Linfadenopatia aguda em crianças e adolescentes

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Linfadenopatia aguda em crianças e adolescentes
Linfadenopatia aguda em crianças e adolescentes
1. INTRODUÇÃO
O aumento de linfonodos é comum no exame físico de crianças e pode ser fonte de ansiedade
para os pais devido à associação com malignidade. No entanto, uma ampla gama de processos
patológicos pode estar envolvida, sendo as infecções sua principal causa. Crianças mais novas
geralmente apresentam linfonodos maiores que adultos e crianças mais velhas por serem
constantemente expostas a novos antígenos, incitando respostas imunes. São considerados normais:
linfonodos de até 1 cm de diâmetro nas regiões axilar e cervical, até 1,5 cm de diâmetro na região
inguinal e até 0,5 cm na região epitroclear.
Linfadenopatia é definida como uma anormalidade em tamanho e consistência dos linfonodos,
enquanto o termo linfadenite se refere à linfadenopatia decorrente de processos infecciosos e/ou
inflamatórios. A adenopatia pode ser classificada conforme sua distribuição:

Generalizada: se houver aumento de duas ou mais cadeias não contíguas de linfonodos; ou

Localizada: axilar, cervical, inguinal ou supraclavicular.
Outro aspecto importante é diferenciar se se trata de linfadenopatia reacional (hiperplasia
secundária a uma inflamação/infecção na área de drenagem de determinado linfonodo) ou linfadenite
bacteriana (processo infeccioso, geralmente em região cervical, podendo ter apresentação aguda,
subaguda ou crônica).
2. DIAGNÓSTICO
Após história completa e exame físico cuidadoso, estreitam-se os possíveis diagnósticos
diferenciais, muitas vezes tornando-se clara a causa da linfadenopatia. A história deve incluir sinais e
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sintomas sugestivos de infecção e/ou doença sistêmica, bem como características do linfonodo
acometido (localização, tamanho, consistência, mobilidade/ fixação, sensibilidade, evolução/ velocidade
de crescimento). Outros fatores que devem ser interrogados incluem: contactantes, exposição a
animais, histórico de viagem recente e uso de medicamentos. No exame físico, atentar para sinais de
doença constitucional (perda de peso/baixo ganho pôndero-estatural); em casos de linfadenopatia
localizada é importante examinar as áreas de drenagem, o que muitas vezes auxilia na identificação do
foco infeccioso primário (Tabela 1).
Tabela 1 - Linfadenopatia localizada e doenças associadas
Local
Doenças associadas
Cervical
Infecção orofaríngea (viral, estreptocócica, estáfilocócica), infecção no couro
cabeludo, linfadenite por micobactéria, infecção viral (EBV, CMV, Herpes tipo
6), doença da arranhadura do gato, toxoplasmose, doença de Kawasaki,
doença tireoideana, doença de Kikuchi, doença linfoproliferativa autoimune.
Auricular anterior
Supraclavicular
Epitroclear
Inguinal
Hilar (não
palpável, achado
de imagem)
Axilar
Abdominal
Conjuntivite, outras infecções oculares, doença da arranhadura do gato,
celulite de face, otite média, infecção viral (rubéola, parvovírus).
Malignidade ou infecção no mediastino (à direita), metástase de neoplasia
abdominal (à esquerda), linfoma, tuberculose.
Infecção em mão/braço (unilateral), doença da arranhadura do gato, linfoma
(bilateral), sarcoidose, sífilis.
Infecção do trato urinário, doença venérea (sífilis, linfogranuloma venéreo),
outras infecções de períneo, infecção supurativa de membros inferiores,
praga.
Tuberculose, histoplasmose, blastomicose, coccidioidomicose,
leucemia/linfoma, doença de Hodgkin, sarcoidose (todas as anteriores são
bilateral); metástase neoplásica (unilateral), doença de Castleman.
Doença da arranhadura do gato, infecção do braço ou parede torácica,
leucemia/linfoma, brucelose.
Malignidade, adenite mesentérica (sarampo, tuberculose, Yersinia,
Streptococcus grupo A).
A abordagem diagnóstica pode variar desde observação e seguimento clínico até realização de
exames diagnósticos abrangentes com condutas médicas e cirúrgicas agressivas, dependendo dos
achados na história e exame físico. O ritmo da abordagem será ditado por quão doente o paciente se
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encontra, não sendo necessário identificar a etiologia subjacente em todos os pacientes, dado que a
maioria dos casos é benigna e autolimitada.
2.1 Linfadenopatia localizada
2.1.1 Linfadenopatia reacional
Ocorre comumente em resposta a faringites e infecções de vias aéreas superiores, podendo
ocorrer também em infecções de pele (impetigo ou celulite). A linfadenopatia cervical associada a vírus
geralmente é bilateral, pequena, indolor, sendo os linfonodos macios e móveis, sem alterações da pele
sobrejacente. Nesses casos, investigação diagnóstica deverá ser direcionada à infecção primária,
como, por exemplo, na suspeita de amigdalite bacteriana, síndrome gripal, ou infecção de pele,
seguindo diretriz institucional específica.
2.1.2 Linfadenite bacteriana
A adenite aguda geralmente tem apresentação aguda e unilateral, desenvolvendo-se mais
comumente nas regiões submandibular (50-60%) ou cervical alta (25-30%). Pode vir acompanhada de
febre, dor de ouvido ou dor de garganta. O linfonodo cervical infectado é aumentado, doloroso,
amolecido e quente; pode evoluir com flutuação e formação de abscesso. Até 80% das linfadenites
bacterianas em crianças menores de 5 anos são causadas por Staphylococcus aureus e Streptococcus
pyogenes. Pacientes com doença dentária ou periodontal devem ter cobertura para bactérias
anaeróbicas. Na presença de linfadenopatia aguda localizada, quando um foco de infecção não for
identificado e os linfonodos apresentarem suspeita de infecção bacteriana (sinais flogísticos), um curso
de antibiótico pode ser realizado antes de iniciar uma avaliação extensa, sendo facultativa a realização
de exames complementares (o diagnóstico é clínico).
Exames laboratoriais e de imagem podem ser necessários a depender do estado geral do
paciente ou caso não haja regressão dos linfonodos após tratamento e/ou resolução dos sintomas
agudos associados; podem ser úteis também em casos de dúvida diagnóstica (diagnósticos diferenciais
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como massas cervicais congênitas ou parotidite, por exemplo). Se o paciente estiver com sintomas
graves (mal estado geral, séptico, com sinais flogísticos e sinais de complicações locais decorrentes do
tamanho do linfinodo, ou sinais de compressão), é sugerida a coleta de hemograma, provas
inflamatórias (PCR/VHS), hemocultura e cultura da secreção se indicada drenagem. A realização de
ultrassom pode ser útil na avaliação da presença/extensão de abscesso, se não houver ponto de
flutuação evidente ao exame físico. A tomografia computadorizada ou ressonância nuclear magnética
podem ser necessárias para maiores detalhes anatômicos (antes de procedimento cirúrgico, avaliar
infecção em espaço profundo do pescoço ou abscesso retrofaríngeo), não devendo ser realizadas de
rotina.
2.1.3 Linfadenite subaguda/ crônica
Casos de evolução subaguda e crônica costumam ter como causas mais comuns a tuberculose,
micobactéria atípica e doença da arranhadura do gato. Essa última trata-se de infecção causada pela
Bartonella henselae; a linfadenopatia se desenvolve 5 dias a 2 meses após exposição a gato e
arranhadura na pele, sendo mais comum na região axilar (50%), seguido de topografia cervical. Essa
infecção pode ser confirmada através de sorologia. Tal condição pode resolver espontaneamente em 1
a 3 meses.
2.1.4 Biópsia de linfadenopatia localizada
A biópsia de linfonodo deverá ser realizada sempre que o linfonodo for supraclavicular, bem
como se houver sinais de malignidade tais como sintomas sistêmicos (perda de peso >10%, febre e
ausência de sintomas sugestivos de infecções de vias aéreas superiores), hemograma ou radiografia de
tórax alterados ou linfonodo de crescimento rápido, indolor, fixo e endurecido. A linfadenopatia
persistente por mais de 3-4 semanas não supraclavicular e na ausência desses sinais deve ser
acompanhada ambulatorialmente.
2.2 Linfadenopatia generalizada
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A avaliação inicial deve incluir hemograma completo, provas inflamatórias (PCR e VHS), DHL e
radiografia de tórax. Adenopatia hilar pode indicar sarcoidose, tuberculose ou linfoma de Hodgkin;
massa mediastinal pode indicar linfoma ou outras malignidades, dependendo da sua localização.
Uma vez descartado quadro de urgência, o seguimento da investigação pode ser feito de forma
ambulatorial. Considerar a realização de sorologias virais (CMV, EBV e outras doenças virais de acordo
com história e exame físico). Exames subsequentes adicionais podem ser indicados caso o diagnóstico
permaneça incerto, porém são de pouca utilidade na ausência de indicação específica (outras
sorologias virais, fúngicas ou anticorpo antinuclear). Caso o diagnóstico permaneça incerto, a biópsia do
linfonodo anormal deverá ser realizada. Biópsia ou aspirado de medula óssea podem ser necessários
em pacientes com citopenias e sorologias virais negativas.
3. TRATAMENTO
O tratamento será direcionado de acordo com a etiologia. Não se deve utilizar glicocorticóides
até que um diagnóstico definitivo seja firmado, dado que esse medicamento poderá mascarar e atrasar
o diagnóstico de leucemia e linfomas.
3.1 Linfadenite reacional
A linfadenopatia associada a vírus ou a processo bacteriano agudo em geral se resolve
espontaneamente com a resolução do quadro de base, sem necessidade de tratamento específico
relacionado à adenopatia, podendo levar algumas semanas até retornar ao seu tamanho original.
3.2 Linfadenite bacteriana
Antibióticos devem ser administrados por 10 dias ou por 5 dias após resolução dos sintomas,
optando-se pelo que for mais longo. A melhora deverá ser notada em 2-3 dias, porém a resolução
completa pode levar algumas semanas. Linfadenite pode complicar com formação de abscesso em até
25% dos pacientes e intervenção cirúrgica com incisão e drenagem podem ser necessários. Os
pacientes com sintomas leves a moderados devem ser tratados ambulatorialmente com antibióticos
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(Tabela 2), com reavaliação ambulatorial em 48-72 horas. Se sintomas graves, considerar internação
com antibioticoterapia parenteral. Se falha de tratamento (má resposta após 48-72 horas de antibiótico
adequado), considerar internação, com drenagem/excisão do linfonodo infectado, bem como ampliar
espectro de antibiótico (possibilidade de Staphylococcus aureus meticilino-resistente).
Tabela 2 - Tratamento da linfadenopatia aguda
Droga
Dose
Posologia
Cefadroxila* (50mg/ml) 30 mg/kg/dia
12/12 horas
Via
VO
Cefalexina** (50mg/ml)
Amoxicilinaclavulanato
(400mg amoxa/5ml)
Oxacilina
50 mg/kg/dia
50 mg/kg/dia
6/6 horas
12/12 horas
VO
VO, EV
200 mg/kg/dia
6/6 horas
EV
Clindamicina
30-40 mg/kg/dia
8/8 horas
VO,EV
Sulfametoxazol40
mg/kg/dia 12/12 horas
VO, EV
trimetoprima
(SMX)
(ORAL: 40mg SMX/ml)
(*) Não utilizar cefadroxila, se alergia à amoxicilina.
(**) Não utilizar cefalexina, se alergia à ampicilina.
#
Staphylococcus aureus meticilino-resistente, adquirido na comunidade.
Observação
1ª escolha
Se suspeita de
infecção anaeróbia.
1ª escolha se
tratamento
parenteral
Se suspeita CAMRSA#
3.3 Doença da arranhadura do gato
Apesar do benefício do antibiótico ser questionável em doença localizada em pacientes
imunocompetentes, o uso de azitromicina evolui com resolução mais rápida do inchaço do linfonodo.
Alternativas são a claritromicina, sulfametoxazol+trimetropim e ciprofloxacina (Tabela 3).
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Tabela 3 - Tratamento da Doença da arranhadura do gato
Droga
Dose
Azitromicina (40mg/ml)
10 mg/kg/dia (1º dia)
Posologia
1x/dia
Via
VO
Duração
5 dias
5mg/kg/dia (2º-5º dia)
Claritromicina (50mg/ml)
Ciprofloxacina (cp 500mg)
15 mg/kg/dia
10 mg/kg/dia
12/12 horas
12/12 horas
VO
VO
7-10 dias
7-10 dias
Sulfametoxazol-trimetoprima
(40mg SMX/ml)
40 mg/kg/dia (SMX)
12/12 horas
VO
7-10 dias
4. FLUXOGRAMA
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5. REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
1. Sahai S. Lymphadenopathy. Pediatr Rev. 2013 May;34(5):216-227.
2. McClain KL. Peripheral lymphadenopathy in children: Etiology. In: UpToDate, Post TW (Ed),
UpToDate, Waltham, MA. (Accessed on May 5, 2015).
3. McClain KL. Peripheral lymphadenopathy in children: Evaluation and diagnostic approach. In:
UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. (Accessed on May 5, 2015).
4. Healy CM. Cervical lymphadenitis in children: Diagnostic approach and initial management. In:
UpToDate, Post TW (Ed), UpToDate, Waltham, MA. (Accessed on September 28, 2015).
5. Rosenberg TL, Nolder AR. Pediatric cervical lymphadenopathy. Otolaryngol Clin North Am. 2014
Oct;47(5):721-731.
6. Yaris N, Cakir M, Sözen E, Cobanoglu U. Analysis of children with peripheral lymphadenopathy.
Clin Pediatr (Phila). 2006 Jul;45(6):544-9.
6. ELABORAÇÃO DESTE DOCUMENTO
Autor: Beni Morgenstern.
Núcleo de Protocolos da Pediatria UPA (à época da discussão): Adriana Vada Souza Ferreira, Anna
Julia Sapienza, Cristina Quagio Grassiotto, Edwin Adolfo Silva Tito, Elda Maria Stafuzza Gonçalves
Pires, Fábio Pereira Muchão, Fausto Yoshio Matsumoto, Fernanda Viveiros Moreira de Sá.
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LINFADENITE REACIONAL
ORIENTAÇÃO PÓS ALTA HOSPITALAR
Informações sobre a doença
Os linfonodos são órgãos integrantes do sistema linfático, responsáveis pela produção e
armazenamento das células que combatem infecções. Todas as pessoas possuem grupos de
linfonodos por todo o corpo (incluindo pescoço, axilas e virilha), os quais geralmente são pequenos,
muitas vezes não sendo possível vê-los ou senti-los. O seu aumento é comum no exame físico de
crianças, tendo como causa uma ampla gama de processos, sendo as infecções sua principal causa. É
chamado de linfonodo reacional quando o seu aumento ocorre em resposta a uma infecção em região
relacionada àquele linfonodo, muito comum em resposta a faringites e infecções de vias aéreas
superiores, podendo ocorrer também em infecções de pele. Após história completa e exame físico,
estreitam-se os possíveis diagnósticos diferenciais, muitas vezes tornando-se clara a sua causa. Podem
ser necessários exames para confirmar a causa suspeita ou se o diagnóstico for incerto, porém não é
necessário identificar a etiologia (causa) subjacente em todos os pacientes, dado que a maioria dos
casos é benigna e autolimitada.
Sobre o tratamento
Em casos de linfadenopatia reacional, o tratamento será direcionado à doença que o causou.
Com a resolução da doença causal, haverá resolução espontânea da linfadenopatia, sem necessidade
de tratamento específico. Os linfonodos devem diminuir conforme a melhora da doença causal,
podendo levar algumas semanas até retornar ao seu tamanho original.
Retorne com seu médico ou ao pronto atendimento se houver:

Aumento do linfonodo com surgimento de dor, inchaço, vermelhidão e calor local;

Persistência e/ou piora dos sintomas da doença que causou o aumento dos linfonodos;

Piora do estado geral, sinais de desidratação (baixa ingestão de líquidos, diminuição da diurese),
piora do padrão respiratório ou manchas pelo corpo.
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ADENITE BACTERIANA
ORIENTAÇÃO PÓS ALTA HOSPITALAR
Informações sobre a doença
Os linfonodos são órgãos integrantes do sistema linfático, responsáveis pela produção e
armazenamento das células que combatem infecções. A adenite bacteriana é um quadro agudo
infeccioso que acomete um ou alguns linfonodos, geralmente acompanhada de febre, dor de ouvido ou
dor de garganta, sendo necessário o uso de antibiótico. Seu diagnóstico é essencialmente clínico, não
sendo obrigatória a realização de exames complementares. Esses podem ser indicados a depender do
estado geral do paciente e da evolução do quadro.
Sobre o tratamento
O tratamento envolve o uso de antibiótico para combater a infecção no linfonodo, bem como
sintomáticos para controle de dor e febre. A melhora deverá ser notada em 2-3 dias, porém a resolução
completa pode levar algumas semanas. Pacientes com sintomas leves a moderados podem ser
tratados em casa com reavaliação ambulatorial em 48-72 horas. Alguns casos podem complicar com
formação de abscesso, podendo ser necessária intervenção cirúrgica.
Instruções para casa
Administre o antibiótico conforme a orientação do médico, atentando-se para não perder
nenhuma dose. É importante manter uma ingestão adequada de líquidos.
Retorne com seu médico ou ao pronto atendimento se houver:

Ausência de melhora ou piora dos sintomas 48-72 horas após início do antibiótico (persistência/
reaparecimento da febre, dor, aumento/ não diminuição do tamanho do linfonodo);

Piora do estado geral, sinais de desidratação (baixa ingestão de líquidos, diminuição da diurese),
piora do padrão respiratório ou manchas pelo corpo.
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Linfadenopatia aguda em crianças e adolescentes
RESUMO
Descrição em forma de resumo para acesso em meios alternativos de conectividade como tablets ou celulares
ANEXOS
DOCUMENTOS RELACIONADOS
DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO
00
Elda Maria Stafuzza Gonçalves Pires (18/02/2016 02:55:03 PM) - Diretriz de atendimento da linfadenite
reacional e adenite bacteriana nas UPAs.
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