Grupos de medicamentos em homotoxicologia

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Grupos de medicamentos em
homotoxicologia
IAH AC Grupos de medicamentos e
homotoxicologa
© IAH 2009
A gama de medicamentos anti-homotóxicos da Heel é bastante grande e muito
diversa. O motivo disto é que, enquanto no caso dos medicamentos
convencionais obtêm-se o efeito de uma molécula, os anti-homotóxicos se
compõem para conseguir uma ampla variedade de objetivos de uma vez.
O medicamento convencional repõe (p. ex. insulina, hormônios,...), bloqueia
receptores (p. ex. anti-histamínicos, estabilizadores dos mastócitos,...), bloqueia
enzimas (AINE), recapta mediadores (ISRS)... Todas estas ações terapêuticas
têm um aspecto em comum: o medicamento anula os mecanismos reguladores
do sistema de auto-regulação. Também compartilham outro aspecto: a absorção
é tal que já não é possível nenhuma auto-regulação. O sistema se torna rígido e
desregula outros sistemas que dependem dele.
Os medicamentos anti-homotóxicos se apresentam em concentrações muito
similares às próprias concentrações de mensageiros inter-celulares do
organismo, por exemplo, citocinas, neurotransmissores e outros muitos. A maior
parte das concentrações dos medicamentos anti-homotóxicos compostos são
muito baixas, freqüentemente de micro ou nanodoses, embora também se
utilizem diluições homeopáticas acima do número de Avogrado em
medicamentos mais específicos empregados de acordo com as normas da
homeopatia puramente clássica.
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Clasificação dos medicamentos
• Por grupos farmacológicos
• Plantas, animais, humanos
• Minerais
• Catalisadores
• Pelo tipo de ação
• Medicamentos para a drenagem e a desintoxicação
• Imuno-moduladores
• Medicamentos para o suporte de células e órgãos
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Podemos classificar os diferentes medicamentos anti-homotóxicos de acordo
com o tipo de componentes que se utilizam e de seu modo de ação principal.
A maioria dos componentes que se utilizam nos medicamentos anti-homotóxicos
procedem de plantas e animais. Além disso, utilizam-se minerais e inclusive,
catalisadores e co-fatores. Quanto mais diversa é a combinação de diferentes
tipos de componentes em um composto, mais adequado será o medicamento
para sua utilização no tratamento de patologias do lado direito da tabela de
evolução da doença.
Os medicamentos anti-homotóxicos também podem ser divididos em classes de
acordo com seu modo de ação principal. Desta forma conhecemos
medicamentos para a drenagem e a desintoxicação, imuno-moduladores e por
último, mas não menos importantes medicamentos para o apoio de células e
órgãos. O segundo sistema de classificação é mais habitual porque se refere aos
3 pilares da homotoxicologia: 1. Drenagem e desintoxicação; 2. Imunomoduladores; e 3. Apoio celular e orgânico.
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Grupos de medicamentos anti-homotóxicos
I. Medicamentos compostos
• Especialidades
• Medicamentos compositum
• Medicamentos Homaccord
II. Medicamentos homeopáticos unitários
• Medicamentos homeopáticos clássicos
• Nosodes
• Organopreparados-“suis“
• Catalisadores
• Medicamentos alopáticos homeopatizados
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A linha de medicamentos anti-homotóxicos da Heel compreende dois grandes
grupos: medicamentos compostos (em diferentes formas galênicas) e
medicamentos unitários (um componente por medicamento, somente em forma
de soluções injetáveis).
Entre os medicamentos compostos encontramos especialidades, medicamentos
compositum e um tipo específico de fórmulas compostas, a classe dos
Homaccord.
Entre os Injeel encontramos medicamentos homeopáticos unitários em acorde
de potencias, nosodes, organopreparados-“suis”, catalisadores e medicamentos
alopáticos homeopatizados.
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Medicamentos compostos
• Fórmulas compostas
• Atividade diferente
• Drenagem (Lymphomyosot, Detox-Kit)
• Imunoterapia (Engystol)
• Medicamentos para o terreno (Zeel, Discus compositum)
• Terapia reguladora (Traumeel)
• Elevado valor homotoxicológico
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O aspecto comum dos medicamentos compostos é que as fórmulas contêm
mais de um componente. Como já foi mencionado antes, a fim de completar os 3
pilares da homotoxicologia, existem medicamentos compostos para alcançar
diferentes objetivos terapêuticos como drenagem e desintoxicação, a imunomodulação, e apoio celular e orgânico (medicamentos para o terreno). Os
medicamentos compostos são os medicamentos mais conhecidos e utilizados da
linha da Heel.
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Especialidades
• Nome fantasia
• Na fórmula se incluem diferentes aspectos da doença
• Elevada correlação com a situação clínica
• Valorizadas na medicina convencional
• Com base científica-estatística
• Exemplos: Traumeel, Engystol, Vertigoheel, Cralonin,…
• Ambos os lados da tabela de evolução da doença
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O primeiro grupo de medicamentos compostos são as especialidades. São
fáceis de se reconhecer devido a seus nomes fantasia. Sua composição se
realiza de tal maneira que se cobrem diferentes aspectos de uma doença com os
diferentes componentes da fórmula. Pode-se prescrevê-los em co-relação com o
diagnóstico clínico (convencional). Como as mais importantes delas têm suporte
científico de estudos clínicos e de investigação básica, estão muito bem aceitas
na prática dos médicos convencionais de mente mais aberta.
Desenvolvem-se em relação com a clínica e podem ser utilizados em ambos os
lados da tabela de evolução da doença.
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Medicamentos compositum
• Fórmulas compostas
• Incluem extratos de órgãos
• Patologias mais crônicas (exceto Euphorbium compositum e
Echinacea compositum)
• Relacionadas com o terreno
• É necessário ter conhecimentos de homotoxicologia para
compreender sua atividade
• Lado direito da tabela de evolução da doença
• Cutis compositum, Hepar compositum, Euphorbium
compositum, Solidago compositum …
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Os medicamentos compositum têm uma fórmula mais complexa que as
especialidades. Foram desenvolvidos para tratar doenças degenerativas mais
crônicas. Portanto, nelas encontramos, além dos extratos de órgãos suínos,
também com freqüência catalisadores do ciclo do ácido cítrico inclusive nosodes.
Os medicamentos compositum se relacionam muito com o terreno, o que
significa que se criam para que sejam orientados ao tecido. Existe um
medicamento compositum para quase cada um dos tecidos ou órgãos
(sistemas).
Devido a sua composição especial, necessitam-se conhecimentos básicos de
homotoxicologia para compreender sua ação. Como exemplo o medicamento
Euphorbium compositum pode ser utilizado em inúmeras enfermidades das vias
aéreas superiores, todos os demais medicamentos compositum se utilizam
principalmente para as doenças do lado direito da tabela de evolução da doença.
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Medicamentos Homaccord (HA)
• Poucos componentes em diluições diferentes
• Atividade organotrópica, funciotrópica e psicotrópica
• Empregam o principio homeopático (regra da similaridade)
• Se concentram em uma área de indicação
• Ambos os lados da tabela de evolução da doença
• Exemplos: Colocynthis-Homaccord, Ferrum-Homaccord,
Gelsemium-Homaccord…
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Um tipo muito particular de medicamento anti-homotóxicos é o Homaccord. Embora a
comparação com a música nos levasse muito longe, tem aspectos comuns com este
tipo de arte. “Hom” procede de “homeopático”; “accord” (acorde), como na música, é a
ação simultânea de diferentes vibrações harmoniosas. Do-mi-sol-do do acorde de “dó”,
tem um som harmonioso. As diluições D10, D30 e D200 da mesma preparação podem
ser vistas como estímulos harmoniosos de um determinado componente do organismo.
A apresentação simultânea ao organismo de diferentes diluições do mesmo
componente se denomina acorde de potência. Em um Homaccord se administram
juntos uns quantos acordes de potência. Isso significa que na mesma fórmula se
encontram 2 ou 3 componentes a distintas diluições.
O motivo para a composição de um acorde de potência é que as diluições baixas
acentuam o organotropismo de um medicamento (suporte do órgão), as diluições
médias apresentarão uma ação funciotrópica (suporte da função do tecido) e as
diluições elevadas tem características psicotrópicas (a mente e as emoções). Nem
todas as substâncias têm estes três tropismos de uma vez. Algumas não têm
psicotropismo, ou não estimulam a função de um órgão, ou não dão suporte a sua
estrutura. Apis melifica (abelha melífera), por exemplo, provoca, à concentrações mais
elevadas (intoxicação) edema de pele e de mucosas. A diluição baixa fortalece muitos
sistemas orgânicos, como o estômago e a bexiga urinária. A diluição média provoca a
absorção do edema e a diluição elevada apóia a mente (em casos de apatia, goro sem
motivo aparente, pensamentos negativos, etc...). No caso de edema súbito (após uma
cirurgia, por exemplo) pode ser interessante administrar um acorde de potencia de Apis
mellifica para o edema e a confusão mental que se segue à anestesia.
Para utilizar os Homaccord de uma maneira adequada deve-se conhecer os aspectos
básicos da homeopatia porque se compõe segundo o princípio da similaridade. A
indicação é fundamentalmente mais estreita que a indicação de uma especialidade ou
de um medicamento compositum. Os Homaccord podem ser utilizados em todas as
fases da tabela de evolução da doença.
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Medicamentos homeopáticos unitários (-Injeel)
• Componente único
• Acorde de potência em suas formas simples (D10, D30, D200)
ou forte (D8, D10, D30, D200)
• Elevada co-relação com o princípio homeopático, exceto os
catalisadores
• Regra de similaridade única
• Organotrópicos, funciotrópicos, psicotrópicos (mente)
• Exemplo: Arnica-Injeel
• Ambos os lados da tabela de evolução da doença
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Este grupo de medicamentos é bastante variado e extenso. Um Injeel é uma
solução injetável da Heel. O Injeel contém um único componente e um acorde de
potêencia. Exceto os catalisadores, há uma elevada co-relação com o princípio
homeopático da similaridade. Em conseqüência, o médico deve conhecer os
princípios básicos da homeopatia para poder utilizar os Injeel de maneira correta.
Devido à constelação do acorde de potência, um Injeel tem organotropismo,
funciotropismo ou psicotropismo.
Os Injeel podem ser utilizados, em função de sua sub-classe, em todas as fases
da tabela de evolução da doença.
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Medicamentos homeopáticos unitários
• Medicamentos homeopáticos clássicos e acordes de potência
• Relacionados com a Materia Medica
• Regra da similaridade pura
• Para “completar” um medicamento composto
• Exemplo: Lycopodium-Injeel
• Ambos os lados da tabela de evolução da doença
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Os Injeel mais próximos à homeopatia clássica são os medicamentos
homeopáticos unitários em acordes de potência. Prescrevem-se de maneira pura
segundo a Matéria Médica. Uma Matéria Médica é um livro em que se
descrevem com detalhes todas as características da substância, divididas
segundo os diferentes órgãos e sistemas sobre os quais atuam. Uma Matéria
Médica é formada pela informação que se obtém da experimentação
patogenética. As experimentações patogenéticas são estes toxicológicos em
pessoas sãs. Os sintomas que aparecem depois da exposição repetida à
substância são registrados na Matéria Médica. Um paciente que mostra os
sintomas que se tem registrado com uma substância, pode ser tratado com uma
diluição dessa substância.
Os médicos biológicos com freqüência utilizam um medicamento homeopático
unitário em um acorde de potência para ajustar ou completar uma fórmula de
conformidade com a imagem dos sintomas que vêem no paciente. Os sintomas
podem ser físicos ou psicológicos.
Os medicamentos homeopáticos unitários em acordes de potência podem ser
prescritos em qualquer fase da tabela de evolução da doença.
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Nosodes
• Microorganismo ou tecido patógeno em diluição homeopática
(acorde de potência)
• Não são idênticas às sarcodas da literatura francesa
• Em conformidade com
• Similaridade anamnésica
• Similaridade etiológica
• Similaridade sintomatológica
• Ambos os lados da tabela de evolução da doença (precaução:
fases de desdiferenciação)
• Exemplo: Otitis media-Nosode-Injeel
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Os nosodes formam outro grupo pequeno de Injeel da gama da Heel.
Os nosodes são substâncias esterilizadas e diluídas homeopaticamente de microorganismos ou
tecidos patógenos, secreções ou excreções. Não devem ser confundidos com as “sarcodes” da
literatura francesa nem com os organopreparados-“suis” dos medicamentos anti-homotóxicos;
estes últimos dois grupos são feitos de extratos de órgãos sãos diluídos homeopaticamente.
Os nosodes podem ser utilizados em conformidade com uma similaridade determinada a partir
da historia do paciente (a patologia que se vê é similar à da história do paciente, pelo que se
prescreveu o nosode da patologia anterior). Uma segunda forma é prescrevê-lo de acordo com a
similaridade etiológica. O paciente recebe o nosode da doença que apresenta hoje. Um nosode
que se prescreve por similaridade etiológica NUNCA deve ser utilizado na fase aguda da doença,
porque se poderia produzir um agravamento que colocaria o paciente em um grave problema
(por exemplo, o nosode de asma pode agravar a crise de asma se for administrado na fase
aguda). Sempre se utilizará este tipo de nosode prescrito de acordo com a similaridade etiológica
em uma fase latente da doença. Finalmente, uma similaridade sintomática pode ser um motivo
para se prescrever um nosode. Neste caso se prescreve o nosode de acordo com os sintomas
que o paciente tem e que são similares à imagem que daria a doença da qual está feito o nosode
(por exemplo, o paciente tem dor de ouvido, mas clinicamente não tem otite, prescrevemos o
nosode de otite média).
Os nosodes também podem ser utilizados como um “similimum” quando a matéria médica do
nosode corresponder ao quadro do paciente.
Os nosodes podem ser prescritos em qualquer fase da tabela de evolução da doença.
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Organopreparados-”suis”
• Extrato orgânico de tecido suíno “limpio” (similar ao tecido
humano) em acorde de potência
• Regra da similaridade (literatura francesa)
• Estimulação da função de um órgão ou tecido
• Lado direito da tabela de evolução da doença
• Exemplo: Glandula lymphatica suis-Injeel
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No que diz respeito às funções fisiológicas e ao metabolismo, o suino é o animal
mais próximo ao ser humano. Por este motivo em medicina anti-homotóxica
utilizamos extratos orgânicos procedentes do suíno (em latim: suis) se
necessitamos d um tecido são em um acorde de potência para tratar um
paciente. A organoterapia está bem documentada na literatura homeopática
francesa e tem uma grande tradição em homeopatia. Os organopreparados“suis” tem uma atividade de apoio da função dos órgãos e se prescrevem
fundamentalmente em conformidade com a regra da similaridade (fígado suíno,
ou Hepar suis, para os problemas hepáticos, rim suíno, ou rim suis, para os
problemas renais).
Como os organopreparados-“suis” exercem mais sua atividade sobre o próprio
órgão que sobre seu entorno (MEC), utilizam-se mais em doenças degenerativas
crônicas, o que equivale ao lado direito da tabela de evolução da doença.
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Catalisadores
• Ativação do metabolismo celular
• Lado direito da divisão regulação/ compensação
• Exemplo: Acidum citricum-Injeel
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Um grupo notável de Injeel são os catalisadores. Em medicina anti-homotóxica
não se utilizam por sua imagem homeopática, mas devido a seu efeito de
oxigenação celular quando se utilizam em microdoses ou nanodoses (a forma
nas quais se apresentam nas fórmulas da Heel). Quando se utilizam desta
maneira sua atividade é um efeito ponderável, não um efeito homeopático. Sem
dúvida, às vezes se utilizam de forma homeopática, por exemplo, Acidum
malicum na hipoatividade e Acidum cis-aconicitum na hiper-atividade.
Os catalisadores intervêm no ciclo do ácido cítrico, que proporciona energia à
célula, e o acelera. O objetivo de seu uso terapêutico em medicina antihomotóxica é o apoio celular puro.
Como as doenças com perda da regulação ou com lesão intra-celular se
produzem no lado direito da tabela de evolução da doença, os utilizamos nas
mesmas.
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Medicamentos alopáticos homeopatizados
• Diluição homeopática de medicamentos alopáticos
• Em conformidade com:
• Similaridade etiológica
• Similaridade sintomatológica
• Ambos os lados da divisão regulação/compensação
• Exemplo: Penicillin-Injeel
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Antes dos pacientes se dirigirem a um tratamento complementar, com freqüência
já foram tratados com fármacos supressores no tratamento convencional. Não
que seja somente um tratamento sintomático puro, mas que os fármacos que se
utilizam com freqüência são homotoxinas em si mesmos e produzem efeitos
secundários e efeitos de intoxicação. Devido à regra da inversão das doses em
homeopatia, pode-se utilizar um fármaco convencional diluído para tratar um
paciente que utilizou este mesmo fármaco, porém em macrodose.
A similaridade segundo a qual se pode prescrever o medicamento, é etiológica
(os sintomas de hoje devem-se à utilização do fármaco em macrodose; primeiro
deve-se interromper a medicação convencional antes que uma dose inversa
possa ser eficaz para reduzir os efeitos da mesma) ou sintomatológica (os
sintomas são similares aos efeitos secundários do fármaco convencional que
não foi utilizado. A diluição homeopática do fármaco convencional pode tratar os
sintomas devido à similaridade da imagem da intoxicação).
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Classes de medicamentos
e tabela de evolução
da doença
HUMORAL
MATRIX
CELLULAR
Fase de
Excreção
Fase de
Inflamação
Fase de
Deposição
Fase de
Impregnação
Fase de
Fase de
Degeneração Desdiferenciação
Especialidades
Medicamentos compositum (Euph.)
Catalisadores
Nosodes
Organopreparados-“suis“
Medicamentos Homaccord
Medicamentos alopáticos
homeopatizados
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A tabela superior mostra as áreas da tabela de evolução da doença nas quais se
utilizam diferentes classes de medicamentos. Estas áreas não estão limitadas,
mas são indicativas.
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