Estatísticas

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SOWC 2008 - Estatísticas
Quadro Global:
• Em média, morrem por dia mais de 26 000 crianças menores de cinco anos, a
maior parte das quais por causas evitáveis.
• O número anual de mortes de crianças foi reduzido para metade, de cerca de 20
milhões em 1960 para 9.7 milhões em 2006.
• Mais de 80 por cento de todas as mortes de menores de cinco anos em 2006
ocorreram na África subsariana e no Sul da Ásia.
• Globalmente, as regiões que não estão a caminho de cumprir as metas da
sobrevivência infantil do ODM 4 situam-se no Médio Oriente e Norte de África, Sul
da Ásia e África subsariana, incluindo a África Oriental e Austral, Ocidental e
Central.
• Dos 46 países que compõem a África subsariana, apenas três estão a caminho de
cumprir o ODM4: Cabo Verde, Eritreia, e Seychelles.
• A fim de cumprir a meta da sobrevivência infantil do ODM, temos de reduzir de
novo para metade as taxas de mortalidade infantil até 2015. A taxa global de
mortalidade infantil de menores de cinco anos em 2006 foi de 72 por 1000. Este
valor precisa de baixar para 31 por 1000 até 2015.
• Na África subsariana verificou-se uma proporção crescente de mortes de menores
de cinco anos desde 1970, quando na região ocorriam 11 por cento dos
nascimentos no mundo e 19 por cento das mortes de crianças. Em 2006, na
África subsariana ocorreram 22 por cento dos nascimentos globais e 49 por cento
das mortes de menores de cinco anos.
• Uma criança nascida na África subsariana em 2006 tem uma em seis
probabilidades de morrer antes de completar o quinto ano de vida.
Progressos desde 1990:
• Desde 1990, houve 61 países que reduziram a taxa de mortalidade infantil em
pelo menos 50 por cento.
• Dos 191 países em relação aos quais existem dados disponíveis, 129 estão a
caminho de cumprir a meta de sobrevivência infantil do ODM 4 – reduzir o
número de mortes de menores de cinco anos em dois terços até 2015.
• Quase um terço dos 50 países menos desenvolvidos reduziram as taxs de
mortalidade infantil em 40 por cento ou mais desde 1990 – prova de que os
progressos para as crianças podem ser realizados em países pobres se existirem
vontade política e estratégias sólidas. Estes países incluem Maldivas, TimorLeste, Butão, Nepal, Bangladeche, República Democrática Popular do Laos,
Eritreia, Haiti, Malauí, Samoa, Cabo Verde, Comoros, Moçambique, Etiópia, e
Ilhas Salomão.
• A taxa de mortalidade de menores de cinco anos (U5MR) na China diminuiu de
45 mortes por cada 1000 nados-vivos em 1990 para 24 em 2006 – uma redução
de 47 por cento.
• A taxa de mortalidade de menores de cinco anos na ìndia desceu em 34 por
cento.
• Em sete países: Bangladeche, Butão, Bolívia, Eritreia, República Democrática
Popular do Laos, Timor-Leste e Nepal, a mortalidade infantil sofreu uma redução
de 50 por cento ou mais.
• Na Etiópia verificou-se uma descida de 40 por cento na mortalidade infantil.
• A taxa global de mortalidade de menores de cinco anos em 2006 foi de 72
mortes por 1000 nados-vivos – 23 por cento mais baixa que o nível de 1990.
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Saúde e Mortalidade Maternas:
• Um factor comum no número de mortes de crianças é a saúde das mães, das
quais mais de 500 000 morrem anualmente devido a complicações associadas à
gravidez ou ao parto.
• Nos países em desenvolvimento, um quarto das mulheres grávidas não recebem
uma única visita de cuidados pré-natais por parte de um profissional de saúde
qualificado.
• As raparigas menores de 15 anos têm cinco vezes mais probabilidades de morrer
durante o parto que as mulheres na casa dos vinte anos.
• Se uma mãe tiver menos de 18 anos, as probabilidades de o seu bebé morrer
durante o primeiro ano de vida são 60 por cento mais elevadas que as de um
bebé cuja mãe tenha mais de 19 anos.
• Nos países menos desenvolvidos apenas 27 por cento das mulheres com idades
compreendidas entre 15 e 49 anos dão à luz em instalações de saúde.
• O risco de uma mulher e morrer por causas relacionadas com a gravidez é de 1
em 17 na África Ocidental e Central comparativamente a 1 em 8000 nos países
industrializados.
Factores agravantes da mortalidade infantil:
• As principais causas de morte de crianças menores de cinco anos são: causa neonatais (36 por cento), pneumonia (19 por cento), diarreia (17 por cento), malária
(8 por cento), sarampo (4 por cento) e SIDA (3 por cento).
• 1 em cada 5 pessoas não têm acesso a fontes melhoradas de água para consumo
e cerca de metade não têm acesso a saneamento adequado.
• Estima-se em quase 2 milhões por ano o número de crianças que morrem por
doenças diarreicas; ou cerca de 17 por cento de todas as mortes de menorse de
cinco anos.
• A educação e a capacitação das mulheres trazem benefícios directos na
sobrevivência saúde e desenvolvimento dos seus filhos. Porém, as estimativas
revelam que quase 1 em cada 4 adultos (definidos aqui como tendo 15 anos de
idade ou mais) são analfabetos, sendo as mulheres afectadas
desproporcionadamente.
• Os conflitos conduzem muitas vezes a emergências complexas – uma situação
envolvendo conflito armados, deslocação de populações e insegurança alimentar,
com consequências particularmente fatais para as crianças. Actualmente, mais de
40 países (90 por cento dos quais são de baixo rendimento) estão a lidar com
conflitos armados.
• As principais causas da morte de crianças em emergências complexas são:
sarampo, malária, doenças diarreicas, infecções respiratórias agudas e má
nutrição.
• As taxas de mortalidade mais elevadas em populações refugiadas tendem a
ocorrer no grupo das crianças menores de cinco anos.
• Dos 11 países onde 20 por cento ou mais das crianças morrerm antes dos cinco
anos de idade (Afeganistão, Angola, Burkina Faso, Chade, República Democrática
do Congo, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger e Serra Leoa) –
mais de metade sofreram um conflito armado de grandes proporções desde
1989.
Taxas de Mortalidade Infantil de Menores de 5 Anos nos países em
desenvolvimento:
Mais elevadas:
• Serra Leoa, #1 na tabela, com 270 mortes por 1000 nados-vivos.
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• Angola, #2 na tabela, com 260 mortes por 1000 nados-vivos.
• Afeganistão, #3 na tabela, com 257 deaths por 1000 nados-vivos.
Mais baixas:
• Cuba, #157 na tabela, com 7 mortes por 1000 nados-vivos.
• Sri Lanka, #135 na tabela, com 13 mortes por 1000 nados-vivos.
• República Árabe da Síria, #130 na tabela, com 14 mortes por 1000 nados-vivos.
Taxas de Mortalidade Materna nos países em desenvolvimento:
Mais elevadas:
• Níger, onde as mulheres têm uma em sete probabilidades de morrer durante a
gravidez ou o parto.
• Serra Leoa e Afeganistão, onde as mulheres grávidas têm uma em oito
probabilidades de morrer;
• Chade, onde as mulheres grávidas têm uma em 11 probabilidades de morrer.
Mais baixas:
• Argentina, onde o risco de morte durante a gravidez ou o parto é de um em 530;
• Tunísia, onde o risco de morte durante a gravidez ou o parto é de um em 500;
• Jordânia, onde o risco é de um em 450.
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