escolha de acordo com a
gravidade do pacientes, possíveis agentes etiológicos e a vida de administração oral. Além das
medicações, como auxiliar no tratamento, pode ser usada a fisioterapia respiratória. Os
fisioterapeutas podem utilizar técnicas de vibrações no tórax, exercícios respiratórios e
tapotagem, que é a percussão do tórax com punhos, para retirar as secreções que estão dentro
dos pulmões e fazendo com que o paciente possa ser curado mais rapidamente.
REFERÊNCIAS
1. TARANTINO, AFFONSO BERARDINELLI. DOENÇAS PULMONARES. 5º ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
2. LECHNER, A. J. MATUSCHAK, G. M.; BRINK, D. S. PULMÕES: uma abordagem
integrada à doença. Porto Alegre: AMGH, 2013. 452p. (Lange).
3. CUNHA, B. A. FUNDAMENTOS EM PNEUMONIA. 3º ed. Porto Alegre: Artmed,
2012. 476 p.
4. GRAIG. L SCANLAN. ROBERT L. WILKINS. JAMES K. STOLLER.
FUNDAMENTOS DA TERAPIA RESPIRATORIA DE EGAN. 7º ed. São Paulo:
Manole, 2000.
5. CARLOS ROBERTO RIBEIRO DE CARVALHO. FISIOPATOLOGIA
RESPIRATÓRIA – VOL 3 - 1º ed. 2005.
6. JHON B. WEST. FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA: Medicina e saúde. 8º ed. São
Paulo.
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SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEUJI/ULBRA
INTERVENÇÃO DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DA FIBROMIALGIA
Cilea de Souza Ferreira Bertão1
Eliene da Silva Dias2
Elizabeth Cristina Ávila Araújo3
Jaíne Cavichioli Rossi4
Pablo Fernandes5
Verônica Nardi Trindade6
Daniel Andrade Duizith7
INTRODUÇÃO
Fibromialgia é uma síndrome reumática de etiologia desconhecida que tem como
principais características fortes dores musculares crônicas e não inflamatórias, difusas e
desconfortáveis, em várias regiões do corpo. Distúrbios psíquicos do sono e intestinais,
parestesia, sensação de fadiga também são algumas das inúmeras características que
acometem essa patologia. Sobrecargas funcionais no trabalho estão explicitamente
relacionadas atuando como geradoras de danos prejudiciais à saúde tanto físicas como
mentais. Das sintomatologias observadas temos como exemplo depressões graves e
moderadas, quadros de ansiedade alta, redução ou limitação de movimento, alterações
anatomo-fisiologicas. De acordo com Cavalcante et al. (2006) a fibromialgia pode atingir de
0,66% a 4,4% da população mundial, 10% da população brasileira na faixa etária de 30 a 60
anos e podendo ocorrer também em alguns casos nas crianças e idosos. Levando em
consideração todos os diagnósticos desta patologia, 93% são da etnia branca e acomete
principalmente o gênero feminino numa proporção estipulada de 15 mulheres para 01 homem.
Esse trabalho tem por objetivo demonstrar o efeito final da atuação dos exercícios físicos
quando aplicados a fim de amenizar os sintomas da fibromialgia.
METODOLOGIA
1
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
3
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA - [email protected]
4
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
5
Acadêmico do terceiro período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
6
Acadêmica do terceiro período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – verô[email protected]
7
Professor do Curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA
2
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Este estudo foi realizado através de revisões bibliográficas de literatura, utilizando em
sua elaboração artigos científicos em língua portuguesa, encontrados no banco de dados da
Scielo, Google Acadêmico e BVS. Palavras chave utilizadas foram: fibromialgia, dor,
fisioterapia. Sendo utilizado para o estudo publicações do ano de 2010 a 2015. O presente
trabalho possui delineamento de referencial bibliográfico.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
No campo das intervenções físicas para o tratamento da fibromialgia, a fisioterapia
destaca-se pelo domínio de diversas modalidades terapêuticas como a cinesioterapia,
hidroterapia, eletrotermofototerapia, relaxamento, massoterapia, entre outras (DIAS;
DRIUSSO; RICCI, 2010).Terapias como fisioterapia e reabilitação ou relaxamento podem ser
utilizados a fim de tratar pacientes com fibromialgia, dependendo das necessidades que os
pacientes apresentam. Terapias cognitivo-comportamentais, suporte psicoterápicos também
são utilizados no intuito de alcançar o tratamento. Para a melhora dos pacientes com
fibromialgia ser satisfatória, também podem ser orientados a realizarem exercícios
musculoesqueléticos pelo menos duas vezes por semana. Exercícios aeróbicos podem agir
beneficamente em alguns pacientes, especialmente indivíduos com hipermobilidade articular.
Aconselha-se que sejam aconselhados a realiza-los de maneira moderadamente intensa, de
forma que adquira o ponto de resistência leve, para que não sinta dor, evitando, dessa
maneira, a dor provocada pelo exercício. Os exercícios, tanto o aeróbico quanto o
musculoesquelético, devem iniciar em um nível brevemente abaixo da resistência aeróbica do
paciente e ir progredindo a duração ou intensidade frequentemente, conforme o seu nível de
força e condicionamento forem aumentando. Induzir e encorajar o paciente a sempre darem
continuidade aos exercícios e essencial para que mantenham os ganhos alcançados. A
progressão dos exercícios deve ser de forma sucessiva e lenta. Programas de fortalecimento e
alongamento muscular também tem benefícios para alguns pacientes com
fibromialgia.“evidenciaram em suas pesquisas a eficácia de um tratamento com estimulação
elétrica nervosa transcutânea (TENS), onde encontraram resultados satisfatórios e afirmam
que o TENS ocasiona um efeito analgésico reduzindo as dores musculoesqueléticas
localizadas nos indivíduos com SFM, acarretando melhoras psicológicas e consequentemente
no quadro depressivo”.(Ricce, 2010)
O resultado de todas essas intervenções seria a
diminuição dos estímulos dolorosos interrompendo dessa forma o ciclo da dor, promovendo a
diminuição dos espasmos musculares. Notou-se também o aumento da circulação sanguínea e
da amplitude de movimento, relaxamento muscular, predisposição funcional, restauro da
autoestima e melhora da qualidade de vida.
CONCLUSÕES FINAIS
O desafio de acompanhar o indivíduo portador da fibromialgia durante a evolução do
tratamento está relacionado à possibilidade de alcançar o máximo a qualidade de vida,
atuando beneficamente no alivio da dor. O objetivo do tratamento e controlar a doença e não
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elimina-la. A fisioterapia atua na funcionalidade do indivíduo. Todas as medidas utilizadas
são necessárias para possibilitar melhores condições de tratamento e melhores resultados.
REFERÊNCIAS
COSTA, Andréa Cristina; SCHWANKE,Natalí Lippert; REUTER, Éboni Marília; SANTO,
Polliana Radtkedos;POHL, Hildegard Hedwig. SAÚDE DO TRABALHADOR E
FIBROMIALGIA: relação entre dor e atividade física. Scielo. Disponível em:
<http://online.unisc.br/seer/index.php/cinergis/article/view/3191/2213>. Acesso em 02 de
abril de 2016.
HELFENNSTEIN Junior, Milton; GOLDENFUM, Marco Aurélio; SIENA, Cesar
AugustoFavoro. Fibromialgia: aspectos clínicos e ocupacionais. Scielo.Disponível
em:<http://bases.bireme.br/cgibin/wxislind.exe/iah/online/?IsisScript=iah/iah.xis&src=google&base=LILACS&lang=p&nex
tAction=lnk&exprSearch=639562&indexSearch=ID>. Acesso em 02 de abril de 2016.
LORENA, Suélem Barros de; LIMA, Maria do Carmo Correia de; RANZOLIN,
Aline;DUARTE, Ângela Luiza Branco Pinto.Efeitos dos exercícios de alongamento
muscular no tratamento da fibromialgia: uma revisão sistemática. BVS. Disponível em:
<http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-746146>. Acesso em 02 de abril de 2016.
MOREIRA, André de Carvalho Correia; COUTINHO, Carina Carvalho Correia; LUCENA,
Neide maria gomes de.Estudo da Relação dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados
ao Trabalho (DORT) e Fibromialgia: uma Revisão de Literatura.Google acadêmico.
Disponível
em:
<http://www.biblionline.ufpb.br/ojs/index.php/rbcs/article/viewFile/4856/5322>. Acesso em
02
de abril de 2016.
QUEIROZ, Renato Carlos de; MEIJA, Dayana Priscila Maia.A importância do tratamento
fisioterapêutico em relação à qualidade de vida dos pacientes com fibromialgia. Google
Acadêmico.
Disponível
em:
<http://portalbiocursos.com.br/ohs/data/docs/33/229__A_importYncia_do_tratamento_fisioterapYutico_em_relaYYo_Y_qualidade_de_vida_dos_
pacientes_com_fibromialgia.pdf> acesso em 28 de maio de 2016
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MÉTODO PILATES APLICADO NA DIMINUIÇÃO DA DOR LOMBAR
NO PERÍODO GESTACIONAL
Amanda Valéria Ramos Passinho1, Karen Lorrana de Souza Andelucci2, Clodoaldo Beviláqua
de França3.
[1]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[2]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[3]
Docente do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Mestre em Saúde Coletiva,
Especialista em Docência Universitária e Ortopedia-Traumatologia, Ji-Paraná, Rondônia,
Brasil. E-mail: [email protected]
RESUMO
Introdução: O método Pilates propõe uma visão reabilitadora, tendo como aliado uma prática de
atividades físicas relacionada ao relaxamento mental. Tem como fundamento de um Pilates evoluído o
alcance do movimento eficiente, readequação dos movimentos funcionais e melhora do desempenho,
onde na gestação acredita-se na promoção da saúde da mulher e do bebê. Método:A pesquisa foi um
relato bibliográfico como fonte: EBESCO, SciELO, Portal Biocursos e Publicações acadêmicas, com
o objetivo de verificar a eficácia do método Pilates na diminuição da dor lombar e na melhora da
postura da gestante.Objetivo:O Pilates oferece a mulher uma maneira de se manter em movimento
durante a gestação e estar em harmonia com o seu corpo e mente, adequando-se as mudanças que
serão geradas em seu corpo, para que o bebê se desenvolva. Conclusão:Concluiu-se que, o método
Pilates é eficaz na redução do quadro álgico lombar apresentado durante a gestação; diminuindo
gradativamente as curvaturas fisiológicas inerentes deste período; não havendo alterações
significativas das curvaturas laterais da coluna previamente analisadas nos estudos pesquisados; que
houve uma melhora satisfatória da consciência corporal e um aumento da motivação em realizar
atividades, relatadas nas amostras bibliográficas.
Palavras-chave:Pilates. Lombalgia gestacional. Fisioterapia.
INTRODUÇÃO
O método Pilates, criado pelo alemão Joseph HubertusPilates, tem como proposta
ensinar os adeptos ao método um conhecimento sobre o próprio corpo. É um método inovador
de treinamento físico e mental que pode ser indicado tanto para prevenção, condicionamento
físico e reabilitação, aliando prática física a relaxamento mental, aumentando a autoestima das
gestantes, deixando-as preparadas e confiantes (BITTAR, 2003).
Na lombalgia gestacional, com o método Pilates a praticante reorganiza o seu centro
de força, como o abdome, quadril e lombar, através de uma prática variada com poucas
repetições, concentração, precisão de movimentos e fluidez melhorando a postura e
minimizando as compensações típicas desse período gestacional; previne e/ou ameniza as
dores na coluna vertebral; alonga e relaxa os músculos; fortalece a musculatura perineal
preparando para o parto e pós-parto; estimula a circulação; desenvolve a consciência corporal;
melhora a respiração; aumenta a sensação de bem estar, além de, trabalhar a autoestima.
Para melhor compreensão do método Pilates existem duas formas fundamentais para
sua execução, sendo elas em solo e aparelhos (STANMORE, 2009).
No método Pilates os aparelhos mais utilizados são: Reformer, Cadillack,
LaderBarriel, Wall Unite Chair. Que possibilitam o fortalecimento do corpo com trabalhos
alternativos para membros inferiores e superiores (GALLAGHER & KRYZANOWSKA,
2000).
O método Pilates em aparelhos fornece um aprimoramento no condicionamento
físico, integrando corpo e mente, ampliando a capacidade eficaz de movimentos, gerando
aumento do controle, força, equilíbrio e consciência corporal, levando-a a uma vida mais
saudável e prazerosa no decorrer do desenvolvimento da gestação (CAMARÃO, 2004).
Em solo o treinamento envolve exercícios realizados deitados, sentados ou em pé,
que exigem coordenação, força e controle postural, compreendendo toda a musculatura do
corpo, desenvolvendo a consciência, força, flexibilidade, resistência e coordenação motora
(STANMORE, 2009).
Os exercícios com bola suíça são eficazes no alinhamento de percepção muscular,
mudança na percepção do centro de gravidade, promoção da saúde e manutenção de uma
postura correta, prevenção de dor lombar e melhora de fluxo sanguíneo (P. PEREZ, 2000).
METODOLOGIA
Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sistemática. É um tipo de investigação
científica que tem por objetivo reunir, avaliar e conduzir uma síntese dos resultados de
múltiplos estudos primários sobre o tema proposto neste trabalho. Onde foi utilizada coleta de
dados através da busca pela literatura que se deu por meio de uma pesquisa realizada na
biblioteca do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná e por meio de acessos a sites
disponíveis na internet, como: EBESCO, SciELO, Portal Biocursos e Publicações
acadêmicas.
Projeto de pesquisa apresentado para apreciação do Comitê de Ética e Pesquisa –
CEP, do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA), em cumprimento à
resolução 196/96 no Conselho Nacional de Saúde, para obtenção de grau em Fisioterapia.
DISCUSSÃO
Segundo Marchesoni e Martins et al, 2010, concordam que o método Pilates diminui
os riscos de diversos problemas causados durante a gestação, aumentando a capacidade
funcional, e consequentemente, melhorando a qualidade de vida. Recentemente ganhou
espaço e popularidade no tratamento parareabilitações, sendo empregado em tratamentos
neurológicos, ortopédicos e problemas de lombalgia SILVA, MANNRICH, 2009, apud
LATEY, 2001.
Para Pilates 1927 apud Camarão (1992, p. 9), o método Pilates fornece um
aprimoramento no condicionamento físico, integrando corpo e mente, melhorando a eficácia
de movimentos, gerando aumento do controle, força, equilíbrio, dando estabilidade e
consciência corporal necessária para a gestante, levando-a a uma vida mais saudável e
prazerosa no decorrer do desenvolvimento da gestação.
Segundo NOVAES, SHIMO e LOPES, 2006, pelo menos 50% das mulheres
gestantes apresentam sintomas de lombalgia durante o período gestacional.Já para
SPERANDIO et al., 2004, mais de 50 % das mulheres gestante se referem à lombalgia como
um problema severo, que interfere em suas atividades de vida diária e capacidade de trabalho,
além de contribuir para insônia por se manifestar durante a noite.
Para Martins e Silva 2005, o surgimento de dores na coluna durante o período
gestacional tem se tornado comum, tanto devido às alterações musculoesquelética, quanto alta
frequência e intensidade de atividades, provocando desconforto e dor, influenciando o
desempenho da gestante na parte pessoal e social, afetando suas atividades de vida diária
(ADV’S).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Sobre o conhecimento da lombalgia gestacional não há consenso junto à literatura,
contudo, as principais causas são: alterações hormonais e posturais da gestante em função das
adaptações que o corpo deve se submeter para acolher e desenvolver o feto.
As técnicas abordadas através de estudos bibliográficos comprovaram que os
benefícios do método Pilatesnas gestantes com lombalgia gestacional as auxiliam a adquirir
força no abdome, quadril e lombar, através de técnicas de concentração com poucas
repetições, precisão de movimentos e fluidez, melhorando a postura e minimizando as
compensações típicas desse período gestacional.
Com isso o Pilates ganha espaço no tratamento da lombalgia gestacional,
aumentando e influenciando as atividades profissionais e pessoais.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. BITTAR, A.I. Edurece: Pela inteligência do corpo que dança. Dissertação (pós-graduação
em dança). Salvador, Bahia: 2003.
2. STANMORE Tia, Pilates para as costas.Editora. Manole, Baurueri, SP, 2009.
3. GALLAGHER & KRYZANOWSKA, Sean, Romana. O método Pilates de
condicionamento físico. Rio de Janeiro: Stúdio Brasil de Pilates, 2000.
4. CAMARÃO, Teresa. Pilates no Brasil: corpo e movimento. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
5. P. Perez Balls Nascimento - uso de um bolas de fisioterapia em cuidados de maternidade.
Vermont: Cutting Edge Press; 2000 .
6. MARCHESONI, Cesar; MARTNS, Rosemeyre; SALES, Rebeca; BORRAGINE, Solange.
Método Pilates e aptidão física relacionada à saúde. 2010. Disponível
em:<http://www.efdeportes.com/efd150/metodo-pilates-e-aptidao-fisica-saude.htm>.
Acessado em: 8 de novembro de 2015.
7. SILVA, D.G. A eficácia do método isostreching no tratamento de lombalgias em gestantes.
Trabalho de Conclusão de Curso –Faculdade Assis Gurgacz, Cascavel, RS, 2005.
8. NOVAES, F. S.; SHIMO, A. K. K.; LOPES, M. H. B. M. Lombalgia na gestação. Revista
Latino-Americano de Enfermagem, v. 14, n°. 4, p. 620- 624, julho-agosto, 2006.
9. SPERANDIO, F. F.; SANTOS, G. M.; PEREIRA, F. Características e Diferenças da Dor
Sacroilíaca e Lombar Durante a Gestação em Mulheres Primigestas e Multigestas.Fisioterapia
Brasil. v 5 n 4, 267-271, jul/ago, 2004.
10. MARTINS, R. F. Algias posturais na gestação: Prevalência e tratamento. Dissertação
(Mestrado em Tocoginecologia), Instituto de Ciências Médicas. Universidade Estadual de
Campinas, Campinas, 2002.
MÉTODOS FISIOTERAPÊUTICOS EM PACIENTE COM PARALISIA FACIAL
PERIFÉRICA EM JI-PARANÁ-RO
Amanda Valéria Ramos Passinho1, Jaqueline de Oliveira Ribeiro2, Karen Lorrana de Souza
Andelucci3, Sinara Barbosa Gaspar4, Thatyane Cristina Alves Pereira5,Clodoaldo Beviláqua
deFrança6.
[1]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[2]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[3]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[4]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[5]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[6]
Docente do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Mestre em Saúde Coletiva,
Especialista em Docência Universitária e Ortopedia-Traumatologia, Ji-Paraná, Rondônia,
Brasil. E-mail: [email protected]
___________________________________________________________________________
RESUMO
Introdução: A paralisia facial de Bell consiste numa paralisia periférica do sétimo nervo craniano de
origem idiopática, ocorrendo a partir de um distúrbio onde ocorre a perca funcional da fala e também
temporária ou não dos movimentos da musculatura facial.Objetivo:Melhorar a simetria facial com
técnicas fisioterapêuticas em um paciente com o diagnóstico de paralisia facial periférica.
Metodologia: Foram realizadas a coleta de dados, com conduta fisioterápica de fortalecimento da
musculatura facial, FES, crioterapia e tapping de pressão. Os instrumentos utilizados foram: Escala de
House&Brackmann, protocolo da simetria funcional da face, protocolo do ângulo da comissura labial.
Com duas mensurações comparativas uma inicial e outra final.Resultados:Dentro da metodologia
proposta os resultados encontrados usando 3 instrumentos avaliativos comprovaram que houve uma
evolução em relação à motricidade muscular da hemiface acometida e também no posicionamento da
comissura labial em repouso.Conclusão:Concluímos nesse estudo que a intervenção fisioterápica em
diferentes formas de tratamento se tornou eficaz para a melhora da paciente de 48 anos com paralisia
facial.
Palavras-Chave: Fisioterapia, Paralisia Facial, Fisiopatologia.
INTRODUÇÃO
A paralisia facial de Bell consiste numa paralisia periférica do sétimo nervo craniano
de origem idiopática (VIEGAS; KREISNER, 2006, p.43), ocorrendo a partir de um
distúrbio,no qual a pessoa perde a funcionalidade da fala, ocasionando a perda temporária ou
não dos movimentos da musculatura facial, caracterizando-se por distúrbios na secreção
lacrimal e salivar.A paralisia facial periférica desenvolve-se dentro de um a três dias, sendo
que a paralisia facial completa da hemiface ocorre na primeira semana, comdiminuição a
partir da terceira semana a três meses (SASSI; MANGILLI, 2011, p.238).O principal sintoma
da paralisia de Bell é a paresia facial repentina, onde os pacientes queixam-se de dor
retroauricular ou zumbido, que persiste por alguns dias; ou ela ocorre no momento da sua
instalação.
As sequelas que acometem em uma paralisia facial são a ausência de rugas na testa do
lado afetado, os olhos ficam estreitos e contraídos no lado comprometido, ocorre um desvio
da boca para o lado da lesão, evidenciando assim a presença de contraturas.
METODOLOGIA
A presente pesquisaapresenta delineamento estudo clínico transversal, tipo estudo de
caso.
O estudo baseia-se no relato de caso em que a paciente do sexo feminino com a idade
de 48 anos, apresenta o diagnóstico clínico de paralisia facial periférica, acometida há 15
dias.Foram realizadas 24 sessões de fisioterapia, sendo duas vezes por semana com duração
de 60 minutos.
O primeiro instrumentoutilizado na avaliação para a coleta de dados foi a escala de
House&Brackmann, que tem como objetivo principal graduar a disfunção motora facial.
No segundo instrumento foi utilizado o protocolo que analisa a simetria funcional da
face em diferentes movimentos.
Para a avaliação da comissura labial foi utilizado o instrumento que é medido por meio
da linha mediana no centro da face, que liga os pontos da glabela (localizado no ponto mais
saliente entre as duas sobrancelhas), até o ponto gnathion (que se localiza na pequena fossa
mandibular), transversalmente a esta linha passa pelo ponto cheilion direito ao cheilion
esquerdo (que forma a comissura labial).
Logo após a avaliação com os instrumentos foi realizado a massagem através do
Tapping de Pressão que tem como objetivo principal favorecer a estimulação sensitiva nos
tecidos.
Logo em seguida foi utilizado cubo de gelo para realizar a fricção com a duração de 3
a 5 segundos ou utilizando com movimentos de varredura rápidos sobre o ventre do músculo
a ser facilitado.
Para o fortalecimento dos músculos faciais foram realizados os exercícios
isotônicospromovem um aumento da mobilidade muscular, com repetições de 10 a 30 vezes.
Os exercícios isométricos têm por finalidade aumentar a força e a amplitude de movimento
nos músculos na posição alongada.
A Estimulação Elétrica Funcional(FES) foi utilizada com o objetivo de favorecer ou
produzir movimentos funcionais, utilizado no final de todas as sessões, com a frequência de
60 Hertz.
RESULTADOS
No primeiro dia de atendimento foi realizada a coleta de dados que constatou os
seguintes itens: na escala de House&Brackmann apresentou a disfunção grau V que identifica
uma movimentação discretamente perceptível, no repousoassimetria, natesta não apresenta
nenhum movimento, no olhopossuíafechamento incompletoe na boca apresentava movimento
discreto.No último dia de atendimento a paciente foi reavaliada constatando uma diferença
visível, mas não desfigurante entre os dois lados; sincinesias e/ou espasmo, hemifacial
notável, mas não severos, em repouso a simetria e tônus normais e o movimento de testa
moderado a leve,no olho apresentou um fechamento completo com esforço e a boca estava
levemente fraca com o máximo esforço caracterizado pela disfunção moderadagrau III.
O protocolo de avaliação clínica da mímica facial do ladoparalisado foi realizado no
primeiro e último dia de atendimento, que analisa as duas hemifaces e os resultados estão
confrontando apenas o lado direito que é o acometido pela paralisia facial, que apresentava a
movimentação voluntáriainicial como 0 (ausente) e na segunda avaliação recebeu a pontuação
1 (diminuída). Na movimentação involuntária inicial o lado direitorecebeu a pontuação -1
(deformidade parcial ou leve) e na segunda avaliação recebeu a pontuação 0 (inexistente).
Na primeira avaliação da mensuração do ângulo da comissura labial foi medido o
ângulo a partir da glabela até o gnathion que apresentou valor de 93°. Na segunda e última
mensuração, apresentou ângulo de 90°.
DISCUSSÃO
Segundo Garanhani et.al , em um estudo de 36 pacientes com paralisia facial periférica
e média de idade 32,3 anos usando a cinesioterapia, observou-se a recuperação parcial em
83,3% dos participantes após 15 dias, e a recuperação total em 63,8%, após 30 dias de
fisioterapia. Devido nosso sujeito em estudo com idade de 48 anos, após 30 dias de
fisioterapia, apresentou melhora parcial.
Bernardes et. al, comprovou conforme nossa pesquisa atual no qual a paciente iniciou
o tratamento com 15 dias após a paralisia facial que o resultado do tratamento miofuncional é
mais eficaz quando o paciente inicia o tratamento até trinta dias após a lesão nervo facial.
CONCLUSÃO
Concluímos a partir desse estudo que a intervenção fisioterápica em diferentes formas
de tratamento na paralisia facial se tornou eficaz para a melhora de uma paciente de 48 anos,
do sexo feminino.
Houve eficácia e confiabilidade dos trêsinstrumentos utilizados na pesquisa para
mensurar a evolução no quadro da paralisia facial periférica, evidenciada em estudos de
relevância.
REFERÊNCIAS
•
VIEGAS, V. N. et.at. Laserterapia associada ao tratamento da paralisia facial de bell.
Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, v. 47,
n.1, 2006.
•
SASSI, F. C. et.al. Amplitude mandibular em pacientes com paralisia facial periférica
idiopática. Brazilian Jounal of Otorhinolaryngology, 2011 mar-abr, 77 (2), p.237- 44.
•
GARANHANI, M. R. et.al. Fisioterapia na paralisia facial periférica: estudo
retrospectivo. Revista Brasileira de Otorrinlaringologia. Jan-fev, 2007; 73 (1): p.112-5.
•
BERNARDES, F. F. D. et.al. Eletromiografia de superfície em pacientes portadores
de paralisia facial periférica. Rev. CEFAC, 2010, p. 92.
REVISÃO BIBLIOGRAFICA SOBRE HANSENIASE EM MENORES DE 15 ANOS.
Amanda Valéria Ramos Passinho1, Débora de Matos Silva2, Jaqueline de Oliveira Ribeiro3,
Karen Lorrana de Souza Andelucci4,Thatyane Cristina Alves Pereira5 Clodoaldo Beviláqua de
França6.
[1]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[2]
Graduanda do curso de Enfermagem do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[3]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[4]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[5]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[6]
Docente do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Mestre em Saúde Coletiva,
Especialista em Docência Universitária e Ortopedia-Traumatologia, Ji-Paraná, Rondônia,
Brasil. E-mail: [email protected]
RESUMO
Introdução: A hanseníase é uma doença de evolução lenta que acomete principalmente a
população adulta, porém, a exposições da população ao bacilo, além de propiciar que tal
exposição se dê nos primeiro anos de vida também.Dessa forma, o Ministério da Saúde revela
a necessidade de focalizar e agilizar o diagnóstico da hanseníase em menores de 15 anos, pois
se trata de um dos indicadores epidemiológicos mais importantes em termos da sinalização de
dinâmica de transmissão.Metodologia: O pesquisa propôs um estudo com desenho
exploratório e análise da situação epidemiológica da hanseníase em crianças menores de 15
anos.Objetivo: É analisar as ocorrências da hanseníase através de indicadores
epidemiológicos visando o conhecimento para a promoção da saúde.Material:A pesquisa foi
um relato bibliográfico como fonte: Revistas Online e Publicações acadêmicas, com o
objetivo de verificar a dimensão do assunto abordado. Conclusão: Concluindo-se
queconsiderando a abrangência do estudo de casos de hanseníase é significativo e reafirma
queações de vigilância epidemiológica devem ser intensificadas, no sentido de detectar a
doença mais precocemente, contribuindo para a redução de estigmas da doença, pois a
hanseníase em menores de 15 anos ainda é um grave problema de saúde pública no brasil.
Palavra-chave: Hanseníase em menores de 15 anos
INTRODUÇÃO
A hanseníase é uma doença infectocontagiosa de evolução lenta causada pelo
Mycobacterium leprae, acometendo nervos periféricos e podendo ocasionar de acordo com o
grau de comprometimento deformidades e incapacidade quando não diagnosticada
precocemente (AMADOR MP, BARROS VR et al., 2001).
A hanseníase tem sua transmissão pelas vias aéreas superiores através de um
portador com o vírus multibacilar ou paucibacilar que esteja sem o devido tratamento, a um
indivíduo susceptível ao recebimento desde vírus. Sendo que, a muitas vezes o vírus
paucibacilar não é considerado o principal causador no processo de transmissão (CHOW et
al., 2009).
Segundo (TALHARI, 1997) pode ser observada através de exame de microscopia,
coletada pela lesão cutânea ou mucosa da pessoa infectada. Sua multiplicação pode ser de
duração prolongada entre 12 a 14 dias.
É essencial que o diagnostico clinico e epidemiológico seja realizado o quanto antes
e por meio de analises de história clínica e condições de vida do paciente com suspeita de
hanseníase, exames dermatológico e neurológicos para identificação de lesão de pele e
presença de alterações na sensibilidade e comprometimento de nervos periféricos e precisão
de desde diagnostico (Ministério da Saúde, 2009).
A hanseníase pode acometer todas as faixas etárias,
contudo a redução de casos em menores de 15 anos
é prioridade do Programa Nacional de Controle da
Hanseníase (PNCH) da Secretaria de Vigilância
Epidemiológica do Ministério daSaúde, pois quando
a doença se manifesta na infância, especialmente na
faixa etária de zero a cinco anos, indica alta
endemicidade, carência de informações sobre a
doença nessa faixa etária e falta de ações efetivas de
educação em saúde(AMADOR MP, BARROS VR,
ALBUQUERQUE PJ et al., 2001)
METODOLOGIA
Trata-se de estudo de revisão bibliográfica sistemática. É um tipo de investigação
científica que tem por objetivo reunir, avaliar e conduzir uma síntese dos resultados de
múltiplos estudos primários sobre o tema proposto neste trabalho. Onde foi utilizada coleta de
dados através da busca pela literatura que se deu por meio de uma pesquisa realizada na
biblioteca do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná e por meio de acessos a sites
disponíveis na internet, como: Revistas Online e Publicações acadêmicas. Os descritores
utilizados para a busca nas bases de dados supracitados foram: Hanseníase em menores de 15
anos, tomando os devidos cuidados com a exatidão das informações apresentadas. Foram
incluídas na revisão amostras de todos os indivíduos notificados como casos de hanseníase, na
faixaetária de menores de 15 anos, de ambos os sexos.
DISCUSSÃO
Na infância o reconhecimento dos sinais clínicos da hanseníase não são facilmente
diagnosticados, sobre tudo, é de importância o mais rápido possível devido seu agravo,
podendo gerar problemas sociais, físicos e um desenvolvimento psicológico, tudo isso devido
a possibilidade de formação de deformidades em suas regiões endêmicas (FERREIRA IN,
ALVAREZ RR et al, 2005).
Segundo (AMADOR, 2001) a hanseníase em menores de 15 anos é rara,
especialmente em menores de 5 anos, devido ao período de incubação ser longo, em média 05
a 07 anos. É possível ser observado também que em algum casos os componentes podem ser
genéticos em algumas famílias, onde se encontra várias pessoas com predominância de
determinada forma clínica.
A hanseníase é uma doença que faz parte do elenco
dos agravos e doenças denotificaçãocompulsória,
instituídos pela portaria nº 05 de 21 de fevereiro de
2006, sendo que uma das competências dos
municípios é a avaliação da regularidade,
completitude, consistência, integridade dos dados e
duplicidade
dos
registros,
efetuando
os
procedimentosdefinidos como de responsabilidade
do município para a manutenção da qualidade das
bases de dados (BRASIL, 2007).
CONCLUSÃO
Sobre o conhecimento adquirido no decorrer da pesquisa, mostrou-se que o perfil
epidemiológico da doença revela a necessidade de elaboração e implantação de medias e
políticas públicas e programas voltados exclusivamente para essa população de menos de 15
anos que adquiriram hanseníase precocemente, sobretudo por que a presença da doença nessa
faixa etária é uma importante situação de transmissão epidemiológica.
Seguindo este sentido conclui-se que se há uma necessidade de métodos eficaz para a
elaboração de um diagnóstico precoce da doença, sendo possível o diagnostico rapidamente,
assim, diminuir as fontes de infecção e interromper a cadeia de transmissão e de agravos para
a criança infectada com o vírus, sendo nesta faixa etária uma grande probabilidade de se
encontrar fontes de contagio por meios físicos de pessoas temporariamente próximas.
REFERENCIA
Amador MP, Barros VR, Albuquerque PJ, Buna MI, Campos JM. Childhoodleprosy in the
Curionópolis district – southeastern Pará state – a case report. Hansen Int2001;26:121-5.
TALHARI, S. Neves, R.G. Dermatologia Tropical: Hanseníase. 3 ed, Manaus, 1997.
CHOW, D.; OKINAKA, L.; SOUZA, S.; SHIKUMA, S.; TICE, A. Hansen’sdiseasewith
HIV: a case ofimmunereconstituitiondisease.Hawaii Med, 2009; 68(2):27-9.
Brasil. Ministério da Saúde -Secretaria de Vigilância em Saúde. Guia de vigilância
epidemiológica. [Série A. Normas e Manuais Técnicos]. 7 ed. Brasília: Ministério da Saúde,
2009.
Ferreira IN, Alvarez RR. Leprosy in patientsunderfifteenyearsof age in thecityof Paracatu
- MG (1994 to 2001). RevBrasEpidemiol2005;8:41-9.
BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Hanseníase. In: Guia de
Vigilância epidemiológica / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde. – 6.
ed. – Brasília :Ministério da Saúde, 2005. p.364. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE UM PACIENTE COM ATRASO DE
DESENVOLVIMENTO MOTOR
Amanda Valéria Ramos Passinho1, Jaqueline de Oliveira Ribeiro2, Karen Lorrana de Souza
Andelucci3, Sinara Barbosa Gaspar4, Thatyane Cristina Alves Pereira5, Clodoaldo Beviláqua
de França6.
[1]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná. Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[2]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[3]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[4]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[5]
Graduanda do curso de Fisioterapia do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Ji-
Paraná RO, Brasil. E-mail: [email protected]
[6]
Docente do Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná, Mestre em Saúde Coletiva,
Especialista em Docência Universitária e Ortopedia-Traumatologia, Ji-Paraná, Rondônia,
Brasil. E-mail: [email protected]
_________________________________________________________________________________________________________________________________
RESUMO
Introdução: O desenvolvimento motor segue uma ordem cronológica evolutiva com etapas distintas e
previsíveis, caracterizadas por mudanças nas habilidades e nos padrões de movimento que ocorrem
durante a vida. Objetivos: Fornecer informações quanto ao desenvolvimento motor infantil, relatar os
fatores de risco ambientais e biológicos que podem influenciar a sequência típica do
desenvolvimento.Métodos: Foram realizadas 18sessões com o paciente na Clinica Escola do Centro
Universitário Luterano de Ji- Paraná/RO (CEULJI/ULBRA) sendo eles desde alongamento até a
atividade lúdica. Resultados: Na primeira sessão o paciente não deambulava sozinho e tinha um
padrão de flexão plantar no pé esquerdo e no final do tratamento ele já deambulava e não possuía mais
o padrão. Conclusão:Através de uma avaliação nos primeiros anos de vida já se pode identificar o
atraso e tratar para não atrapalhar a interação social com outras crianças com o desenvolvimento motor
normal.
Palavras Chaves:Atraso Motor, Criança, Estimulação.
INTRODUÇÃO
O desenvolvimento motor segue uma ordem cronológica evolutiva com etapas
distintas e previsíveis, caracterizadas por mudanças nas habilidades e nos padrões de
movimentos que ocorrem durante a vida. Durante os dois primeiros anos, são muitas as
aquisições motoras da criança. Essas aquisições permitem uma independência cada vez maior
para explorar o mundo, o que é fundamental para o seu desenvolvimento psíquico, sensorial e
cognitivo. (CASTANHO; BLASCOVIASSIS, 2004).
A estimulação precoce com atendimento fisioterápico possibilita ao paciente a
capacidade de desenvolver-se em todo o seu potencial. Quanto mais imediata for à
intervenção, preferencialmente antes dos três anos de idade, maiores as chances de prevenir
ou minimizar a instalação de padrões posturais e movimentos anormais.Sabe-se que o
surgimento de movimentos e seu posterior controle ocorrem em uma direção céfalo-caudal e
próximo-distal, porém este processo não se apresenta de forma linear, incluindo períodos de
equilíbrio e desequilíbrio. Apesar disso, costuma cumprir uma sequência ordenada e até
previsível de acordo com a idade (WILLRICH, AZEVEDO, 2009).
METODOLOGIA
Paciente do sexo masculino com diagnóstico de Atraso no Desenvolvimento
Motor,com idade de 10 meses. Foi atendido na Clinica Escola do Centro Universitário
Luterano de Ji- Paraná/RO (CEULJI/ULBRA) sendo conduzido pela sua mãe.
A avaliação teve por base uma ficha neurológica contendo: história da moléstia atual,
exame físico, avaliação funcional.Foram realizadas 18 sessões de fisioterapia, com o período
de 40 minutos, tendo a frequência de duas sessões por semana. A avaliação do paciente foi
feita no primeiro e ultimo dia de atendimento, com o proposito de analisar as melhoras que o
mesmo obteve.Os atendimentos foram realizados poracadêmicas do curso de fisioterapiado
CEULJI/ULBRA em Ji-Paraná – RO/Brasil.
A Fisioterapia é uma área de conhecimento que tem a responsabilidade de contribuir
com pesquisas envolvendo a evolução da motricidade, tanto em lactentes saudáveis quanto
nos expostos a fatores de risco no desenvolvimento infantil. (SANTOS DCC et al, 2004).
O tratamento fisioterápico consta de critérios de seleção variados, como a idade da
criança e a área a ser avaliada sendo eles: mobilização articular nos tornozelos, alongamento
passivo do MMII, fortalecimento de tronco abdominal com auxilio da fisioterapeuta e
exercício sentado no feijão para estabilização, fortalecimento dos MMSS para suporte de peso
no engatinhar e se puxar para ficar em pé, estimulação tátil com gelo, pincel, bolas, andando
por cima de grãos e gramas, treino funcional (sentar, levantar, engatinhar, ficar em pé) e
atividades lúdicas (TECKLIN, JS, 2002).
RESULTADOS
As intervenções nos primeiros anos de vida podem auxiliar nos ganhos do
desenvolvimento humano e prevenir as incapacidades ou condições indesejáveis, sendo que
os indivíduos que mais necessitam de intervenção são bebê e crianças de até três anos de vida
com alto risco de retardo mental e atrasos no desenvolvimento (SOUZA, E SÁ DE;
MAGALHÃES, L. C. 2012).
1° Avaliação do paciente realizada pelas acadêmicas: Chegou àclínica escola do
CEULJI/ULBRA no colo de sua mãe, apresentando flexão plantar ao ficar em pé com apoio,
sem estimulo tátil no pé esquerdo, já tinha controle de tronco e engatinhava.
8° Avaliação do paciente realizada pelas acadêmicas: Na clínica escola do
CEULJI/ULBRA o paciente já estava deambulando com apoio e foi realizada uma
estimulação tátil com gelo no pé esquerdo, quando realizado houve um estimulo de retirada.
15° Avaliação do paciente realizada pelas acadêmicas: Paciente chegou à clínica escola do
CEULJI/ULBRA onde foi realizado estimulo de marcha, no qual o paciente deu seu primeiro
passo sozinho sem apoio e logo caiu no chão.
18° Avaliação do paciente realizada pelas acadêmicas:No último dia de atendimento na
clinica escola do CEULJI/ULBRA o paciente já se encontrava deambulando sozinho sem
nenhum apoio, foi realizado estimulação tátil com gelo, pincel e bola e ocorreu o estimulo de
retirada em todas.
DISCUSSÃO
Os primeiros anos de vida são o período de maior plasticidade cerebral. Após o
nascimento, ocorre a regulação da população neuronal em momentos considerados críticos no
desenvolvimento, sendo nesse período definidas a sobrevivência e a manutenção das sinapses.
O conceito de períodos críticos é usado como justificativa para a existência de maior plasticidade. É nesse período, então, que as crianças podem desenvolver todas as suas
potencialidades (WILLRICH, AZEVEDO, 2009).
Segundo (MIRANDA L.P et al, 2003) dentre os fatores de risco que aumentam a
probabilidade de déficits no desenvolvimento neuropsicomotor de crianças, sabe-se que além
das condições ambientais como a renda familiar baixa pode ser observar as condições
biológicas, destacando-se entre elas a idade gestacional e o peso ao nascimento.
CONCLUSÃO
É muito importante observa o desenvolvimento motor de uma criança nos primeiros
meses de vida, pois ela pode se estender ate a fase adulta. Através de uma avaliação nos
primeiros anos de vida já se pode identificar o atraso e tratar para não atrapalhar a interação
social com outras crianças com o desenvolvimento motor normal.
O tratamento foi baseado nos sintomas específicos.O paciente apresentou melhora
significativa quanto ao pé esquerdo que pisava em flexão plantar e na penúltima sessão já
deambula sozinho.
REFERÊNCIAS

CASTANHO, A.G.; BLASCOVI-ASSIS, S.M. Caracterização do desenvolvimento
motor da criança institucionalizada. Fisioterapia Brasil, V.5, n.6, p.437-442, 2004.

WILLRICH, AZEVEDO et. al. Desenvolvimento motor na infância: influência dos
fatores de risco e programas de intervenção. Revista NeuroCiencias, 2009.

SANTOS DCC, CAMPOS D, GONÇALVES VMG, MELLO BBA, CAMPOS TM,
GAGLIARDO HGRG.Influência do baixo peso ao nascer sobre o desempenho
motor de lactentes a termo no 1º semestre de vida.RevBras de Fisioter
2004;8(3):261-6.

TECKLIN, JS. Fisioterapia pediátrica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2002, p. 479.

SOUZA, E SÁ DE; MAGALHÃES, L. C. Desenvolvimento motor e funcional em
crianças nascidas pré-termo e a termo: influência de fatores de risco biológico e
ambiental.Rev. Paul. Pediatr. vol.30 no.4 São Paulo Dec. 2012.

MIRANDA LP, RESEGUE R, FIGUEIRAS ACM. A criança e o adolescente com
problemas do desenvolvimento no ambulatório de pediatria. J Pediatr
2003;79(Supl1):S33-42.
SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CEUJI/ULBRA
USO DE ÓRTESES PARA TRATAMENTO DE MACHA NA MIELOMENINGOCELE
Jenifer Mayara de Amorim Carneiro1
Cilea de Souza Ferreira Bertão2
Eliene da Silva Dias3
Lidiane Felisberto Siona4
Regiane da Silva Carvalho5
Natania Cassiane Glaber6
Janaína Naves Soares7
INTRODUÇÃO
A mielomeningocele é caracterizada por protusão cística, que contém a medula espinhal e
meninges, causada por falha no fechamento do tubo neural, durante a quarta semana de gestação.
A mielomeningocele ocorre em, aproximadamente, 1:1000 nascidos vivos e é considerada como
a segunda causa de deficiência motora infantil. A causa da mielomeningocele é desconhecida,
mas os fatores genéticos e ambientais têm papel significante. A mielomeningocele pode ocorrer
em qualquer região da medula, a criança com mielomeningocele pode apresentar incapacidades
crônicas graves, como paralisia dos membros inferiores. O tratamento de crianças com
mielomeningocele requer intervenção clínica e cirúrgica precoce. O que possibilita a reparação
nervosa e melhora funcional. O maior problema está relacionado com a possibilidade de levantar
e deambular. Neste estudo vamos abordar o processo da macha e o uso de órteses como forma de
tratamento.
METODOLOGIA
A metodologia realizada neste trabalho foi por referencial bibliográfico. Elaborado a partir de
consulta em livros e artigos científicos de bancos de dados publicados em acesso às bases
eletrônicas: SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), Google Acadêmico, entre os anos.
1
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA – [email protected]
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA [email protected]
3
Acadêmica do quinto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA –[email protected]
4
Acadêmico do sexto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA –[email protected]
5
Acadêmica do sexto período do curso de Fisioterapia do CEUJI/ULBRA -- [email protected]
6
Acadêmica do setimo período do cursode Fisioterapia do CEUJI/ULBRA -- [email protected]
7
Professora, Orientadora, Fisioterapeuta,Graduada em Neurologia pela universidade federal de minas Gerais
(UFMG)[email protected]
2
Av. Eng°Manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 –
Jí-Paraná-RO - Brasil Tel: (69) 3416-3100 – Fax (69) 3422-2791 – WWW.ulbra.br/ji-paraná
de 1993 a 2007, utilizando as seguintes palavras chaves: Marcha, órteses, Nivel de lesão
medular.
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Os pacientes com MIELOMENINGOCELE iniciam a marcha, em média, dois anos depois
daqueles que apresentam um desenvolvimento neuropsicomotor normal. Contudo, o prognóstico
dessa função baseia-se no nível de lesão neurológica, sendo também influenciado pela presença
de deformidades musculoesqueléticas, obesidade, alterações cognitivas, acometimento dos
membros inferiores, cirurgias ortopédicas, nível socioeconômico e motivação dos pacientes.
Hoffer classificou a mielomeningocele em níveis funcionais de acordo com o comprometimento
neurológico: torácico (T), lombar alto (LA), lombar baixo (LB) sacral (S). E o aspecto funcional
mais estudado, é usualmente classificado em quatro tipos: comunitária (610m), domiciliar (30m),
não funcional (<3m) e não deambulador.
O nível torácico tem um prognóstico ruim para a marcha, caracterizado por uma paralisia flácida
total, ou seja, nenhuma sensibilidade nem musculatura ativa nos quadris e abaixo deles.
(membros inferiores). Se não apresentar deformidades ortopédicas o objetivo na reabilitação
seria cadeira de rodas bem adaptada, ortostatismo em parapodium ou marcha terapêutica com
tutor longo + RGO (reciprocal gait orthosis) e andador.
O nível lombar alto (L1-L3): tem prognóstico de marcha regular restrito ao ambiente domiciliar
pois apresenta os músculos psoas, adutores e eventualmente o quadríceps funcionantes. Para a
marcha domiciliar necessita de manutenção do peso, correção de deformidades ortopédicas
existentes e uso de órtese longa com cinto pélvico e andador ou muletas. Geralmente na idade
adulta o indivíduo acaba optando pela cadeira de rodas, em virtude de os pacientes com nível LA
apresentarem força flexora e adutora de quadris, e eventualmente extensora de joelhos, e a
cadeira de rodas neste caso se torna mais funcional.
Telöken (1993) nível lombar baixo(L4-L5): tem um bom prognóstico de marcha, pois apresenta
funcionantes os músculos psoas, adutores, quadríceps, flexores mediais do joelho, e
eventualmente tibial anterior e/ou glúteo médio. Para a marcha comunitária necessita de órtese
suropodálica e auxiliar de marcha.
O nível sacral tem muito bom prognóstico de marcha, pois apresenta funcionantes os músculos
psoas, adutores, quadríceps, flexores mediais do joelho, e eventualmente tibial anterior e/ou
glúteo médio. E também possui função flexora plantar e/ou extensora do quadril. Alguns
pacientes não necessitam de órtese para deambular, nestes casos ficar atento a possibilidade do
indivíduo apresentar mal perfurante plantar. Em alguns casos conta se com o uso de uma AFO
(órteses de pé e tornozelo)
Av. Eng°manfredo Barato Almeida da Fonseca, n°762 – C. Postal 61 – Jardim Aurélio Bernardi – CEP 76907-438 –
Jí-Paraná-RO - Brasil Tel: (69) 3416-3100 – Fax (69) 3422-2791 – WWW.ulbra.br/ji-paraná
A assimetria da marcha corresponde a um desvio do centro de gravidade, o que pode causar
aumento do gasto energético. Ela pode estar relacionada a diferenças de força muscular ou do
movimento articular entre os lados. Por consequência, objetivar o desenvolvimento de simetria
na marcha em pacientes com mielomeningocele é um fator que provavelmente possa influenciar
a manutenção da capacidade deambulatória durante a vida. A maioria das crianças portadoras da
mielomeningocele apresenta complicações como: luxação congênita de quadril e pé equino-varo.
O tipo de órteses depende do nível de função motora da criança. As órteses destinadas a
promover a posição em pé devem ser prescritos o mais precocemente possível. Há quem
proponha que isso seja feito na época em que a criança começa normalmente a ficar em pé e a
caminhar e quando ela demonstra interesse em ficar ereta. Em geral, a criança já é colocada em
pé com apoio entre os 10 e 12 meses de idade, época na qual a criança começa normalmente a se
sustentar sobre os membros inferiores e já possui controle adequado da cabeça. Isto pode ser
realizado com o uso do parapódio que proporciona total contato e suporte nos tornozelos,
joelhos, quadris e tronco da criança. A posição em pé é capaz de promover a postura em
extensão, favorecendo o desenvolvimento visual e motor do paciente.
Segundo Telöken (1993) e Long & Cintas (2001), as órteses são aparelhos feitos sob medida
para o controle, correção, sustentação e estabilização de um determinado segmento corporal para
facilitar a função desse segmento. As órteses agem diminuindo o número de articulações que
devem ser controladas para a marcha. São contra-indicadas para corrigir deformidades fixas ou
na tentativa de aumentar a energia disponível para a locomoção. As órteses plásticas são mais
leves que os aparelhos de metal e reduzem o gasto energético da marcha para as crianças com
mielomeningocele.
CONCLUSÃO
O presente estudo permitiu destacar manifestações da mielomeningocele e a utilização das
órteses como forma de tratamento. Os defeitos ortopédicos na mielomeningocele podem ser
resultado de desequilíbrio entre grupos de músculos, efeito de estrese, postura, gravidade e má
formação congênita. Concluiu-se que a utilização de órteses pelas crianças portadoras de
mielomeningocele é de vital importância permitindo o Ortostatismo. Fazendo com que suas
atividades funcionais sejam realizadas mais facilmente, dando motivação para que as mesmas
tenham uma marcha mais próxima do normal, o que facilita a integração ao convívio social.
REFEFENCIAS
BRANDÃO: Aline Dias ,et al. CARACTERÍSTICAS DE CRIANÇAS COM MIELOMENINGOCELE: implicações
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