ROMA ANTIGA 1 - Origem de Roma: Migrações indo-européias para o Lácio (centro da Península Itálica), c. 2200 a.C. Povos formadores: latinos, etruscos, samnitas, sabinos, équos, volscos, etc. Fundação mitológica: século VIII a.C. (21 de abril de 753 a.C.), mito dos irmãos Rômulo e Remo “amamentados” por uma loba, relatado por Tito Lívio e Virgílio. Fundação arqueológica: c. 1000 a.C. 2 - Periodização e características. 2.1 - Período Monárquico (753 a.C. – 509 a.C.). Urbanização da cidade. Século VI a.C.: etruscos dominam Roma. Roma torna-se a cidade mais importante do Lácio. 2.1.1 – Estrutura Social: Gens (comunidades dos patrícios, aristocratas), tribos (10 gens). Plebeus: homens livres sem direitos políticos. Clientes: homens livres dependentes da aristocracia patrícia. Escravos: por dívidas e prisioneiros de guerra. 2.1.2 – Estrutura Política: Rei: chefe militar, religioso e juiz supremo. Senado: conselho dos anciões (Senex). Cúrias ou assembléias: os patrícios elegiam reis, chefes militares e declaravam guerras. 2.1.3 – Crise monárquica: Patrícios latinos versus absolutismo dos reis etruscos. Pressão para se definir público e “privado”. Afastamento dos etruscos do poder – Assassinato de Tarquínio, o soberbo - Senado toma o poder. 2.2 – República (509 a.C. – 27 a.C.) 2.2.1 – Lutas políticas entre Patrícios e Plebeus: Base do Direito Romano. Problemas de acesso e manutenção da terra: Lei das Doze Tábuas (450 a.C.). Reivindicações de direitos políticos: Tribunos da Plebe (494 a.C.). Lei Canuléia (445 a.C.) – proibia o casamento de patrícios e plebeus. Lei Licínia (367 a.C.) – colocou fim a escravidão por dívidas. 1 2.2.2 – Estrutura política: Dois magistrados ou cônsules (eleitos, funções executivas). Ditador, em caso de crise (substitui os cônsules). Senado (eleitos entre Patrícios, instituição mais poderosa). Cúria ou Assembléia (todos os Patrícios). Plebeus elegem Tribuno (magistrado), entram no Senado e na Assembléia no final do período. Criadas outras magistraturas : Pretores, Censores, Edis e Questores. 2.2.3 – Expansão Militar e Comercial: Península Itálica concluída em 272 a.C. Destruição de Cartago, no Norte da África (três Guerras Púnicas – 264 a.C. – 146 a.C.). Domínio sobre Macedônia e Grécia: respectivamente, 197 a.C. e 146 a.C. Conquista da Ásia Menor e do Egito até a metade do século I a.C. Conquista da Gália no ano 51 a.C. 2.2.4 – Consequências da expansão territorial: Concentração da propriedade fundiária: Latifúndio. Intensificação do escravismo. Grande afluxo de riquezas (abundância material: escravos e terras) para Roma. Expansão comercial: surgimento dos “Homens Novos”. Plebeus marginalizados (empobrecidos): Revoltas escravas e Plebéias intensas nos dois últimos séculos do período republicano. Reforma agrária dos Irmãos Graco (Tribunos da Plebe): redistribuição de terras e sementes. Expansão militar e lutas pelo poder - crise: o Mário versus Sila. o Triunviratos. o Ditadura de Júlio César. 2.3 – Império (27 a.C. – 476) 2.3.1 – O fim da República – crise político-militar: Caio Mario (107 - 82 a.C.). Cornélio Sila (82 - 79 a.C.). Primeiro Triunvirato (59 – 53 a.C.): Pompeu, César e Crasso. Ditadura de César (51 – 44 a.C.). Segundo Triunvirato (43 – 31 a.C.): Marco Antônio, Otávio e Lépido. República → expansão territorial → fortalecimento dos generais → Senado perde controle político → guerra civil → Império. 2.3.2 – Alto Império (27 a.C. – 235) – Principado. Otávio Augusto (27 a.C. – 14), poderes: o Imperator (o Supremo). 2 o Princeps. o Sumo Pontífice e Augusto (o Venerado). o Tribuno, Cônsul e Pater Patriae. Realizações: o Organizou a burocracia: sistema tributário e censo. o Pax Romana: Panis et circensis – Espórtula. o Roma se torna um estilo de vida. o Apogeu: 13 milhões de Km2 e 55 milhões de habitantes. 2.3.2.1 – Dinastias: Júlio-Cláudiana (14 – 68). Flávios (68 – 96). Antoninos (96 – 192). Severos (192 – 235). Em 212, o imperador Caracala, estendeu a cidadania a todos os súditos livres. 2.3.3 – Baixo Império ( 235-476) 2.3.3.1 – A Crise do século III: Império muito vasto territorialmente. Fim da expansão militar, territorial e comercial. Crise econômica. Crise escravista. Anarquia militar. Rebeliões. Vagas invasoras. Expansão do cristianismo. 2.3.3.2 – Declínio: Constantino (306-337): o Capital: Constantinopla. o Edito de Milão (313) – Liberdade de culto aos cristãos o Concílio de Nicéia (325). o Colonato (332). o Império: duas identidades, uma latina e outra grega. Teodósio ( 379-395): o Edito de Tessalônica (390) o Cristianismo torna-se a religião oficial do Império. o Divisão do Império: Honório, em Roma. Arcádio, em Constantinopla. “O fim”: o 410, Alarico, o Visigodo. o 476, Odoacro, o Hérulo - derrota Rômulo Augusto. 3