R.16/12/2016 BORAL FULL VERIFICAR RESTRIÇÕES DE USO CONSTANTES NA LISTA DE AGROTÓXICOS DO PARANÁ Registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA sob Nº 12916 COMPOSIÇÃO - 2',4'-dichloro-5'-(4-difluoromethyl-4,5-dihydro-3-methyl-5-oxo-1H-1,2,4-triazol-1-yl) methanesulfonanilide (SULFENTRAZONA)…....................................................265 g/L (26,5 m/v %) - 1-(5-tert-butyl-1,3,4-thiadiazol-2-yl)-1,3-dimethylurea (TEBUTIUROM)..........310 g/L (31,0 m/v %) - Outros Ingredientes ......................................................... .............................625 g/L (54,5 m/v %) CONTEÚDO: VIDE RÓTULO CLASSE: HERBICIDA PRÉ-EMERGENTE SELETIVO CONDICIONAL DE AÇÃO SISTÊMICA DOS GRUPOS QUÍMICOS TRIAZOLONA E URÉIA. TIPO DE FORMULAÇÃO: SC - Suspensão Concentrada TITULAR DO REGISTRO FMC Química do Brasil Ltda. Av. Dr. José Bonifácio Coutinho Nogueira, 150 - 1o. andar 3091-611 - Campinas, SP – Fone (19) 3115-4400 CNPJ: 04.136.367/0001-98 Reg. CDA-SP no. 423 FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO 3.1 Sulfentrazona Sulfentrazone Técnico: FMC Corporation Agricultural Chemical Group 1701 E. Patapsco Avenue – Baltimore, MD – 21226 – USA Jiangsu Baozong & Baoda Pharmachem Co. Ltd. Nº 10 Yuejiang Road, Changjiang Town, Rugao, Jiagsu 226532 - China Boral Técnico: Zhejiang Lianhe Chemical Technology Co. Sanjiang RD - Huangyan, Zhejiang – China Jiangsu Lianhe Chemical Technology Co., LTD Weisan RD - Chenjiagang, Xiangshui, Jiangsu – China Shangai Baoda Veterinary Pharmaceutical Co Ltd. 7738 Hu Tai Road Luo Dian Town, Shangai - China 3.2 Tebutiurom Tebutiurom Técnico Consagro: Jiangsu Changlong Agrochemical CO., Ltd. Nº 8 Tuanjiehe Road, Economic Development District of Taixing, Jiangsu, China. FORMULADOR/MANIPULADOR 1 R.16/12/2016 FMC Corporation Highway 17E, Wyoming, Illinois 61491 - Estados Unidos FMC Agricultural Products PT Bina Guna kimia Desa Klepu, Kec. Pringapus, Semarang 50552 - Indonésia FMC Química do Brasil Ltda Av. Antônio Carlos Guillaumon, 25 CEP: 38001-970 Distrito Industrial III/MG - BRASIL CNPJ: 04.136.367/0005-11 Cadastro estadual: IMA-MG 701-2530/2005 Arysta Lifescience do Brasil Indústria Química e Agropecuária Ltda Rodovia Sorocaba - Pilar do Sul, km 122 CEP: 18160-000 Salto de Pirapora/SP – CNPJ: 62.182.092/0012-88 Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP no 476 Chemtura Indústria Química do Brasil Ltda Av. Brasil, 5333 – CEP: 13505-600 Rio Claro/SP – CNPJ: 68.392.844/0001-69 Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP no 235 Gleba S.A. Avenida 520 n° 9497 y Ruta provincial 36 Melchor Romero (CP1903), Buenos Aires - Argentina Iharabras S.A. Índústrias Químicas Avenida Liberdade, 1701 CEP: 18001-970 – Sorocaba, SP CNPJ / CPF: 61.142.550/0001-30 Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/ SP nº 008 Milenia Agrociência S.A. Rua Pedro Antônio de Souza, 400 – CEP: 86031-610 Londrina/PR – CNPJ: 02.290.510/0001-76 Cadastro Estadual: SEAB/PR nº 3263 Milenia Agrociência S.A. Av. Júlio de Castilho, 2085 – CEP: 95860-000 Taquari/RS – CNPJ: 02.290.510/0004-19 Cadastro Estadual: DFIS/GDV/DDA/SEAPA nº 1047/99 Nortox S. A. Rodovia BR 369, km 197 – CEP: 86700-970 Arapongas/PR – CNPJ: 75.263.400/0001-99 Cadastro Estadual: SEAB/PR nº 466 Nortox S. A. Rodovia BR 163, km 116 – CEP: 78.740-275 Rondonópolis/MT – CNPJ: 75.263.400/0011-60 Cadastro Estadual: INDEA/MT nº 183/06 Ouro Fino Química Ltda. Av. Filomena Cartafina, 22.335 – Quadra 14 – Lote 5 – Distrito Industrial CEP: 38044-750 – Uberaba – MG CNPJ: 09.100.671/0001-07 Cadastro Estadual: IMA-MG 701-4896/2012 2 R.16/12/2016 Prentiss Química Ltda. Rod. PR 423, km 24,5 – CEP 83600-000 Campo Largo/PR – CNPJ: 00.729.422/0001-00 Cadastro Estadual: SEAB/PR nº 002669 Servatis S.A. Rodovia Presidente Dutra km 300,5 - Parque Embaixador CEP: 27537-000 – Resende, RJ CNPJ / CPF: 06.697.008/0001-35 Cadastro Estadual DAS/CDSV n° 15 Sipcam UPL Brasil S.A. Rua Igarapava, 599 – Distrito Industrial III CEP: 38044-755 - Uberaba – MG CNPJ: 23.361.306/0001-79 Cadastro Estadual: IMA-MG 701-332/2011 Tagma Brasil Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. Avenida Roberto Simonsen, 1459 - Poço Fundo CEP: 13140-000 – Paulínia, SP CNPJ / CPF: 03.855.423/0001-81 Cadastro Estadual: CFICS/CDA/SAA/SP no 477 Número de Lote ou Partida: Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM Data de Vencimento: Boral Full e FMC (logotipo) são marcas registradas da FMC Corporation ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU PODER. É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE. É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA. CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: III – Medianamente Tóxico CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: II – Produto muito perigoso ao meio ambiente 3 R.16/12/2016 INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO Boral Full é um herbicida pré-emergente seletivo condicional de ação sistêmica, recomendado para o controle de plantas infestantes na cultura da cana-de-açúcar. PLANTAS INFESTANTES Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) Picão-preto (Bidens pilosa) Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Trapoeraba (Commelina benghalensis) Tirica (Cyperus rotundus) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) Picão-branco (Galinsoga parviflora) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Corda-de-viola (Ipomoea hederifolia) Capim-colonião (Panicum maximum) Beldroega (Portulaca oleracea) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) Malva-branca (Sida cordifolia) Guanxuma-branca (Sida glaziovii) Guanxuma (Sida rhombifolia) Erva-quente (Spermacoce latifolia) Campanha (Ipomoea quamoclit) Amarra-amarra (Ipomoea nil) Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) Corda-de-viola (Merremia cissoides) Batatão-Roxo (Merremia aegyptia) Mata-Pasto (Senna obtusifolia) Mamona (Ricinus communis) Bucha (Lufta aegyptiaca) Feijão-da-Flórida (Mucuna pruriens) DOSE* (L p.c. / ha)** INTERVALO DE SEGURANÇA (dias) 2,5 a 3,0 (1) (*) As maiores doses devem ser utilizadas quanto o solo apresentar alto de teor de matéria orgânica e/ou argila. A recomendação da dose em faixa também ocorre em função do nível de infestação das plantas infestantes. (**) L p.c. / ha: litros de produto comercial por hectare (1) O Intervalo de Segurança não é especificado devido à modalidade de uso do produto. 4 R.16/12/2016 Doses recomendadas para aplicação em época úmida: PLANTAS INFESTANTES Carrapicho-rasteiro (Acanthospermum australe) Caruru-de-mancha (Amaranthus viridis) Picão-preto (Bidens pilosa) Capim-braquiária (Brachiaria decumbens) Capim-marmelada (Brachiaria plantaginea) Capim-carrapicho (Cenchrus echinatus) Trapoeraba (Commelina benghalensis) Tirica (Cyperus rotundus) Capim-colchão (Digitaria horizontalis) Capim-pé-de-galinha (Eleusine indica) Falsa-serralha (Emilia sonchifolia) Amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla) Picão-branco (Galinsoga parviflora) Corda-de-viola (Ipomoea grandifolia) Corda-de-viola (Ipomoea hederifolia) Capim-colonião (Panicum maximum) Beldroega (Portulaca oleracea) Poaia-branca (Richardia brasiliensis) Malva-branca (Sida cordifolia) Guanxuma-branca (Sida glaziovii) Guanxuma (Sida rhombifolia) Erva-quente (Spermacoce latifolia) Campanha (Ipomoea quamoclit) Amarra-amarra (Ipomoea nil) Corda-de-viola (Ipomoea purpurea) Corda-de-viola (Merremia cissoides) Batatão-Roxo (Merremia aegyptia) Mata-Pasto (Senna obtusifolia) Mamona (Ricinus communis) Bucha (Lufta aegyptiaca) Feijão-da-Flórida (Mucuna pruriens) DOSE* (L p.c. / ha)** INTERVALO DE SEGURANÇA (dias) 2,3 a 2,7 (1) (*) As maiores doses devem ser utilizadas quanto o solo apresentar alto de teor de matéria orgânica e/ou argila. A recomendação da dose em faixa também ocorre em função do nível de infestação das plantas infestantes. (**) L p.c. / ha: litros de produto comercial por hectare (1) O Intervalo de Segurança não é especificado devido à modalidade de uso do produto. NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO Boral Full pode ser aplicado em qualquer estação do ano, tanto nas águas como na seca. Aplicado em solo úmido, Boral Full atuará imediatamente no controle das plantas infestantes que começam a germinar. Aplicado em solo seco, Boral Full permanecerá na superfície do solo, aguardando a ocorrência de chuvas para começar a atuar no controle das plantas infestantes. O produto deve ser aplicado antes ou após o plantio (em cana-planta) ou depois do corte (em canasoca) em pré-emergência das plantas infestantes. Cultivos mecânicos, com cultivadores de dentes ou de discos, efetuados de acordo com as necessidades da cultura, não afetarão a atividade do Boral Full, desde que realizados após a ocorrência de chuvas (30 mm) e com boa qualidade de operação do cultivo. 5 R.16/12/2016 Uma única aplicação no ciclo da cultura da cana-de-açúcar é suficiente para eliminar as plantas infestantes. MODO DE APLICAÇÃO CANA-DE-AÇÚCAR Aplicar o Boral Full na pré-emergência da cultura da cana-de-açúcar e das plantas infestantes. Caso ocorram aplicações em cana-de-açúcar já brotada, poderá ocorrer clorose localizada pela ação do contato com o Boral Full, havendo recuperação total da planta. Deve-se evitar aplicação em cana-de-açúcar em pós-emergência com mais de 20 cm de altura. PREPARO DA CALDA Colocar água limpa no tanque do pulverizador até a metade de sua capacidade, após o mesmo estar calibrado com a correta vazão. Adicionar Boral Full na dose calculada de acordo com a dose recomendada. Acionar o agitador e completar com água o tanque de pulverização. Ao aplicar o produto não se faz necessário usar o agitador. EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A aplicação de Boral Full poderá ser efetuada através de equipamentos manuais, tratorizados e aeronaves agrícolas. Equipamentos terrestres: Bicos: bicos de jato plano (leque) com ângulo de jato de 110º e dos tipos (LP, DG, TK, TF ou ADI), dentre outros de boa qualidade. Todos os bicos da barra de aplicação deverão estar à mesma altura em relação ao solo. Pressão: - Pulverizadores manuais e tratorizados: de 20 a 40 psi. - Equipamentos com bicos de jato plano convencional: não ultrapassar a pressão de 40 psi. - Não utilizar bicos de jato plano uniforme (ex.: 110.02 E) a não ser em aplicações exclusivamente na linha de plantio ou de uma única faixa. Volume de calda: 200 a 300 L/ha. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 450 µm e densidade mínima de 20 gotas/cm2. Faixa de deposição: utilizar distância entre bicos na barra de aplicação de forma a permita maior uniformidade na distribuição de gotas, sem áreas com falhas ou excesso. Aeronaves agrícolas: Bicos: bicos de jato plano da série 8010 ou 8015. Diâmetro e densidade de gotas: DMV de 420 a 480 µm e densidade mínima de 20 gotas/cm2. Número de bicos: - Aviões Ipanema: 40 a 42 bicos, fechando de 4 a 5 em cada extremidade das asas e três intermediários de cada lado próximo à fuselagem, mantendo em operação os oito bicos sob a fuselagem (barriga), e posicionados no mesmo ângulo dos bicos das asas. - Outros modelos de aeronaves agrícolas: utilizar a deposição que permita uma uniformidade de distribuição das gotas. Altura de voo: 3 a 5 metros em relação ao nível do solo. Volume de aplicação: 30 a 40 L/ha Faixa de deposição: - Aviões Ipanema e similares: faixa máxima de 15 m. - Aviões grandes: não deverá exceder 22 m. Ângulo da barra: entre 120 e 135º (UR > 70%). Aumentar o ângulo com a redução da umidade relativa do ar (UR). 6 R.16/12/2016 Condições climáticas: - Temperatura ambiente: máximo 28ºC - Umidade relativa do ar (UR): mínima 70% - Velocidade do vento: 2 a 10 km/hora. Equipamento manual (costal): Utilizar preferencialmente equipamentos com pressão constante que permitam uma distribuição homogênea do herbicida. Utilizar bico (1 ou 2) leque Teejet 80.03 ou 80.04 ou bico Floodjet tipo TK-2 ou TK-3, com pressão entre 25 e 30 lb/pol2, com o volume de calda de 250 a 350 L /ha. Não pulverizar quando a velocidade do vento for superior a 10 km/h. Se houver erro de aplicação ou aplicação fora das recomendações acima descritas, que possibilite a deriva do produto para culturas sensíveis (girassol, milho, hortas, pomares, viveiros, casas de vegetação (estufas), jardins, videiras, arvoredos, vegetações ribeirinhas e outras nativas), poderá ocorrer branqueamento das partes atingidas, em função do modo de ação do produto. INTERVALO DE SEGURANÇA Não é especificado devido à modalidade de uso do produto ser a aplicação antes da emergência das plantas daninhas e da cultura. INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS Mantenha afastado da área de aplicação crianças, animais domésticos e pessoas desprotegidas. Caso necessite entrar na área tratada antes de 24 horas ou se as partes tratadas estiverem úmidas, use macacão e avental impermeáveis, luvas e botas de borracha, chapéu impermeável de abas largas, máscara com filtro de carvão ativado, óculos protetores. LIMITAÇÕES DE USO Na aplicação em cana-de-açúcar recém-germinada ou brotada podem ocorrer cloroses iniciais e “queimas” com manchas vermelhas localizadas nas folhas, onde houver contato do produto com as folhas ou brotações, porém com recuperação rápida sem afetar o desenvolvimento da planta e sua produtividade. Portanto, deve-se evitar aplicação em cana-de-açúcar em pós-emergência contendo mais de 20 cm de altura. Evitar sobreposição de faixas de aplicação; se isto ocorrer, poderá haver danos à cultura da cana-de-açúcar. A tolerância de novas variedades ao produto deverá ser estabelecida antes de ser usado em larga escala. Culturas intercalares à cana-de-açúcar ou rotacionais, não devem ser praticadas dentro de 24 meses após a última aplicação de Boral Full. A implantação de culturas intercaladas ou rotacionais como soja, amendoim, crotalária, sorgo, algodão e milho, dentre outras, será condicionada ao estrito seguimento das doses recomendadas para a cana-de-açúcar, com a conseqüente redução de doses nas aplicações seguintes. Não utilizar Boral Full nas calçadas, estradas, gramados, pátios, quadras de tênis ou áreas similares, onde se estendam as raízes de árvores ou de outras plantas que se desejam conservar, ou em locais onde o produto possa ser arrastado, entrando em contato com essas raízes. Na ocorrência de chuvas excessivas após aplicação de Boral Full em solos altamente arenosos, poderá ocorrer leve clorose nas folhas da cultura, entretanto, estas se recuperam sem afetar o desenvolvimento da planta ou sua produtividade. Fitotoxicidade: o produto utilizado dentro das recomendações indicadas nesta bula, não induz efeitos fitotóxicos à cultura da cana-de-açúcar. 7 R.16/12/2016 INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA”. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS Vide item “MODO DE APLICAÇÃO”. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA TÉCNOLOGIA EQUIVALENTE Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”. EMBALAGEM OU INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO, TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Vide item “DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE”. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas daninhas resistentes a esse mecanismo de ação. Como prática de manejo de resistência de plantas daninhas, deverão ser aplicados, alternadamente, herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Os herbicidas deverão estar registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos, recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PLANTAS INFESTANTES O uso continuado de herbicidas com o mesmo mecanismo de ação pode contribuir para o aumento de população de plantas infestantes a ele resistentes. Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes, deverão ser aplicados herbicidas, com diferentes mecanismos de ação, devidamente registrados para a cultura. Não havendo produtos alternativos recomenda-se a rotação de culturas que possibilite o uso de herbicidas com diferentes mecanismos de ação. Para maiores esclarecimentos, consulte um Engenheiro Agrônomo. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES. PRECAUÇÕES GERAIS: Produto para uso exclusivamente agrícola; Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas; Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto; Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados; Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados; Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem: macacão, botas, avental, máscara, óculos de segurança, touca árabe e luvas; Não utilize equipamentos com vazamentos ou com defeitos; Não desentupa bicos, orifícios e válvulas com a boca; 8 R.16/12/2016 Não distribua o produto com as mãos desprotegidas; Ao abrir a embalagem, faça de maneira a evitar respingos. PRECAUÇÕES NA PREPARAÇÃO DA CALDA: Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência. Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos. Utilize equipamentos de proteção individual – EPI: macacão de algodão impermeável com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara facial completa, cobrindo olhos, nariz e boca, com filtro químico contra vapores orgânicos e filtro mecânico classe P3; touca árabe e luvas de nitrila. Manuseie o produto em local aberto e ventilado. PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO: Evite o máximo possível o contato com a área tratada; Não aplique o produto na presença de vento e nas horas mais quentes do dia; Não aplique o produto contra o vento se utilizar distribuidor costal. Se utilizar trator ou avião, aplique o produto contra o vento. O trabalhador deve evitar se expor à nuvem de produto. Aplique o produto somente nas doses recomendadas. Utilize equipamento de proteção individual – EPI: macacão de algodão hidrorepelente com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas; botas de borracha; máscara com químico para vapores orgânicos e filtro mecânico classe P3; óculos de segurança; touca árabe e luvas de nitrila. PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO: Não reutilize a embalagem vazia; Sinalizar as áreas tratadas com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os avisos até o final do período de reentrada. Mantenha o restante do produto adequadamente fechado na embalagem original, em local trancado, longe do alcance de crianças e animais; Faça a manutenção e lavagem dos equipamentos de proteção após cada aplicação do produto. Fique atento ao período de vida útil dos filtros, seguindo corretamente as especificações do fabricante; Tome banho troque e lave as roupas de proteção separado das roupas domésticas; Ao lavar as roupas utilizadas/contaminadas, utilize luvas e avental impermeável; No descarte de embalagens vazias use EPI (macacão de algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha); Evitar entrar nas áreas tratadas até o término do intervalo de reentrada estabelecida para o produto. PRIMEIROS SOCORROS: Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. Ingestão: Não induzir o vômito. Em caso de vômito, manter a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico. Procurar um serviço de saúde levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Olhos: Retirar lentes de contato se presentes. Lavar os olhos com água corrente em abundância por 15 minutos elevando as pálpebras ocasionalmente. Procure o médico levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. 9 R.16/12/2016 Pele: Remover roupas e sapatos contaminados. Lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão em abundância. Procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Inalação: Remover a vítima para local arejado. Procure o médico, levando a embalagem, rótulo, bula ou receituário agronômico do produto. Procure logo um serviço médico de emergência levando a embalagem, rótulo, bula e/ou receituário agronômico do produto. INTOXICAÇÕES POR SULFENTRAZONA e TEBUTIUROM INFORMAÇÕES MÉDICAS As informações presentes nesta tabela são para uso exclusivo do profissional de saúde. Os procedimentos descritos devem ser realizados somente em local apropriado (hospital, centro de saúde, etc.) Grupo químico Vias de exposição Toxicocinética Sintomas e sinais clínicos Diagnóstico Tratamento Sulfentrazona: Triazolona Tebutiurom: Uréia Oral, inalatória, ocular e dérmica A sulfentrazona foi completamente absorvida após administração oral em ratos e totalmente biotransformada (>98,9%) em 3-hidrocimetilsulfentrazona, sendo este rapidamente excretado através da urina. Não foram detectados resíduos teciduais. Estudos de toxicocinética com tebutiurom foram conduzidos com animais de laboratório e o produto foi rapidamente absorvido e extensivamente metabolizado. O total de radioatividade recuperada após 96 horas da administração do produto foi de 74% a 107% da dose administrada. Na dose mais baixa, a radioatividade foi eliminada após 24 horas. Em ratos, coelhos e cães, a eliminação via urina totalizou 84 % a 95% da dose (0,4 a 0,7% foi excretado como composto parental não modificado), e eliminação nas fezes totalizou 1 a 31%. Sulfentrazona: Em estudos com animais, os principais órgãos atingidos foram: o fígado, a medula óssea e os rins. No caso de exposições agudas, pouca ou moderada irritação ocular temporária pode ocorrer. Substâncias pertencentes à classe das triazolonas podem ocasionar dor abdominal, vômitos e constipação, quando da exposição a elevadas concentrações. Tebutiurom: Metahemoglobina pode ser notada em grandes ingestões. Este sintoma pode estar associado a depressão do SNC, hipexemia, náusea, vômito e diarreia. Alguns metabólitos podem causar irritação do trato urinário. Cianose não responsiva a terapia por oxigênio, dispnéia ou sinais de dificuldade respiratória. No caso de exposição ocular: pode ocorrer, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistentes. Sulfentrazona: O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência de quadro clínico compatível. Tebutiurom: Metahemoglobinas são encontradas em pacientes com quadro de cianose, dispnéia e outros sinais de dificuldade respiratória. Sulfentrazona: Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Não há antídoto especifico. Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Se o produto for ingerido, avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Tebutiurom: Exposição oral: Administrar carvão ativado como uma suspensão (30 g de carvão de 240 ml de água). Dose usual para adultos e adolescentes: 25 a 100 g; crianças de 1 a 12 anos: 25 a 50 g, infantes menores que 1 ano: 1 g/kg de peso corpóreo. 10 R.16/12/2016 Contra-indicações Atenção Metahemoglobinemia: Administrar 1 a 2 mg/kg de azul de metileno, lentamente, por via intravenosa em pacientes sintomáticos. Doses adicionais podem ser requeridas. Exposição inalatória: Monitorar o estresse respiratório. Se houver desenvolvimento de tosse ou dificuldade respiratória, avaliar a possibilidade de irritação do trato respiratório, bronquite ou pneumonite. Administrar oxigênio e ventilação assistida se requerida. Tratar broncoespasmos com corticosteróide beta2 agonistas por via inalatória, oral ou parenteral. A indução do vômito é contra-indicada em razão do risco de aspiração e de pneumonite química, porém se o vômito ocorrer espontaneamente não deve ser evitado. Ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001 para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico e tratamento. Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT – ANVISA/MS Notifique ao sistema de informação de agravos de notificação (SINAN / MS) Telefone de Emergência da empresa: 0800-343545 ou (0xx34) 33193019 MECANISMO DE AÇÃO, ABSORÇÃO E EXCREÇÃO PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: A sulfentrazona foi completamente absorvida após administração oral em ratos e totalmente biotransformada (> 98,9%) em 3-hidrocimetil-sulfentrazona, sendo este rapidamente excretado através da urina. Não foram detectados resíduos teciduais. Estudos de metabolismo com Tebutiurom foram conduzidos em quatro espécies (ratos, coelhos, cães e camundongos), sendo administrado através de infusão forçada com doses únicas de produto radiomarcado (10 a 160 mg/Kg). O Tebutiurom foi rapidamente absorvido e extensivamente metabolizado nas quatro espécies. O total de radioatividade recuperada após 96 horas da administração do produto foi de 74% a 107% da dose administrada. Na dose mais baixa, a radioatividade foi eliminada após 24 horas. Em ratos, coelhos e cães, a eliminação via urina totalizou 84% a 95% da dose (0,4 a 0,7% foi excretado como composto parental não modificado), e eliminação nas fezes totalizou 1 a 31%. Excreção biliar foi encontrada em ratos. Camundongos eliminaram menos radioatividade na urina (66%, com 23% do produto não modificado) e mais nas fezes (31%) quando comparado às outras espécies. Estudos de distribuição nos tecidos não demonstraram localização incomum dos metabólitos nos tecidos. EFEITOS AGUDOS E CRÔNICOS PARA ANIMAIS DE LABORATÓRIO: EFEITOS AGUDOS Em laboratório, a dose aguda letal para 50% dos animais testados foi: DL50 oral e aguda em ratos: > 2.000 mg/kg. DL50 dérmica aguda em ratos: > 2.000 mg/kg. Concentração Letal Inalatória (CL 50 mg/L): > 1,569 mg/L de ar. Irritação dérmica: O produto não causou nenhuma irritação na pele de coelhos testados. Irritação ocular: A substância-teste aplicada no olho dos coelhos produziu: vermelhidão na conjuntiva e quemose em 3/3 dos olhos testados. Todos os sinais de irritação retornaram ao normal na leitura em 72 horas após o tratamento para 3/3 dos olhos testados. Sensibilização cutânea: O produto não provocou sensibilidade cutânea em cobaias. EFEITOS CRÔNICOS Sulfentrazona: Em estudos subcrônicos e crônicos, conduzidos com o produto técnico (Sulfentrazona) em cães, camundongos e ratos, os principais efeitos observados foram alterações nos parâmetros hematológicos, tais como a diminuição dos valores de hemoglobina e hematócrito. 11 R.16/12/2016 Não apresentou potencial carcinogênico. Estudos conduzidos em células procariontes (in vitro) e eucariontes (in vivo) demonstram que a sulfentrazona não apresentou potencial genotóxico. Alterações sobre o desenvolvimento embriofetal foram observadas em ratos e coelhos após exposição intrauterina, assim como efeitos sobre os parâmetros reprodutivos masculinos. Porém, para todos os efeitos, doses seguras de exposição à sulfentrazona foram estabelecidas. Tebutiurom: Estudo crônico realizado em ratos, com exposições diárias de doses maiores que 80 mg/kg por 2 anos foram bem toleradas com nenhuma indicação de toxicidade cumulativa ou efeito sério. Similarmente, nenhum efeito tóxico foi observado em camundongos expostos a doses tão altas quanto 200 mg/kg durante toda a vida, ou em cães que receberam 25 mg/kg por um ano. ANTÍDOTOS E TRATAMENTO: Realizar tratamento sintomático e de suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais. Não há antídoto específico. Em caso de contato com a pele, lavar as áreas atingidas com água corrente e sabão neutro em abundância. O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e avental impermeáveis. Se o produto for ingerido, avaliar a necessidade de administração de carvão ativado e de realização de lavagem gástrica. EFEITOS ADVERSOS: Por não ser o produto de finalidade terapêutica, não há como caracterizar seus efeitos adversos. SINTOMAS DE ALARME: Não são conhecidos sintomas de alarme, sendo recomendada a suspensão da manipulação ou aplicação do produto, se surgirem quaisquer sintomas. TELEFONES DE EMERGÊNCIA: FMC QUIMICA DO BRASIL LTDA: 0800-343545 e (34) 3319-3019 DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE 1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE. Este produto é: - Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (Classe I). - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II). - Perigoso ao Meio Ambiente (Classe III). - Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (Classe IV). - Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente. - Este produto é ALTAMENTE MÓVEL, apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo atingir, principalmente, águas subterrâneas. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para algas. - Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para plantas que se deseje preservar. Não aplique O PRODUTO próximo a áreas de preservação ou onde possa ocorrer o escoamento superficial para essas áreas ou atingir corpos hídricos. - Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza. - Não utilize o equipamento com vazamento. - Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes. - Aplique somente as doses recomendadas. - Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água. Evite a contaminação da água. - 12 R.16/12/2016 - A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. - Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500 (quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público e de 250 (duzentos e cinqüenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos de animais e vegetação suscetível a danos. - Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal concernentes às atividades aeroagrícolas. 2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES: - Mantenha o produto em sua embalagem original sempre fechada. - O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações ou outros materiais. - A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível. - O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável. - Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO. - Trancar o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças. - Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para o recolhimento de produtos vazados. - Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes na NBR 9843 da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT. - Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal. 3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES: - Isole e sinalize a área contaminada. - Contate as autoridades locais competentes e a empresa FMC Química do Brasil Ltda. – telefone de Emergência: (0XX34) 3319-3019. - Utilize equipamento de proteção individual – EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha, óculos protetor e máscara com filtros). - Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos ou corpos d’ água. Siga as instruções abaixo: Piso pavimentado: absorva o produto derramado com serragem ou areia, recolha o material com o auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá ser mais utilizado. Neste caso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme indicado acima. Corpos d’água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido. - Em caso de incêndio, USE EXTINTORES DE ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, de CO 2 ou PÓ QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicações. 4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO: EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL: - LAVAGEM DA EMBALAGEM: Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI’s – Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto. 13 R.16/12/2016 Tríplice Lavagem (Lavagem Manual): Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos: Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na posição vertical durante 30 segundos; Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume; Tampe bem a embalagem e agite-a por 30 segundos; Despeje a água de lavagem no tanque do pulverizador; Faça esta operação três vezes; Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo. Lavagem sob Pressão: Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os seguintes procedimentos: - Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador; - Acione o mecanismo para liberar o jato de água; - Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos: - Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos; - Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos; - Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador; - Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo. - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem sob Pressão, essa embalagem deve ser armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas. O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. 14 R.16/12/2016 EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens lavadas. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. EMBALAGEM FLEXÍVEL - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas as embalagens cheias. Use luvas no manuseio dessa embalagem. Essa embalagem deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida no ato da compra. Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade. O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas – modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição. EMBALAGENS SECUNDÁRIAS (NÃO CONTAMINADA) - ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA - ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde guardadas as embalagens cheias. 15 R.16/12/2016 - DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial. - TRANSPORTE As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações, animais e pessoas. DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes. - É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO. - EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS: A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas. PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final. A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação, equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente. 5. TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS: O transporte está sujeito ás regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos e outros materiais. 6. RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO FEDERAL OU MUNICIPAL: De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis. 16