839 - atendimento à lei arouca nas aulas práticas de farmacologia

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ATENDIMENTO À LEI AROUCA NAS AULAS PRÁTICAS DE FARMACOLOGIA DO CURSO DE MEDICINA DA UFC
– CAMPUS DE SOBRAL
Jamille Fernandes Carneiro; Jéssica Fernandes Carneiro; Mirna Marques Bezerra Brayner; Gerardo Cristino
Filho; João Laerte Alves De Freitas Filho; Bárbara Liss de Sousa
Universidade Federal do Ceará
Introdução: A tendência mundial entre as escolas médicas é a remoção das práticas de vivissecção do ciclo
básico. Com a sanção da Lei Arouca (Lei Nº 11.794, 8/10/2008), ficou estabelecido que “sempre que possível,
as práticas de ensino deverão ser fotografadas, filmadas ou gravadas, evitando-se a repetição de
procedimentos didáticos com animais”. Portanto, a academia precisa adotar métodos alternativos que
dispensem o uso de animais. Objetivo: Relatar o uso do software Pharmasoftware em uma aula prática
sobre vias de administração dos fármacos para estudantes do 2o semestre do Curso de Medicina da
Universidade Federal do Ceará (UFC) - Campus de Sobral. O Pharmasoftware foi desenvolvido pelos
Cursos de Medicina e de Engenharia Elétrica da UFC – Campus de Sobral e está registrado junto ao INPI (n.º
provisório: 013110000451). Relato De Experiência: Essa prática visa demonstrar as diferenças na velocidade
de absorção de um fármaco de acordo com a via utilizada. Para realização dessa prática seriam necessários a
cada semestre 5 ratos Wistar machos (180-200g) para demonstrar as vias oral, subcutânea, intramuscular,
inalatória e endovenosa. Entretanto, após o desenvolvimento do software, esse uso de animais foi
descontinuado, uma vez que a prática foi filmada, e a partir de então, os alunos passaram a realizar a
atividade no laboratório de informática. Além dos vídeos, o aluno tem acesso ao protocolo experimental e a
um mini-teste, assegurando a interatividade da mídia com o usuário. Resultados: A instituição de métodos
alternativos reduz o sofrimento dos animais em aulas práticas. Através da resolução do mini-teste
constatou-se que o Pharmasoftware contribuiu para compreensão das diferentes vias. Conclusão: A
substituição do uso de animais em aulas práticas de farmacologia por métodos alternativos pode ser
realizada sem nenhum prejuízo para o processo de ensino/aprendizagem.
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