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AGRONOMIA
OCORRÊNCIA E IMPORTÂNCIA DE Hydrolea spinosa L.
(HYDROPHYLLACEAE), CAXIAS, MARANHÃO – BRASIL
Gonçalo Mendes da Conceição 1
Ana Claudia Ruggieri 2
RESUMO
A família Hydrophyllaceae R. Brown, compreende cerca de 18 gêneros e 250
espécies com ampla dispersão, exceto na Austrália e rara na Europa. São plantas herbáceas
ou subarbustivas, erectas ou decumbentes, raramente árvores, anuais, bianuais ou perenes,
geralmente pubescentes e dotadas de espinhos axilares. A coleta dos indivíduos da espécie
Hydrolea spinosa foi realizada no município de Caxias (MA), com caminhadas aleatórias
em áreas de cerrado antropisado, sempre observando seus ambientes preferenciais.
Procurou-se também na observação a presença de sinais de herbivoria, para verificar se
a espécie era pastejada ou não por animais. Para a determinação e/ou da confirmação
taxonômica da espécie utilizou-se chave de identificação de Nash (1979). Hydrolea
spinosa, é uma espécie invasora, comum em cultivos, várzeas, locais úmidos e áreas de
cerrados antropisados. Esta espécie tem importância zootécnica (melífera e forrageira).
Preferencialmente é uma espécie considerada desejável por bovinos e outros animais.
Quanto a sua distribuição no Estado do Maranhão, esta espécie tem ampla ocorrência,
mesmo que os resultados deste trabalho cite-a apenas para dois municípios do estado do
Maranhão. Justifica-se tal situação pela falta de esforço de coleta sistemática e intensiva
de espécies herbáceas e subarbustivas no estado do Maranhão.
Termos para indexação: planta forrageira, suplementação alimentar, cerrado
Biólogo - Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UNESP (Jaboticabal/SP). Docente/
Pesquisador (UEMA/CESC/RBCEM e-mail: [email protected]
2
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia, UNESP (Jaboticabal/SP).
1
OCORRÊNCIA E IMPORTÂNCIA DE Hydrolea spinosa L. (HYDROPHYLLACEAE), CAXIAS, MARANHÃO – BRASIL
IMPORTANCE AND OCCURANCE OF Hydrolea spinosa L.
(HYDROPHYLLACEAE) CAXIAS, MARANHÃO - BRAZIL
ABSTRACT
Family Hydrophyllaceae R. Brown, comprises about 18 genera and 250 species
with wide dispersion, except in Australia and rare in Europe. They are herbaceous
plants or subshrubs, erect or decumbent, rarely trees, annual, biennial or perennial, usually
pubescent and endowed with auxiliary spines. The collection of individuals of the species
Hydrolea spinosa was held in the city of Caxias (MA), with random walks in areas of
cerrado antropisado, always watching their preferred environments. We also sought to
observe the signs of herbivory, to verify that the species was grazed by animals or not.
The determination and / or confirmation of the taxonomic species was used identification
key of Nash (1979). Hydrolea spinosa, is an invasive species, common in cultivation,
meadows, humid areas and fists antropisados. This species has important matters (and
bee forage). Preferably a species is considered desirable for cattle and other animals.
Talking about distribution in the State of Maranhão, this species is widely spread, even if
the results of this study cite the only two cities in the state of Maranhao. It is appropriate
to this situation by the lack of survey effort intensive and dwarf shrubs and herbaceous
species in the state.
Index terms: plant forage, food supplementation, savannah
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Revista ACTA Tecnológica - Revista Científica - ISSN 1982-422X , Vol. 5, número 1, jan-jun 2010
INTRODUÇÃO
A família Hydrophylaceae R. Brown, compreende cerca de 18 gêneros e 250
espécies com ampla dispersão, exceto na Austrália e rara na Europa (Barroso 1991; Nash,
1979). No Brasil é uma família pouco numerosa (Bacchi, 1984), ocorrendo somente dois
gêneros a saber, Phacelia Juss. e Hydrolea L. (Barroso, 1991). O gênero Hydrolea está
representado no Brasil por seis espécies, sendo a mais comum Hydrolea spinosa (Sousa
e Lorenzi, 2008).
De acordo com Sousa e Lorenzi (2008) e Jud et al. (1999, 2009), pesquisas
recentes em filogenia propuseram a inclusão dos representantes de Hydrophyllaceae
na família Boraginaceae, exceto o gênero Hydrolea. Considerando estas alterações os
autores enfatizam, que tem sido aceito o reconhecimento de Hydrolea em uma família,
contendo um único gênero.
O Cerrado é um dos biomas mais ameaçados do planeta devido à velocidade
de conversão de áreas nativas em áreas antropisadas. Originalmente, seus 240 milhões
de hectares eram cobertos por fitofisionomias que variavam em extensão, complexidade
estrutural e biodiversidade. Em apenas quatro décadas esse bioma perdeu cerca de 50%
de sua área nativa (Klink e Machado, 2005). Este bioma ocorre nos estados de Goiás,
Distrito Federal, ocupando parte dos estados da Bahia, Tocantins, Ceará, Maranhão, Mato
Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí e São Paulo (Silva e Santos, 2005). É
também um dos mais ameaçados da América do Sul, já que mais de 50% foi convertido
para uso agrícola e o restante está bastante fragmentado, sendo portanto, importante
valorizar seus recursos vegetais, que estão sob forte pressão de extinção como comenta
Guarim Neto e Morais (2003).
A exploração do cerrado pode ser conduzida de forma equilibrada através
da pecuária leiteira, utilizando-se espécies nativas como forrageiras, uma vez que
o bovino recorre, por vezes, a determinadas espécies nativas, na tentativa de suprir
suas necessidades durante a estação seca (Santos et al., 2002). Como salientou Sousa
et al. (1998) o fornecimento de forrrageiras existentes na região, seja in natura, fenada
ou ensilada, como suplementação alimentar, pode suprir em boa parte a deficiência das
pastagens, sendo uma alternativa para a dimunição dos custos da produção.
Neste trabalho, procurou-se reunir informações taxonômicas sobre a espécie
Hidrolea spinosa, bem como verificação da sua ocorrência e importância zootécnica.
MATERIAL E MÉTODOS
O município de Caxias (MA) pertence a zona fisiográfica do Itapecuru, situado
na mesorregião do Leste Maranhense, com uma área de 5.313,2 Km², apresentando as
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seguintes coordenadas geográficas, Latitude 04° 53’ 30” Sul e Longitude de 43° 24’ 53’ a
Oeste, altitude em torno de 66 metros. O clima é do tipo sub-úmido seco, com temperatura
anual em torno de 27°C, umidade relativa do ar entre 70% a 73%, precipitação pluviométrica
entre 1600 a 2000 mm, com duas estações bem definidas, uma chuvosa de dezembro a
junho e uma seca de julho a novembro (Rios, 2001). Os solos são predominantemente
latossolos vermelho-amarelo, podozólico vermelho-amarelo, areias e solos aluviais. Este
município faz parte da área de drenagem do Rio Itapecuru, apresentando vários riachos
e córregos, favorecendo desta forma o desenvolvimento de espécies que necessitam
de solos hidromorficos para completarem seus ciclos evolutivos (poaceae, cyperaceae,
pteridófitas, briófitas, hydrophyllaceae, etc). A vegetação predominante é o cerrado,
exibindo variações que vão deste o cerrado ralo até o cerradão, com alguns trechos
entremeados por babaçuais e buritizais.
A coleta dos indivíduos da espécie Hydrolea spinosa foi realizada no município
de Caxias (MA), com caminhadas aleatórias em áreas de cerrado, sempre observando
seus ambientes preferenciais. Procurou-se também na observação a presença de sinais de
herbivoria, para verificar se a espécie era pastejada ou não por animais.
Para a determinação e/ou da confirmação taxonômica da espécie utilizou-se
chave de identificação de Nash (1979).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Família Hydrophyllaceae está representada no município de Caxias e no
estado do Maranhão por um único gênero e uma única espécie a saber, Hydrolea spinosa
L. (Figura 1). Resultado semelhante foi encontrado para o estado de Pernambuco, onde
Melo et al. (2008) constataram a existência também de uma única especie para família.
Classificação do taxa segundo Cronquist (1981, 1988)
Magnoliopsida, Asteridae, Solanales, Hydrophyllaceae R. Brown, Hydrolea
L, H. spinosa L.
Descrição dos Taxa
Hydrophyllaceae R. Brown
Plantas herbáceas ou subarbustivas, erectas ou decumbentes. Raramente árvores,
anuais, bianuais ou perenes, geralmente pubescentes e dotadas de espinhos axilares. Folhas
simples, alternas ou opostas, pecioladas ou sésseis. Inflorescência geralmente terminal,
racemosa ou corimbosa, algumas vezes reduzidas a uma flor solitária, flores hermafroditas,
actinomorfas, cálice 5-lobado, pequeno, profundamente fendido; corola gamopétala,
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5-lobada, imbricada, raramente contorta, campanulada ou infundibuliforme; estames-5,
alternados com os lobos da corola, inclusos ou exserto, filetes dilatados na base, anteras
biloculares com deiscência rimosa; ovário súpero ou semi-infero, geralmente unilocular,
com 2 placentas parietais unindo-se ao centro, algumas vezes bilocular; estilete 1 ou
2, raramente 3 ou 4. Cápsula globosa ou elíptica, septicida ou loculicida, polispérmica;
sementes diminutas; embrião reto, com endosperma presente (Nash, 1979).
Figura 1. Ramo florífero de Hydrolea spinosa L. Hábito (A); Flor (B);
Androceu (C); Gineceu (D).
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Hydrolea L.
Plantas herbáceas ou subarbustivas, anuais ou perenes erectas ou decumberntes;
caule verde-claro, cilíndrico, glandular-pubescentes, com espinhos nas axilas das folhas.
Folhas simples, pecioladas ou sésseis, oblongo-lanceoladas, com ápice e base aguda.
Inflorescência lateral ou terminal; cálice persistente, verde-claro, imbricado, com 5 sépalas
agudas; corola lilás, com 5 pétalas, glabras; estames 5, geralmente inclusos ou levemente
exserto, dilatados na base, anteras sagitadas, dorsifixas; estilete 2, 3 ou 5 alongados
estigmas clavado-capitados; ovário súpero, globosa, bilocular, óvulos numerosos em
placentas axilares. Cápsula globosa, raramente elíptica, deiscência irregular, loculicida
ou septicida; sementes pequenas e numerosa (Nash, 1979).
Hydrolea spinosa L. (Figura 1).
Plantas subarbustivas, ca.150 cm de altura, ramificada, caule cilíndrico ca. 2
mm de diâmetro, pelos longos erectos, perpendiculares ao caule, espinhos nas axilas das
folhas ca. 5 mm. Folhas simples, elípticas, curtamente pecioladas, margem inteira, base
aguda, ápice acuminado, 3,0 x 1,5 cm superfície abaxial e adaxial provida de pilosidade,
pelos curtos ou compridos, adensados e glandulosos. Inflorescência em cimeira axilar,
flores curto-pediceladas, aromáticas, pedicelosas; cálice pentâmero, gamossépalo,
sépalas linear-lanceoledas, agudas glandular-pilosas ca. 5-7 cm, corola lilás, gamopétala,
pentâmera, imbricada, ca. 0,5-1,4 cm; pétalas ca. 0,4-09 cm; estames 5, dilatados na base,
alternipétalos, antera dorsifixa, biteca, deiscência rimosa; ovário súpero, globoso, glabro,
pluriovulado, ca. 0,3-0,16 cm, estilete 2, ca. 0,4-0,90 cm, pelos glandulares na base,
estigma indiviso. Cápsula globosa; sementes pequenas e numerosas, com tegumento
fino, com sete estrias longitudinais bem salientes. Reprodução por sementes, plântula
com hipocótilo cilíndrico, verde-palido e glabro. Folhas cotiledonares lanceoladas, semicarnosas (Nash, 1979; Bacchi et al., 1984; Barroso, 1991).
A espécie Hydrolea spinosa, como salientado por Melo et al. (2008)
é morfologicamente semelhante à Hydrolea elatior Schott, da qual se distingue
principalmente por apresentar ramos amarronzados, viscosos, com tricomas hirsutoglandulares, geralmente espinescentes, bem como pela coloração da corola, azul ou
púrpura, e pela cápsula ovóide.
Material examinado: Caxias, 04-IX-2009, fl., fr., G.M. Conceição e Ruggieri
0020 (HERBIT).
Fenologia: a espécie floresce o ano inteiro, principalmente nos meses de
dezembro, janeiro e fevereiro.
Ecologia: é considerada uma planta invasora, comum em cultivos de plantas
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comerciais, várzeas, locais úmidos e áreas antropizadas dos mais diversos ecossistemas.
Ocorrência no Brasil: em todos os biomas e estados da federação, sendo citada
no Nordeste para os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba,
Pernambuco, Alagoas, Bahia Melo et al. (2008). A espécie ocorre também para os estados
do Mato Grosso, Goiás, Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais,
Amapá, Pará. Está espécie dependendo da localidade/região é conhecida vulgarmente
como amoroso, espinheiro, carqueja-do-pantano, carqueja-do-brejo, carqueja, espinhode-judeu e fuminho.
2006).
Ocorrência no Estado do Maranhão: municípios de Caxias, Timon (Campos,
Importância: Planta forrageira para gado, podendo ser ofertada tanto na
estação seca como na chuvosa. A espécie Hydrolea spinosa, pelo porte apresentado
pode ser utilizada como ornamental. A mesma apresenta flores diminutas com coloração
violácea e folhas com tricomas glandulares brilhosos, conferindo-a destaque especial.
Pode ser também uma espécie melífera, pois se tem observado indivíduos de abelhas
visitando suas flores (Zanella, 2003).
Como invasora, pode vegetar em diversos tipos de cultura, com ocorrência
comum em várzeas e locais que apresentam umidade (Bacchi et al.,1984). Para França et
al. (2003) esta espécie é considerada anfíbia, por ser encontrada em reservatórios de água
(açudes) e/ou associadas a outras espécies vegetais (pteridófitas) que necessitam de solos
extremamente úmidos para completarem seus ciclos reprodutivos.
Santos et al. (2002, 2004) citam Hydrolea spinosa como espécie forrageira para
bovinos na Sub-Região da Nhecolândia, no Pantanal, apresentando conteúdos médios de
proteína bruta (PB), fibra em detergente ácido (FDA), fibra em detergente neutro (FDN) e
lignina (LIG) respectivamente de 14,26; 24,8; 36,22 e 8,65. Cattto et al. (2008) observou
que a espécie em estudo é encontrada com outras espécies em pastagem nativa para gado,
sendo esta encontrada durante a estação seca e chuvosa, com preferência de pastejo para
bovino, desejável. Segundo Santos et al. (2002) os animais recorrem a determinadas
espécies vegetais, sempre na tentativa de suprir suas necessidades nutricionais durante a
estação seca. No período de seca, as rebrotas de Hydrolea spinosa, presentes principalmente
em depressões úmidas do terreno e em campos sazonalmente alagáveis, são intensamente
consumidas (folhas) pelo veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus), inclusive por grupos
numerosos de 8 a 17 indivíduos (Lacerda, 2008).
Para o cerrado brasileiro, esta espécie pode ocorrer espontaneamente na
fitofisionomia cerrado ralo, mata ciliares, buritizais e áreas de cerrado em processo de
degradação, ambientes estes que fornecem e proporcionam condições favoráveis para o
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seu desenvolvimento. Como salientou Fernandes (2003) uma vez desenvolvida a planta,
um dos seus atributos consiste em ampliar sua área de ocupação geográfica, na propagação
da espécie. Para os cerrados do estado do Maranhão a espécie tem sido registrada para os
municipios de Caxias e Timon.
Até o momento Hydrolea spinosa é a única espécie da família hydrophyllaceae
ocorrente no Cerrado brasileiro, podendo ser usada como suplementação alimentar de
bovinos criados em pastagens nativas do cerrado.
As potencialidades das espécies vegetais do cerrado brasileiro, são ainda
praticamente desconhecidas, principalmente a riqueza floristica das espécies forrageiras,
fator que tem contribuído para a limitação de uso e do conhecimento do valor nutritivo
das espécies forrageadas por animais.
Desta forma, o estudo de alternativas para alimentar os animais durante o
período seco do ano, se faz necessário conhecer as espécies forrageiras nativas da região
que poderão possivelmente, serem aproveitadas para a prática da fenação, da ensilagem
e serem utilizadas na alimentação de animais durante período seco e de escassez de
forragem (Linhares, 2006). Infere-se portanto, que Hydrolea spinosa possa ser uma espécie
potencializadoura destas condições, por vegetar áreas naturalmente, principalmente na
estação seca.
Atualmente, estudos têm demonstrado que a mesma tem importância zootécnica,
por ser uma espécie melífera e forrageira para bovinos, sendo que suas partes consumidas
são ramos e folhas e que dependendo da espécie forrageadora pode ser consumida até a
planta inteira. Pode ser encontrada disponível, dependendo da região tanto na estação
seca como chuvosa, na escassez e na irregularidade das chuvas na região (Lacerda, 2006;
Zanella, 2002).
Quanto a sua distribuição no Estado do Maranhão, esta espécie tem ampla
ocorrência, mesmo que os resultados deste trabalho cite-a apenas para dois municípios.
Justifica-se tal situação pela falta de esforço de coleta sistemática e intensiva de espécies
herbáceas e subarbustivas no estado do Maranhão.
CONCLUSÕES
A espécie Hydrolea spinosa pode ser encontrada nos mais diversos ambientes,
sempre associada às condições hidromorficas do solo. Possui importância ecológica de
fundamental importância pela manutenção da umidade local.
A avaliação da qualidade da forrageira e seu potencial de uso na alimentação
animal são de extrema importância para a suplementação alimentar do rebanho bovino.
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