NBB apresenta temporada e “esfria” acordo

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31/10/2014
NBB apresenta temporada
e “esfria” acordo com NBA
por duda lopes
Há algumas semanas, a negociação ente NBB e NBA vazou
na imprensa. Na quinta-feira,
no anúncio da próxima temporada do torneio brasileiro, os
dirigentes da Liga Nacional de
Basquete tiveram que esfriar
os ânimos de torcedores que
esperavam por novidades.
O presidente da Liga, Cássio
Roque, confirmou as informa-
do
ções, mas diz não ter avanço
de fato. “As conversas entre
NBA e NBB ocorrem há muito
tempo, mas não há nada objetivo, nada concreto”, afirmou.
À Máquina do Esporte, o
gerente executivo da LNB,
Sérgio Domenici, afirmou que
há pouca informação porque
não há acordos determinados por ora. “Será uma troca
de conhecimento, mas nem
por ano é o valor estimado do
investimento que a NBA fará
para o Novo Basquete Brasil
mesmo como isso acontecerá está definido”, afirmou.
A possibilidade vigente é de a
NBA assumir a gestão do NBB,
em troca de um valor fixado.
A liga americana passaria a
fazer algo semelhante ao que
a Globo fez até a última temporada com a liga de basquete.
No último ano, a NBA já havia
auxiliado o NBB em questões
financeiras. Agora, o projeto envolve ajudar a tornar o
evento autossustentável.
No evento desta semana,
ficou clara a dificuldade comercial do NBB dentro do cenário
brasileiro. Para a temporada
2014/2015, há apenas uma
marca garantida. A Spalding
será novamente a fornecedora de bolas do torneio.
A liga espera apresentar um
novo parceiro ainda no próximo
mês, mas ainda continuam as
negociações. Até 2012, o NBB
tinha duas empresas estatais
que financiavam o torneio: Caixa e Eletrobrás. Hoje, o torneio
está órfão de um aporte máster.
Emirates é novo patrocinador
máster do Aberto da Austrália
por adalberto leister filho
Conhecida por investimentos
no esporte, a Emirates será a
nova patrocinadora principal do
Aberto da Austrália, primeiro
Grand Slam da temporada, a série formada pelos quatro maiores
torneios do tênis. Além da competição, a Emirates também arrematou todos os outros eventos
de início de ano jogados no país:
a Copa Hopman, os ATPs 250 de
Brisbane e Sydney, o WTA de Hobart e o World Tennis Challenge.
Com o acordo, a Emirates se
consolida ainda mais como um
dos principais patrocinadores da
modalidade. Em 2012, a com-
panhia aérea desembarcou no
Aberto dos Estados Unidos, com
um contrato de sete anos no
valor de € 90 milhões. No ano
passado, tornou-se patrocinadora do Torneio de Roland Garros,
em um acordo que vai até 2018
e verba de € 3 milhões por ano.
“Nosso contrato com o Aberto
da Austrália e demais torneios
no país é uma extensão natural
de nossa carteira de patrocínio
no tênis em todo o mundo, que
agora inclui três dos quatro Grand
Slams da temporada”, afirma
Tim Clark, CEO da Emirates.
A companhia aérea também é
patrocinadora dos torneios ATP
2
1000 de Toronto, Indian Wells
e Roma, do ATP 500 de Barcelona e do Torneio de Dubai.
No futebol, a Emirates é a
patrocinadora de Arsenal (Inglaterra), Real Madrid (Espanha),
PSG (França), Hamburgo (Alemanha), Milan (Itália) e Olympiakos (Grécia), além de ter sido
parceira da Fifa nas três últimas
Copas do Mundo e do Mundial
de Rúgbi, entre outros eventos.
A Emirates destina 35% de
sua verba de marketing a patrocínios esportivos. Segundo a
empresa, para cada € 1 milhão
investidos em esporte, houve
um retorno de € 6 a 8 milhões.
DA REDA çÃO
Situação do NBB dá desânimo
para o mercado esportivo
Duda Lopes é gerente de novos negócios da Máquina do Esporte
A falta de patrocínio do Novo Basquete Brasil é um desânimo para
quem trabalha com esporte.
O torneio que está com dificuldades e vive sem uma grande marca
é, possivelmente, o grande case de
gestão de um evento esportivo nos
últimos anos no esporte nacional.
Sendo assim, é difícil entender a
ausência de grandes parceiros.
Há uma semana, jogadores de vôlei do país se reuniram para divulgar
a próxima temporada da Superliga.
Em conversas, os principais líderes
admitiram que, atualmente, o NBB
é o grande exemplo a ser seguido.
No futebol, as discussões sobre a
criação de uma liga que atue de forma independente da Confederação
Brasileira esfriaram mais recentemente, mas também estiveram em
pauta até pouco tempo. Novamente,
o basquete era um dos exemplos.
A admiração é justa.
O NBB chegou à sua sétima edição
consecutiva, após severos entraves
com a Confederação Brasileira na
década de 2000. Hoje, ela é atrativa
para clubes e torcedores, tanto que
chamou a atenção até da milionária
liga americana, a NBA, para uma
possível parceria estratégica.
Por isso, sua situação é desanimadora. Nos primeiros anos, duas empresas públicas apoiaram o projeto.
Agora, a liga terá a sua segunda
temporada seguida sem patrocínio,
apenas com apoiadores. Se quem é
taxado como exemplo no esporte
não consegue, quem conseguiria?
Por outro lado, ao fazer eventos
no Brasil, a NBA conseguiu apoio
de diversas empresas. Claro, existe
uma distância considerável entre o
apelo dos eventos, mas se há algo
que a NBA pode ensinar é como ela
faz um produto atrativo para marcas como Oi, TAM e Netshoes.
Barcelona mira o mercado da Ásia
para encontrar novo patrocinador
por redação
da. Para atrair mais torcedores no continente, o
Barcelona abriu até escritório em Hong Kong.
A estratégia do clube não é novidade. A Ásia
se tornou o local para o qual os clubes espanhóis
têm focado esforços em busca de investidores.
Recentemente, o Levante assinou contrato com a
East United, de capital australiano e sul-coreano,
no valor de € 3 milhões por temporada.
Semana passada, a chinesa Huawei, terceiro
maior fabricante de celulares do mundo, anunciou acordo de dois anos com o Atlético de
Madri. A multinacional também se tornou fornecedora de tecnologia LED para o estádio Vicente
Calderón. Real Sociedad e Rayo Vallecano foram
outros que buscaram na Ásia novos parceiros.
Sem grandes perspectivas de melhora na situação econômica da Espanha, o Barcelona mira seu
interesse na Ásia. O clube enviou uma delegação
que passou por China, Hong Kong, Japão, Indonésia e Cingapura em busca de novos patrocinadores. O grupo foi chefiado pelo vice-presidente
do clube, Javier Faus, homem de confiança do
presidente, Josep María Bartolomeu.
Pode vir de lá o novo patrocinador da camisa
do Barcelona, já que é dada como certa a saída
da Qatar Airways, que ocupa o espaço mais nobre do uniforme atualmente.
Mercado estratégico, a Ásia é quem vai abrigar
a pré-temporada do clube na próxima tempora3
São Paulo acerta com novo
executivo de marketing
por duda lopes
O São Paulo finalmente decidiu
o nome do novo executivo de
marketing. Ele vai trabalhar no
cotidiano do clube para tratar de questões que envolvam
patrocínios e ações de relacionamento com torcedores.
Carlos Pereira, que era consultor da agência Dream Factory
e com passagem pela Informídia Pesquisas Esportivas e pela
Sport Track, assumirá o papel de
principal nome na pasta tricolor na próxima segunda-feira.
O executivo chega ao clube no
meio do processo de profissionalização em andamento, objetivo
criado pela diretoria comanda-
da pelo presidente Carlos
Miguel Aidar. No marketing,
Carlos Pereira e equipe terão
como meta conseguir um novo
patrocinador máster, que o São
Paulo não tem desde a saída
da Semp, no meio deste ano.
Além disso, o executivo terá
que dar sequência ao plano do
São Paulo de criar novas propriedades comerciais. O objetivo
do clube é poder diversificar
o faturamento em patrocínios
diversos, com valores inferiores
ao que se espera de um máster.
“Queremos construir uma
plataforma de patrocínio que
possibilite uma entrega mais
tangível e faça com que clube e
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Carlos pereira, do marketing do São paulo
empresa obtenham sucesso e
alcance seus objetivos”, afirmou
Pereira à Máquina do Esporte.
Preencher essa lacuna era uma
das principais prioridades da
diretoria de marketing do São
Paulo, comandada pelo publicitário Ruy Barbosa. Antes, a
vaga era ocupada por Gilberto
Ratto, que anteriormente passou
pela Topper. Ratto foi contratado pela CBF para coordenar
o marketing da entidade.
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