Consulta de avaliação da gravidez de baixo risco às 35 semanas

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VIGILÂNCIA DA GRAVIDEZ DE BAIXO RISCO: uma experiência
Serviço de Obstetrícia Hospital de FARO
Ivone A.Lobo, Ana Isabel Páramos, Olga Viseu, João C.Alves, Conceição R.Santos,
e restante equipa de Materno Fetal
INTRODUÇÃO: Desde 2009, que todas as grávidas de baixo risco seguidas no Sotavento Algarvio, têm uma consulta às 35 semanas de
Gestação ,no nosso Hospital de apoio Perinatal Diferenciado.
OBJETIVOS:Melhorar os indicadores perinatais, diminuindo a mortalidade perinatal pelo diagnóstico de várias situações de risco,
nomeadamente Restrição de Crescimento Intrauterino , e a infeção neonatal por Streptococos B .
METODOLOGIA:Todas as grávidas de Baixo Risco ficam logo no ínicio da gravidez com consulta agendada para as 35 semanas no nosso
Hospital. Na consulta são feitos ensinos de vigilância da gravidez, insistindo sobretudo na contagem dos movimentos fetais. São
revistos todos os exames realizados na gravidez permitindo um diagnóstico de patologias como a Diabetes Gestacional, e Hipertensão
Arterial entre outras. É realizada ecografia com medição do perimetro abdominal como método de rastreio para a Restricão de
Crescimento Intrauterino,sendo avaliado também o liquido amniótico. Realizamos também a colheita recto vaginal para estudo dec
Strptococos B.
Consulta de Alto Risco
Obstétrico
Alto Risco
Grávidas
Baixo Risco
• Centros de Saúde
• Unidades de Saúde Familiares
• Médico Particular
• Outros
Ecógrafo portátil de última geração:
 2D
 Doppler
 Doppler pulsado
Consulta de Referência – 35 semanas
 Avaliação materna:
 Idade
 Peso
 Sinais vitais
 Patologia médica prévia
 Identificação de factores de risco
 Avaliação gravidez:
 Datação
 Revisão dos valores analíticos
 Avaliação ecográfica:
 apresentação
 biometria (medição PA e/ ou Biometria)
 Placentação
 Indice de LA
 Pesquisa de estreptococos (caso necessário)
Re-avaliação
Internamento
programado
 Sem Patologia – às 41 semanas
 Alterações não patológicas – quando
indicado clinicamente
 Com patologia/ factores de risco
associados - quando indicado
clinicamente
RESULTADOS : Esta metodologia, além de melhorar os nossos indicadores, permitiu nos uma melhor proximidade com os Cuidados de Saúde
Primários .
Verficamos uma curva descendente da mortalidade fetal cuja causa era a Restrição do Crescimento Intrauterino, passando de 4 mortes fetais
em 2009,para 0 quando iniciamos esta nova abordagem à gravidez de Baixo Risco.
Distribuição dos FM
com RCF/ano
CONCLUSÃO: A realização desta consulta,permite a deteção e diagnóstico de várias situações clinicas no último trimestre da gravidez,
permitindo melhorar a assistência á grávida, sem aumento dos custos financeiros, e com uma melhoria dos indicadores perinatais.
1- Estimativas segundo a Johns Hopkins Bloomberg School of Public Health as an initiative from Saving Newborn Lifes /Save the children - USA
2 - Gardosi J, Kady SM, McGeown P, Francis A, Tonks A, Classification of stillbirth by relevant condition at death (ReCoDe): population based cohort study. BMJ 2005;331:1113-7.
3 – James, Steer, Weiner, Gonik et al, “High Risk Pregnancies – Management Options”, edition, 2011, chapter 11
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