Hipofosfatemia Hipofosfatemia É a diminuição do fósforo na corrente sanguínea, sendo esse elemento encontrado na proporção de 90% no esqueleto em combinação com o cálcio e em 10% nos músculos, fígado e baço. O mineral faz parte dos fosfolipídeos que constituem as membranas celulares, participa das atividades enzimáticas e desempenha papel fundamental na célula como fonte de energia sob a forma de ATP (adenosina trifosfato). A hipofosfatemia é considerada leve quando o nível de fósforo no sangue está entre 2,0: 2,5 mg/dl, moderada entre 2,5: 1,0 mg/dl e grave quando os valores atingem abaixo de 1,0 mg/dl. As carências ocorrem em jejuns ou desnutrição prolongada (em idosos), perdas de origem digestiva (diarreias, vômitos, pancreatite crônica), no uso de hidróxido de alumínio ou magnésio em tratamentos gástricos, excreção renal aumentada em caso de hiperparatireoidismo, no raquitismo, na deficiência de vitamina D, entre outros. Fatores de Risco: Alcoolismo, Diabetes melito, Septicemia, Insuficiência renal, Redução de absorção intestinal, Recuperação de grandes queimados, Leucemia e Linfoma, Causas hereditárias, Doenças hepáticas. Depois de ser submetido à cirurgia do estômago, Uso de diuréticos. Sinais e Sintomas: Alterações musculares e fraqueza, Diplopia, Baixo débito cardíaco, Disfagia, Depressão respiratória, Confusão mental, Alteração leucocitária, levando ao agravamento de infecções, Anemia hemolítica, Osteoporose, Dores e fraturas ósseas. O diagnóstico dificilmente é realizado pelas manifestações clínicas, pois são proporcionais ao grau de hipofosfatemia e muito raras. Através de investigação laboratorial como: dosagem de fósforo sérico, cálcio total e iônico, albumina, magnésio, PTH e radiografias de articulações e de corpo inteiro. No caso da hipofosfatemia com anemia, devem ser realizadas provas de hemólise e contagem de plaquetas. SAIBA MAIS: Através do fósforo que a célula pode dispor de reservas de energia. A necessidade diária desse mineral é coberta pela alimentação. Cerca de 60% provem do leite, carne bovina, aves, peixes e ovos. Outros alimentos ricos em fósforo são: cereais, leguminosas, frutas, chás e café. Os fosfatos são muito utilizados na indústria agro-alimentícia e fazem parte dos aditivos de numerosos alimentos como as salsichas, queijos fundidos, sorvetes e bebidas. Seu excesso causa uma mobilização exagerada do cálcio ósseo, com aumento dos riscos de osteoporose nas mulheres em menopausa. A pesquisa da hipofosfatemia pode ser realizada pela avaliação da excreção urinária de fosfato. Se a excreção for superior a 100 mg/dia, pode haver defeito tubular renal. Quando o seu nível está consideravelmente baixo, é porque a ingestão desse íon está baixa, há distúrbios na absorção ou está ocorrendo redistribuição. É comum entre pacientes hospitalizados, surgindo em até 22% de todos pacientes. Concentração de fosfato muito baixa (inferior a 1,5 mg por decilitro de sangue) pode ser muito perigosa, conduzindo a uma debilidade muscular progressiva, estupor, coma e morte. O uso de fosfato via oral pode ocasionar diarreia, hipocalemia (baixa de potássio) e consequentes câimbras, hipernatremia (excesso de sódio) e hipotensão arterial. Procure seu médico quando necessário. Hipocalcemia Hipocalcemia O Cálcio é um dos elementos químicos mais abundantes e indispensáveis para a saúde do organismo, participa na coagulação sanguínea, controle hormonal, estrutura dos ossos e dentes. Quando está em déficit na corrente sanguínea, seja por má alimentação ou outros motivos, o corpo tende a repor essa deficiência retirando cálcio dos ossos ocasionando a osteopenia e osteoporose, aumentando o risco de fraturas especialmente nos ossos mais porosos. Esse mineral é absorvido pelo intestino, com a colaboração da vitamina D e quando no sangue é transportado pela proteína albumina. A escassez de albumina no sangue produz uma baixa concentração de cálcio, entretanto a hipocalcemia provocada por uma escassa quantidade de albumina não é importante, porque só o cálcio que não está ligado à albumina pode evitar os sintomas. Aproximadamente 99% do total de cálcio do esqueleto estão na forma de hidroxiapatita, sendo que somente 1% do total de cálcio no corpo encontra-se no fluido extracelular e tecidos moles. A concentração de cálcio sérico pode ser baixa em resultado de vários problemas, sendo mais frequente nas perturbações que têm como resultado uma perda crônica pela urina ou uma incapacidade para mobilizá-lo a partir dos ossos. A hipocalcemia é uma concentração de cálcio no sangue inferior a 8,8 mg por decilitro de sangue. Fatores de risco: - Cirurgia cervical, - Hipoparatireodismo transitório, - Alcoolismo, - Diurético, - Perda de peso ou diarréia (síndrome de má absorção), - Hipoparatireodismo genético, - Doenças autoimunes, - Hipoparatireodismo, - Insuficiência renal aguda, - Osteomalácia, - Deficiência de magnésio, - Metástases osteoblásticas. Sinais e Sintomas: - Dores e cãibras musculares. - Irritabilidade, Nervosismo. - Ossos fracos ou deformados. - Unhas fracas e pálidas, - Perda de memória. - Espasmos musculares. - Dor na coluna, - Depressão. - Periodontite, - Dormência e formigamento nas mãos, pés e rosto. - Dor de cabeça. - Ansiedade. - Pressão alta. - Osteoporose - Cólicas menstruais. O diagnóstico é realizado pelo médico, através de história e de exame clínico, sendo que os sinais e sintomas descritos são sugestivos, mas a comprovação laboratorial é feita pela dosagem de cálcio ionizado. A concentração do cálcio total é menos específica nos casos em que há condições clínicas graves associadas, em que diminuição das concentrações de proteína séricas pode estar presentes. SAIBA MAIS: - A concentração de cálcio no sangue pode estar anormalmente baixa sem produzir qualquer sintoma. - Hipocalcemia pode ser diagnosticada inclusive antes de os sintomas aparecerem. - A deficiência do cálcio pode ter muitas consequências, como o raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos, ambas resultam em deformidades ósseas. - O ser humano passa por três fases: a primeira até os 20 anos onde há o crescimento ósseo, a segunda fase que é o pico de massa óssea e a terceira, fase de perda óssea. - Alimentos com altos teores de cálcio: iogurte, leite, queijo, espinafre, tofu e brócolis, gergelim, algas, amêndoas, feijão, leguminosas, marisco, ovos e nozes. - Para aumentar a absorção de cálcio na alimentação, deve-se também ingerir alimentos ricos em vitamina D e se expor à luz solar 20 minutos por dia, sem o uso de protetor solar, pois o organismo consegue produzir esta vitamina. - É importante ter um intestino saudável, porque desta forma acontece à absorção do cálcio. - Cuidado com alguns medicamentos, que podem diminuir a absorção de cálcio, como aqueles que contêm colestiramina, neomicina, difenilidantoína e tetraciclina. Procure um médico. Deficiência de Zinco Deficiência de Zinco Mineral essencial que atua em diversas funções do organismo como cofator de mais de 300 enzimas e proteínas, entre elas a anidrase carbônica, fosfatase alcalina, carboxipeptidases, álcool desidrogenase, superóxido dismutase, proteína C quinase, ácido ribonucleico polimerase e a transcriptase reversa. Os tecidos que possuem a maior quantidade de zinco são os ossos, o fígado, a próstata e os testículos, sendo importante nas atividades do sistema imune, prevenção da formação de radicais livres, desenvolvimento sexual e cognitivo e síntese do DNA. O organismo adulto contem dois kg de metais totais incluindo de 2 a 3 gramas de zinco, mais da metade do total é cálcio, seguido de sódio, magnésio e potássio. A concentração de zinco no sangue depende do seu conteúdo na alimentação, a Ingestão Diária Recomendada (RDI) dos EUA de zinco é de 12 mg/dia para mulheres e 15 mg/dia para homens, grávidas e lactantes precisam de até 19 mg/dia. Segundo a FAO, a deficiência de Zn acomete cerca de 20% da população mundial, nos EUA 50% das crianças entre dois e 10 anos ingerem abaixo do nível recomendado, enquanto que nos países pobres da Asia e da Africa tem uma grave insuficiência na dieta alimentar. Fatores de Risco: - Doenças hepáticas crônicas, - Dietas veganas, - Grávidas e lactantes, - Crianças, adolescentes e idosos, - Pessoas que realizam trabalho físico pesado, - Diabéticos, - Alcoólatras, - Tabagistas, - Pacientes com lesões graves. Sinais e Sintomas: - Falta de apetite, - Diarréia, - Queda de cabelo, - Dermatite, - Hipogonadismo e hipospermia, - Hepatomegalia, - Imunodepressão, - Dificuldade de cicatrização, - Cegueira noturna, - Diminuição de paladar e olfato, - Prostatite, - Retardo de crescimento e desenvolvimento. O diagnóstico feito através dos níveis de Zn plasmático e de Zn sérico é a mais utilizada devido à facilidade da análise, entretanto alguns fatores podem alterar seus resultados como: inflamação, estresse e a infecção, que diminuem a quantidade de Zn no plasma, indicando uma falsa deficiência de zinco. Pode ser afetada também pela concentração de albumina, hemólise, uso de anticoncepcionais e controle homeostático. SAIBA MAIS: - A recomendação do consumo para indivíduos saudáveis varia conforme a idade. - A absorção intestinal de Zn é diminuída por fatores antagonistas na alimentação, como fitato, oxalato, taninos e polifenóis. - Existem técnicas culinárias capazes de diminuir a quantidade de fitatos nos alimentos e assim aumentar a absorção do zinco, uma delas é colocar as leguminosas de molho em torno de 12 horas. - A absorção pode ser facilitada pela presença de aminoácidos (cisteína e histidina), fosfatos, ácidos orgânicos e proteína. - Pode haver competição do Zn com os minerais cobre e ferro, dependendo da quantidade desses elementos na corrente sanguínea. - Após absorção e captação, o mineral é transportado no sangue portal e o fígado tem a função de distribuí-lo aos demais tecidos. - O zinco encontrado no organismo de adultos corresponde a cerca de dois gramas e 80% está presente nos músculos e ossos. - Na corrente sanguínea, encontra-se 90% nos eritrócitos, 9% no plasma e 1% nos leucócitos. - Alimentos ricos em Zn: abóbora e suas sementes; gengibre; noz-pecã; ervilhas; frutos do mar; nabo; castanha do Pará; gema de ovo; centeio; aveias integrais; amendoim e amêndoas. - Para não ocorrer excesso de zinco (hiperzincemia), o consumo não deve ser maior que 25mg/dia. Excesso de cobre Excesso de cobre O cobre é um mineral essencial para o organismo, principalmente quando ligado a uma proteína, no uso do ferro na hemoglobina, da vitamina C, formação do colágeno, na integridade funcional de ossos, cartilagens, tendões e pele. Também está presente na formação da elastina, a principal proteína responsável pela elasticidade dos vasos sanguíneos, pulmão e pele. Acometendo uma em cada 30.000 pessoas, o excesso de cobre tende a se acumular no sangue e com isto esgotar as reservas de zinco do cérebro, causando oxidação da vitamina A, diminuindo a vitamina C, provocando dores musculares e nas juntas, distúrbios no aprendizado, depressão e fadiga. A doença de Wilson é uma mutação genética, na qual o cobre se acumula nos tecidos, causando lesões extensas. Nesse caso o fígado não segrega o mineral para o sangue ou não o excreta para a bílis, ocorrendo uma concentração sérica baixa, fazendo um acumulo no cérebro, olhos e fígado, provocando a cirrose. Na córnea dos olhos produz um aro de pigmentação dourada ou esverdeado-dourada. Sendo uma herança autossômica recessiva, cada irmão ou irmã de um indivíduo afetado tem 25% de chance de também apresentar a doença, enquanto que pais e filhos desse indivíduo têm chance de apenas 1%. Fatores de Risco: - Mutações genéticas que levam a ligação do cobre com o seu transportador ceruloplasmina fica comprometida e ocorre depósito anômalo do mineral em diferentes órgãos e tecidos. - Disfunção hepática, - Fontes de contaminação: pinturas, material de litografia, pó de cimento, cromagem, indústrias de pigmentos de cromo e monóxido de carbono expelido por automóveis. - Tabagismo - Anticoncepcionais e DIU de cobre, - Uso de piscinas que usam algicidas com esse mineral. Sinais e Sintomas: - Fadiga, - Tremores e perda de coordenação, - Piora do controle motor fino, - Rigidez, - Dificuldade de deglutição e alteração da fala, - Anemia hemolítica, - Depressão, - Fobias, - Comportamentos compulsivos, - Icterícia, - Anéis de Kayser-Fleischer na córnea, - Alterações renais e cardíacas. O diagnóstico é baseado na história, no exame físico e complementares de sangue com níveis baixos de ceruloplasmina, níveis elevados de cobre livre, enzimas hepáticas, coagulação e dosagem de cobre na urina. Os anéis de Kayser Fleischer, sinal patognomônico, podem não estar presentes em todos os indivíduos acometidos. SAIBA MAIS: - Fontes alimentares: Ostra, nozes, lecitina, amêndoas, fígado, manteiga, porco, camarão, frutos do mar, alho, feijão, ervilha e ameixa. - O zinco evita a absorção do cobre pelo intestino e aumenta a fração de cobre eliminada nas fezes. - Uso de vitamina E pode trazer efeitos benéficos ao evitar a progressão dos danos causados ao fígado. - O excesso do mineral associa-se com: Anemia aplástica e megaloblástica, talassemia, nefrite, vários tipos de doenças hepáticas, esquizofrenia, eczema, anemia drepanocítica, Doença de Hodgkin, leucemias e outras doenças malignas. - O tratamento deve envolver equipe multidisciplinar com hepatologista, neurologista, psiquiatra, oftalmologista, clínico geral ou pediatra e equipe de reabilitação. - A estratégia que se utiliza do teste do DNA permite definir o diagnóstico em cerca de 98% dos pacientes. Recomendando-se o auxílio do médico geneticista na solicitação e na interpretação deste resultado. Procure seu médico em caso de duvidas. Deficiência de Ácido fólico Deficiência de Ácido fólico O folato atua como uma coenzima em diversas reações metabólicas, desempenhando um papel importante na formação dos glóbulos vermelhos, no metabolismo dos aminoácidos, na síntese de ácidos nucleicos (DNA), no desenvolvimento e funcionamento do sistema nervoso e da medula óssea. O ácido fólico é essencial para o desenvolvimento do feto, sendo que a suplementação alimentar tomada no período pré-gestacional e até que se completem 12 semanas de gravidez diminui o risco de malformação do sistema nervoso da criança. A carência dessa vitamina e da cobalamina provoca uma anemia grave, chamada de Anemia Perniciosa, em que há um escasso número de glóbulos vermelhos que são de grandes dimensões. Existe também uma relação entre o consumo de ácido fólico e a diminuição nos níveis de homocisteína, aminoácido sintetizado pelo organismo que ao não ser bem metabolizado, converte-se em importante fator de risco para aterosclerose. Evidências epidemiológicas indicam que o excesso de homocisteína colabora para o aparecimento de doenças cardiovasculares e tromboses arterial e venosa, as quais podem se agravar e até acabar provocando um infarto. No decorrer da vida, o folato vai mudando o seu papel, na fase escolar a sua carência pode levar à anemia nutricional, nos adultos mais idosos tem efeitos sobre o sistema nervoso central, os baixos níveis podem agravar problemas neuropsiquiátricos. Fatores de Risco da Deficiência de Ácido fólico: - Alcoolismo, - Deficiência de complexo B12 e biotina, - Deficiência de vitamina C, - Tabagismo, - Cafeína, - Laxantes, - Anticoncepcionais, - Antibióticos, - Síndrome de má absorção. Sinais e Sintomas da Deficiência de Ácido fólico: - Anorexia, - Apatia, - Anemia, - Cefaleia, - Distúrbios digestivos, - Cansaço, - Falta de ar, - Ulcerações na cavidade oral, - Problemas de crescimento, - Insônia, - Dificuldade de memorização, - Palidez, - Fraqueza, - Depressão e neuropatias. O diagnóstico da Deficiência de Ácido fólico baseia-se no histórico e exame físico, além de exames complementares como: ácido fólico e vitamina B12 sérica, folato eritrocitário, homocisteína sérica e dosagem de ácido metilmalônico na urina. SAIBA MAIS: - Fontes alimentares: fígado, feijão-frade, Soja, feijão branco, agrião, aspargos, espinafres, couve lombarda, Favas, couve-Bruxelas, gema de ovo, lentilhas, beterraba e brócolis. - Cozimento prolongado pode destruir até 90% dessa vitamina. - A carência de vitamina B12 ou folato é mais comum em pessoas com mais de 75 anos - A deficiência pode apresentar-se em mulheres grávidas com alimentação carente de vegetais verdes e legumes. - Como este ácido participa da formação do tubo neural durante a gestação, o seu consumo durante a gravidez, pode prevenir defeitos no sistema nervoso central como: espinha bífida e anencefalia. - Reduz o aparecimento de bebês com malformação do trato urinário e do sistema cardiovascular. - Diminui os sintomas de enjoos, náuseas e vômitos durante o primeiro trimestre de gravidez. - Restringe a incidência de partos prematuros e melhora a qualidade do leite materno. - Valores de referência do ácido fólico no sangue estão entre 55 e 1.100 ng/ml. - No Brasil, existe uma lei que determina a adição de ácido fólico na farinha de trigo. No caso de sintomas procure seu médico. Deficiência de Vitamina B5 Deficiência de Vitamina B5 Também chamada de ácido pantotênico, tem papel importante no metabolismo dos hidratos de carbono, proteínas, gorduras, na manutenção e reparação de células e tecidos. Essa vitamina é hidrossolúvel, facilitando sua excreção pelas vias urinárias, estando envolvida nas reações que fornecem energia, na síntese dos esteróis, hormônios do crescimento, stress e sexuais, neurotransmissores, fosfolipídios, porfirina (componente da hemoglobina, o pigmento transportador de oxigênio dos glóbulos vermelhos) e anticorpos. A deficiência da B5 é extremamente rara, sendo muito improvável que um indivíduo com dieta normal possa apresentar seus sintomas, só aparecendo em situações de desnutrição grave. Seu uso pode ser útil no tratamento da artrite reumatoide, na diminuição dos níveis de colesterol e triglicerídeos no sangue, estando presente com frequência nas fórmulas ante-estresse, pois ele trabalha junto à glândula suprarrenal na produção dos hormônios do estresse. Os estudos populacionais mostraram que os idosos têm normalmente baixa ingestão e níveis sanguíneos subótimos, as necessidades dessa vitamina estão aumentadas durante o crescimento, gravidez, amamentação e algumas complicações pós-cirúrgicas. A dose diária recomendada é de 5mg por dia para homens e mulheres adultos, 1,7 a 3 mg para bebes e crianças e 6mg e 7mg durante a gravidez e o aleitamento respectivamente. Fatores de Risco da deficiência de vitamina B5: - Alcoolismo, - Anticoncepcionais, - Diabetes, - Gravidez, - Amamentação, - Pós-cirúrgico. Sinais e Sintomas da deficiência de vitamina B5: - Fadiga, - Má produção de anticorpos, - Câimbras, - Dores abdominais, - Insônia, - Mal-estar geral, - Cabelos e unhas fracas e quebradiças. O diagnóstico da deficiência de vitamina B5 é realizado principalmente pela história dietética do paciente e pelas manifestações clínicas como os sintomas descritos, além queixa de sensações de latejar nos braços e pernas, dores musculares, coordenação diminuída, ocorrendo também instabilidade cardiovascular e respostas dificultadas à insulina, histamina e ACTH. O exame de sangue da Vitamina B5 sérica e ACTH deverão ser solicitados. SAIBA MAIS: Fontes alimentares: abacate, batata doce, carne bovina, frango, fígado, legumes, leite e derivados, lentilha, gema de ovo entre outros. A b5 também pode ser útil no tratamento da acne, queimaduras suaves e irritação, e para acelerar a cicatrização da pele. A deficiência desse ácido nos humanos não está bem documentada e provavelmente não ocorre isolada, mas em conjunto com deficiências de outras vitaminas do complexo B. O pantenol é a forma mais comum utilizada em monopreparações, as quais estão disponíveis numa variedade de formas farmacêuticas. É utilizado frequentemente em produtos cosméticos para manter a pele hidratada e suave, estimula o crescimento das células e a reparação dos tecidos e inibe a inflamação e a vermelhidão. Utilizado como hidratante em produtos para o cabelo, protegendo e reparando danos devido a causados por procedimentos químicos e mecânicos dando brilho. O ácido pantotênico é geralmente considerado como sendo não tóxico e nunca foram relatados quaisquer casos de hipervitaminose. Uso de quantidades elevadas produzem pequenas perturbações gastrointestinais. Na presença de sintomas procure seu médico.