Ensino Médio – Unid. São Judas Tadeu Professor (a): Aluno (a): Thairiny Cruvinel Série: 1ª Data: ____/ ____/ 2016. LISTA DE FILOSOFIA Orientações: - A lista deverá ser respondida na própria folha impressa ou em folha de papel almaço. - Caso seja respondida em folha de papel almaço deverá conter cabeçalho completo (Data, nome, disciplina, nome do professor e série). - As listas que não forem realizadas conforme orientações serão desconsideradas. 1) "O método da dialética é o único que procede, por meio da destruição das hipóteses, a caminho do autêntico princípio, a fim de tornar seguros os seus resultados, e que realmente arrasta aos poucos os olhos da alma da espécie de lodo bárbaro em que está atolada e eleva-os às alturas..." (533c-d). PLATÃO. República. Tradução de Maria Helena da Rocha Pereira. 8 ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. Considerando esse texto, responda as questões que se seguem. A) Qual é o nome do método que, segundo Platão, conduz a alma ao princípio supremo do Bem? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ B) Qual seria esse autêntico princípio a que Platão se refere? E a quem, em primeira instância, caberia essa busca? ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ C) De acordo com a teoria do conhecimento de Platão, o método dialético permite ao homem abandonar o conhecimento sensível e alcançar o verdadeiro conhecimento inteligível. Transcreva a passagem do texto que corresponde à afirmação em negrito. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 2) Sócrates afirmou que nenhum ser humano age mal por vontade própria e sim porque ignora o que é o bem. Segundo ele, se alguém tomar consciência de que não está agindo bem e de que há ações melhores do que as suas, com certeza optará por agir melhor. Comente essa concepção ética e seu valor no mundo atual. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Unid. São Judas Tadeu (62) 3205-4833 – www.colegiointerativa.com.br – e-mail: [email protected] ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 3) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira – fonte da luz de onde se projetam as sombras – e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras. Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem às caixas de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. 2001. Explique o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua importância para a distinção entre aparência e essência. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 4) Os deuses de fato existem e é evidente o conhecimento que temos deles; já a imagem que deles faz a maioria das pessoas, essa não existe: as pessoas não costumam preservar a noção que têm dos deuses. Ímpio não é quem rejeita os deuses em que a maioria crê, mas sim quem atribui aos deuses os falsos juízos dessa maioria. Com efeito, os juízos do povo a respeito dos deuses não se baseiam em noções inatas, mas em opiniões falsas. Daí a crença de que eles causam os maiores malefícios aos maus e os maiores benefícios aos bons. Irmanados pelas suas próprias virtudes, eles só aceitam a convivência com os seus semelhantes e consideram estranho tudo que seja diferente deles. EPICURO. Carta sobre a felicidade (a Meneceu). Tradução A. Lorencini e E. del Carratore. São Paulo: Editora da Unesp, 2002. p. 25-27. Com base na leitura desse trecho e considerando outros elementos contidos na obra citada, explique em que medida a representação que se faz dos deuses influencia na busca da felicidade. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 5) Do lado oposto da caverna, Platão situa uma fogueira – fonte da luz de onde se projetam as sombras – e alguns homens que carregam objetos por cima de um muro, como num teatro de fantoches, e são desses objetos as sombras que se projetam no fundo da caverna e as vozes desses homens que os prisioneiros atribuem às sombras. Temos um efeito como num cinema em que olhamos para a tela e não prestamos atenção ao projetor nem Unid. São Judas Tadeu (62) 3205-4833 – www.colegiointerativa.com.br – e-mail: [email protected] às caixas de som, mas percebemos o som como proveniente das figuras na tela. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. 2001. Explique o significado filosófico da Alegoria da Caverna de Platão, comentando sua importância para a distinção entre aparência e essência. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 6) Em 399 a.C., o filósofo Sócrates é acusado de graves crimes por alguns cidadãos atenienses. (...) Em seu julgamento, segundo as práticas da época, diante de um júri de 501 cidadãos, o filósofo apresenta um longo discurso, sua apologia ou defesa, em que, no entanto, longe de se defender objetivamente das acusações, ironiza seus acusadores, assume as acusações, dizendo-se coerente com o que ensinava, e recusa a declarar-se inocente ou pedir uma pena. Com isso, ao júri, tendo que optar pela acusação ou pela defesa, só restou como alternativa a condenação do filósofo à morte. MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia. 1998. (Adaptado.) Com base no texto apresentado, explique quais foram os motivos da condenação de Sócrates à morte. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 7) Aponte os principais aspectos da Filosofia Socrática. Por que a existência de Sócrates s tornou um marco na história da Filosofia? Justifique. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ 8) Em um trecho do diálogo Eutidemo, Sócrates conta a Críton como discutiu com Clínias a possibilidade de haver uma arte ou ciência que leve os homens à felicidade. Após descartar diversas artes, eles dedicaram-se a considerar a “arte política”, identificada por eles com a “arte real”, ou seja, com a arte do governo do rei. Todavia, o desdobramento do diálogo mostra que também essa “arte política” ou “real” não pode exercer a função de levar os homens à felicidade, porque sua ação não torna os homens melhores eticamente. Eles constatam, assim, que chegaram a um impasse na argumentação, isto é, uma aporia. A esse respeito, leia o fragmento: [SÓCRATES] Mas que ciência então? De que maneira a usaremos? Pois é preciso que ela não seja artífice de nenhuma das obras que não são nem boas nem más, mas sim que transmita nenhuma outra ciência a não ser ela própria. Devemos dizer então que <ciência> é esta afinal, e de que maneira a usaremos? Queres que digamos, Críton: é aquela com a qual faremos bons os outros homens? Unid. São Judas Tadeu (62) 3205-4833 – www.colegiointerativa.com.br – e-mail: [email protected] [CRÍTON] Perfeitamente. [SÓCRATES] Os quais serão bons em quê? e, em quê, úteis? Ou diremos que farão bons ainda outros, e esses outros <farão bons> outros? Mas em quê, afinal, são bons, não nos é claro de maneira nenhuma, já que precisamente desprezamos as obras que se diz serem da política […]; e, é exatamente o que eu dizia, estamos igualmente carentes, ou ainda mais, no que se refere ao saber qual é afinal aquela ciência que nos fará felizes. [CRÍTON] Por Zeus, Sócrates! Chegastes a uma grande aporia, segundo parece. PLATÃO. Eutidemo, 292d-e. Explique por que, segundo Sócrates e Críton, a mesma arte não pode ser responsável por governar os homens e, simultaneamente, torná-los bons. ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________ Boa Semana!!! Fique atento(a) ao prazo de devolução das listas!!! Unid. São Judas Tadeu (62) 3205-4833 – www.colegiointerativa.com.br – e-mail: [email protected]