Campanha contra Poliomielite 2013

Propaganda
Isabela Benseñor
A poliomielite já era retratada
nas pinturas do Egito Antigo
Histórico
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1953: maior epidemia já registrada (RJ)
1961: atividades de vacinação em massa,
adoção da vacina SABIN
1968: obrigatório notificação de poliomielite
Década de 70: abolida as campanhas de massa
Década de 80: retorna as campanhas de massa
1989: último isolamento do poliovírus
selvagem no país, em Souza, PB.
1989: último caso em Goiás
1994: Certificado de erradicação da
Poliomielite.
Histórico

34º ano
de Campanhas Nacionais de
Vacinação contra a Poliomielite.

24º ano sem a doença no país, estando livre
do poliovírus desde 1990, e assim deve se
manter até a concreta certificação mundial da
erradicação deste agente infeccioso.
Cenário Epidemiológico atual da Poliomielite
no Mundo
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O Brasil erradicou a Poliomielite a mais de 20 anos.
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O cenário epidemiológico atual da poliomielite
evidencia ocorrência de surtos em vários países(22),
sendo 3 desses endêmicos: Afeganistão, Nigéria e
Paquistão. Os demais restabeleceram a transmissão
devido a importação de casos.

Em 2012, a Índia saiu da lista dos países considerados
endêmicos, por já estar há um ano livre de circulação
autóctone de poliovírus selvagem.
Países infectados com poliovírus
selvagem
Doença
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Poliomielite ou “Paralisia Infantil”
Etiologia : Poliovírus 1,2,3
Gênero:Enterovírus
Família:Picornaviridae
Reservatório: Homem
Transmissão: pessoa a pessoa
fecal-oral
oral-oral
Período de incubação: 7 a 12 dias
Epidemiologia
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Transmissibilidade Orofaringe - 1 semana
Fezes
- 3 a 6 semanas

Suscetibilidade: todas as pessoas não vacinadas.

Imunidade: infecção natural ou vacinação conferem
imunidade duradoura.
Formas Clínicas
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Formas Clínicas

Inaparente - 99%
Sem manifestações clínicas

Abortiva - 0,9%
Sintomas inespecíficos: febre, cefaléia, tosse
Confunde-se com episódios gripais
Formas clínicas
Meningite Asséptica: sinais de irritação
meníngea e rigidez de nuca
 Paralítica: 1 a 1,6% dos casos
• Instalação súbita da deficiência motora, febre
• Assimetria
• Flacidez muscular
• Sequela.

Campanha de vacinação contra
Poliomielite
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Período da Campanha: 08 de junho a 21 de
junho de 2013.

Dia “D”: 08/06/2013
Horário de Funcionamento dos Postos:
08:00 às 17:00
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Objetivo
Manter o Brasil na condição de país certificado
internacionalmente para a erradicação da
poliomielite, estabelecendo proteção coletiva e
a disseminação do vírus vacinal no meio
ambiente.
Campanha de vacinação contra
Poliomielite
Público alvo: crianças menores de 5
anos, de 6 meses até 4 anos 11meses
e 29 dias.
Meta
Vacinar no mínimo 95% do público alvo que
representa 407.568 de crianças, do total de
429.018.
Cobertura vacinal da Campanha Contra
Poliomielite. Goiás, 2011 e 2012
2011
20112011
Menor que 95 %
Maior ou igual a 95%
2012
Cob. Vacinal: 102,04%
Cob. Vacinal: 101,67%
Homog.: 91,87% (226 mun.)
Homog.: 86,18% (212 mun.)
Campanha contra poliomielite
2013
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Este é o 2º ano que a Campanha contra poliomielite
acontece em um única etapa.
Faz-se necessário envidarmos esforços
para
atingirmos os indicadores preconizados pelo
Ministério da Saúde para manutenção do país livre da
doença.
Os baixos índices de coberturas e homogeneidade
vacinais numa certa região favorecem a reintrodução
do poliovírus .
Imunobiológico oferecido

Vacina: Contra Poliomielite (frasco 25 doses)

Laboratório: BIO-MANGUINHOS/FIOCRUZ

Via de administração: 2 gotinhas via oral
Composição da VOP
A vacina é trivalente contém uma suspensão dos vírus da
poliomielite atenuados dos tipos I, II e III (cepas Sabin),
independente do laboratório de origem. Em cada dose de
0,1ml são encontrados princípios ativos não menores do que:
• poliovírus atenuados tipo I: 1 milhão CCID50 (*);
• poliovírus atenuados tipo II: 100 mil CCID50;
• poliovírus atenuados tipo III: 600 mil CCID50 do.
(*) CCID: dose infectante em cultura de células.
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Excipientes: Cloreto de Magnésio, Estreptomicina,
Eritromicina, Polissorbato 80, L-Arginina e Água destilada
Vacina oral contra poliomielite
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A vacina induz boa imunidade humoral(sistêmica ) e
de mucosa(local).
Confere proteção contra os três sorotipos do
poliovírus I, II e III,
Eficácia é em torno de 90% a 95% com a
administração de uma dose.
Para uma imunidade longa, frente aos tipos de
poliovírus, faz-se necessário completar o esquema
básico.
Vacina oral contra poliomielite
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É mais simples de administrar;
Boa aceitação pela população;
Resultam em imunização dos contatos das pessoas
vacinadas porque elas eliminam o vírus vacinal no
meio ambiente;
Viabilizou a erradicação da doença causada pelo
poliovírus selvagem nas Américas.
Contribui para melhorar a cobertura vacinal e evitar
bolsões de não vacinado
Vacina oral contra poliomielite
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Dosagem/via de administração: 2 gotas/VO

Validade: 5 dias após aberto

Conservação: +2 a +8ºC (em geladeira ou
caixa térmica) e protegido da luz
Pelo fato da vacina oral poliomielite ser apresentada na forma de suspensão,
as equipes de vacinação devem ser orientadas no sentido de agitar levemente o
frasco da vacina antes da administração de cada dose.
Alerta-se, ainda, para evitar o contato da bisnaga conta-gotas com boca da
criança, impedindo a contaminação pela saliva no ato da vacinação.
Contra indicações
Não há contra indicações absolutas a administração da vacina oral
poliomielite, evitando-se entretanto, a vacinação de crianças nas seguintes
situações:
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crianças portadoras de infecções agudas, com febre acima de 38ºC;
crianças com hipersensibilidade conhecida a algum componente da
vacina, a exemplo da Estreptomicina ou Eritromicina;

crianças que, no passado, tenham apresentado qualquer reação
anormal a esta vacina;

crianças imunologicamente deficientes devido a tratamento com
imunossupressores ou de outra forma adquirida ou com deficiência
imunológica congênita;

crianças com história de paralisia flácida associada à vacina, após dose
anterior da vacina poliomielite oral.

EAPV

O risco de incidência da poliomielite associada a vacina tem
sido baixo, entre 1989 e 2008, foram registrados 44 casos.

O risco estimado variou de:
1ª dose: 1 caso para 1,2 milhões a 2,4 milhões de doses
aplicadas;
Todas as doses: 1 caso para 3,6 milhões a 13 milhões de doses
aplicadas.


EAPV

Paralisia flácida aguda: doença aguda febril, com déficit
motor flácido de intensidade variável, geralmente assimétrico,
e que deixa seqüela neurológica. . A paralisia surge entre o 4º
e o 40º dia depois da vacinação no caso do próprio vacinado.

Poliomielite associada a vacina (contatos): paralisia flácida
aguda que surge após contato com crianças que tenham
recebido VOP até 40 dias antes. Essa situação ocorre em razão
de uma mutação sofrida pelo vírus vacinal, tornando-o capaz
de provocar a doença.
Orientação aos Municípios

Atualizar as demais vacinas do calendário oficial de vacinação
da criança (postos fixos).

Aplicar a 2ª dose da Vacina Contra Influenza Sazonal nas
crianças na faixa etária de 6 meses a menor 2 anos, que ainda
não completaram o esquema da vacina durante a campanha.

Oferecer todas as vacinas da rotina para todas as faixas etárias,
conforme o esquema recomendado, nas áreas rurais e/ou de
difícil acesso.
Obrigada!
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