Resumo registrado no evento sob nº 1493 ISSN 1807-3441 Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO 17 a 20 de outubro de 2006 A CRIANÇA E A MORTE: DISCUSSÕES A PARTIR DO FILME A CURA LISIANE SCHANDLER DE OLIVEIRA [email protected] JORDANA NOGUEIRA SCHWAB Orientadora Profª. ROSANNA RITA SILVA Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO) Palavras-chave: PSICOLOGIA, TANATOLOGIA, CRIANÇA Grande Área: Ciências Humanas Área: Psicologia O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre a percepção de morte entre as crianças, a partir do filme A Cura, que retrata a história de um menino portador do vírus HIV. A linguagem fílmica é utilizada como recurso mediador da representação da realidade, a qual é analisada em confronto com o referencial teórico no campo da Psicologia. O conceito de morte em crianças varia de acordo com a idade, o desenvolvimento cognitivo e emocional. Quando as pessoas que participam da vida da criança conseguem elaborar o conceito de luto para si, elas podem favorecer um ambiente no qual a criança sente-se à vontade para expor suas fantasias e angústias, fazendo com que a morte possa ser compreendida como parte integrante da vida. Essa reflexão se faz necessária para favorecer a compreensão das formas utilizadas pela criança para manifestar temores e fantasias diante da morte. Conclui-se que a presença de um outro em relação ao qual a criança sinta ser necessária, faz com que ela se permita lutar e enfrentar todo o ciclo vital. A confiança no investimento afetivo do outro é facilitador imprescindível para que haja um sentido de vida na experiência de morte.