Velhice: o desconhecido mais temido

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Velhice: o desconhecido mais temido
Daniele Pereira Hernandes
Q
ue alegria o nascimento de um bebê. É assim, rodeado de pessoas, que
ele surge para o encanto daqueles que o esperavam. Seu primeiro
choro, seu primeiro sorriso, tudo o que ele faz é sempre cercado de
admiração, mas essa fase é de extrema dependência.
Os meses vão passando e este bebê se torna uma criança, e cada dia que
passa ela aprende, pouco a pouco, sobre o imenso mundo que a cerca, de
tudo lhe é ensinado - dar os primeiros passos, falar, pedir, perguntar, ser
educado. Começa a perceber, gradualmente, que interfere no mundo e o
mundo nela, mas ainda não tem noção sobre o que significa e qual o seu papel
de fato dentro dessa família, mas sente com certeza que ela vai protegê-lo.
Passando pela infância, repleta de momentos de brincadeiras e descobertas,
chega à adolescência, com seus conflitos e angústias, momento no qual tenta
se redescobrir, não quer mais ser dependente. A independência é algo que
fascina e que vai mostrar realmente que ele é capaz de decidir por si só, de
tomar decisões e de ter autonomia.
Depois de uma longa fase de erros e acertos, medos, conflitos internos chega à
fase adulta que tanto esperava. Nesse momento sente-se dono do seu próprio
nariz, é independente, trabalha, se sustenta, mantém a sensação ou ilusão de
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que tudo está perfeito e que nada irá mudar. Mas os anos vão passando e,
para aqueles com vinte anos, que acabaram de se tornar adultos, a sensação
de vida longa é gritante, já para aqueles que entraram aos trinta, e que estão
em uma fase produtiva da vida, começam a refletir sobre o que tem realizado,
em família, futuro e etc.
É engraçado, mas as pessoas, ou grande parte delas, passam por todas estas
fases com o sentimento de que a vida nunca vai ter fim, dividem as etapas da
vida e as qualificam de maneiras distintas sem se dar conta que uma traz a
outra, e que cada uma delas é essencial para que as demais ocorram de
maneira satisfatória. Pensam na vida até a fase adulta e se esquecem de que
existe uma última fase, que também é muito importante, e que, assim como as
demais, possui suas mazelas, mas também é dotada de beleza - a velhice.
Por que será que eu descrevi todas as fases e em nenhum momento eu disse,
e por fim chega-se à velhice? Porque ninguém pensa nela, que não habita a
mente das pessoas, e é temida porque a maioria crê ser a pior e mais dolorida
fase da vida, um período de decadência total e perdas constantes.
Envelhecer, envelhecimento, velhice, cabelos brancos, pele enrugada estão
fora de cogitação. Quem quer envelhecer? E por que não envelhecer? De onde
vem este medo ou preconceito, por que tantas sátiras em relação ao velho se
esta é uma etapa natural e normal no ciclo de vida?
Assim como o nascer é visto como uma celebração, a velhice também deveria
ser. O caminho foi árduo, repleto de desafios - lutas, trabalho, tropeços, erros e
acertos, caminhos traçados, histórias completas e incompletas – percorrido de
modo único, pois somos diferentes e, assim, vivemos e envelhecemos. O modo
pelo qual sentimos essa fase é pessoal, e as perdas físicas e/ou cognitivas que
tanto apavoram não atingem a todos da mesma maneira, pois cada um passa
pela velhice, bem ou mal, dependendo também do seu percurso de vida, das
relações que criou, dos afetos que conquistou.
Por que a velhice é tão temida?
O que torna uma pessoa velha diferente das demais? O temor trazido pela
velhice está ligado ao desconhecido: como será? Tornar-se dependente como
no começo da vida? Lutar por autonomia como na adolescência? Poderia a
educação, desde o início, abordar a fase do envelhecimento como parte de um
processo natural, preparando a todos gradualmente para essa etapa? Não
seria possível, assim, evitar tanto medo e sofrimento que marca, para muitos,
essa fase da vida?
Mesmo que se trate de uma evidência, é conveniente lembrar que o
envelhecimento é indissociável do fato de que todos os organismos vivos são
mortais e que o fim natural do processo de senescência é a morte (FONTAINE,
2010, p.24).
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Morte! Talvez seja por isso que as pessoas não queiram pensar na velhice,
como que se chegando a ela não houvesse ainda uma continuidade de vida, e
sim um simples salto da fase adulta para o silêncio eterno.
Embora saibamos que a população está envelhecendo rapidamente por causa
da queda da taxa de fecundidade, entre outros fatores, o tema ainda não é
abordado livremente, como se a velhice não fosse inerente à vida.
Alexandre Kalache (2014) em vídeo sobre envelhecimento, afirma que: “quanto
mais cedo nos conscientizarmos de que a velhice existe e passarmos a olhá-la
com mais seriedade e respeito, melhor será para nós quando alcançarmos a
mesma; quanto mais as pessoas tiverem consciência do próprio corpo e tratálo com parcimônia melhor envelhecerão”. Ou seja, não só envelheceremos
melhor como, consequentemente, haverá uma queda de preconceito devido ao
aumento de conhecimento.
O preconceito como causador de violência institucional
Como já assinalado, a velhice ou envelhecimento é algo sobre a qual não se
quer pensar, seja por questões pessoais: medo de ficar velho e “parecer” feio;
ou sociais: como e o que “os outros” irão pensar de nós. Esses pensamentos
se devem às representações sociais criadas em torno da velhice e a
supervalorização do jovem.
Envelhecer é um processo, inerente a todos os seres
humanos, que se inicia na concepção e perpassa todos
os dias de nossas vidas. A cada instante tornamo-nos
mais velhos que no instante anterior. Todos
envelhecemos e, os mais jovens, um dia, serão os idosos
de seu tempo. (PASCHOAL, 2007, p.13)
Soam belas as palavras do autor, e como seria gratificante se todos pudessem
mudar seus pensamentos e seguir esta mesma linha de raciocínio. Mas
continuamos a ter representações distorcidas sobre a velhice que, em certa
medida, podem ser causadoras de desconfortos, entre os quais a violência,
tanto familiar quanto institucional.
A construção de uma imagem negativa sobre a velhice é muitas vezes um
convite às agressões repetidas e cometidas por pessoas consideradas, muitas
vezes, de "confiança", mas que não possuem discernimento e competência no
cuidado.
Segundo Fontaine (2010), grandes pesquisadores do século XIX, tais como
Charcot, contribuíram intensamente para a divulgação de uma imagem muito
negativa do envelhecimento. Eles empregam, a respeito do envelhecimento,
qualificativos de decadência, de deterioração ou de desestruturação. Como
podemos ver, a questão da velhice e as ideias distorcidas sobre ela
permanecem.
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Muitos dos sentimentos de rejeição a ideia de velhice e ao indivíduo velho
circulam e são reproduzidos socialmente, sem que se pare ou e reflita sobre a
questão, reproduzindo, assim, estereótipos “construídos” e que circulam como
“verdades”.
Segundo a psicologia de massa é muito mais fácil agir de forma coletiva do que
individual, pois em um coletivo todos se tornam mais fortes (LE BON, 2008).
Deixar de refletir individualmente e reproduzir o que “se diz” parece mais fácil o
que conduz, muitas vezes, a ideias e conceitos distorcidos e negativos. Assim,
o idoso passa a ser excluído não por uma pessoa, mas pelos grupos que,
baseados em falsas crenças, denigrem a imagem do mesmo.
Hoje, a ênfase na beleza física, a busca por um corpo perfeito, e os vários tipos
de tratamentos que prometem o rejuvenescimento é mais um estreótipo que
prejudica a imagem do idoso. As constantes e inúmeras propagandas
enfatizando o belo, e a insistência nos “milagres” oferecidos por produtos que
garantem a jovialidade, deprimem aqueles que sofrem com a negação e a
exclusão da sua condição etária. Esse quadro se acentua para os desprovidos
financeiramente, que não conseguem acompanhar e usufruir dos métodos
oferecidos pela mídia para essa "permanente jovialidade”.
Segundo Filho e Sarmiento (2004, p.72), “a juventude não se refere apenas a
uma determinada idade, ela se transformou em um bem, em um valor a ser
conquistado em qualquer idade, por meio de estilos de vida e formas de
consumos adequados”.
Ou seja, a idade com o tempo deixa muitas marcas visíveis, mas o espírito
jovem nunca morre, o tempo passa, mas o indivíduo continua se sentindo igual,
tratá-lo com indiferença por conta da idade é uma grande ignorância por parte
daqueles que o julgam.
Segundo Carvalho e Papaleo (2006 citado por PORTELA; BARRETOS;
TORRES, 2012), vivemos numa sociedade que tem se caracterizado por uma
visão utilitarista do ser humano. Frequentemente as pessoas são valorizadas
pelo critério de ter ou de poder, mais do que pelo de ser. O idoso,
frequentemente improdutivo material e intelectualmente diminuído, corre o risco
de ser considerado menos útil e, portanto, menos digno, não só pela
sociedade, mas também, infelizmente, pelos próprios profissionais da saúde.
Em contraponto, Ginger (1995) afirma que a psicologia da gestalt enfatiza que
“o todo é uma realidade diferente da soma de suas partes”, ou seja, não se
pode ter conhecimento do todo por meio de suas partes, pois o todo é maior
que a soma das mesmas. Sendo assim, enxergar o idoso e sua condição e
discriminá-lo como se ele fosse somente aquilo, uma pessoa inválida, não é
adequado, pois a condição em que ele se encontra hoje é apenas uma parte de
seu todo, e o que se deve respeitar.
A consideração pela totalidade do indivíduo pode colaborar no combate a
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violência contra os idosos, independente da sua forma, visando diminuir as
agressões, garantindo e devolvendo aos idosos sua valorização pessoal e
social.
A velhice não possui menos valores que a juventude.
Velhice é apenas realidade com roupagem diferente. As
estrelas que de dia não se veem, à noite tornam-se
resplandecentes, fazendo do céu uma coisa estupenda.
(LONGFELLOW (1807-1882) citado por DIANA, 2003
p.69)
Por trás da pele enrugada, dos cabelos brancos, da fala mansa e de um olhar
cansado, olhar que já viu muito, está a fragilidade de um indivíduo cujos
sonhos, desejos e anseios podem ser diferentes das de todos, mas continuam
presentes no seu dia a dia. Não mudaram devido seu estado, ao contrário,
continuam vivos dentro dele e merecem respeito, que é perdido ao ser
chamado de “carcaça” ou “peso morto”. O respeito que falta no cotidiano
quando os mais jovens não observam as prioridades destinadas aos idosos:
assentos reservados, filas de banco, vagas em estacionamentos, entre outros.
Boff (2011, p.18), ao se referir ao descuido em relação ao ser humano, afirma
que:
O sintoma mais doloroso, já constatado há décadas por
sérios analistas e pensadores contemporâneos, é um
difuso mal-estar da civilização. Aparece sob o fenômeno
do descuido, do descaso e do abandono, numa palavra,
da falta de cuidado.
A violência institucional, assim como a intrafamiliar, constrange o idoso, e nega
ou negligencia os cuidados e atenção que tem direito. Faleiros (2007) define a
violência institucional como:
Um tipo de relação existente nos abrigos e instituições de
serviço, privados ou públicos, nos quais se nega ou atrasa
o acesso, não se leva em conta a prioridade legal, não se
ouve com paciência, devolve-se para casa, humilha-se
por incontinência ou por alguma perda, infantiliza-se o
idoso, hostiliza-se a pessoa idosa, não se ouve sua
palavra e não se respeita a sua autonomia. (FALEIROS,
2007, p.43 citado por BERZINS, 2009, p.72)
Este parece ser o perfil de algumas pessoas cujo trabalho se destina aos
cuidados com o idoso, que são deixados de lado, quando não há uma
preparação adequada do profissional para a função, e se há parece ter sido
esquecida. Segundo Queiroz (2006, p. 491):
Pode-se afirmar que a violência existe quando os níveis
de cuidado estão com padrões abaixo do esperado e
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definido pela legislação existente sobre o assunto: falta de
higiene, cuidado físico e qualidade de vida precários, falta
de qualificação da equipe de cuidados, esgotamento dos
enfermeiros e auxiliares, falta de privacidade dos
moradores. Além destes, podem ser apontados outros
fatores organizacionais: usos de drogas que dopam os
idosos, desnutrição, contenção e até agressões físicas.
(QUEIROZ citado por BERZINS, 2009, p. 73)
As agressões aos idosos causadas dentro de uma instituição possuem o
mesmo valor que a intrafamiliar, e ambas precisam ser denunciadas, já que os
idosos não têm condições para tal, pois são dependentes de cuidados pessoais
e fragilizados, sofrendo por doença específica, situação na qual as agressões
podem levar ao agravemento das enfermidades.
Com os estudos em Gerontologia, área que muitos ainda desconhecem,
podemos ter esperança de que, mesmo a passos lentos, esse quadro venha a
mudar. A gerontologia, que surgiu por volta do século XX, trabalha, segundo
Neri, (2002), “com um campo multidisciplinar que tem como objetos o estudo
do processo do envelhecimento, o fenômeno velhice, que é evento de natureza
biológica, sociológica e psicológica e os indivíduos e grupos socialmente
definidos como idosos”.
O trabalho multidisciplinar é de imensa valia para o conhecimento e prática dos
profissionais da área de saúde, pois da interação entre as diferentes áreas é
que a atividade em prol dos idosos se dará de maneira satisfatória, tirando o
foco só da doença e considerando-o como um ser multifatorial. Essa
perspectiva trará grandes benefícios aos cuidadores que, muitas vezes, por
exaustão, não lidam com o paciente como deveriam, contexto no qual o apoio
profissional específico é de grande valia.
Esta prática profissional trará para aqueles que atuam na área da saúde maior
conhecimento, e olhar diferenciado para as questões que envolvam o idoso,
não levando somente em consideração as questões biológicas, mas também
os fatores psicológicos, sociais, ou seja, suas questões pessoais, seus
sentimentos, sua história de vida, sempre respeitando seu tempo e sua
integridade. Uma equipe consciente e com conhecimentos alcança bons
resultados não só para a instituição, mas também para o bem estar daquele
que lá está.
Embora a gerontologia seja muito importante para todos, sabemos que
infelizmente ela ainda não é tão divulgada e exercida como deveria, pois nem
todas as pessoas que buscam se aprimorar e trabalhar nesta área, estão livres
dos preconceitos que envolvem o envelhecimento e seus cuidados.
Neri (2002) diz que “estamos envelhecendo, mas não temos nível de
desenvolvimento para enfrentar este processo”, ou seja, a sociedade ainda não
está preparada para os numerosos idosos que surgirão e não tem estruturas
apropriadas para tal demanda. Mas, devemos pensar em como despertar o
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interesse para essas questões, pois, muitas vezes, não há interesse em saber
o que é, como se dá e o que envolve o envelhecimento, e as possibilidades
abertas pela gerontologia. Se essa área não é bem divulgada em escolas e
universidades, sua procura será escassa.
Por fim, ainda há muito a fazer em relação à velhice e ao envelhecimento, e
talvez um dos primeiros passos seja conscientizar as pessoas pouco a pouco
de que a velhice existe sim, que ela pode não ser tão assustadora como se
imagina, e que depende de como cada um constrói seu caminho, levando-o a
obter um envelhecimento positivo ou negativo.
Parece uma tarefa difícil, especialmente porque a sociedade ainda está
transbordando de preconceito em relação à velhice. Aqueles que se
preocupam com as condições da população idosa devem procurar sensibilizar
a sociedade para o tema, e fazer que se torne prioridade buscando maneiras
de divulgar sua importância com o objetivo de construir uma sociedade mais
consciente sobre o envelhecimento e conhecedora de si.
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Data de recebimento: 10/11/2015; Data de aceite: 25/11/2015.
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Daniele Pereira Hernandes – Psicóloga. Curso de extensão Fragilidades na
Velhice: Gerontologia Social e Atendimento, da Pontifícia Universidade Católica
de São Paulo. Email: [email protected]
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