Resumo registrado no evento sob nº 256 ISSN 1807-3441 Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO 17 a 20 de outubro de 2006 A VIRTUDE NA ÉTICA A NICÔMACO DE ARISTÓTELES SIDNEI VARGAS [email protected] Orientador Prof. DARLAN FACCIN WEIDE Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Palavras-chave: VIRTUDE, VÍCIO, MEDIANIA Grande Área: Ciências Humanas Área: Filosofia A presente comunicação tem por objetivo destacar o que Aristóteles define por virtude, e como alcançar-la, no livro II da Ética a Nicômaco. Onde é destacada a existência de duas espécies de virtudes; a intelectual, e a moral, que são sucessivamente adquiridas pelo ensino e conhecimento, o que requer experiência e tempo. E por habito e pratica de ação moral, esta que visa proporcionar algum bem. A pesquisa que ocorreu por meio bibliográfico, realizado na tradução de Pietro Nassetti na edição da editora Martin Claret, teve por objetivo analisar até que ponto a virtude pode ser concedida como tal? E suas distinções influência conceituais, aristotélica no que se pensamento opõe ao vício. ocidental. Fazendo-se Constatou-se relevante, que a devido virtude é a uma “mediania” entre dois extremos opostos, estes que são caracterizados por forma de vícios. Onde, mesmo buscando o “sumo bem”, que é o maior bem, em Aristóteles, se caracteriza como um extremo e acaba cedendo ao vício por sair da posição mediana. E, ainda que a dificuldade de ser virtuoso está na questão, de sair dos extremos, encontrando um “meio termo”. Muitas vezes inclinando-se, ora para o excesso, ora para a falta, para encontrar a “justa medida” que é virtuoso, nobre e louvável.