CINEMÁTICA BIDIMENSIONAL DO PÉ DURANTE O CHUTE AP BAL AP DOLIO TCHAGUI DO TAE-KWON-DO 1 2 3 Valmar Fernandes da Silva ,Rubens Correa Araújo ,Luis Mochizuki ,Ulysses Fernandes Ervilha 4 1 Educação Física; Universidade Federal do Amazonas– UFAM, Manaus-Amazonas. 2 Fisioterapia; Universidade de Taubaté - Unitau, Taubaté, São Paulo. 3 Ciencias da Atividade Física; Escola de Artes, Ciências e Humanidades, Universidade de São Paulo - USP, São Paulo. 4 Fisioterapia; Universidade São Judas Tadeu – USJT, São Paulo. RESUMO O tae-kwon-do é uma arte marcial milenar, e um golpe característico é o chute ap bal ap dolio tchagui, uma das técnicas mais executadas durante os combates dessa arte marcial. Este estudo se propõe a medir o tempo de reação e de execução, bem como descrever o padrão de aceleração e velocidade linear vertical e horizontal do pé que executa o chute. A amostra foi composta por 13 atletas de elite do tae-kwon-do, sendo 06 do sexo masculino e 07 do sexo feminino, faixas pretas, com idade entre 18 e 30 anos, todos filiados à Federação de Tae-kwon-do do Estado de São Paulo. Para tanto, foi utilizado acelerômetro bidimensional acoplado à base do quinto osso metatarsiano do pé que executa o golpe. Um sensor foi acoplado a um saco de areia, para identificar o exato instante do impacto entre o pé do atleta e o alvo. Este foi posicionado 5 cm acima da altura da crista ilíaca de cada voluntário. Vinte chutes foram executados por cada atleta após emissão de um sinal sonoro (de 500 Hz) disparado aleatoriamente num intervalo de até 15 segundos entre dois chutes. Os dados adquiridos foram analisados pela estatística descritiva através da média e desvio padrão. Os resultados permitem concluir que: 1) Atletas de elite do tae-kwon-do têm um padrão bem definido de aceleração e velocidade linear do membro que executa o chute ap bal ap dolio tchagui. 2) O atleta começa a mover-se apenas nos últimos 40% do tempo entre o estímulo auditivo para a execução do golpe e o pé atingir o alvo e 3) Quando o alvo é atingido, a velocidade vertical do pé que executa o chute é próxima a zero e a velocidade horizontal atinge seu pico de aproximadamente 25 m/s (90 km/h). Palavras chave: Artes Marciais. Biomecânica. Esporte. ABSTRACT The taekwondo is an ancient martial art, and a characteristic strike is the kicking named ap bal ap dolio tchagui, which is one of the most performed during the taekwondo practice. This study proposes measuring the reaction and execution time, as well as describes the standard acceleration of the vertical and horizontal linear velocity of the foot running shot. The sample consisted of 13 Tae-kwondo elite athletes, 06 male and 07 female, black-belts, aged between 18 and 30 years old, all affiliated to the Tae-kwon-do Federation of the state of São Paulo, Brazil. For this purpose, it was used a twodimensional accelerator attached to the base of the fifth metatarsus bone of the foot executing the stroke. A sensor was coupled to a sandbag aiming to identify the exact moment of the impact between the athlete´s foot and the target. The latter was positioned 5 cm above the height of the iliac crest of each volunteer. Twenty kicks were run by each athlete after issuance of a beep (of 500 Hz) triggered randomly in a range up to15 seconds between two kicks. Data were analyzed by descriptive statistic through mean and standard deviation. The final results allow to conclude that: 1) Elite athletes of Taekwon-do have a well defined standard of acceleration and linear speed of the member running the stroke ap bal ap dolio tchagui, 2) The athlete starts moving only in the last 40% of the time existing between the auditory stimulus for the execution of the stroke and the foot hitting the target, and 3) When the target is reached, the vertical velocity of the running foot is close to zero and the horizontal velocity reaches the peak of about 25 m/s (90 km/h). Key words: Martial Arts. Biomechanics. Sports. V. F. daoSilva, L.tchagui Mochizuki, U. F. Ervilha cinemá Cinemática bidimensional do pé durante chuteR. apC. balAraújo, ap dolio do tae-kwon-do INTRODUÇÃO Os primeiros registros do tae-kwon-do são desenhos em murais de túmulos que datam de 1800 anos e mostram cenas da prática de várias formas antigas de artes marciais coreanas. Este tipo de arte marcial acompanhou a história coreana e pertence ao (6,8,11,12,19) seu acervo cultural . O tae-kwon-do tornou-se esporte olímpico no ano de 2000, nas Olimpíadas de Sydney, (1,6,9,14,17,18,22) Austrália . A Federação internacional de tae-kwon-do agrega 188 (9) nações, totalizando milhões de praticantes . No Brasil, o número de atletas registrados de (5) tae-kwon-do é de 162.184 . As combinações de movimentos de mãos e pés dos fundamentos do tae-kwon-do apresentam 2.874 técnicas diferentes. O chute ap bal ap dolio tchagui é o mais usado e o que (6,7,9,13,15) mais pontua em competições . Apesar do rico patrimônio histórico, poucos estudos analisaram as características biomecânicas das técnicas do tae-kwon-do. A maioria dos estudos está centrada na história (1) desta arte marcial . Todavia, alguns estudos comparam técnicas e parâmetros cinéticos, cinemáticos e de controle do movimento, como (2,19) (3,4,22) potência , tempo de reação , força de (15,21) (9) (6) impacto , velocidade e precisão . Contudo, não há estudos que mostrem a análise biomecânica descritiva do chute ap bal ap dolio tchagui do tae-kwon-do. Ao compreender melhor este gesto esportivo, com base em parâmetros adquiridos de atletas de elite, talvez se possa identificar imperfeições técnicas e melhorar o desempenho de atletas iniciantes. OBJETIVO Medir o tempo de reação e de execução, bem como descrever o padrão da aceleração e da velocidade linear vertical e horizontal do pé que executa o chute ap bal ap dolio tchagui do tae-kwon-do. MÉTODO Amostra Participaram deste estudo 13 atletas de elite filiados à Federação de Tae-kwon-do do Estado de São Paulo (FETESP), que disputam competições nacionais e internacionais, sendo seis homens e sete mulheres. Para os homens e as mulheres 50 participantes, as respectivas médias (± DP) de idade, estatura, massa corporal e tempo que pratica o tae-kwon-do são: 27(± 2,9) / 20(± 1,5) anos, 177(± 6) /163(± 5) cm, 67(± 10) /57(± 9) kg, 14,5(± 3) /9,4(± 4) anos de prática. Instrumentos Um acelerômetro bidimensional (EMGSystem do Brasil) foi utilizado para mensurar a aceleração da extremidade do membro inferior que executou os chutes. Um dos eixos do acelerômetro foi posicionado na direção longitudinal do pé do atleta e o outro numa linha vertical em relação ao solo, quando o pé esta aplainado sobre este. O acelerômetro foi posicionado na extremidade lateral do pé sobre a proeminência da base do quinto osso metatarsiano. Para aquisição do sinal de acelerometria, um sistema de aquisição de dados (Myosystem 1400), com placa de conversão de sinal analógico em sinal digital (placa A/D) de 16 bits foi utilizada. Um saco de pancadas, revestido em couro e preenchido com serragem, medindo 90 cm de altura foi utilizado como alvo a ser atingido pelos atletas. O saco de pancadas foi envolvido por um colchonete de ginástica e preso com faixas elásticas nas suas extremidades para evitar o afundamento do mesmo durante a realização dos chutes. Um sensor de contato (EMG-System do Brasil), de 2 aproximadamente 144 cm de área e 1 mm de espessura, foi utilizado para determinar o exato instante em que o pé do atleta atingia o alvo, neste caso um “X” com fita adesiva presa sobre o sensor. Procedimentos Primeiramente, o atleta escolhia com qual membro inferior gostaria de executar os chutes, o que ocorreu sempre com o membro dominante. Assim, apenas o membro dominante foi monitorado pelos instrumentos. Posteriormente, o saco de pancadas amparado pelo pesquisador, foi posicionado de tal forma a manter o sensor 5 cm acima da crista ilíaca do atleta. Antes da aquisição dos dados, o atleta foi orientado a realizar chutes com a finalidade de se familiarizar com o ambiente e se adaptar com a distância entre ele e o saco de pancadas. Somente então o Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2012, vol 13, n.25 V. F. da Silva, R. C. Araújo, L. Mochizuki, U. F. Ervilha solo foi marcado com fita adesiva na frente dos pés do atleta, que foi orientado a voltar à posição inicial após a execução de cada chute. Ao final desta etapa, os atletas se posicionavam com a perna de ataque à frente do corpo. O atleta, em posição inicial, ou seja, pés paralelos afastados numa distância anteroposterior equivalente à largura dos A B ombros, em diagonal ao saco de pancadas, flexiona a articulação do joelho da perna de ataque, projetando-a para frente. Em seguida, realiza rotação externa do quadril do membro inferior de apoio, ao mesmo tempo em que estende a articulação do joelho desferindo o chute com o dorso do pé, para então retornar à posição inicial, conforme as Figuras 1 A-D. C D Figura 1. Ilustração das fases do chute ap bal ap dolio tchagui. A) Posição inicial. B) Fase de ataque. C) Fase de contato. D) Retorno a posição inicial. Para a aquisição dos dados, cada atleta realizou com a máxima velocidade e potência, 20 chutes considerados válidos para o estudo. O intervalo entre os chutes foi randomizado de 7 a 13 segundos. A quantidade de chutes foi determinada perguntando-se aos atletas de elite qual seria o número de chutes considerado por eles ideal para que um padrão de repetição se instalasse sem o surgimento de fadiga. Dois sinais sonoros de freqüências diferentes foram emitidos por um computador. O primeiro era emitido como comando para execução do chute e o segundo somente para Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2012, vol 13, n.25 o atleta corrigir a postura, a fim de se preparar para o próximo chute. Este dispositivo sonoro permitiu o controle do tempo inicial da tarefa. O instante final foi determinado quando o pé do atleta atingia o alvo (sensor), acoplado ao saco de pancadas. No caso do atleta não acertar o alvo ou não realizar o chute de acordo com o comando, aquele golpe era descartado. A Figura 2 mostra uma representação esquemática do arranjo experimental com o atleta devidamente equipado executando o chute ap bal ap dolio tchagui. 51 cinemá Cinemática bidimensional do pé durante o chute ap bal ap dolio tchagui do tae-kwon-do foi normalizado no tempo (0-100%) da tarefa, sendo que 0% indica o instante em que o sinal sonoro foi emitido, e 100%, o instante em que o alvo foi atingido. Os resultados estão apresentados por meio de estatística descritiva. RESULTADOS São descritos, a seguir, os padrões temporais (média de 13 sujeitos) da aceleração e velocidade lineares, medidas na extremidade do membro inferior que realizou o chute ap bal ap dolio tchagui. Aceleração horizontal significa aceleração do pé no seu eixo longitudinal. Aceleração vertical se refere ao eixo supero-inferior do pé. Os movimentos horizontais e verticais iniciaram, respectivamente, aos 43% e 54% da tarefa. Observa-se também que os picos das acelerações horizontais e verticais se deram, respectivamente, aos 77% e 82% da tarefa e 2 2 apresentaram valores de 110 m/s e 70 m/s . As acelerações fizeram com que o pé do atleta atingisse valores de velocidades lineares (horizontal e vertical) de 25 m/s e 8 m/s, respectivamente, aos 93% e 65% da tarefa. Nota-se que até 43% do tempo total da tarefa, considerado a partir do sinal sonoro, não houve qualquer movimento do pé, conforme ilustrado na figura 3. Figura 2. Configuração experimental para a medida de parâmetros biomecânicos durante a realização do chute ap bal ap dolio tchagui. 2 120 100 80 60 40 20 0 -20 -40 -60 -80 -100 -120 120 100 80 60 40 20 0 -20 -40 alvo -60 atingido -80 -100 -120 (aceleração horizontal) (velocidade horizontal) (velocidade vertical) (aceleração vertical) estímulo auditivo 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 velocidade linear (m/s) aceleração linear (m/s ) Os sinais elétricos gerados no acelerômetro foram enviados aos préamplificadores e para uma placa de aquisição de dados multicanal. O parâmetro analisado 100 % da tarefa Figura 3. Padrão temporal (média de 13 sujeitos) da aceleração e da velocidade horizontal e vertical, medidas na extremidade do membro inferior que realizou o chute ap bal ap dolio tchagui. Um sinal sonoro foi emitido a 0% e o instante em que o saco de pancadas foi atingido é indicado por um instante próximo aos 100% da tarefa. 52 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2012, vol 13, n.25 V. F. da Silva, R. C. Araújo, L. Mochizuki, U. F. Ervilha Na tabela a seguir são apresentados os valores médios de tempo (13 atletas, 20 chutes cada), com respectivos desvios padrão, entre o estímulo sonoro e o alvo ser atingido, bem como entre o início do movimento e o alvo ser atingido. Tabela 1. Média (± DP) do tempo total de execução e do tempo do movimento, obtidos durante o golpe, realizado por atletas de elite do tae-kwon-do (n=13). Milissegundos Estímulo sonoro – alvo atingido (tempo total) 746 (85) Início do movimento – alvo atingido (tempo do movimento) 349 (42) O pico da velocidade horizontal ocorreu poucos instantes antes de o alvo ser atingido e a velocidade vertical foi mantida em valores próximos a zero a partir dos 70% da tarefa, o que indica que o atleta define a altura em que o golpe será desferido logo no início do movimento. DISCUSSÃO Neste estudo é apresentado o padrão de aceleração e de velocidade linear do pé que executa o chute ap bal ap dolio tchiagui do tae-kwon-do. Os golpes foram executados por atletas de elite do tae-kwon-do brasileiro, para que os padrões cinemáticos obtidos representem o que se espera em um alto nível técnico. Os padrões de aceleração e de velocidade lineares são apresentados separadamente nos eixos longitudinal (horizontal) e vertical do pé. O pé do atleta de tae-kwon-do atingiu máxima velocidade linear horizontal poucos instantes antes de o alvo ser atingido. O curto intervalo de tempo entre o pico da velocidade linear horizontal e o momento considerado como o instante em que o alvo foi atingido pode dever-se à deformação que o sensor disposto no saco de areia sofre ao ser atingido. Estes resultados estão de acordo com os obtidos por Neto e Magini (2008), que mostraram que praticantes de Kung Fu se posicionam em relação ao alvo de maneira a atingir a máxima velocidade da mão no instante em que o alvo é atingido; no caso do referido estudo, um alvo imaginário. Walker (1975) sugere que lutadores de Karatê experientes se posicionam a uma distância do alvo que permite atingir máxima velocidade no momento do impacto, o que para o golpe denominado soco direto significa atingir a máxima velocidade da mão aos 75% de extensão da articulação do cotovelo. Esta estratégia permite maximizar a transferência de energia cinética para o alvo. No chute analisado, o objetivo principal com o golpe é atacar e afastar o oponente para que um segundo golpe seja desferido, caso a nova posição do oponente seja favorável ao atacante. Observou-se que a velocidade linear vertical mantém-se próxima a zero nos últimos 30% do golpe. Ou seja, todo o momento linear do pé do atleta é horizontal no momento do impacto, o que está de acordo com os objetivos do golpe. Considerando-se que o tempo total da tarefa está compreendido entre o estímulo auditivo e o alvo ser atingido, parece relevante o fato de os atletas de elite utilizarem aproximadamente 60% deste tempo para preparar o golpe. Entre o sinal sonoro e o alvo ser atingido há movimento do membro inferior apenas nos 40% finais da tarefa. O tempo prémovimento é composto por dois intervalos bem definidos. Um chamado tempo pré-motor, que consiste no intervalo de tempo entre o estímulo e o início da atividade muscular, e outro denominado tempo de resposta ou atraso eletromecânico, consistindo no intervalo de tempo entre o início da ativação muscular e (20) o início do movimento . O intervalo pré-motor mostra a velocidade do processamento central da tarefa e pode sofrer interferência de vários fatores como o estresse, a ação de drogas depressoras do sistema nervoso central e a 2 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2012, vol 13, n.25 Brazilian Journal of Biomechanics, Year 2012, vol 13, n.25 53 cinemá Cinemática bidimensional do pé durante o chute ap dolioL.tchagui do tae-kwon-do V. F. da Silva, ap R. bal C. Araújo, Mochizuki, U. F. Ervilha dor. Nota-se, no presente estudo, que por mais da metade do tempo do golpe, não há movimento. Quanto mais complexo o (10) movimento, maior é o período pré motor . Apesar de ser um golpe bastante utilizado nas competições e, portanto, ter um grande volume de treinamento para sua execução, o chute ap bal ap dolio tchagui requer que mais da metade do tempo entre o estímulo e o final do golpe seja utilizado na sua preparação. Identificar a distribuição do tempo prémovimento e movimento entre atletas de elite pode ser bastante útil para os treinadores estabelecerem metas aos atletas principiantes e intermediários. Este também pode ser um parâmetro utilizado na reabilitação de atletas para a identificação do desempenho durante as diferentes fases de recuperação. CONCLUSÃO De acordo com os objetivos do presente estudo, através dos resultados obtidos pode-se obter o padrão temporal das velocidades e acelerações lineares, vertical e horizontal, do pé que executa o chute ap bal ap dolio tchagui. Também pode-se concluir que atletas de elite usam 60% do tempo do chute para prepará-lo, restando 40% do tempo em que efetivamente há movimento. REFERÊNCIAS 1) ALBUQUERQUE, Maicon R.; COSTA, Varley T.; SAMULSKI, Dietmar M.; NOCE, Franco. Avaliação do perfil motivacional dos atletas de alto rendimento do taekwondo brasileiro. 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