Documento 4511279

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Dra. Elizabeth Valente Malaguido
CRF-PR 1.042
Dr. Paulo Roberto Valente Malaguido
CRF-PR 15.680
(43) 3242-1291
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA SÍFILIS
cutânea, em especial na palma das mãos e pés. Ao fim
da fase secundária, as lesões visíveis desaparecem e
inicia-se a fase latente da doença, podendo ocorrer
recorrência de lesões cutâneas, mucosas e oculares.Já
a fase latente tardia pode durar cerca de 5 a 20 anos
após a infecção e alguns pacientes evoluem para a fase
terciária da sífilis. Nessa fase da doença, há
desenvolvimento de complicações como neurosífilis,
lesões cardiovasculares, psicose etc.
A sífilis é uma doença transmissível, sistêmica,
de evolução crônica, e que apresenta períodos de
agudização e latência. A infecção é causada pelo
espiroqueta Treponema pallidum, cuja forma de
transmissão é predominantemente sexual, podendo
também ocorrer a transmissão vertical durante qualquer
fase da gestação, ocasionando a sífilis congênita.
A infecção adquirida por meio de contato sexual
manifesta-se inicialmente com uma lesão genital indolor
e de bordas endurecidas (cancro duro), caracterizando a
fase primária da doença. A lesão tende a desaparecer
entre 4 e 6 semanas, evoluindo, assim, para a fase
secundária da doença, que é caracterizada por lesões
mucosas, linfadenopatia generalizada e erupção
Av. José Manoel dos Reis, 516, Térreo - Centro
CEP 86130-000 - Bela Vista do Paraíso - PR
O diagnóstico laboratorial pode ser realizado por
meio da pesquisa direta do Treponema em microscopia
de campo escuro a partir do exsudato da lesão ulcerada
presente na sífilis primária, ao passo que os testes
sorológicos podem ser realizados em qualquer fase da
doença, apesar da sensibilidade dos testes variarem
entre uma fase e outra. Os testes sorológicos dividem-se
em testes não treponêmicos, que utilizam uma
cardiolipina obtida através de extratos de coração de boi,
representados basicamente pelo VDRL, e de testes
treponêmicos, que são realizados utilizando-se os
própios antígenos do Treponema pallidum, tais como
FTA e ELISA.
www.labsaosebastiao-bvp.com.br
[email protected]
Dra. Elizabeth Valente Malaguido
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Dr. Paulo Roberto Valente Malaguido
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA SÍFILIS
EXAME
PESQUISA DE TREPONEMA
FTA ABS IGG + IGM
FTA ABS IGG + IGM
VDRL
VDRL
METODOLOGIA
MICROSCOPIA EM CAMPO ESCURO
TRIAGEM SOROLÓGICA DE TESTE TREPONÊMICO
QUIMIOLUMINESCENTE AUTOMATIZADO IgG/IgM
(Syphilis TP Abbott,T. pallidum)
+ IMUNOFLORESCÊNCIA INDIRETA (NOS
RESULTADOS REAGENTES)
IMUNOFLORESCÊNCIA INDIRETA
FLOCULAÇÃO
FLOCULAÇÃO
MATERIAL
EXSUDATO DE LESÃO
SANGUE
LÍQUOR
SANGUE
LÍQUOR
Tabela 1 - Exames disponíveis no Laboratório São Sebastião para o diagnóstico de sífilis.
Figura 1 - Perfil sorológico da sífilis não tratada
Av. José Manoel dos Reis, 516, Térreo - Centro
CEP 86130-000 - Bela Vista do Paraíso - PR
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DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA SÍFILIS
Exames disponíveis:
Ÿ
Treponema pallidum –
Pesquisa em campo escuro
submetida à pesquisa de anticorpos treponêmicos
(específicos) tal como a prova do FTA-Abs, antes de se
confirmar o diagnóstico sorológico da sífilis.
Ÿ
A pesquisa em campo escuro visa à
visualização das espiroquetas causadoras da sífilis, haja
vista que estas não são possíveis de se identificar por
meio da microscopia convencional. A pesquisa é
indicada na avaliação do cancro duro, que é a lesão
ulcerada típica presente na fase primária da doença. O
material a ser colhido é o exsudato límpido obtido a partir
do raspado da borda da lesão após uma limpeza
cuidadosa com solução salina ou água. A pesquisa é
importante por permitir um diagnóstico precoce na fase
primária da doença, antes mesmo do aparecimento de
anticorpos, com ressalva de que sua execução seja o
mais rápido possível após a coleta do material.
Ÿ
VDRL Quantitativo
Referências
Bibliográficas
O V D R L ( Ve n e r a l D i s e a s e R e s e a r c h
Laboratory) é uma reação simples de floculação em que
se utiliza a cardiolipina como substrato antigênico,
sendo, portanto, um teste não treponêmico. Nos
resultados reativos, os anticorpos presentes no soro do
paciente (reaginas) combinam-se com as partículas
antigênicas de cardiolipina, produzindo uma agregação
ou floculação microscópica. O resultado é expresso de
acordo com a última diluição do soro em que se observou
a agregação das partículas de cardiolipina. O teste
apresenta excelente sensibilidade e se positiva ainda na
vigência do cancro duro. Por ser um teste de baixo custo
e fácil execução, seu uso é apropriado para triagem de
pacientes, além de ser um excelente parâmetro na
avaliação terapêutica, representada pela queda de
títulos ou mesmo pela negatividade do teste após
tratamento eficaz.
Visto que outras patologias podem induzir a
formação de reaginas (resultados falso - positivos), toda
e qualquer amostra reagente ao VDRL deve ser
FTA- ABS IGG + IGM
Antes da realização do exame de
imunofluorescência (IFI) para sífilis, mais conhecido
como FTA, é realizado um teste de triagem sorológica de
teste treponêmico quimioluminescente automatizado
IgG/IgM (Syphilis TP Abbott,T. pallidum); e nos casos de
resultados REAGENTES ocorre a realização, para o
exame de imunofluorescência (IFI) para sífilis, mais
conhecido como FTA, um excelente teste treponêmico,
usado principalmente para confirmação de resultados
dos testes de VDRL. A especificidade do teste é elevada
(96% a 99%), enquanto a sensibilidade é cerca de 99 a
100%, mantendo-se elevada mesmo na sífilis tardia. O
FTA também é recomendado nos casos em que o teste
de cardiolipina sejam negativos, como, por exemplo, nas
situações em que a sensibilidade deste é diminuída em
função da fase tardia da doença ou de
imunossupressão.
Ÿ
Diagnóstico de neurossífilis (VDRL Quantitativo
e FTA no Líquor)
De maneira geral, a sífilis no SNC exige a
realização de provas sorológicas para o
estabelecimento do diagnóstico. Os teste no líquor
podem apresentar ou não uma correlação com os testes
realizados no soro, dependendo, principalmente, da fase
da doença em que o paciente se encontra. Constatou-se
que o FTA é mais frequentemente reativo do que o VDRL
em amostras de líquor em pacientes com sífilis. Já o
VDRL apresenta sensibilidade de até 90% na
neurossífilis sintomática e com especificidade de 99,8%
para esse diagnóstico. É importante que na avaliação da
neurossífilis seja descartada a contaminação da
amostra de líquor com soro.
Bolivia. Guarner, Jeannette; et al. Testing Umbil ical Cords for Funisitis due to T reponema pallidum Infe ction. Centers for Disease
Control and Prevention, Atlanta, Georgia, USA. 2005.
WALTER A. Ferreira; ÁVILA, Sandra L. M. Diagnóstico laboratorial das Principais Doenças Infecciosas e Autoimunes . 2ª ed.,
Editora Guanabara Koogan, 2001.
RAVEL Richard. Aplicações Clínicas dos Dados Laboratoriais. 6ª ed., Editora Guanabara Koogan, 1997.
Guia de Vigilância Epidemiológica . Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 6ª ed., Brasília: Editora do Ministério da
Saúde, 2005.
CDC, Sexually Transmitted Disease Treatment guidelines. August 4, 2006; Vol. 55; Nº RR -11.
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