Antropologia Cultural Norte-Americana

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
EMENTA DE DISCIPLINA
Código
HS 104
A formação da Antropologia Cultural Norte-Americana
Disciplina
Antropologia cultural norte-americana: perspectivas clássicas e
contemporâneas
Ementa
Teorias clássicas, eixos temáticos e contribuições etnográficas.
Diálogos teóricos com outras antropologias e repercussão na
antropologia brasileira. Desdobramentos teórico-metodológicos
e debates contemporâneos.
DOCENTE(S)
Professor(a)
Assist/Monitor
VALIDADE
Validade
Carga Horária
Teóricas
60h.
Pré-Req.
Curso
Práticas
Estágio
Total
60h.
Horário
Turma A
Terça-feira 07:30h – 09:30h;
Quinta-feira 09:30h – 11:30h.
Ciências Sociais
Martina Ahlert
2º semestre / 2013
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Objetivos
Apresentar e discutir o surgimento e institucionalização da Antropologia nos Estados Unidos. Partindo do
evolucionismo de Lewis Morgan e da crítica de Franz Boas, o curso é dedicado a refletir sobre os desdobramentos
teórico-conceituais na antropologia norte-americana, de seu princípio até a contemporaneidade, com suas
críticas, reelaborações, impasses e invenções.
Programa
1. O surgimento da antropologia norte-americana;
2. Alunos de Boas e outras perspectivas do estudo da cultura;
3. Cultura, como práxis e como texto: M. Sahlins e C. Geertz;
4. A invenção da cultura, a crítica cultural e a crítica feminista.
Procedimentos
didáticos
Aula expositiva
Leitura e interpretação de texto – debates
Apresentação e discussão de filmes
Bibliografia
Básica
CASTRO, Celso. 2005. Evolucionismo cultural. Textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor.
BOAS, Franz. Antropologia Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
BENEDICT, Ruth. s/d. Padrões de cultura. Lisboa, Livros do Brasil.
MEAD, Margaret. 1988. Sexo e temperamento. São Paulo, Perspectiva.
SAPIR, E. 1970. Cultura autêntica e cultura espúria. In: PIERSON, Donald. (org.). Estudos de organização social. São
Paulo: Martins Editora. pp. 282-311.
LANDES, Ruth [1947]. A cidade das mulheres. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2002.
GEERTZ, Clifford. 1989 [1973]. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara.
GEERTZ, Clifford. 1997 [1983]. O saber local. Petrópolis: Vozes.
GEERTZ, Clifford. 2001. Nova luz sobre a Antropologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
GEERTZ, Clifford. 2005 [1988]. Obras e vidas. O antropólogo como autor. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.
SAHLINS, M. 2004. La pensée burgeoise: a sociedade ocidental como cultura. In. Cultura na prática. Rio de
Janeiro, Editora da UFRJ.
SAHLINS, Marshal 2004. A sociedade afluente original [1972]. Adeus aos tristes tropos. A etnografia no contexto
da moderna história ocidental. In. Cultura na prática. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.
SAHLINS, Marshall. 1990 [1985]. Ilhas de história. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
SAHLINS, Marshall. 2004 [2000]. Cosmologias do capitalismo: o setor transpacífico do ‘sistema mundial’. In.
Cultura na prática. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ.
CLIFFORD, James. 1998. A experiência etnográfica. Antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: Editora
da UFRJ.
FISCHER, Michael. “Da antropologia interpretativa à antropologia crítica”. In: Anuário Antropológico vol.
83, p.
55-72, 1985.
MARCUS, George. 1991. Identidades passadas, presentes e emergentes: requisitos para etnografias sobre a
modernidade no final do século XX ao nível mundial. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, nº 34, p. 197-221.
TAUSSIG, Michael. 2010. O diabo e o fetichismo da mercadoria na América do Sul. São Paulo: Editora da Unesp.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
ORTNER, Sherry. Subjetividade e crítica cultural. In: Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 13, n. 28, p. 375-
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – SCHLA
DEPARTAMENTO DE ANTROPOLOGIA
405, jul./dez. 2007.
HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva
parcial. In: Cadernos Pagu (5) 1995: pp. 07-41.
Bibliografia
Complementar
ALMEIDA, Kátia Maria Pereira de. Por uma semântica profunda: arte, cultura e história no pensamento de Franz
Boas. Revista Mana, vol. 4, n. 2, Rio de Janeiro, UFRJ, 1998.
CALDEIRA, Teresa. 1988. A pós-modernidade na Antropologia, Novos Estudos CEBRAP, nº 21.
GOLDMAN, Márcio. 2011. O fim da Antropologia. Novos estudos, CEBRAP, n° 89.
STOCKING, George. 2004. A formação da antropologia Americana: 1883-1911. Rio de Janeiro,
Contraponto/Editora da UFRJ.
GONÇALVES, Marco Antonio. 2010. Significado: a representação da representação em Roy Wagner. In: Traduzir o
outro – etnografia e semelhança. Rio de Janeiro: 7Letras, pp. 73-86.
GONÇALVES, José Reginaldo Santos. 1996. A obsessão pela cultura. In: Cultura no Plural. Rio de Janeiro: CCBB.
MARCUS, George e FISCHER, Michael, 2000. La antropología como crítica cultural. Un momento experimental en
las ciencias humanas, Buenos Aires, Amorrortu.
SAHLINS, M. 1997. “O Pessimismo sentimental” e a experiência Etnográfica: por que a cultura não é um “objeto
em via de extinção”. Mana. Estudos de Antropologia Social, vol. 3, n° 1. pp: 41-75.
SAHLINS, M. 1997. “O Pessimismo sentimental” e a experiência Etnográfica: por que a cultura não é um “objeto
em via de extinção” (parte II). Mana. Estudos de Antropologia Social, vol. 3, n° 2. pp: 103-150.
KUPER, Adam. Cultura, a visão dos antropólogos. Bauru, Edusc, 2002.
HARAWAY, Donna. Se nós nunca fomos humanos, o que fazer?. Disponível em: www.pontourbe.net/edicao6traducao
Ortner, Sherry. 1984. Theory in anthropology since the sixties. C.S.S.H. 26(1):126-66.
Sahlins, M. (1996). A tristeza da doçura, ou a antropologia nativa da cosmologia ocidental. In Cultura na Prática.
Rio de Janeiro: Edufrj, 2004.
Formas
Avaliação
Participação em sala
Provas dissertativas
Produção de trabalho escrito
de
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(Nome)
Professor responsável
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(Nome)
Chefe de Departamento
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