adam walker: um professor independente e itinerante de filosofia

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ADAM WALKER: UM PROFESSOR INDEPENDENTE E ITINERANTE DE
FILOSOFIA NATURAL E EXPERIMENTAL NA INGLATERRA DA SEGUNDA
METADE DO SÉCULO XVIII
Luiz Carlos Soares
HCTE/UFRJ e PPGH/UFF
[email protected]
RESUMO: Na segunda metade do século XVIII, pode-se dizer que Adam Walker foi o
mais destacado professor independente e itinerante de Filosofia Natural e
Experimental e que também se manteve por mais tempo em atividade. Ele teve uma
longa vida, para os padrões da época, e chegou à idade incomum de 90 anos (17311821). Entre 1766 e 1804, Walker desenvolveu uma intensa atividade docente
itinerante, por diversas cidades da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Certamente, com
seus inúmeros cursos e publicações, Adam Walker foi um dos professores
independentes e itinerantes que mais contribuíram para tornar acessíveis os
princípios da Ciência Mecânica e Experimental Newtoniana para aqueles homens que
foram os protagonistas da transformação da Inglaterra na primeira potência industrial
do planeta.
PALAVRAS-CHAVE: Adam Walker; Filosofia Natural; Ciência Mecânica
Na segunda metade do século XVIII, pode-se dizer que Adam Walker foi um
dos mais destacados professores independentes e itinerantes de Filosofia Natural e
Experimental Newtoniana e que também se manteve por mais tempo em atividade.
Este homem autodidata, e sem formação educacional acadêmica, teve uma longa
vida, para os padrões da época, e chegou à idade incomum de noventa anos (17311821).
Inicialmente, Walker se apresentou como "Lectureron Natural Philosophy"
(Professor de Filosofia Natural) e "TeacheroftheBellesLettres in Manchester"
(Professor de Línguas e Literatura em Manchester) e chegou a abrir uma academia
de ensino nesta cidade em janeiro de 1762. Com a abertura desta academia, Walker
procurava estabelecer “um sistema de educação mais adaptado a uma cidade
comercial do que o sistema monacal que ainda persiste em nossas escolas
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públicas”.1 As principais disciplinas oferecidas na academia de Walker – Inglês,
Caligrafia, Contabilidade, Matemática, Escrituração, Desenho e Geografia –
indicavam muito bem a adaptação do seu plano de estudos às necessidades de
preparação dos seus estudantes para a vida prática e o mundo dos negócios.
Paralelamente à atividade de sua academia, Walker ministrou diversos cursos sobre
temas de Filosofia Natural, no quais se destacam a Geografia e a Astronomia, para
um amplo público daquela importante cidade de Lancashire, já adotando a prática de
anunciá-los, com frequência, em periódicos locais, como o Manchester Mercury, nos
anos de 1762 e 1763.(MUSSON e ROBINSON, 1989; 104-105)
Apesar da boa reputação de sua academia de ensino, principalmente entre os
segmentos
mais
abastados
de
Manchester,
Walker
se
desfez
do
seu
estabelecimento, em1766, e começou a desenvolver uma intensa atividade, como
professor itinerante, por cidadesdediversas regiões da Inglaterra, sul da Escócia e
Irlanda até o início do século XIX.Para isso, a primeira providência foi adquirir um
conjunto de instrumentos científicos para demonstração ou experimentos em suas
aulas e a solução encontrada foi a aquisição do “celebrado equipamento filosófico” de
William Griffith (ou Griffis), que era também um professor independente e itinerante e,
provavelmente,
estava
abandonando
a
atividade.
Posteriormente,
Walker
acrescentaria alguns instrumentos que inventou ou aperfeiçoou. Todos estes
instrumentos foram citados, evidentemente, no manual elaborado por Walker –
Analysisof a courseoflectureson natural and experimental philosophy – para
apresentar os conteúdos de suas aulas para aqueles que acompanhavam os seus
cursos, principalmente na explicação dos experimentos realizados. ((MUSSON e
ROBINSON, 1989; 105)
Este “equipamento filosófico” incluía uma enorme variedade de instrumentos
astronômicos (planetários, globos, esferas, etc.), além de bombas de ar, telescópios,
microscópios, pirômetros, máquinas elétricas, magnetos, etc. Mas, num libreto de
1771 (Syllabusof a courseoflectures, on natural and experimental philosophy),
publicado em Liverpool para divulgação de seus cursos de Filosofia Natural e
Experimental, o grande destaque era dado àqueles instrumentos e equipamentos
relacionados às máquinas e motores de utilização industrial:
1
European Magazine, and London Review, Vol. XXI (Jan.-June 1792), pp. 411-13. Citado por
MUSSON e ROBINSON, 1989; . 104-105.
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“Todas as forças mecânicas, com modelos operacionais de vários
guindastes, bombas, moinhos d’água, bate-estacas, motores, uma máquina
centrífuga, e um motor a vapor em operação para drenar minas, de recente
construção. Também outro motor a vapor em operação, com um pistom
invertido que fará o mesmo trabalho com cerca de dois terços de dispêndio.
Também outro modelo operacional para o mesmo propósito, que reduz o
gasto do fogo formando o vácuo com água fria; e o motor patenteado por
Blakey. Do mesmo modo, um motor-caçamba recém-inventado, que trabalha
notavelmente com uma pequena quantidade de água; e um moinho de vento
que (...) se movimenta com a mesma velocidade com ventos fortes ou fracos.
Um moinho de vento horizontal inventado por Joseph Henry. Modelos
operacionais interessantes do canal e da mina de carvão do Duque de
Bridgewater, nas proximidades de Manchester, e também uma máquina que
elevará a água a qualquer altura, para abastecer as casas de cavalheiros, as
cidades ou as vilas, sem o auxílio do vento, do fogo, da roda d’água, do
homem ou animal,etc.” (WALKER, 1771; 3)
Walker passaria a apresentar o conteúdo de suas aulas de uma forma clara,
sintética e acessível a uma ampla audiência nos dois importantes livros que publicou,
mas foi através do libreto Syllabusof a courseoflectures in natural and experimental
philosophy), ou em anúncios de jornais das diversas cidades visitadas, que ele
procurou fazer uma vigorosa divulgação das suas atividades docentes e atrair a
audiência necessária para ministrar os seus cursos de 12 aulas. O Syllabustrazia o
programa do curso, com o detalhamento dos conteúdos ministrados nas 12 aulas,
além da minuciosa descrição dos instrumentos científicos utilizados em seus
experimentos, que já nos referimos acima. Além da edição do Syllabusde 1771,
lançada em Liverpool, Walker chegou a publicar mais duas edições deste libreto em
York (1772) e Londres (1790). Entre 1799 e 1802, Walker ainda divulgaria seus
cursos de Filosofia Natural e Experimental distribuindo uma versão ainda mais
simplificada do seu opúsculo, que mais parecia com um panfleto publicitário da
época, cujo título era Begin Mr. Walker’slectureson natural philosophy, trazendo
também o anúncio da publicação de seu segundo livro relacionado a suas atividades
docentes: A system of familiar philosophy: in twelvelectures.2
No seu Syllabus, Walker não deixava de informar o preço de 1 guinéu que
deveria ser pago por cada cavalheiro ou dama que frequentasse as 12 aulas do
curso, com duas horas de duração e ministradas nos dias de semana, à noite,
estabelecendo também um número mínimo de 40 subscritores para início das
atividades, sendo que estes deveriam pagar o valor indicado nesta ocasião.
2
Adam WALKER – Begin Mr. Walker’s lectures on natural philosophy. On Saturday the 14th of march
will be published (...) number 1 (...) of a system of familiar philosophy; in twelve lectures, etc.Primeira
Edição. Londres, T. Davison, 1799 (3 Páginas); e Segunda Edição. Londres, S/Nome Editor, 1802 (3
Páginas).
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(WALKER, 1771, 2-8) Walker ainda garantia que as aulas seriam ministradas não
num “estilo afetado”, mas, sim, naquele da “simplicidade e clareza”, o que significava
que
“(...)o curso é interessante e [podia] ser entendido por todas as
classes e posições sociais, e [era] particularmente adaptado para cavalheiros
e damas que [queriam] estar familiarizados com as partes mais racionais e
sublimes do conhecimento, através do modo mais fácil e com o menor custo”.
(WALKER, 1771; 2)
Num anúncio publicado no periódico York Courant, em 24 de Março de 1772,
Walker procurou sintetizar o conteúdo do seu Syllabus para divulgar o “Curso de
Aulas sobre Filosofia Natural e Experimental”, que ele ministraria naquelacidade. A
estrutura do curso era a mesma, com 12 aulas, tendo cada aula duas horas de
duração, e o preço da subscrição apresentava uma diferença, sendo “um guinéu para
cavalheiros e meio guinéu para as damas”. Walker ainda informava que mais de 600
subscritores atenderam aos cursos que ele ministrou anteriormente em Manchester e
Liverpool.3
O primeiro livro publicado por Walker foi Analysisof a courseoflectureson
natural and experimental philosophy, que teve a sua primeira edição lançada em
1766, na cidade de Kendal, e a segunda edição publicada em Manchester, em 1771,
devido às solicitações constantes dos subscritores que frequentavam seus cursos. Da
quarta edição, lançada em 1789, à décima quarta edição, lançada em 1807, Walker
publicou seu livro na cidade de Londres, fazendo pequenas modificações e ampliando
um pouco o seu texto. Tudo indica que a publicação deste manual se constituiu num
grande sucesso de vendas, para os padrões da época, e isso era estimulado pelas
atividades docentes de Walker, que, a partir do início dos anos 1780, passou a ter a
colaboração de seu filho, Adam Walker Junior, que dividia com o pai os conteúdos
ministradosnas 12 aulas de seu curso. (MUSSON e ROBINSON, 1989; 106)
Walker também tinha um grande interesse pela Astronomia e, em 1782,
lançou a primeira edição de seu libreto, de 40 páginas, An epitome ofastronomy, na
cidade de Londres, onde ele abordava “a descoberta de novos planetas, e o mais
recente cometa", ilustrados pelo "Eidouranion”, que era o nome do “planetário
transparente” por ele inventado. Até 1792, Walker chegou a publicar treze edições
deste libreto.
3
York Courant, 24 de março 1772. Citado por MUSSON e ROBINSON – Op. cit., p. 105.
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Adam Walker não restringiu suas viagens somente ao interior da Inglaterra,
aosul da Escócia e à Irlanda para ministrar seus cursos de Filosofia Natural e
Experimental. Da mesma forma que os aristocratas e os indivíduos mais ricos da
Inglaterra procediam desde o início do século XVIII, Walker se dedicou ao Grand Tour
(as viagens turísticas e culturais pelo continente europeu) nos anos 1780, viajando
para Flandres, Alemanha, França e Itália. Das anotações feitas por Walker durante
estas viagens pela Inglaterra e pelo continente europeu, resultaram dois livros: o
primeiro intitulado Ideassuggestedonthe spot in a late excursionthroughFlanders,
Germany, France, andItaly, publicado em Londres, em 1790; e o segundo intitulado
Remarksmade in a tour from London tothelakesofWestmorelandandCumberland in
1792 (...) A sketch of the police, religion, arts, and agriculture of France, made in an
excursion to Paris in 1785,tambémpublicadoemLondres, em 1792.
Entretanto, Adam Walker procurou escrever uma obra de maior folego não
apenas para os subscritores que frequentavam as suas aulas, mas também para
servir como compêndio nas escolas e academias de ensino médio, além de atingir um
amplo e diversificado público que tinha grande curiosidade em conhecer os princípios
fundamentais dos diversos campos da Filosofia Natural e Experimental Newtoniana.
Este livro foi publicado em Londres, em 1799, sob o título A system of familiar
philosophy: in twelvelectures, e procurava abordar, de forma mais aprofundada, os
assuntos que ele tratava em suas aulas, que eram
“(...) os elementos e os usos práticos a serem extraídos das
propriedades químicas da matéria, os princípios e aplicações da mecânica,
da hidrostática, da hidráulica, da pneumática, do magnetismo, da eletricidade,
da óptica e da astronomia”. (WALKER, 1799; Página de Rosto)
A partir do final dos anos 1780, depois de residir na Irlanda e em York por um
breve período, Walker passou a concentrar as suas atividades docentes em Londres,
que se tornou local de sua residência e base de trabalho até o fim de sua vida.
Juntamente com sua família, Walker fixou residência no número 42 da Conduit-Street,
na área de Hanover-Square. Nessa mesma ocasião, Walker se associou a Henry
Moyes(escocês, também professor itinerante especializado em Química) epassaram
a dividir uma sala, na George-Street, onde ele ministrava seus cursos de Filosofia
Natural e Experimental para grupos de cavalheiros, que chegou a ser usada também
para as reuniões da ChapterCoffee-HouseSociety.(MUSSON e ROBINSON, 1989;
106 e 125)
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É possível que, depois de sua mudança para Londres, Walker tenha reduzido o
ritmo de suas viagens pelo interior para ministrar seus cursos de Filosofia Natural e
Experimental, como fizera durante quase duas décadas. Talvez, ele já estivesse
sentindo o peso da idade e as dificuldades colocadas pelas frequentes viagens. Em
1789, quando ele publicou a quarta edição do seu Analysisof a courseoflectures ...na
capital inglesa, Walker já estava completando 58 anos e sentia que era o momento de
se fixar em algum lugar, preferindo a região metropolitana, que sempre ofereceu um
amplo mercado para aqueles que viviam do magistério independente, principalmente
no campo da Filosofia Natural e Experimental. Entretanto, há claros indícios de que
ele tenha continuado com estas viagens, de forma mais esporádica, até o início do
século XIX, inclusive por que, desde o início dos anos 1780, já contava com o auxílio
de seu filho Adam Walker Junior.(MUSSON e ROBINSON, 1989; 106)
A publicação da quarta edição de seu manual em 1789, nesta cidade, e
também das suas demais edições, já demonstrava que Walker não estava mais
percorrendo o interior do país, como fizera durante quase duas décadas, talvez
sentindo o peso da idade e as dificuldades colocadas pelas frequentes viagens. Em
1789, Walker já estava completando 58 anos e sentiu que era o momento de se fixar
em algum lugar, preferindo a região metropolitana, que sempre ofereceu um amplo
mercado para aqueles que viviam do magistério independente, principalmente no
campo da Filosofia Natural e Experimental.
Durante boa parte de sua vida, Walker manteve relações de amizade com
diversas pessoas vinculadas ao mundo da Filosofia Natural e Experimental, como
Joseph Priestley, ou ao mundo dos negócios, como Matthew Boulton, Com este,
Walker manteve contatos frequentes nos anos 1770 e 1780, chegando mesmo a
juntar em sua casa do Soho, em 1781, quando esteve em Birmingham para ministrar
um dos seus cursos. Certamente, um dos assuntos da conversa não poderia deixar
de se relacionar aos motores a vapor, nos quais ambos nutriam um grande interesse:
Boulton por conta de sua parceria e negócios com James Watt e Walker em virtude
dos seus interesses científicos e da necessidade de ter acesso a novos elementos
para explorar em suas aulas e experimentos. Boulton chegou a ficar admirado com a
coleção de modelos de motores a vapor que Walker utilizava em suas aulas, que
também incluía um modelo do celebrado motor patenteado por Boulton e Watt e que
já era bastante utilizado nas minas de carvão do país. As ligações de Walker com o
mundo empresarial também ficaram evidentes quando, em 1780, ele fora consultado
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pela Richmond WaterCompany sobre a possibilidade desta firma instalar um motor a
vapor produzido por Boulton e Watt, o que significava que isso não teria acontecido
se o renomado professor itinerante não tivesse também um sólido conhecimento de
engenharia. (MUSSON e ROBINSON, 1989; 105-106 e 125)
Aqui, finalizamos estas breves considerações sobre a obra de um dos mais
importantes professores independentes e itinerantes da Inglaterra da segunda
metade do século XVIII e início do século XIX. A produção livresca de Adam Walker
não foi tão ampla ou diversificada como a de alguns professores independentes e
itinerantes que o antecederam (por exemplo, Benjamin Martin e James Ferguson),
mas seus dois livros, acima apresentados, foram importantes instrumentos
intelectuais para um público curioso, que demandava uma generalidade de
conhecimentos acerca da nova Filosofia Natural e Experimental e, sobretudo, acerca
do maquinismo hidráulico e a vapor que modificava a paisagem econômica do país,
na segunda metade do século XVIII.
Enquanto, teve força e disposição Walker percorreu o norte da Inglaterra, indo
até a Escócia e a Irlanda, para ministrar os seus cursos de Filosofia Natural e
Experimental de 12 aulas. No final dos anos 1780, ele se ficou em Londres, onde
continuou a ministrar estes cursos até a segunda década do século XIX. Certamente,
quando faleceu em 1821, Walker já vira um país transformado pela Revolução
Industrial que já abarcava vários ramos industriais e, não resta a menor dúvida, de
que ele tinha consciência de que, com o seu trabalho docente e a divulgação do
conteúdo dos seus livros para um amplo público, que incluía também profissionais
ligados à atividade industrial, seu nome estava inscrito entre os membros daquela
vanguarda intelectual que contribuiu decisivamente para a transformação da
Inglaterra na primeira potência industrial do planeta.
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REFERÊNCIAS
MUSSON, A. E e Eric ROBINSON, Eric – Science and technology in the Industrial
Revolution. Primeira Edição de 1969.Londres, Gordon & Breach Science Publishers,
1989.
WALKER, Adam – Analysis of a course of lectures on natural and experimental
philosophy. Primeira Edição. Kendal, Editado pelo Autor, 1766; Segunda Edição.
Manchester, Editado pelo Autor, 1771; Quarta Edição. Londres, Editado pelo Autor,
1780; Sexta Edição. Londres, Editado pelo Autor, 1790; Sétima Edição. Londres,
Editado pelo Autor, 1795; Décima Primeira Edição. Londres, William Thorne, 1799;
Décima Segunda Edição. Londres, William Thorne, 1800; Décima Terceira Edição,
Londres, William Thorne, 1802; e Décima Quarta Edição. Londres, J. Barfield, 1807.
WALKER, Adam – Syllabus of a course of lectures in natural and experimental
philosophy, etc. Primeira Edição. Liverpool, Editado pelo Autor, 1771; Segunda
Edição. York, Editado pelo Autor, 1772; e Terceira Edição. Londres, Editado pelo
Autor, 1790.
WALKER, Adam – An epitome of astronomy. Londres, Editado pelo Autor, 1782.
WALKER, Adam – Ideas suggested on the spot in a late excursion through Flanders,
Germany, France, and Italy. Londres, Editado pelo Autor, 1790.
WALKER, Adam – Remarks made in a tour from London to the lakes of
Westmoreland and Cumberland in 1792 (...) A sketch of the police, religion, arts, and
agriculture of France, made in an excursion to Paris in 1785. Londres, Editado pelo
Autor, 1792.
Walker, Adam – A system of familiar philosophy: in twelve lectures. Londres, Editado
pelo Autor, 1799; Segunda Edição, 2 Volumes. Londres, Editado pelo autor, 1802.
WALKER, Adam - Begin Mr. Walker’s lectures on natural philosophy. On Saturday
the 14th of march will be published (...) number 1 (...) of a system of familiar
philosophy; in twelve lectures, etc.Primeira Edição. Londres, T. Davison, 1799; e
Segunda Edição. Londres, Editado pelo Autor, 1802.
Scientiarum Historia VII . 2014 . ISSN 2176-1248
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