PÂNCREAS ENDÓCRINO Felipe Santos Passos 2011 LOCALIZAÇÃO • Região epigástrica e hipocondríaca esquerda • Nível de L1 – L3 • Transversalmente na parede posterior do abdome LOCALIZAÇÃO • Retroperitoneal • Relações Anatômicas: - Posterior ao Estômago - Duodeno - Baço RELAÇÕES ANATÔMICAS RELAÇÕES ANATÔMICAS LOCALIZAÇÃO FUNÇÃO • Glândula Mista (Anfícrina) • Secreções: • Exócrina e Endócrina PÂNCREAS EXÓCRINO • Organizado em ácinos • Enzimas digestivas (Suco Pancreático) • Estimulada por Secretina PÂNCREAS EXÓCRINO • Secreção levada para intestino delgado • Ductos Pancreáticos Ducto Pancreático Principal (Wirsung) Duodeno • Ductos Pancreáticos Ducto Pancreático Acessório (Santorini) Duodeno PÂNCREAS ENDÓCRINO • Unidades produtoras • Ilhotas de Langerhans (Células Alfa, Beta, Delta e PP) • Rede capilar extensa • Secreta hormônios • Insulina, Glucagon, Somatostatina e Peptídeo Pancreático PÂNCREAS ENDÓCRINO • Hormônios vão direto para a corrente sanguínea GLUCAGON • Hiperglicemiante • Secretado pelas células Alfa das Ilhotas de Langerhans • Glicogênio hepático Glicose INSULINA • Pré-pró-insulina • Hipoglicemiante • Glicose Glicogênio • Estimula o metabolismo de glicose • Cérebro e rim independem da insulina SOMATOSTATINA • Modulação da atividade das outras células das ilhotas pancreáticas PEPTÍDEO PANCREÁTICO • Digestão e distribuição de moléculas alimentares REGULAÇÃO DA GLICEMIA REGULAÇÃO DA GLICEMIA HISTOLOGIA ANATOMIA • Cápsula delgada de tecido conjuntivo • 4 partes • Cabeça • Colo • Corpo • Cauda • Ductos ANATOMIA DUCTOS PANCREÁTICOS DUCTOS PANCREÁTICOS VASCULATURA • Artérias Pancreáticas • Ramos da A. Esplênica • Ramos da A. Gastroduodenal • Ramos da A. Mesentérica Superior VASCULATURA • Tributárias da: • V. Esplênica • V. Mesentérica Superior • V. Porta do Fígado VASCULATURA INERVAÇÃO • Parassimpática • Tronco Vagal Ant. e Post. • Simpática • T5 – T9 – N. Esplâncnico Torácico • Sensitiva • T5 – T9 DRENAGEM LINFÁTICA • Acompanha os vasos sanguíneos Linfonodos Pancreaticoduodenais (A. Esplênica) Linf. Celíacos, hepáticos e MS. CORRELAÇÕES CLÍNICAS PANCREATITE • Processo inflamatório pancreático • Aguda ou crônica Cura • AGUDA Sequelas pela cicatrização parenquimatosa (crônica) PANCREATITE • Etiologia variada • Afecções biliares - Cálculo biliar • Drogas - Morfina e derivados, corticóides • Vírus - Caxumba, mononucleose, hepatite • Trauma/Cirurgia • Etilismo PANCREATITE POR CÁLCULO BILIAR Impactação na ext. da ampola hepatopancreática (esfíncter forte) Refluxo da bile para o ducto pancreático (esfíncter fraco) Inflamação do parênquima pancreático PANCREATITE AGUDA Destruição do parênquima pancreático Liberação e ativação de enzimas proteolíticas para tecido subjacente ou para corrente sanguínea AUTÓLISE local ou sistêmica PANCREATITE CRÔNICA • Substituição do parênquima pancreático por tecido fibroso, levando à diminuição das funções do pâncreas. • Pode haver reagudização CÂNCER DE PÂNCREAS • Elevada mortalidade • Difícil diagnóstico • Câncer agressivo • Sintomas: • Dor abdominal vaga, de pequena ou média intensidade • Perda de peso e icterícia CÂNCER DE PÂNCREAS • Diagnóstico • Ultrassonografia, TC e RNM. • Colangiopancreatografia Endoscópica Retrógrada (Tumores menores) • Tratamento • Cirúrgico - Duodenopancreatectomia COLANGIOPANCREATOGRAFIA ENDOSCÓPICA RETRÓGRADA Endoscópio por via oral Endoscópio até o duodeno Injeta contraste através da ampola de Vater Obtenção de imagem por Rx que mostra locais obstruídos que correspondem ao tumor. CÂNCER DE PÂNCREAS Câncer na Cabeça do Pâncreas Obstrução extra-hepática do sistema biliar (Ducto Colédoco e/ou Ampola de Vater) Icterícia Obstrutiva CÂNCER DE PÂNCREAS Cancer de Colo e corpo do pâncreas Obstrução de Veia Porta do Fígado e da Veia Cava Inferior CÂNCER DE PÂNCREAS CÂNCER DE PÂNCREAS VACINA PARA CÂNCER DE PÂNCREAS (15/04/2011) • TeloVac • Real Hospital Universitario de Liverpool - Reino Unido • Coordenação - Professor John Neoptolemos • Fase de teste em humanos VACINA PARA CÂNCER DE PÂNCREAS (15/04/2011) • Vacina contém Telomerase, que são abundantes nas céls. cancerígenas • Estimular o sistema imunológico para que passe a reconhecer a telomerase e passe a enfrentar as células cancerígenas • Não será uma cura, mas poderá aumentar a sobrevida dos pacientes OBRIGADO!