V Colóquio: O luto ao adoecer com pacientes em reabilitação física

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O LUTO AO ADOECER COM PACIENTES EM REABILITAÇÃO
FÍSICA
Autores:
ELIAS. S. M. A. / FEAD; MACIEL. S. C. / FEAD; CALDAS. K. P. / FEAD; SILVA. O. L. P. /
FEAD; FONTANA. S. / FEAD; CARVALHO. F. S. / FEAD
Palavras-chave: Psicologia Hospitalar, Luto, Adoecimento, Perda.
O
Estágio
Supervisionado
Específico
I,
realizado
no
Hospital
Paulo
de
Tarso, tem por objetivo compreender o campo de atuação da psicologia hospitalar e a
importância de um levantamento de demanda inicial na instituição. Procuramos desenvolver
propostas de trabalho, juntamente com a equipe de psicologia da instituição, a partir
de um enfoque psicossocial. O Hospital Paulo de Tarso trabalha com pacientes que se
encontram em fase de reabilitação físicas por diversas situações de adoecimento tais como
AVC, acidente com arma de fogo, acidentes de trânsito, doenças degenerativas neurológicas,
etc.
A metodologia utilizada foi baseada no trabalho de intervenção psicossocial descrito
por BAREMBLIT (1996). Iniciamos com o reconhecimento do campo de trabalho, levantamento
de demanda para posteriores intervenções na instituição. As intervenções propostas foram
Acompanhamento Terapêutico (AT) e oficinas terapêuticas.
Neste contexto hospitalar observamos durante o AT as reações dos pacientes diante
da ruptura do seu estado de saúde e das conseqüentes seqüelas físicas e psicológicas. O
paciente vivencia um período de luto por essas perdas e transformações, uma fase de
redefinição de metas, valores e objetivos de vida, sendo necessário um tempo para que haja a
reestruturação do indivíduo e de sua família, assim como a superação dessa fase, com a
possibilidade de encontrar um novo estado de saúde (CANGUILHEM, 2006) diferente do
anterior e, possivelmente com aceitações de algumas seqüelas físicas.
Observamos ao longo do estágio que, durante o Acompanhamento Terapêutico aos
pacientes em reabilitação física, a complexidade dos estágios do processo de luto, descritos
por KUBLER-ROSS (2008), junto aos pacientes e seus familiares, faz com que a atenção que
esses recebem da equipe multidisciplinar, durante o tratamento, ajude em sua eficácia.
Infelizmente, mesmo com o trabalho conjunto de toda a equipe de saúde, muitos
pacientes permanecem com seqüelas físicas, o que interfere em suas relações psicossociais.
Percebemos a importância do tratamento psicológico para minimizar essas perdas e melhorar
a qualidade de vida desses pacientes.
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