História bi 2 estudo “Terra e propriedade na Roma Antiga” página 40 e 41 - A Roma Antiga floresceu entre os séculos VIII a.C. e V d.C. - A agricultura era a principal atividade econômica, por conta de geografia favorável da Península Itálica e ter sido formada por uma aldeia de agricultores e pastores. - A terra era utilizada de forma comunitária, com base nos grupos de famílias chamados de clãs ou gens. - As famílias ricas passaram a apropriar-se de terras que até então eram públicas. - Grandes latifundiários concentravam todos os poderes políticos e os pequenos proprietários viamse arruinados pela continua perda de suas terras. - Os romanos da Antiguidade deixaram várias influências que permanecem até hoje. As maiores marcas disso são a arquitetura, compreensão e uso da propriedade. Períodos Monarquia: 753 a.C. – 590 a.C. Domínio da realeza. República: 509 a. C. – 27 a.C. Predomínio do poder dos cônsules e do Senado. Império: 27 a.C. – 476 d.C. Período de grande expansão territorial. Propriedade Propriedade: é um poder jurídico absoluto e exclusivo sobre a coisa corpórea. Direito do proprietário: confere ao titular o direito de usar, gozar e dispor da coisa e exclui toda e qualquer influência de outras pessoas. Perda de direito: perde-se a propriedade pela extinção pelo perecimento, abandono, transferência do domínio. “A Roma Antiga“ página 44 e 48 Monarquia: regime hereditário. O rei governa até o fim a vida. REI República: o povo elege o governante. República = governo do povo Império: o imperador governa, não precisa ser da nobreza e não é eleito pelo povo. território enorme governados por patrícios Não se sabe ao certo qual origem de Roma. Há uma versão científica, que procura provas e documentos concretos, e a versão mítica. A versão científica: um grupo de pastores e agricultores fundaram Roma naquele lugar por conta do território fértil. A versão mítica: os irmãos Rômulo e Remo foram jogados no rio Tigre, por ordem do tio da mãe deles, que achou que os gêmeos iriam roubar o seu trono. Quando o rio secou eles foram encontrados por uma loba, que os amamentou. Quando eles cresceram e descobriram sua origem, mataram o tio e fundaram Roma no lugar onde a Loba os encontrou. Criaram regras, as quais Remo descumpriu e foi morto pelo próprio irmão, que passou a governar. No período da monarquia 6 reis etruscos governavam Roma. Os patrícios, com medo de perder as terras e não conseguir o poder, destruíram o rei etrusco e começaram a República. Na República o poder era dividido entre 2 cônsules, que eram membros do Senado e exerciam seu cargo por um ano. Havia também a Assembleia Centuriata, que era formada por 100 patrícios. Havia cargos como: os pretores encarregavam-se da justiça; os sensores os quais faziam os levantamentos da riqueza dos cidadãos e a partir disso classificavam e estabeleciam seus direitos e obrigações; os edis que eram responsáveis pelos trabalhos públicos e questores que administravam os bens públicos. Aristocracia = nobreza = elite = patrícios (jeitos diferentes de nomear) Os romanos expandiram muito suas províncias na República. Mesmo depois que o Rei foi tirado do poder, a hierarquia continuava a existir, ou seja, só os ricos podiam votar para os cônsules. Roma Republicana entrou em crise, por conta da crise militar (que era os generais que tinham voltado da guerra brigando por poder), a imensidão do território, o que tornava-o difícil de governar e a corrupção no Senado. No Império, o primeiro imperador foi Otávio Augusto que virou imperador, após disputar o poder contra Marco Antônio, o que ocorreu depois da renuncia de Lépido no Segundo Triunvirato. Mas o que era o Triunvirato? Triunvirato era o conjunto de três patrícios que governavam, invés dos dois cônsules. Os plebeus estavam perdendo as terras por abandono porque eles iam para as guerras. Então os patrícios as pegavam e ficava uma tensão territorial. O Augusto criou uma política chamada política do Pão e Circo, onde distribuíam trigo e outros alimentos gratuitamente e entretenimento para a população pobre da cidade. Isso a mantinha submissa, para assim mantê-la distraída dos problemas políticos. Isso ajudou a manter a Paz Romana. O Coliseu foi inaugurado por Tito, em 80 d.C. Era um anfiteatro. Lá foram promovidas lutas entre gladiadores, naumaquias, lutas de feras, batalhas navais... Para fortalecer as fronteiras, o império se dividiu em: - Império Ocidental: capital Roma, que foi invadido por povos bárbaros germânicos e se fragmentou, criando um novo sistema político chamado feudalismo. - Império Oriental: capital Constantinopla, que mais tarde ficou conhecido com Império Bizantino. “A propriedade da terra em Roma” e “A sociedade romana”, páginas 49 a 51 O texto trata da noção romana de propriedade, a qual eles transformaram em lei e escreveram. Os romanos que criaram a ideia de propriedade pública e privada. Propriedade privada Patrícios Grandes proprietários Plebeus Possuíam escravos Não possuíam escravos Pequenos proprietários Propriedade públuca “ager publicus“ Pertencia ao Estado Função Fundação de colônia Distribuição entre cidadãos Crescente concentração fundiária + empobrecimento dos plebeus = intensa crise social = enfraquecimento do exército que tinha as fileiras compotas por plebeus Patrícios: descentes de famílias antigas, “começaram” Roma, eram ricos, possuíam muitas propriedades e escravos, formavam a aristocracia. Plebeus: demais cidadãos, não possuíam escravos, donos de pequenas propriedades, eram obrigados a servir o exército. Relação plebeus – patrícios: só os patrícios tinham o poder sob a cidade de Roma, eles dominavam e os plebeus tinham que aceitar as decisões e, no começo, não tinham direito a voto nem nenhuma participação na política. Até o casamento de um patrício com um plebeu era proibido. Escravos: na Roma Antiga, eram escravos prisioneiros de guerra ou endividados. A terra privada era sagrada, indivisível e inseparável do chefe da família. Os romanos acreditavam que o “pai“ da família recebia a terra dos Deuses. Os plebeus estavam perdendo suas terras, porque eles iam para a guerra e não tinham escravos para cuidar delas, então as perdia por abandono. Às vezes usavam as terras como pagamento, também, pois sua família não dava conta de manter ela e os gastos sem o chefe de família, que estava na guerra. O êxodo rural (não era usado esse termo) começou na Roma Antiga. Quando os plebeus estavam com dificuldades no campo, eles iam para a cidade. Suas terras viravam do Estado, por ter sido abandonada. O Governo deveria redistribuir essas terras entre os cidadãos, porém eles as davam aos patrícios que, na maioria das vezes, haviam financiado alguma centúria/o exército. Com isso os plebeus começaram a empobrecer e ficar revoltados. Manifestações e revoltas passaram a ocorrer. Com essas manifestações, os plebeus começaram a fazer greves de trabalho e, como eles eram a principal parte trabalhista da cidade, a economia começou a desestabilizar e o exército a enfraquecer. Porém, por volta de 450 a.C. eles conseguiram garantir: - que as leis passassem a serem escritas (Lei das Doze Tábuas), pois muitas vezes os patrícios julgavam de acordo com o interesse pessoal; - ter o direito de representantes da plebe participarem do Senado, para poderem defender as posições dos plebeus. Esses representantes eram chamados de Tribunos da Plebe; - ter o direito de veto; VETO = PROIBIR O QUE ESTIVESSE EM VOTAÇÃO - legalizar o casamento entre plebeus e patrícios. “As lutas pela reforma agrária em Roma” páginas 52 e 53 O exército era a base da expansão romana. Ele era formado por cidadãos romanos divididos em cinco camadas. Essas camadas censitárias eram organizadas de acordo com seus bens e sua fortuna. Cada camada pagava seus equipamentos militares, de acordo com o censos. Census: estimativa da fortuna e dos bens dos cidadãos. semelhante a isso temos, atualmente, o censo demográfico, porém não é feito somente em cima das riquezas. Poletari: camponeses empobrecidos que perdiam suas terras, seus direitos de cidadão e não podiam mais lutar na guerra. Tudo que os restava era sua prole, ou seja, seus filhos. Por causa disso, o exército estava perdendo cada vez mais soldados. Em 133 a.C. o problema dos plebeus era grave. Então Tibério Graco fez uma lei regulamentando o uso das terras públicas. Seu objetivo era impedir o avanço dos grandes latifundiários e reerguer a classe dos pequenos e médios proprietários. 107 a.C.: com a morte dos irmão Gracos, começou uma guerra civil em Roma. Para exterminar o conflito, o General Mário instaurou um governo ditatorial e ocupou o cargo de cônsul. Mário recrutou a população pobre para lutar ao lado dos cidadãos proprietários de terras. CONCENTRAÇÃO FUNDIÁRIA = MUITAS TERRAS COM POUCAS PESSOAS (PATRÍCIOS) PLEBEUS QUERIA UMA REFORMA AGRÁRIA = REDISTRIBUIÇÃO DAS TERRAS “Roma, uma cidade imensa“ página 55 No século II a.C., tinha 1 milhão e 200 mil habitantes em Roma Antiga. Quatro mil soldados protegiam a cidade de dia e sete mil a noite, onde faziam guarda nos postos, ronda nas ruas e apagavam incêndios das casas que, na maioria das vezes, eram feitas de madeira. Insulae = tipo de moradia popular em Roma. Construções altas e estreitas de dois a cindo andares, de cômodos pequenos e sem abastecimento de água nos andares superiores. No térreo ficavam lojas (que eram chamadas de tabernas) e no sótão viviam, amontoados, o comerciante, sua família e seu pessoal. Moradia dos ricos: na cidade, grandes mansões com vários cômodos, tinham piso de mármore, ou mosaicos, afrescos nas paredes e mobília luxuosa. Possuíam jardim interno (atrium), um pátio central com lagos e bancos e um santuário dos deuses (lararium). Não faltava água em Roma pois havia poços, fontes e cisternas. No século I d.C. já havia 13 aquedutos. Fórum: centro da cidade, uma grande praça onde se encontrava o Senado e vários templos, comércios e assembleias. As ruas da cidade eram estreitas, barulhentas e sujas, sem pavimento nem calçada. Durante o dia não podiam passar charretes, carroças ou carruagens. Croqui e legenda página 56 O grande circo era cercado pelos palácios imperiais. Nele eram realizadas as corridas de bigas ou quadrigas e de animais, jogos de dardos, espetáculos de dança e acrobacia. Público: até 250 mil espectadores. O aqueduto levava água das montanhas para a cidade de Roma. Coliseu: anfiteatro oval que comportava 50 mil pessoas, ocorriam as lutas entre gladiadores e feras (capturadas na África). Termas: onde tomavam banhos frios ou quentes e praticavam jogos e ginástica.