CBN – 30/06/15 http://cbn.globoradio.globo.com/colunas

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CBN – 30/06/15
http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/cbn-agronegocios/2015/06/30/USO-DO-BIODIESEL-EBENEFICO-PARA-A-SAUDE-E-PARA-O-PIB.htm
ZERO HORA, 4ª FEIRA, 8 DE JULHO DE 2015
MAIS BIODIESEL NO TRANSPORTE REDUZ POLUIÇÃO,
INTERNAÇÕES E MORTES
Estudo aponta economia de mais de R$ 2 bilhões em seis capitais
O Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição especializada em pesquisas de impacto
ambiental e de saúde, acaba de concluir estudo com apoio da Associação dos Produtores
de Biodiesel do Brasil (APROBIO) que mostra uma economia de mais de R$ 2 bilhões
para os sistemas de saúde de seis capitais do país até 2025.
Só em São Paulo e no Rio de Janeiro, a adoção de 20% de biodiesel por litro de diesel
mineral, hoje limitada por lei em 7%, pode evitar 13.031 mortes por doenças respiratórias,
ou mesmo o câncer, no mesmo período.
O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle
ambiental de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife, além de São Paulo e Rio,
aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188 internações hospitalares a menos por
problemas cardiorrespiratórios nas duas últimas capitais, no período de 2015 a 2025.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular
brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e
finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em
2025.
“Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética
brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano
da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma
encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de
calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego
de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de
saúde pública.”
Rio lidera poluição
Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável –
a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de
gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das
Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³).
Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura era de 5%, o Rio de
Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre,
com 22,10; São Paulo, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25
microgramas p/m³.
Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da
suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com
23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá
contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas
4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel.
Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011
pessoas por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em
um cenário estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390
falecimentos este ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121
milhões aos cofres públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões
até 2025.Graças à mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das
4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de
biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões.
Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes
seriam evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo
cenário, R$ 1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações
a menos no período.
Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas
para 2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas
pode cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá.
“No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à
poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa
Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel
em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país
com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a
médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. Fonte:
Ascom.
http://revistadinheirorural.terra.com.br/noticia/agrotecnologia/mais-biodiesel-no-transporte-reduzpoluicao-internacoes-e-mortes
Mais biodiesel no transporte reduz poluição, internações e
mortes
Estudo aponta economia acima de R$ 2 bilhões em seis capitais; Belo Horizonte está
em 4º no ranking da poluição
Belo Horizonte ocupa o quarto lugar
no ranking de seis capitais do país em
poluição atmosférica. É o que aponta
um estudo que o Instituto Saúde e
Sustentabilidade, instituição
especializada em pesquisas de impacto
ambiental e de saúde, acaba de
concluir com apoio da Associação dos
Produtores de Biodiesel do Brasil
(APROBIO).
Com base numa retrospectiva a partir
de 2012, quando a mistura do
biodiesel ao diesel era de 5% no país, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80
microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo fica em terceiro,
com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular
brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e
finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em
2025.
Apesar dos dados preocupantes, o estudo mostra que, se a mistura do biodiesel ao diesel
fosse aumentada para 20%, teríamos menos poluição, internações e mortes, com uma
economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde dessas capitais até 2025.
Este ano seriam contabilizadas na região metropolitana da capital mineira 1.005 mortes se
a presença de biodiesel por litro de diesel mineral ainda fosse de 5%. Como desde
novembro do ano passado este percentual passou para 7%, o chamado B7, 25 vidas podem
ser salvas até dezembro próximo, com uma economia R$ 3 milhões.
Em 2025 estima-se uma redução de 30 mortes com a adição do biodiesel B7; 63 mortes
com a adição de 10% (B10), 123 com a de B15 e 185 com o B20. A economia para os
sistemas municipal e estadual de saúde, sem incluir o privado, seria de R$ 7 milhões com
uso de B10; R$ 14 milhões com o B15 e R$ 21 milhões com B20. Em 2025, a economia
total seria de R$ 4 milhões com o uso de B7 e R$ 25 milhões com o uso de B20.
Em 2015 seriam contabilizadas na grande Belo Horizonte 959 internações com o uso de
B5. Em um cenário estacionário de poluição e projeção de crescimento da população,
seriam esperadas 1.320 internações por doenças relacionadas à poluição em 2025.
Para o mesmo ano, o estudo estima uma redução de 31 internações com a adição do
biodiesel B7, 66 com a de B10, 131 com o B15 e 197 com B20. A economia pela redução
das internações, em 2015, seria de R$ 152 mil com o uso de B7 e R$ 955 mil com o de
B20. Em 2025, a economia seria de R$ 206 mil com o B7 e R$ 1, 3 milhão com B20.
O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle
ambiental das cidades pesquisadas, aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188
internações hospitalares a menos por problemas cardiorrespiratórios no Rio e São Paulo,
no período de 2015 a 2025.
“Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética
brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano
da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma
encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de
calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego
de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de
saúde pública.”
Rio lidera poluição
Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável –
a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de
gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das
Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³).
Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da
suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com
23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá
contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas
4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel.
Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011
pessoas por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em
um cenário estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390
falecimentos este ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121
milhões aos cofres públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões
até 2025. Graças à mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das
4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de
biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões.
Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes
seriam evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo
cenário, R$ 1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações
a menos no período.
Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas
para 2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas
pode cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá.
“No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à
poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa
Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel
em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país
com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a
médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
“No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à
poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa
Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel
em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país
com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a
médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
Data de Publicação: 08/07/2015 às 18:00hs
Fonte: Analítica Comunicação
APROBIO apresenta estudo de impacto ambiental e saúde pública
Representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para
os sistemas de saúde pública de estados e municípios
9 de julho de 2015
A Associação dos Produtores de Biodiesel (APROBIO) elaborou estudo sobre o impacto
ambiental e de saúde pública de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos
movidos a diesel no Brasil.
O estudo foi apresentado para autoridades do setor nesta quarta-feira (08), em Brasília,
pelo presidente da APROBIO, Erasmo Battistella, seu vice, Orlando Palocci, e o
superintendente, Júlio Minelli. O professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP), realizou o documento no Instituto Saúde e
Sustentabilidade.
Desenvolvido em seis capitais brasileiras, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre,
Recife, Curitiba e São Paulo, o levantamento mostrou que o uso do biocombustível em
proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025,
pode contribuir na redução de 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à
poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma
economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e
municípios.
Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias
apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado
Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde,
acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente
Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão
Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República.
Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em
todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200
mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero
de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde.
“À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes
evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva.
Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de
instrumento para políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo,
de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas
as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por
litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de
biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o
presidente da APROBIO.
Quinta, 09 Julho 2015 00:01
Aprobio apresenta estudo sobre Impacto ambiental do
biodiesel
O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo
Battistella, o vice-presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor
superintendente, Júlio Minelli, estiveram, no dia 8 de julho, em Brasília (DF)
acompanhados do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de
saúde publica de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a
diesel no Brasil.
Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de
honra, o estudo foi realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e mostra que o uso do biocombustível em
proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025,
contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à
poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma
economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e
municípios.
Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias
apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado
Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde,
acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente
Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão
Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República.
Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em
todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200
mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo
numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério
da Saúde.
“À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes
evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva.
Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de
instrumento para políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de
tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado
todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de
biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com
10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”,
disse o presidente da APROBIO.
Mais biodiesel no transporte reduz poluição, internações e mortes, diz
pesquisa
Estudo realizado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade com parceria do APROBIO aponta
economia de mais de R$ 2 bilhões em seis capitais
O Instituto Saúde e Sustentabilidade,
instituição especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir
estudo com apoio da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO) que mostra
uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde de seis capitais do país até
2025. Só em São Paulo e no Rio de Janeiro, a adoção de 20% de biodiesel por litro de diesel
mineral, hoje limitada por lei em 7%, pode evitar 13.031 mortes por doenças respiratórias, ou
mesmo o câncer, no mesmo período.
O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle ambiental
de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife, além de São Paulo e Rio, aponta uma
economia de R$ 145 milhões e 51.188 internações hospitalares a menos por problemas
cardiorrespiratórios nas duas últimas capitais, no período de 2015 a 2025.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular brasileira,
chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e finalmente 20% (B20),
abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025. “Este estudo comprova os
inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”, afirma o presidente da
APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência do Clima da ONU, a COP
21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como
Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil
não pode se furtar do emprego de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar
recursos nas políticas de saúde pública.”
Rio lidera poluição
Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a
poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases
na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações
Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³). Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando
a mistura era de 5%, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida
está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e
Recife, 10,25 microgramas p/m³.
Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da
suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com 23,63
microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá contribuído muito.
Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas 4.736 internações públicas
se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel.
Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011 pessoas por
problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em um cenário
estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390 falecimentos este ano.
Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121 milhões aos cofres públicos. O B20
salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões até 2025.Graças à mistura atual de 7%
(B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das 4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade
ainda estivesse misturando 5% de biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões.
Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes seriam
evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo cenário, R$ 1,4
bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações a menos no período.
Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas para 2015
no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas pode cair para
R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá.
“No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição
atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco
divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública,
em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e
inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag,
presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
Fonte: Assessoria de Imprensa
Publicado em 08/07/2015 às 11h11
Mais biodiesel no transporte reduz poluição, internações e
mortes
Estudo aponta economia acima de R$ 2 bilhões em seis capitais; Belo Horizonte
está em 4º no ranking da poluição
DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO
Belo Horizonte ocupa o quarto lugar no ranking de seis capitais do país em poluição
atmosférica. É o que aponta um estudo que o Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição
especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir com apoio
da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO).
Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura do biodiesel ao diesel era
de 5% no país, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida
está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo fica em terceiro, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20;
Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular
brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e
finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025.
Apesar dos dados preocupantes, o estudo mostra que, se a mistura do biodiesel ao diesel
fosse aumentada para 20%, teríamos menos poluição, internações e mortes, com uma
economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde dessas capitais até 2025.
Este ano seriam contabilizadas na região metropolitana da capital mineira 1.005 mortes se a
presença de biodiesel por litro de diesel mineral ainda fosse de 5%. Como desde novembro
do ano passado este percentual passou para 7%, o chamado B7, 25 vidas podem ser salvas
até dezembro próximo, com uma economia R$ 3 milhões.
Em 2025 estima-se uma redução de 30 mortes com a adição do biodiesel B7; 63 mortes com
a adição de 10% (B10), 123 com a de B15 e 185 com o B20. A economia para os sistemas
municipal e estadual de saúde, sem incluir o privado, seria de R$ 7 milhões com uso de B10;
R$ 14 milhões com o B15 e R$ 21 milhões com B20. Em 2025, a economia total seria de R$
4 milhões com o uso de B7 e R$ 25 milhões com o uso de B20.
Em 2015 seriam contabilizadas na grande Belo Horizonte 959 internações com o uso de B5.
Em um cenário estacionário de poluição e projeção de crescimento da população, seriam
esperadas 1.320 internações por doenças relacionadas à poluição em 2025.
Para o mesmo ano, o estudo estima uma redução de 31 internações com a adição do
biodiesel B7, 66 com a de B10, 131 com o B15 e 197 com B20. A economia pela redução
das internações, em 2015, seria de R$ 152 mil com o uso de B7 e R$ 955 mil com o de B20.
Em 2025, a economia seria de R$ 206 mil com o B7 e R$ 1, 3 milhão com B20.
O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle
ambiental das cidades pesquisadas, aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188
internações hospitalares a menos por problemas cardiorrespiratórios no Rio e São Paulo, no
período de 2015 a 2025.
“Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”,
afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência
do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o
meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública
por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante
para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.”
Rio lidera poluição
Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a
poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de
gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das
Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³).
Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da
suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com
23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá
contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas
4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel.
Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011 pessoas
por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em um cenário
estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390 falecimentos este
ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121 milhões aos cofres
públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões até 2025. Graças à
mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das 4.699 mortes atribuíveis
à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de biodiesel. Isto representa uma
economia de R$ 120 milhões.
Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes seriam
evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo cenário, R$
1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações a menos no
período.
Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas para
2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas pode
cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá.
“No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição
atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco
divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde
pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com
verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica
Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
“No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição
atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco
divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde
pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com
verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica
Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
Porto Alegre é a segunda capital com ar mais poluído do país
Foto: Ricardo Stricker/JÁ
Porto Alegre ocupa o segundo lugar no ranking de seis capitais do País em poluição
atmosférica com uma média de partículas poluentes pequenas de 22,10 microgramas por metro
cúbico. É o que aponta um estudo que o Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição
especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir com apoio da
Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO).
Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura do biodiesel ao diesel era
de 5% no país, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está
Porto Alegre; São Paulo fica em terceiro, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e
Recife, 10,25 microgramas p/m³.
Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável –
a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases na
combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações Unidas, de
2,5 MP por metro cúbico (m³).
Uso do Biodiesel reduz poluição, internações e mortes
O estudo também simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz
veicular brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e
finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025 e
apontou que isso reduz gradualmente o número de internações e mortes.
Este ano seriam contabilizadas na região metropolitana de Porto Alegre 1.863 internações
e 1.195 mortes se ainda se estivesse usando a mistura de 5% de biodiesel por litro de diesel fóssil,
a chamada B5. Mas como a mistura já está em 7% (B7), 34 deixarão de ir para o hospital e 23
pessoas deixarão de morrer por doenças relacionadas à poluição do ar, com uma economia de R$ 4
milhões.
Até 2025 estima-se uma redução de 47 internações com a adição do B7; 104 com a de
B10; 207 com o B15 e 308 com B20. No mesmo período, a economia seria de R$ 221 mil com o
uso de B7 e R$ 1,5 milhão com B20.
Apesar dos dados preocupantes, o estudo mostra que, se a mistura do biodiesel ao diesel
fosse aumentada para 20%, teríamos menos poluição, internações e mortes, com uma economia de
mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde dessas capitais até 2025. Só em São Paulo e no Rio
de Janeiro, a adoção de 20% de biodiesel por litro de diesel mineral, hoje limitada por lei em 7%,
pode evitar 13.031 mortes por doenças respiratórias, ou mesmo o câncer, no mesmo período.
“Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética
brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da
Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica
sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública
por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante para
reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.” finalizou.
Representantes da APROBIO entregam estudo de impacto
ambiental e saúde pública para órgãos federais
09/07/2015 11:38:00
O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO),
Erasmo Battistella, o vice-presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor
superintendente, Júlio Minelli, estiveram hoje em Brasília (DF) acompanhados do
professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
(FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de saúde publica de
acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil.
Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente
de honra, o estudo foi realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto
Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e mostra que o uso do biocombustível em
proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025,
contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à
poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma
economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e
municípios.
Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças
respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do
Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do
Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da
mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da
Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da
República.
Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel
em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro
200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo
numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério
da Saúde.
“À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de
mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva.
Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e
servem de instrumento para políticas públicas não só de energia e combustíveis, mas,
acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia
ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com
20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com
B-7”, disse o presidente da APROBIO.
Fonte: APROBIO
Fotos: Divulgação APROBIO
Site Tecnologia da Informação
Uso do biodiesel ajuda a evitar 2 mil mortes no país
Emerson F. Tormann10:07
Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e
Sustentabilidade, criado em 2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi feito a
pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio).
A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado em ônibus e caminhões no
Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil mortes por doenças
cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região metropolitana de São Paulo e do
Rio de Janeiro, se a mistura adotada saltar para 20% de biodiesel por litro de diesel até 2025, mais
de 13 mil mortes poderiam ser evitadas e a economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde
de seis capitais.
"Em um ambiente urbano como o nosso, políticas de energia também são políticas de saúde", diz o
professor Paulo Saldiva, um dos coordenadores do estudo. Em São Paulo, o impacto da poluição
tem o efeito, no pulmão, equivalente ao de dois a três cigarros diários. "A poluição do ar é um
cigarro ambiental a que se submetem, sem poder de escolha, gestantes, bebês, velhinhos, todos",
continua Saldiva, um estudioso dos efeitos da poluição atmosférica na saúde e coordenador do
laboratório de poluição da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo.
O foco do estudo foi o poluente MP2,5, que é produzido na queima do diesel. A ideia era calcular
os riscos evitáveis à saúde pública e quanto isso significa em valor - evitando mortes e internações
-, a partir da inserção do biodiesel na matriz energética. "Na queima se emite material particulado.
É uma poeira fina, com grande impacto sobre a saúde", diz Evangelina Vormittag, presidente do
Instituto Saúde e Sustentabilidade.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular. A base de
cálculo do estudo foi o B5, ou seja, os 5% de adição de biodiesel ao diesel utilizado no Brasil
durante 2012. Os pesquisadores trabalharam com quatro cenários - 2015, 2018, 2022 e 2025 -,
simulando aumentos na mistura ao diesel - B7, B10, B15 e B20.
"Queríamos mostrar para a população das grandes cidades e para o governo, que criou o programa
em 2005, que além de se tratar de um combustível limpo, tem efeitos benéficos para a saúde
pública", diz Erasmo Carlos Battistella, presidente da Aprobio.
Foram analisadas seis regiões metropolitanas -Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio
de Janeiro e São Paulo, com metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Hoje, o Brasil produz 4,2 bilhões de litros de biodiesel, feito a partir de soja e gordura animal. Na
semana passada, o estudo foi entregue ao ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da
Presidência da República. "Temos o programa e os benefícios, mas não temos um cenário de
futuro", diz Battistella.
O pedido da Aprobio ao governo é que a mistura utilize 10% de biodiesel no Brasil nos próximos
três anos, crescendo o percentual em 1% ao ano. E que nas cidades com mais de 500 mil
habitantes se utilize 20% de biodiesel. Se isso acontecer, a expectativa é que a produção de
biodiesel chegue a 8,5 bilhões de litros ao ano "Defendemos o desmatamento zero", segue o
presidente da associação, que tem 20 usinas associadas e responde por 35% do mercado de
biodiesel.
"No Brasil, a produção de soja vem crescendo e o desmatamento, caindo. Está se utilizando mais
tecnologia na produção de soja, além de áreas degradadas de pastagens do Centro Oeste."
"O biodiesel parece uma alternativa. Não será a solução, o cenário ideal é transporte coletivo de
baixa emissão", diz Saldiva. "A política de combustível não pode ser do poço até a bomba. Tem
que levar em conta os efeitos da queima do combustível."
Fonte: Valor Econômico
Uso do biodiesel ajuda a evitar 2 mil mortes no país
Posted on 7 de julho de 2015 byEditor
A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado
em ônibus e caminhões no Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil
mortes por doenças cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região
metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro, se a mistura adotada saltar para 20% de
biodiesel por litro de diesel até 2025, mais de 13 mil mortes poderiam ser evitadas e a
economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde de seis capitais.
Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e
Sustentabilidade, criado em 2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi
feito a pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio).
“Em um ambiente urbano como o nosso, políticas de energia também são políticas
de saúde”, diz o professor Paulo Saldiva, um dos coordenadores do estudo. Em São Paulo,
o impacto da poluição tem o efeito, no pulmão, equivalente ao de dois a três cigarros
diários. “A poluição do ar é um cigarro ambiental a que se submetem, sem poder de
escolha, gestantes, bebês, velhinhos, todos”, continua Saldiva, um estudioso dos efeitos da
poluição atmosférica na saúde e coordenador do laboratório de poluição da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo.
O foco do estudo foi o poluente MP2,5, que é produzido na queima do diesel. A
ideia era calcular os riscos evitáveis à saúde pública e quanto isso significa em valor –
evitando mortes e internações -, a partir da inserção do biodiesel na matriz energética. “Na
queima se emite material particulado. É uma poeira fina, com grande impacto sobre a
saúde”, diz Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz
veicular. A base de cálculo do estudo foi o B5, ou seja, os 5% de adição de biodiesel ao
diesel utilizado no Brasil durante 2012. Os pesquisadores trabalharam com quatro cenários
– 2015, 2018, 2022 e 2025 -, simulando aumentos na mistura ao diesel – B7, B10, B15 e
B20.
“Queríamos mostrar para a população das grandes cidades e para o governo, que
criou o programa em 2005, que além de se tratar de um combustível limpo, tem efeitos
benéficos para a saúde pública”, diz Erasmo Carlos Battistella, presidente da Aprobio.
Foram analisadas seis regiões metropolitanas -Belo Horizonte, Curitiba, Porto
Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, com metodologia da Organização Mundial da
Saúde (OMS).
Hoje, o Brasil produz 4,2 bilhões de litros de biodiesel, feito a partir de soja e
gordura animal. Na semana passada, o estudo foi entregue ao ministro Miguel Rossetto, da
Secretaria-Geral da Presidência da República. “Temos o programa e os benefícios, mas
não temos um cenário de futuro”, diz Battistella.
O pedido da Aprobio ao governo é que a mistura utilize 10% de biodiesel no Brasil
nos próximos três anos, crescendo o percentual em 1% ao ano. E que nas cidades com
mais de 500 mil habitantes se utilize 20% de biodiesel. Se isso acontecer, a expectativa é
que a produção de biodiesel chegue a 8,5 bilhões de litros ao ano
“Defendemos o desmatamento zero”, segue o presidente da associação, que tem 20
usinas associadas e responde por 35% do mercado de biodiesel. “No Brasil, a produção de
soja vem crescendo e o desmatamento, caindo. Está se utilizando mais tecnologia na
produção de soja, além de áreas degradadas de pastagens do Centro Oeste.”
“O biodiesel parece uma alternativa. Não será a solução, o cenário ideal é
transporte coletivo de baixa emissão”, diz Saldiva. “A política de combustível não pode
ser do poço até a bomba. Tem que levar em conta os efeitos da queima do combustível.”
Estudo científico
mensura benefícios do biodiesel para a
saúde pública
Detalhes
BiodieselBR.com
20 Jul 2015 07:07h
“A gente sempre soube que tinha esse benefício, mas, francamente, fomos
surpreendidos por quanto é significativo”, empolga-se Julio Minelli, diretor
superintendente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil
(Aprobio). Ele se refere aos resultados obtidos por um estudo científico
recém-divulgado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade que procurou colocar
em números algo que todo mundo já sabia: o biodiesel salva vidas.
Embora grandiloquente, a afirmação não tem nada de controversa. A própria
Organização Mundial da Saúde estima que de cada oito mortes ocorridas no
mundo, uma tem relação com problemas causados pela exposição ao ar
contaminado. Medidas que reduzam os níveis de poluição, portanto, teriam
um impacto benéfico na saúde da população. Faltava apenas saber qual o
tamanho.
Para tentar dar responder essa questão, a Aprobio procurou o Instituto Saúde e
Sustentabilidade que desde sua fundação em 2008 vem se dedicando a
pesquisa sobre a relação entre a saúde a vida em grandes centros urbano e já
tinha, inclusive, metodologias desenvolvidas para mensurar o impacto da
poluição. “Eles já tinham o método e o interesse em fazer esse trabalho”,
prossegue Minelli.
Batizado com o pouco amistoso título de “Avaliação dos impactos na saúde
pública e sua valoração devido à implementação progressiva do componente
biodiesel na matriz energética de transporte”, o que os cientistas fizeram foi
compilar os dados sobre a qualidade do ar nas seis grandes regiões
metropolitanas brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo
Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Brasília – que têm essa
informação disponível e, então, projetar o número de mortes e internações
hospitalares esperadas de 2015 a 2025.
Depois, eles calcularam o quanto dessa poluição seria evitada pelo aumento da
mistura de biodiesel e, consequentemente, quantas dessas mortes e internações
poderiam ser evitados.
Segundo a pesquisadora do Instituto Saúde e Sustentabilidade, Julia
Cavalcante, o foco do estudo foi a emissão de material particulado (MP) que
pode ser entendido como um tipo muito fino de poeira gerada principalmente
durante a queima dos combustíveis. “Quanto menores são as partículas, mais
agressivas elas são, porque conseguem penetrar mais fundo no tecido
pulmonar”, explica acrescentando que forma medidos os níveis do chamado
MP2,5 cujas partículas medem até duas vezes e meia a milésima parte de um
milímetro. “O MP2,5 é o mais nocivo à saúde sendo usado na literatura
médica como indicador de impacto”, acrescenta.
Partindo de quatro cenários, os pesquisadores constataram que a diminuição
nas emissões do MP2,5 poderiam chegar a 9,6% caso avançássemos para o
B20.
Salvos
Pois bem. Pelas contas dos cientistas do instituto, até o final deste ano mais de
250 brasileiros poderão atribuir suas próprias vidas ao fato do governo federal
ter aumentado a mistura obrigatória de B5 para B7 no ano passado. Não
parece tanto. Mas quando chegarmos até 2025, já terão sido, pelo menos,
2.143 vidas salvas.
E esse é apenas o menor resultado possível. Se o país tivesse adotado o B20
em 2015, o número de vidas salvas superaria a impressionante marca de 13
mil ao longo de 11 anos.
Mas o biodiesel não impede apenas óbitos. Ele tem, também, impactos
substanciais nos índices de hospitalização. Apenas na Grande São Paulo, o
número de internações por problemas de saúde atribuíveis à qualidade do ar
deverá superar 365 mil ao longo de todo o período projetado. O B7 reduzirá
esse índice em 7,3 mil enquanto o B20 poderia cortar em mais de 45 mil –
12,2% – a quantidade de internações.
Tudo isso – além do sofrimento dos pacientes – gera custos tanto na forma de
perda de produtividade econômica em função de mortes prematuras, quanto
de custos evitáveis para o sistema de saúde.
Continuando apenas com os dados da Grande São Paulo – para termos um
número menor e mais fácil de entender –, a adoção do B7 já garante uma
economia de praticamente R$ 258 milhões. Com o B20 seriam quase R$ 1,6
bilhão.
Subestimado
Isso porque os próprios pesquisadores admitem que esse número pode estar
bastante subestimado. “Uma limitação de nosso estudo foi que tivemos que
considerar que a poluição se manteria basicamente estável até 2025. Esse é o
grande fator porque nós sabemos que a frota brasileira de veículos vem
aumentando a cada ano, então, a tendência é que a poluição aumente bastante
ao longo desse período”, explica Julia.
Essa não é a única aresta que precisou ser aparada. Os dados de mudanças
climáticas também não puderam ser devidamente fatorados. “Em ambientes
mais secos a facilidade para a dispersão dos poluentes é menor. Então, se
tivermos muitos anos secos daqui para frente, o impacto da poluição na saúde
tenderia a ser pior”, complementa. A julgar pelos últimos anos – que o dia a
crise hídrica que quase deixou 8 milhões de paulistanos sem água nas
torneiras – um tempo mais seco é uma possibilidade que não deveria ser
descartada.
Futuro
Com esses números em mãos, Minelli espera conseguir aumentar a
interlocução. Já no começo deste mês os resultados já foram mostrados ao
ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e
também na primeira reunião do ano da Comissão Executiva Interministerial
do Biodiesel (Ceib).
O estudo também pode ser uma arma para convencer governos municipais de
que faz sentido investir em projetos locais para o uso de misturas maiores de
biodiesel em suas frotas de transportes coletivos. “Nós queremos apresentar
[os resultados] para as prefeituras de todas as Regiões Metropolitanas. A
gente, inclusive já teve uma reunião, com a Secretaria de Meio Ambiente do
Rio de Janeiro porque acreditamos que seria importante incluir o biodiesel nas
Olimpíadas de 2016 para mostra esse benefício ao mundo”, completa Minelli.
Além disso, o Instituto Saúde e Sustentabilidade deverá apresentar os
resultados do estudo em eventos científicos.
Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com
Uso do biodiesel ajuda a evitar 2 mil mortes no país
A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado em
ônibus e caminhões no Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil mortes por doenças
cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro, se
a mistura adotada saltar para 20% de biodiesel por litro de diesel até 2025, mais de 13 mil mortes poderiam ser
evitadas e a economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde de seis capitais.
Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, criado em
2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi feito a pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel
do Brasil (Aprobio).
“Em um ambiente urbano como o nosso, políticas de energia também são políticas de saúde”, diz o professor Paulo
Saldiva, um dos coordenadores do estudo. Em São Paulo, o impacto da poluição tem o efeito, no pulmão,
equivalente ao de dois a três cigarros diários. “A poluição do ar é um cigarro ambiental a que se submetem, sem
poder de escolha, gestantes, bebês, velhinhos, todos”, continua Saldiva, um estudioso dos efeitos da poluição
atmosférica na saúde e coordenador do laboratório de poluição da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo.
O foco do estudo foi o poluente MP2,5, que é produzido na queima do diesel. A ideia era calcular os riscos evitáveis à
saúde pública e quanto isso significa em valor – evitando mortes e internações -, a partir da inserção do biodiesel na
matriz energética. “Na queima se emite material particulado. É uma poeira fina, com grande impacto sobre a saúde”,
diz Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade.
A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular. A base de cálculo do estudo
foi o B5, ou seja, os 5% de adição de biodiesel ao diesel utilizado no Brasil durante 2012. Os pesquisadores
trabalharam com quatro cenários – 2015, 2018, 2022 e 2025 -, simulando aumentos na mistura ao diesel – B7, B10,
B15 e B20.
“Queríamos mostrar para a população das grandes cidades e para o governo, que criou o programa em 2005, que
além de se tratar de um combustível limpo, tem efeitos benéficos para a saúde pública”, diz Erasmo Carlos
Battistella, presidente da Aprobio.
Foram analisadas seis regiões metropolitanas -Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São
Paulo, com metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Hoje, o Brasil produz 4,2 bilhões de litros de biodiesel, feito a partir de soja e gordura animal. Na semana passada, o
estudo foi entregue ao ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República. “Temos o
programa e os benefícios, mas não temos um cenário de futuro”, diz Battistella.
O pedido da Aprobio ao governo é que a mistura utilize 10% de biodiesel no Brasil nos próximos três anos, crescendo
o percentual em 1% ao ano. E que nas cidades com mais de 500 mil habitantes se utilize 20% de biodiesel. Se isso
acontecer, a expectativa é que a produção de biodiesel chegue a 8,5 bilhões de litros ao ano
“Defendemos o desmatamento zero”, segue o presidente da associação, que tem 20 usinas associadas e responde
por 35% do mercado de biodiesel. “No Brasil, a produção de soja vem crescendo e o desmatamento, caindo. Está se
utilizando mais tecnologia na produção de soja, além de áreas degradadas de pastagens do Centro Oeste.”
“O biodiesel parece uma alternativa. Não será a solução, o cenário ideal é transporte coletivo de baixa emissão”, diz
Saldiva. “A política de combustível não pode ser do poço até a bomba. Tem que levar em conta os efeitos da queima
do combustível.
Fonte: Valor Econômico
Foto: web.cals.uidaho.edu
09 de julho de 2015
Representantes da APROBIO entregam estudo de impacto ambiental e saúde pública
para órgãos federais em Brasília
O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, o vicepresidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, estiveram hoje em
Brasília (DF) acompanhados do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de saúde publica de acordo com o
uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil.
Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de honra, o estudo foi
realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e
mostra que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos
em lei pode, até 2025, contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à
poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais
de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios.
Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a
pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria
de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS),
diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão
Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República.
Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a
evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças
relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em
São Paulo, segundo o Ministério da Saúde.
“À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas –
aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva.
Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para
políticas públicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de
biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o
chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a
B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o
presidente da APROBIO.
Fonte: Assessoria de Impresa BSBios
APROBIO apresenta estudo de impacto ambiental e saúde pública
Representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas
de saúde pública de estados e municípios
9 de julho de 2015
A Associação dos Produtores de Biodiesel (APROBIO) elaborou estudo sobre o impacto ambiental e de
saúde pública de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil.
O estudo foi apresentado para autoridades do setor nesta quarta-feira (08), em Brasília, pelo presidente da
APROBIO, Erasmo Battistella, seu vice, Orlando Palocci, e o superintendente, Júlio Minelli. O professor
Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), realizou o documento
no Instituto Saúde e Sustentabilidade.
Desenvolvido em seis capitais brasileiras, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e
São Paulo, o levantamento mostrou que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7%
por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, pode contribuir na redução de 52 mil internações
hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o
que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e
municípios.
Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa
ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de
Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS),
diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão
Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República.
Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a
evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças
relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em
São Paulo, segundo o Ministério da Saúde.
“À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas –
aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva.
Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para
políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de
biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o
chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a
B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o
presidente da APROBIO.
Biodiesel
APROBIO apresenta estudo sobre veículos movidos a biodiesel no Brasil
Estudo apresentado pela APROBIO em parceria com o Instituto Saúde e Sustentabilidade mostra a importância
do biodiesel para a saúde pública
Um estudo voltado para o impacto ambiental e de saúde pública a partir do uso progressivo do biodiesel em veículos movidos a diesel no
Brasil, foi apresentado no começo deste mês em Brasília ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PVSP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma
Frente Parlamentar.
A pesquisa foi apresentada pelo presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, em
conjunto com o vice presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, além do professor Paulo
Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).
Produzido pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, o estudo analisou seis capitais brasileiras e constatou que o uso de uma porcentagem
maior de biodiesel pode reduzir até 52 mil internações hospitalares causadas pela poluição, além de salvar cerca de nove mil pessoas pelo
mesmo motivo. O estudo também prevê uma economia do setor de saúde pública de até dois bilhões de reais com a elevação desta
porcentagem para mais de 7% até 2025.
O documento, além da frente parlamentar do Biodiesel, também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do
Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o professor Saldiva, muitas mortes podem ser evitadas por doenças
causadas pela poluição através de medidas sustentáveis como esta.
Para Battistella os resultados apresentados pela pesquisa podem contribuir tanto para políticas publicas relacionadas a energia e
combustíveis como também para a saúde pública. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as
cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo
ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7” ressaltou ele.
Fonte: Biomassa BR
Quinta, 09 Julho 2015 00:01
Aprobio apresenta estudo sobre Impacto
ambiental do biodiesel
O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Battistella, o vice-presidente da entidade,
Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, estiveram, no dia 8 de julho, em Brasília (DF) acompanhados do
professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o
impacto ambiental e de saúde publica de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil.
Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de honra, o estudo foi
realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e
mostra que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em
lei pode, até 2025, contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição
do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2
bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios.
Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa
ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de
Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor
da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva
Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República.
Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar
nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à
poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo,
segundo o Ministério da Saúde.
“À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”,
explicou o professor Paulo Saldiva.
Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para
políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de
biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o
chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10
[com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente
da APROBIO.
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