ANO 1 NÚMERO 4 ABRIL DE 2015 EMPREENDEDOR Um jornal a serviço do empreendedor e do empreendimento Prepare-se para 2015 COMO SERÁ? O Carnaval terminou e o ano de 2015 segue com incertezas e desafios. O Empreendedor explica o como as mudanças na economia do país podem afetar sua vida e sua empresa. pg.5 foto: searchprosystems.com pg.4 Guia do IR 2015: especialista ouvido pela ACEO ajuda você a não cair nas garras do Leão. Alta do Dólar: por que a moeda americana ficou tão cara? pg.3 EMPREENDEDOR 2 ABRIL DE 2015 Editorial Unidos contra a crise Em meio a tantas incertezas em relação aos rumos da economia do país, é possível afirmar que há uma opinião unânime entre empregados e empregadores: o ano de 2015 será de aperto no cinto. Ajustes fiscais, alta nos preços da energia elétrica e de combustíveis, ações já previstas para o início do ano, somam-se a disparada do dólar frente ao real e ao fantasma da inflação, que insiste em manter-se cada vez mais distante da meta estabelecida pela equipe econômica. Para a maioria, esta conjuntura é assustadora. E não deixa ser, é verdade. No entanto, preferimos dizer que ela é desafiadora. Acreditamos que momentos como esses enfrentados pelo país atualmente podem transformar-se em oportunidade de crescimento para muita gente. Historicamente, os períodos afetados por crises na economia oferecem oportunidades únicas àqueles que têm coragem e preparo para empreender em meio ao pessimismo e às incertezas. Para estes, queremos nos dirigir. A Associação Comercial e Empresarial de Osasco está ao seu lado nesta árdua tarefa. Estendemos nossa carteira de serviços e soluções empresariais e ampliamos nosso grupo de parceiros para que você possa, em um único local, contar com todo suporte para crescer em 2015. Em conjunto, podemos compartilhar erros e acertos, reivindicações e conquistas. A força da união e do associativismo é um importante aliado para quem não quer sucumbir no inóspito cenário atual, por isso, lembre-se: A ACEO está ao seu lado para garantir o sucesso da sua empresa! André Menezes presidente da ACEO ACEO EM AÇÃO A Associação Comercial e Empresarial de Osasco tem atuado em diversas frentes para construir um ambiente de negócios favorável para empresas de Osasco e assim atrair cada vez mais oportunidades de negócios. Comércio Exterior Descontos para Associados O presidente da ACEO, André Menezes de Melo, foi recebido, pelo Cônsul Geral dos Estados Unidos da América, Dennis Hankins em sua residência oficial. O encontro foi restrito e também contou com a presença da Sub-Secretária de Comércio do Estado de Minnesota, Kathlenn Motzenbecker e do Diretor Executivo de Desenvolvimento Econômico, Laurence Reszetar. Na foto, André Menezes, Dennis Hankins e Gustavo Gotfryd, conselheiro da ACEO e diretor do grupo Akta Motors. EMPREENDEDOR Um jornal a serviço do empreendedor e do empreendimento O associado ACEO agora tem uma condição única para investir no crescimento da sua empresa. A Associação Comercial e Empresarial de Osasco firmou pareceria com a Akta Kia Motors para concessão de descontos exclusivos na aquisição do VUC (veículo Empresários conhecem o Bongo na unidade da Akta Kia Motors de urbano de carga) Bongo. Osasco: descontos exclusivos para associados e mais comodidade e segurança no transporte de cargas. Livre para circular nos grandes centros urbanos do país, o Bongo atende às necessidades de uso diário daqueles que procuram durabilidade, baixo custo e desempenho. Além disso, não requer habilitação de categoria C, ou seja, mais facilidade e economia no transporte da sua mercadoria. Publicação da ACEO - Associação Comercial e Empresarial de Osasco Av. Dionysia Alves Barreto, n° 701 - Bela Vista – Osasco CEP 06086-055 | Fone: 3651-7755 | Fax 3651-7786 | www.aceo.com.br Coordenação: Denis Mello | Jornalista responsável: Julio Giacomini Mtb 54.873 EMPREENDEDOR ABRIL DE 2015 3 ECONOMIA Dólar em alta O mês de março marcou a disparada da moeda norte-americana frente ao real. A Boa Vista Serviços, administradora do SCPC e uma das parceiras da ACEO, ajuda você a entender este cenário. A disparada do dólar ante o real chamou atenção do mercado financeiro no último mês de março. Refletindo a deterioração da economia e a crise política, o dólar comercial ultrapassou a barreira de R$ 3,30 em março, e atingiu uma nova máxima na cotação em quase 12 anos. Essa elevação inesperada deve-se ao grande refluxo de recursos observado hoje, tanto pela desconfiança em relação à articulação política no governo como pelas incertezas da implementação dos ajustes econômicos [que você verá ainda nesta edição do Empreendedor] necessários neste momento. A ausência de sinais claros sobre a resolução dos impasses entre Executivo e Legislativo ainda parece exercer forte pressão sobre a moeda. A falta de um acordo pode dificultar as medidas de ajuste fiscal, fator primordial para avaliação de risco do crédito soberano. Cenário Externo A trajetória da moeda brasileira descolou da de outras moedas, evidenciando que as questões domésticas têm sido determinantes para definir o valor da moeda estrangeira. Hoje a maioria das moedas está se valorizando perante o dólar, na expectativa de que o banco central americano confirme que não deve iniciar um ciclo de aumento dos juros tão cedo. A decisão do Banco Central em não operar novos swaps cambiais é um sinal de que a autoridade monetária trabalha em um ambiente com o câmbio mais flutuante do que em períodos anteriores. Consequências Os efeitos do aumento da moeda americana devem pressionar ainda mais os preços internos, aumentando o receio pela volta de uma inflação fora de controle e distante da meta. Esta é uma preocupação extra dos formuladores de política monetária, que terão mais uma razão para decidir sobre futuros aumentos das taxas de juros. INFORME PUBLICITÁRIO EMPREENDEDOR 4 ESPECIAL ABRIL DE 2015 COMO SERÁ Preparado para 2015? Juros mais altos, combustível mais caro, fim do IPI reduzido, aumento na taxação de importados e dólar nas alturas. Com a ajuda de especialistas e empresários dos setores afetados diretamente pelas mudanças na Economia do país, o Empreendedor explica como essas medidas podem afetar sua vida e sua empresa. Estamos no mês de abril de 2015. Passamos pelas Eleições e pelo Carnaval. Como já virou usual, podemos dizer que o ano começou para o brasileiro. Mas, como passaremos por esse ano? Como é sabido desde o final do ano passado, logo após as eleições presidenciais, o ano de 2015 traria em seu bojo um grande pacote de medidas econômicas nada agradável a empresários e consumidores: aumento de impostos e elevação de juros, ações que certamente impactariam nos preços finais ao consumidor. O Governo Federal espera arrecadar R$ 20,6 bilhões a mais com essas medidas e assim, fechar o ano no azul. Outra justificativa para o aperto tributário é a necessidade de se controlar a inflação, cada vez mais distante da meta 6,5% estipulada pelo Governo. Se essas ações surtirem o efeito esperado pela equipe econômica, o país retomará o caminho do crescimento – acredita o Governo. No entanto, a tarefa não será das mais fáceis. Com o Produto Interno Bruto (PIB) estagnado e com previsões de encolhimento, a conta ficou, mais uma vez, para o contribuinte pagar. O aumento de impostos no crédito, por exemplo, pesará diretamente no bolso do consumidor e não dará margem para a redução dos juros no mercado. Já o repasse da alta do tributo sobre os combustíveis para os consumidores – a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) e a PIS, a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) – já encareceram o preço dos combustíveis nas bombas para o consumidor acima dos R$ 0,30 por litro. Com tantos aumentos e reajustes de alíquotas e impostos, todos nós – em especial o empresário brasileiro – devemos ficar atentos às variações de preços e às mudanças no mercado. Opinião Devo comprar carro 0 km agora? Gustavo Gotfryd Desde 1º de janeiro deste ano, as alíquotas de IPI voltaram aos patamares normais após um longo período de redução que o governo concedeu com o intuito de manter aquecido o mercado automotivo. Porém, com a economia enfraquecida algumas concessionárias decidiram driblar este reajuste para não impactar as vendas neste momento, como é o caso do grupo Akta aonde os estoques foram elevados propositalmente no final do ano para que fosse possível estender ao Gustavo Gotfryd, diretor do grupo Akta Kia Motors e Conselheiro ACEO Maximo este beneficio ao cliente. Outro fator que irá atingir diretamente o segmento Premium, composto basicamente de veículos importados ou montados no Brasil com componentes estrangeiros, é a valorização do dólar frente ao real. Certamente em breve todas as marcas terão uma correção nos valores. Portanto, o comprador que optar em adquirir um veículo hoje poderá aproveitar o IPI antigo e preços ainda sem o impacto da desvaloricacao do real e certamente irá fazer um ótimo negócio! EMPREENDEDOR ABRIL DE 2015 5 imposto de renda Crédito Em todas as operações de crédito – incluindo financiamento imobiliário e empréstimo pessoal –, o contratante terá que arcar com uma alíquota maior do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), que subiu de 1,5% para 3%. A medida deve gerar aos cofres públicos R$ 8,31 bilhões por ano. A medida, obviamente, vai encarecer diretamente no Custo Efetivo Total de todos os empréstimos e financiamentos no país. Na prática, além das taxas de juros, o consumidor vai desembolsar uma quantia extra em tributos para a arrecadação do governo. Outro fator que certamente deixará o crédito mais caro é o aumento da taxa básica de juros da economia brasileira, a taxa Selic. Elevada recentemente a 12,25%, a previsão do mercado é de que ela chegue a 12,75% ao final de 2015. Ou seja, teremos um ano com juros altos, o impacta diretamente no consumo. IPI O IPI dos veículos voltou às alíquotas “normais” em 2015. Para aquecer a economia nacional, o imposto estava reduzido desde maio de 2012, mas com gradual recomposição dos valores. As alíquotas são as seguintes: Carro com motor flex 1.0........7% Motor flex, de 1.0 a 2.0 ...........1% Somente a gasolina................ 13% Combustíveis Os postos de gasolina de São Paulo já repassaram para o consumidor o aumento dos impostos sobre a gasolina e diesel. A tributação sobre os combustíveis foi elevada a partir do dia primeiro de fevereiro, com a reinstituição da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que estava zerada há três anos. Com essa ação, a estimativa de arrecadação é da ordem de R$ 14 bilhões por ano. De acordo com o Fisco, o impacto do aumento seria de R$ 0,22 por litro para a gasolina e de R$ 0,15 para o diesel. Porém, o aumento tem variado de acordo com os postos, chegando a R$ 0,35 em algumas regiões de São Paulo, por exemplo. NÃO CAIA NAS GARRAS DO LEÃO Importados Muita atenção para quem for importar em 2015. No caso das importações, o PIS e a Cofins foram elevados de 9,25% para 11,75%. O objetivo, segundo a equipe econômica, é compensar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que excluiu o ICMS das importações. A expectativa é arrecadar R$ 1,19 bilhão por ano. O Empreendedor traz um guia completo sobre a Declaração de Ajuste Anual do Imposto de Renda 2015. Contamos com a colaboração de um dos maiores especialistas no assunto, o exsuperintendente da Receita Federal no Estado de São Paulo e ex-delegado da Receita Federal em Osasco e em Guarulhos, Dr. Amaury Maciel. (confira na próxima página) EMPREENDEDOR 6 imposto de renda GUIA DO IMPOSTO DE RENDA 2015 Dr. Amaury Maciel QUEM ESTÁ OBRIGADO A APRESENTAÇÃO DA DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL Estão obrigados a apresentar a Declaração de Ajuste Anual: • Quem recebeu rendimentos tributáveis recebidos de uma ou mais fontes que somadas foi superior a R$26.816,55, a saber: rendimentos do trabalho assalariado, não assalariado, proventos de aposentadoria, pensões, aluguéis e atividade rural; • Recebeu rendimentos isentos e não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, em montante superior a R$40.000,00; • Realizou em qualquer mês do ano-calendário de 2014, a alienação de bens ou direitos em que foi apurado ganho de capital, sujeito a incidência do imposto de renda ou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros ou assemelhadas; • Que teve a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, que em 31 de dezembro de 2014, apresentava valor total superior a R$300.000,00; • Passou à condição de residente no Brasil e nessas condições encontrava-se em 31 de dezembro de 2014; • Que na atividade rural obteve receita bruta superior a R$134.082,75 ou optou por compensar, no ano-calendário de 2014 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2014. Cumpre ressaltar que se a pessoa física enquadrou-se em qualquer uma das situações acima descritas, será dispensada de apresentar a Declaração de Ajuste Anual se constar como dependente em declaração apresentada por outra pessoa física, hipótese em que na declaração desta última deverão ser informados seus rendimentos, bens ou direitos. Adicionalmente, é de se registrar que se pessoa física obteve resultado positivo da atividade rural, além da Declaração de Ajuste Anual, deverá preencher, também, o Demonstrativo da Atividade Rural. REGIME DE TRIBUTAÇÃO Continuamos a ter dois regimes de tributação das pessoas físicas, quais sejam, o Modelo Completo em que podemos utilizar todas as deduções legais devidamente comprovadas e o Modelo Simplificado, cujo regime de tributação permite o chamado desconto padrão, ou seja, 20% (vinte por cento) dos rendimentos tributáveis, limitado a R$ 15.880,89, em substituição a todas as deduções legais, sem a necessidade de comprovação. Neste particular o programa de preenchimento da declaração orienta o contribuinte a optar pelo regime que lhe é mais vantajoso, ou seja, o Modelo Completo ou Simplificado. DEDUÇÕES DEPENDENTES São dependentes as pessoas que de acordo com a Tabela de Relação de Dependência constante do Programa Gerador da Declaração de Ajuste anual, mantiverem relação de dependência com o declarante, ainda que prazo inferior a doze meses no ano-calendário. O valor da dedução anual por dependente é de R$2.156,52. É importante informar com precisão a relação de dependência e os respectivos CPF’s. Para o presente exercício de 2015, é obrigatório a indicação do CPF para o dependente com 16 (dezesseis) anos ou mais, completados até 31/12/2014. DESPESAS COM INSTRUÇÃO O declarante poderá deduzir despesas realizadas com a própria educação, dos dependentes e dos alimentandos, neste caso, em cumprimento de decisão judicial, acordo homologado judicialmente ou por escritura pública. São dedutíveis despesas com: educação infantil, inclusive creche e pré-escolas; ensino fundamental, ensino médio, educação superior - cursos de graduação e de pós-graduação (mestrado, doutorado e de especialização, e educação profissional (ensino técnico e o tecnológico) O limite individual fixado para ocorrente exercício de 2015 é de R$ 3.375,83. O valor dos gastos que ultrapassar esse limite não pode ser aproveitado nem mesmo para compensar gastos de valor inferior a R$3.375,83, efetuados com o próprio declarante ou com outro dependente. DESPESAS MÉDICAS Não há limite para a dedução de despesas médicas realizadas para atender necessidades de próprio declarante e seus dependentes/alimentados. Podem ser deduzias despesas realizadas com médicos, dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, hospitais e com exames laboratoriais e serviços radiológicos, aparelhos ortopédicos e prótese ortopédica e dentária. É importante que o declarante tenha em mãos todas as notas fiscais e/ ou recibos que comprovem efetivamente o pagamento dos serviços prestados. Nos casos de planos de saúde há que ser identificado o beneficiário do plano e o montante despendido por cada beneficiário. MALHA FINA Dr. Amaury Maciel, advogado tributarista, auditor fiscal aposentado da Receita Federal do Brasil, foi Superintendente da Receita Federal do Brasil no Estado de São Paulo, Delegado da Receita Federal do Brasil em Osasco por duas gestões, Delegado da Receita Federal do Brasil em Guarulhos, Delegado do Patrimônio da União no Estado de São Paulo, Chefe de Tributação da Superintendência da Receita Federal do Brasil no Estado de São Paulo e membro do 1º Conselho de Contribuintes (atualmente Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda). No magistério superior foi Professor Titular das cadeiras de Contabilidade Geral, Contabilidade Comercial, Análise de Balanço e Auditoria nas Faculdades Integradas de Guarulhos, Universidade de Guarulhos – UNG, Faculdades Princesa Isabel, Faculdade Tabajara e Faculdade Metropolitanas Unidas – FMU e, atualmente, é sócio-diretor de BONETTI, LIPPO E MACIEL – ADVOGADOS ASSOCIADOS. Evite ficar na malha fina. Antes de transmitir sua Declaração de Ajuste Anual faça uma detida revisão da mesma identificando com precisão os rendimentos tributáveis, isentos e não tributáveis, tributáveis exclusivamente na fonte e as respectivas deduções no caso de apresentação da mesma pelo Modelo Completo. Várias são as causas de uma declaração ficar retida na chamada Malha Fazenda, como por exemplo a incompatibilidade dos rendimentos declarados e os informados pela fonte pagadora junto a Secretaria da Receita Federal. Outra causa é o montante das deduções efetuadas quando comparadas com os rendimentos tributáveis declarados pelo contribuinte. O programa obedece a parâmetros fixados anualmente que, se ultrapassados, remetem automaticamente a declaração para o sistema de Malha Fina. Se sua declaração ficar retida em Malha Fina faça uma revisão da mesma e, se houver alguma inconsistência, é recomendável fazer uma Declaração Retificadora corrigindo-as e evitando com isto eventuais transtornos quando da prestação das informações junto ao Fisco Federal. Estas são em linhas gerais as recomendações sugeridas para que você prezado associado e leitor não venha a ter problemas com o LEÃO. Se o prezado leitor necessitar de outros esclarecimentos mande suas dúvidas que nós iremos, dentro do possível, melhor orientá-lo. ABRIL DE 2015 EMPREENDEDOR ABRIL DE 2015 indicadores econômicos IMPOSTO DE RENDA Cálculo de recolhimento mensal na fonte (Lei Federal nº 12.469/2011) Bases de Cálculo (R$) Alíquota Parcela a Deduzir (R$) Até 1.787,77 - De 1.787,78 até 2.679,29 7,5% 134,08 De 2.679,30 até 3.572,43 15% 335,03 De 3.572,44 até 4.463,81 22,5% 602,96 Acima de 4.463,81 27,5% 826,15 Deduções: A. R$ 179,71 por dependente; B. pensão alimentar integral; C. R$ 1.787,77 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada que tenham 65 anos de idade ou mais; D. contribuição à previdência social; E. R$ 3.375,83 por despesas com instrução do contribuinte e de seus dependentes. (Lei nº 11.482/2007) CONTRIBUIÇÃO SEGURADOS DO INSS Empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso. A partir de 1º de janeiro de 2015 (Portaria interministerial nº 13/2015 C.C. art. 90 do ADCT) Salário de Contribuição (R$) Até 1.399,12 De 1.399,13 até 2.331,88 De 2.331,89 até 4.663,75 Alíquotas para fins de Recolhimento ao INSS (1 e 2) 8% 9% 11% 1. Empregador doméstico: recolhimento da alíquota de 12%, somada à alíquota de contribuição do empregado doméstico; 2. Em função da extinção da CPMF, as alíquotas para fins de recolhimento aos INSS foram alteradas de 7,65% para 8% e de 8,65% para 9% em 1º/1/2008. SALÁRIO MÍNIMO (R$) 905,00 ESTADUAL (R$) 920,00 Os pisos salariais mensais acima mencionados são indicados conforme as diferentes profissões e não se aplicam a trabalhadores que tenham outros pisos definidos em lei federal, convenção coletiva ou acordo coletivo e a servidores públicos estaduais e municipais, bem como a contratos de aprendizagem regidos pela Lei Federal nº 10.097/2000. SALÁRIO FAMÍLIA (R$) A partir de 1º de janeiro de 2015. (Portaria Interministerial nº 13/2015) Até 725,02 37,18 De 725,03 até 1.089,72 26,60 7 8 EMPREENDEDOR ABRIL DE 2015