XL Reunião Anual 28 a 31 de agosto de 2016 Ribeirão Preto, SP – Centro de Convenções Ramaty.Utilizando parâmetros físicos típicos de explosões solares, obtemos um bom ajuste dacomponente T Hz observada no evento de 4 de novembro de 2003 com o Solar SubmillimeterTelescope (SST) nas frequências de 212 e 405 GHz. PAINEL 88 RAIO SOLAR NAS FREQUÊNCIAS DE 212 GHZ E 405 GHZ Fabian Marcel Menezes , Adriana Valio CRAAM/Mackenzie O Sol é considerado uma estrela relativamente ativa e possui um ciclo de atividade deaproximadamente 11 anos. Ele emite radiação em todo espectro eletromagnético emdiversos comprimentos de onda, desde raios gama até ondas de rádio. Na faixa doespectro visível, seu raio é de 6,957_105 km. Isto é o que define a superfície visíveldo Sol, ou fotosfera. Porém, conforme a altitude aumenta, a radiação eletromagnéticadominante é produzida em outras frequências. Nosso objetivo foi medir o raio solarnas frequências de 212 GHz e 405 GHz e, consequentemente, a altitude onde é geradaessa emissão. A importância desta pesquisa é a possibilidade de se compreenderum pouco mais sobre atmosfera solar e qual é dependência do raio com o ciclo deatividade solar, o que pode ser um bom indicador das mudanças que ocorrem nessaestrutura. Para que isso fosse realizado, utilizamos dados obtidos pelo SubmillimetricSolar Telescope (SST), localizado no Complexo Astronomico El Leoncito (CASLEO),nos Andes argentinos em parceria com o Centro de Rádio-Astronomia e AstrofísicaMackenzie (CRAAM). Este telescópio utiliza um sistema de multifeixes que capta frequênciasde rádio, sendo 4 feixes em 212 GHz e 2 feixes em 405 GHz. Foram criadosmapas do sol a partir das varreduras diárias feitas pelo SST de 2012 a 2014. O nível doSol calmo é definido como o valor de temperatura mais comum no mapa solar, ou seja,a moda da distribuição de temperaturas. O raio do Sol é então determinado ajustando-secircunferências com os dados. Porém, durante a análise, parte dos mapas foi descartadapor não apresentar dados satisfatórios, devido a atenuação atmosférica. Dessa forma,pudemos determinar o raio solar em 212 e 405 GHz e, consequentemente, a altitudeonde são geradas estas emissões. Para 212 GHz, obtevimos um raio de 976,5"_8", ouseja, 7,076_105 km e altitude de 11.900 km acima da superfície solar. Para 405 GHz,um raio de 975,0"_8", ou seja, 7,069_105 km e altitude de 11.200 km. PAINEL 89 TIME VARIATION OF MAGNETIC ENERGY AND DISSIPATION SPECTRA DURINGFLARES Jean Carlo Santos1 , Cristiano Max Wrasse2 1 - UTFPR 2 – INPE The flare phenomenon is commonly interpreted as a secondary response to a suddenrelease of magnetic energy by reconnection. One possible cause of reconnection is thesudden change in resistivity by high-frequency (collisionles) turbulent waves. Thesewaves could result from the interaction between the magnetic fields and photosphericplasma flows, which are known to be turbulent. One way to investigate the interactionbetween the magnetic fields and plasma motion is studying the power spectrum of thephotospheric magnetic fields. In this work we analyze the temporal evolution of themagnetic power spectra for active regions in its association with GOES M-Class flares.The goal is to investigate for which length scales and time interval the changes in themagnetic Boletim SAB, v. 34, n. 1, 2016 XL Reunião Anual 28 a 31 de agosto de 2016 Ribeirão Preto, SP – Centro de Convenções spectra are more significant, if any. These changes are interpreted as dueto the photospheric magnetic field reorganization. Our results show that reorganizationoccurs mainly for length scales larger than 12.6Mmand may start much before the timeof the flare, but the time evolution of magnetic power spectra does not show regularpatterns. An analysis of the dissipation spectra suggests that dissipation increases at allspatial scales close to the flare peak time, including small wavenumbers in which moreenergy is available. PAINEL 90 PARÂMETROS DE CORRENTES TIPO I E SUA ASSOCIAÇÃOCOM FLARES SOLARES EM RAIOS-X Zuleika Auxiliadora da Luz Sodré , Francisco Carlos Rocha Fernandes UNIVAP Tempestades de Ruído em Rádio (RNS - Radio Noise Storm, da sigla em inglês),chamadas emissões tipo I, têm duração de poucos minutos a várias horas, e são a assinaturada aceleração de elétrons, assim como os flares. Os parâmetros observacionaisde uma tempestade são: a largura de banda, a duração e a deriva em frequência. Associadasàs RNS encontram-se as correntes tipo I, cuja característica predominante é aderiva em frequência. Benz et al. (2005) sugeriram a existência de uma fraca correlaçãoentre RNS e flares solares em raios-X. Existem relatos sugerindo que o nível de atividadedas tempestades diminui na presença de flares, como os de Aurass et al. (1990).Nesta análise identificamos os dias com a ocorrência de RNS no ano de 2011 e a ocorrênciade flares nos dias das tempestades. A longa duração é a principal característicaque distingue as RNS de outros tipos de emissão solar em rádio, assim selecionaram-separa a análise dos parâmetros observacionais as tempestades mais duradouras que ocorreramna presença de flares (01/08/2011) e sem a ocorrência dos mesmos (07/05/2011).Foi considerado dia sem flare os que apresentaram apenas flares A e B. As correntesassociadas às tempestades mais duradouras do ano de 2011 foram analisadas atravésdos espectros dinâmicos, do espectrógrafo BLEN7M, da rede e-CALLISTO. A análise não mostrou diferenças significativas nos parâmetros observacionais em dias com esem a presença de flares solares em raios-X, demonstrando assim que as RNS parecemnão estar associadas diretamente aos flares. PAINEL 91 EVOLUÇÃO DE UMA EJEÇÃO DE MASSA CORONAL TIPOHALO ASSOCIADA A ONDAS NO ULTRAVIOLETAEXTREMO Francisco C. R. Fernandes , Lorena S. Sampaio , Rafael D. Cunha-Silva UNIVAP Neste trabalho, analisamos a evolução de uma ejeção de massa coronal (CME) tipohalo registrada pelo instrumento LASCO a bordo do satélite SoHO em 09 de março de2012. As imagens em ultravioleta extremo (EUV) registradas pelo Extreme UltravioletImager (EUVI), a bordo do satélite STEREO, mostram evidência de onda de choqueproduzida pela expansão da CME com uma velocidade de cerca de 950 m/s. O eventotambém foi associado com um flare em raios-X classe M.6, registrado pelo satéliteGOES, a partir das 03:22 UT, atingindo um máximo às 03:53 UT e terminando às04:18 UT. Uma rádio emissão tipo II também foi registrada por espectrógrafos da redee-Callisto, na faixa de ondas métricas (100-250 MHz). Pela análise dos dados emrádio, os seguintes parâmetros espectro-temporais da emissão tipo II foram estimados:frequência inicial a partir de (220 _ 5) MHz; frequência final de (170 _ 5) MHz; tempoinicial e final de 03:41:51 UT e 03:46:49 UT, Boletim SAB, v. 34, n. 1, 2016