VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 ANÁLISE EXPLORATÓRIA DOS FATORES DE ALTERAÇÃO DO REGIME HIDROLÓGICO PRÉ E PÓS BARRAGENS DE REGULARIZAÇÃO: EFEITO DO USO DA TERRA Vinicius Dulac Aline Soares Nunes Luiz Fernando Silva de Godoi Stefânia Guedes de Godoi1 Christian Cunha Tharso Foletto Blasckesi Rafael Cabral Cruz2 Curso de Gestão Ambiental Universidade Federal do Pampa - UNIPAMPA São Gabriel, RS, Brasil [email protected] RESUMO Neste trabalho faz-se a análise exploratória das alterações no regime hidrológico do Rio Jacuí (Rio Grande do Sul, Brasil), em períodos pré e pós-implantação de barragens de regularização, através de análise dos principais fatores que apresentam potencial para explicar alterações no regime hidrológico em escala de bacia hidrográfica: mudanças climáticas, uso da terra e efeito das barragens. Estes três processos atuam de forma simultânea e têm efeitos aditivos e sinérgicos, sendo necessário compreender os impactos de cada um. Como os passos temporais das diversas séries temporais são diferentes, utilizou-se da análise de regressão com dados agregados ao maior passo temporal. Neste estudo, a série histórica do uso da terra foi isolada para compreender os efeitos cumulativos do clima e das barragens. A Bacia Hidrográfica do Rio Jacuí, situada no Brasil, Estado do Rio Grande do Sul tem, na década de 1950, a substituição da policultura pela agricultura mecanizada. Na década de 1970 ocorre expansão acentuada da área agrícola. Em torno de 1979, iniciam as mudanças no manejo da terra com a implementação de práticas conservacionistas, como o sistema de plantio direto. Os dados da série histórica de área colhida foram obtidos junto a FEE-RS (Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul) e os dados das 1) Bolsista ITI CNPq. 2) Bolsista EXP CNPq. 1 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais séries de cotas das estações fluviométricas 8540000 (Dona Francisca), 85900000 (Rio Pardo) e 87020000 (São Jerônimo), situadas à jusante das barragens, foram obtidos da ANA (Agência Nacional de Águas). Utilizaram-se estatísticas anuais e mediante análise de regressão estudou-se, para um mesmo valor de área colhida, o comportamento do regime hidrológico nos períodos pré e pós-implantação da Eclusa Fandango (PRÉ: 1943 – 1957, PÓS: 1959-1972) e da UHE Passo Real (PRÉ: 1959 - 1972, PÓS: 1974 – 2009). Os resultados sugerem que existem diferenças no regime hidrológico nos períodos pré e pós-implantação dos empreendimentos quando consideradas iguais áreas colhidas. Este fato sugere que existe efeito cumulativo da regularização causada pelas barragens e pelas mudanças climáticas. Observou-se, como esperado, que os efeitos de regularização são mais presentes nas estações mais próximas da barragem. Palavras-chave: Uso da Terra, Barragens, Regime hidrológico. INTRODUÇÃO A construção de barragens de regularização, o uso da terra e as mudanças climáticas são alguns dos principais elementos que causam alterações no regime fluvial dos rios. Estes processos atuam de forma simultânea e têm efeitos aditivos e sinérgicos, afetando a variabilidade hidrológica de forma mais ou menos intensa. O uso da terra, por exemplo, interfere no nível de compactação do solo causado pelo manejo agrícola, que pode proporcionar menor infiltração das águas, processos erosivos e aumento da velocidade do escoamento superficial (FEPAM, 2009). Dentre os efeitos das mudanças climáticas, por sua vez, destacam-se a elevação da temperatura global e as alterações no regime de chuvas (SIMÕES & BARROS, 2010), No que diz respeito à implantação de barragens de regularização, pode-se afirmar que, geralmente, substitui a variabilidade sazonal e inter-anual do regime hidrológico por um regime controlado, com vazões mais altas durante os períodos de seca e cheias parcialmente amortecidas (PETRY, 2001). O rio Jacuí possui, em sua extensão, cinco Usinas Hidrelétricas (UHEs) instaladas para a geração de energia, além de três eclusas, que proporcionam o transporte hidroviário. As Usinas Hidrelétricas implantadas para a geração de energia, possuem reservatório, formando grandes lagos, que, devido ao seu porte, sua instalação causa alterações no regime hidrológico, proporcionando um efeito de regularização no rio, a jusante da barragem. Já a Barragem Eclusa é construída para proporcionar o transporte hidroviário no rio, é uma barragem que funciona sem reservatório, por este 2 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 motivo seus efeitos de regularização, no sistema hidrológico do rio, a jusante do barramento, possuem menor intensidade que os das UHEs para geração de energia. A Bacia Hidrográfica do Rio Jacuí, situada no Brasil, estado do Rio Grande do Sul foi colonizada, inicialmente, por povos indígenas, que viviam da horticultura de subsistência. Ao final do século XIX, ocorreu a colonização européia gerando a abertura de um amplo mercado de terras (FRITZ & MIGUEL, 2010). Na década de 1950, ocorreu a substituição da policultura pela agricultura mecanizada e empresarial ao incremento na produção de trigo, de interesse do Estado Nacional, gerando uma expansão da área agrícola, de 13.794 hectares em 1946 para 110.554 ha em 1955 (DEE, 2009). Na década de 1970, houve a expansão acentuada da área agrícola com a soja ocupando lugar de destaque (RÜCKERT, 2003), chegando em 1979 a 424.678 ha de área colhida (FEE-RS, 2009). Em torno de 1979, iniciam as mudanças no manejo da terra com a implementação de práticas conservacionistas, como o sistema de plantio direto (SPD). Porém, somente a partir de 1991 ocorre uma maior difusão do mesmo (DENARDIN, 2007). Neste estudo, a série histórica do uso da terra foi isolada para compreender os efeitos cumulativos do clima e das barragens e analisar se existem influências, causadas pelo uso da terra, sobre os dados das séries de cotas das estações fluviométricas selecionadas do rio Jacuí, localizado no estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil. MATERIAIS E MÉTODOS O Rio Jacuí, o maior do interior do estado do Rio Grande do Sul, no sul do Brasil (Figura 1), tem suas nascentes na região planáltica, formação geológica Serra Geral (CPRM, 2010), nos municípios de Passo Fundo e Marau, escoando primeiramente no sentido sul e posteriormente no sentido leste, pertencendo à bacia do Atlântico (UFSM, 2010). A bacia hidrográfica do rio Jacuí possui área de 71.600 km2. Seu comprimento total aproximado é de 710 km. A precipitação média anual na bacia do riu Jacuí é variável, atingindo 1.600 mm no seu valor mais alto, e aproximadamente 1.200 mm anuais no valor mais baixo (FEPAM, 2009). O rio Jacuí possui extensão navegável de 230 Km, proporcionada pela construção de três eclusas Fandango, Anel de Dom Marco e Amarópolis. Sua área de drenagem é caracterizada pelo uso intensivo do solo para agricultura e pecuária. O seu trecho superior caracteriza-se, também, pelo aproveitamento 3 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais energético, onde estão instaladas as Usinas Hidrelétricas (UHEs) Ernestina, Passo Real, Leonel Brizola, Itaúba e Dona Francisca. Figura 1: Mapa de Localização e Situação da Bacia Hidrográfica do Rio Jacuí em São Jerônimo, RS, Brasil. A UHE Passo Real, localizada no Rio Jacuí, no município de Salto do Jacuí, foi inaugurada em março de 1973, possui duas unidades geradoras com potência efetiva de 158 MW. A Barragem-ponte do Fandango (eclusa), que foi posta em operação em 1958, está localizada no rio Jacuí junto à cidade de Cachoeira do Sul, A barragem possui 170 m de extensão. 4 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 Metodologia Para determinar se existem influências, causadas pelo uso da terra, sobre o regime hidrológico do rio Jacuí nos períodos pré e pós-implantação da UHE Passo Real e da Eclusa de Navegação Fandango, foram obtidas as séries históricas de cotas das estações fluviométricas, localizadas a jusante das barragens (Tabela 1). Os dados da série histórica de área colhida foram obtidos junto à FEE-RS (Fundação de Economia e Estatística do Rio Grande do Sul). Para as análises da série histórica do uso da terra foram considerados os municípios de Cruz Alta, Passo Fundo e Cachoeira do Sul (Figura 2). As culturas de Trigo e Soja foram selecionadas, em função de possuírem maior representatividade em termos de área territorial e cultivo na Bacia do Rio Jacuí. No entanto, somente foram obtidos dados de cota e área colhida, nas mesmas janelas temporais, pré e pós-implantação das barragens para as estações Dona Francisca, Rio Pardo e São Jerônimo. Tabela 1 – Estações fluviométricas do rio Jacuí utilizadas para o estudo. Código Nome da Estação 8540000 Dona Francisca 85900000 Rio Pardo 87020000 São Jerônimo Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA, 2009). Figura 2: Uso da terra típico no Alto Jacuí, região de Cruz Alta, RS. Para efetuar as análises dos fatores de alteração hidrológica nos períodos pré e pósimplantação das barragens, os dados de área colhida e de cota de cada estação 5 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais fluviométrica selecionada foram organizados em tabelas no software Microsoft Excel 2003. Foi efetuado o preenchimento de falhas para um e dois dias nos dados de cotas, através da interpolação linear. As janelas temporais utilizadas foram: Eclusa Fandango (Pré-implantação: 1943 – 1957, Pós-implantação: 1959 -1972); UHE Passo Real (Pré-implantação: 1959 - 1972, Pós-implantação: 1974 – 2009). O estudo do comportamento hidrológico pré e pós-implantação das barragens foi efetuado através de análise de regressão. Para avaliação da diferença de comportamento hidrológico entre os períodos pré e pós-instalação das barragens, foram obtidas médias anuais das cotas, a partir das séries diárias de alturas linimétricas, as quais foram regredidas em relação aos valores de área colhida das culturas para os municípios de Cruz Alta, Passo Fundo e Cachoeira do Sul, representativos da região, para os períodos pré e pós-implantação das barragens. A análise das diferenças foi efetuada através da comparação dos padrões das duas retas de regressão (pré e pós) em um mesmo gráfico. Deste modo, pode-se verificar, para uma mesma área colhida de culturas anuais, qual a cota esperada para o período pré e pós-implantação. RESULTADOS Os gráficos 1 a 5 apresentam a relação entre as cotas previstas para os períodos pré e pós-implantação das barragens e os valores de área colhida. Gráfico 1 – Cotas médias previstas Pré-Pós implantação da Eclusa Fandango na Estação Fluviométrica Rio Pardo (85900000) 9000000 8000000 7000000 6000000 5000000 4000000 3000000 2000000 1000000 0 Pré Pós 0 20 00 0 40 00 0 60 00 0 80 00 10 0 00 0 12 0 00 0 14 0 00 0 16 0 00 0 18 0 00 0 20 0 00 0 22 0 00 0 24 0 00 0 26 0 00 0 28 0 00 0 30 0 00 00 Cota(cm) Cotas Médias Previstas Pré-Pós Implantação da Eclusa Fandango na Estação Fluviométrica Rio Pardo (85900000) Área Colhida (ha) 6 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 O Gráfico 1 demonstra que para uma mesma área colhida as cotas no período pré implantação da Eclusa Fandango foram maiores que no período pós-implantação da Eclusa, e conforme aumentam os valores de área colhida a amplitude entre os períodos pré e pós-implantação da Eclusa aumentam gradativamente. Essa diferença, no período pós-implantação da eclusa, pode ser explicada pelo efeito de regularização provocado pela barragem (PETRY, 2001). Gráfico 2 – Cotas médias previstas Pré-Pós implantação da Eclusa Fandango na Estação Fluviométrica São Jerônimo (87020000) 350 300 250 200 150 100 50 0 Pré 20 00 40 0 00 60 0 00 80 0 0 10 0 0 00 12 00 00 14 00 00 16 00 00 18 00 00 20 00 00 22 00 00 24 00 00 26 00 00 28 00 00 30 00 00 00 Pós 0 Cota(cm) Cotas Médias previstas Pré-Pós Implantação da Eclusa Fandango na Estação Fluviométrica São Jerônimo (87020000) Área Colhida (ha) No Gráfico 2, observa-se que as retas dos períodos pré e pós-implantação da Eclusa Fandango se cruzam na medida em que aumenta a área colhida. A reta do período pós-implantação da Eclusa tende a crescer mais acentuadamente que a do período pré-implantação. O crescimento do gráfico, no período pós-implantação da barragem, pode ser explicado pela expansão acentuada da área agrícola (RÜCKERT, 2003), não sendo mais sentido o efeito de regularização da barragem. Gráfico 3 – Cotas médias previstas Pré-Pós implantação da UHE Passo Real na Estação Fluviométrica Dona Francisca (85400000) Cotas Médias Previstas Pré-Pós Implantação da UHE Passo Real na Estação Fluviométrica Dona Francisca (85400000) 300 200 Pré 150 Pós 100 50 0 0 20 00 0 40 00 0 60 00 0 80 00 10 0 00 0 12 0 00 0 14 0 00 0 16 0 00 0 18 0 00 0 20 0 00 0 22 0 00 0 24 0 00 0 26 0 00 0 28 0 00 0 30 0 00 00 Cota(cm) 250 Area Colhida(ha) 7 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais Gráfico 4 – Cotas médias previstas Pré-Pós implantação da UHE Passo Real na Estação Fluviométrica Rio Pardo (85900000) Cotas Médias Previstas Pré-Pós Implantação da UHE Passo Real na Estação Fluviométrica Rio Pardo (85900000) 600 Coa(cm) 500 400 Pré 300 Pós 200 100 0 20 00 0 40 00 0 60 00 0 80 00 10 0 00 0 12 0 00 0 14 0 00 0 16 0 00 0 18 0 00 0 20 0 00 0 22 0 00 0 24 0 00 0 26 0 00 0 28 0 00 0 30 0 00 00 0 Área Colhida(ha) Nos Gráficos 3 e 4, a reta do período pós-implantação da UHE Passo Real apresenta valores de cotas mais altos nos menores valores de área colhida. A diferença entre as retas pré e pós é decrescente na direção do aumento da área colhida. Configurando-se em um padrão de alteração hidrológica, com pequena mudança, visto que, na estação Rio Pardo, a amplitude da diferença máxima entre as retas é maior, indicando que a UHE Passo Real está alterando o regime hidrológico do rio, proporcionando uma diminuição nos valores de cota conforme aumentam os valores de área colhida (PETRY, 2001). Gráfico 5 – Cotas médias previstas Pré-Pós implantação da UHE Passo Real na Estação Fluviométrica São Jerônimo (87020000) 350 300 250 200 150 100 50 0 Pré Pos 0 20 00 0 40 00 0 60 00 0 80 00 10 0 00 0 12 0 00 0 14 0 00 0 16 0 00 0 18 0 00 0 20 0 00 0 22 0 00 0 24 0 00 0 26 0 00 0 28 0 00 0 30 0 00 00 Cota(cm) Cotas Médias Previstas Pré-Pós Implantação da UHE Passo Real na Estação Fluviométrica São Jerônimo (87020000) Area Colhida (ha) 8 VI Seminário Latino Americano de Geografia Física II Seminário Ibero Americano de Geografia Física Universidade de Coimbra, Maio de 2010 O Gráfico 5 não apresenta diferença significativa nos valores de cota para diferentes valores de área colhida. O período pré-implantação da UHE Passo Real apresenta maiores valores de cota para uma mesma quantidade de área colhida. Este gráfico indica que nesta estação não ocorre alteração nas cotas devido à implantação da UHE, podendo este comportamento, do gráfico, ser explicado pelo uso da terra, que ocorre na região (FEPAM, 2009). Rocha (2009), ao discutir as alterações no regime hidrológicos de sistemas fluviais, na bacia do alto Paraná, relacionou dados de uso e ocupação da terra, desmatamento, regime pluviométrico e regime fluviométrico. Seus resultados, assim como os deste trabalho, indicaram a ocorrência de alterações nos regimes fluviométricos, nas bacias hidrográficas analisadas, a partir dos anos de 1970, possivelmente provocadas por modificações no uso e ocupação da área. É possível dizer que nas regiões das Barragens de Fandango e Passo Real, neste mesmo tempo, o solo já se encontrava intensamente utilizado, com alta mecanização, predomínio de monocultura e baixa adesão á práticas conservacionistas (RÜCKERT, 2003). CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos pode-se concluir que o regime hidrológico do Rio Jacuí sofreu alterações, que podem ser provocadas pela mudança no uso do solo através da agricultura ou pela implantação da UHE Passo Real e da Eclusa Fandango, localizadas no Rio Jacuí, estado do Rio Grande do Sul, região Sul do Brasil. Comparando-se os dados dos gráficos próximos às UHEs com os mais afastados, nota-se que, a atuação dos fatores de alteração do regime hidrológico ocorre de maneira diferenciada, em cada Estação Fluviométrica. Isto remete a hipótese de que as alterações podem corresponder aos efeitos da barragem, que segundo Tucci (2007) vão se atenuando na medida em que se acumulam os efeitos das confluências e aumenta a área da bacia. 9 Tema 3- Geodinâmicas: entre os processos naturais e socio-ambientais REFERÊNCIAS ANA – Agência Nacional de Águas 2009, ‘HidroWeb – Sistemas de Informações Hidrológicas’, [online] Acesso em: 16/ out/ 2009. 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