CBN – 30/06/15 http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/cbn-agronegocios/2015/06/30/USO-DO-BIODIESEL-EBENEFICO-PARA-A-SAUDE-E-PARA-O-PIB.htm ZERO HORA, 4ª FEIRA, 8 DE JULHO DE 2015 MAIS BIODIESEL NO TRANSPORTE REDUZ POLUIÇÃO, INTERNAÇÕES E MORTES Estudo aponta economia de mais de R$ 2 bilhões em seis capitais O Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir estudo com apoio da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO) que mostra uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde de seis capitais do país até 2025. Só em São Paulo e no Rio de Janeiro, a adoção de 20% de biodiesel por litro de diesel mineral, hoje limitada por lei em 7%, pode evitar 13.031 mortes por doenças respiratórias, ou mesmo o câncer, no mesmo período. O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle ambiental de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife, além de São Paulo e Rio, aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188 internações hospitalares a menos por problemas cardiorrespiratórios nas duas últimas capitais, no período de 2015 a 2025. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025. “Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.” Rio lidera poluição Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³). Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura era de 5%, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³. Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com 23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas 4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel. Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011 pessoas por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em um cenário estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390 falecimentos este ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121 milhões aos cofres públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões até 2025.Graças à mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das 4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões. Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes seriam evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo cenário, R$ 1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações a menos no período. Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas para 2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas pode cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá. “No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. Fonte: Ascom. http://revistadinheirorural.terra.com.br/noticia/agrotecnologia/mais-biodiesel-no-transporte-reduzpoluicao-internacoes-e-mortes Mais biodiesel no transporte reduz poluição, internações e mortes Estudo aponta economia acima de R$ 2 bilhões em seis capitais; Belo Horizonte está em 4º no ranking da poluição Belo Horizonte ocupa o quarto lugar no ranking de seis capitais do país em poluição atmosférica. É o que aponta um estudo que o Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir com apoio da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO). Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura do biodiesel ao diesel era de 5% no país, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo fica em terceiro, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025. Apesar dos dados preocupantes, o estudo mostra que, se a mistura do biodiesel ao diesel fosse aumentada para 20%, teríamos menos poluição, internações e mortes, com uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde dessas capitais até 2025. Este ano seriam contabilizadas na região metropolitana da capital mineira 1.005 mortes se a presença de biodiesel por litro de diesel mineral ainda fosse de 5%. Como desde novembro do ano passado este percentual passou para 7%, o chamado B7, 25 vidas podem ser salvas até dezembro próximo, com uma economia R$ 3 milhões. Em 2025 estima-se uma redução de 30 mortes com a adição do biodiesel B7; 63 mortes com a adição de 10% (B10), 123 com a de B15 e 185 com o B20. A economia para os sistemas municipal e estadual de saúde, sem incluir o privado, seria de R$ 7 milhões com uso de B10; R$ 14 milhões com o B15 e R$ 21 milhões com B20. Em 2025, a economia total seria de R$ 4 milhões com o uso de B7 e R$ 25 milhões com o uso de B20. Em 2015 seriam contabilizadas na grande Belo Horizonte 959 internações com o uso de B5. Em um cenário estacionário de poluição e projeção de crescimento da população, seriam esperadas 1.320 internações por doenças relacionadas à poluição em 2025. Para o mesmo ano, o estudo estima uma redução de 31 internações com a adição do biodiesel B7, 66 com a de B10, 131 com o B15 e 197 com B20. A economia pela redução das internações, em 2015, seria de R$ 152 mil com o uso de B7 e R$ 955 mil com o de B20. Em 2025, a economia seria de R$ 206 mil com o B7 e R$ 1, 3 milhão com B20. O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle ambiental das cidades pesquisadas, aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188 internações hospitalares a menos por problemas cardiorrespiratórios no Rio e São Paulo, no período de 2015 a 2025. “Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.” Rio lidera poluição Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³). Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com 23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas 4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel. Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011 pessoas por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em um cenário estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390 falecimentos este ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121 milhões aos cofres públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões até 2025. Graças à mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das 4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões. Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes seriam evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo cenário, R$ 1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações a menos no período. Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas para 2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas pode cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá. “No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. “No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. Data de Publicação: 08/07/2015 às 18:00hs Fonte: Analítica Comunicação APROBIO apresenta estudo de impacto ambiental e saúde pública Representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios 9 de julho de 2015 A Associação dos Produtores de Biodiesel (APROBIO) elaborou estudo sobre o impacto ambiental e de saúde pública de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil. O estudo foi apresentado para autoridades do setor nesta quarta-feira (08), em Brasília, pelo presidente da APROBIO, Erasmo Battistella, seu vice, Orlando Palocci, e o superintendente, Júlio Minelli. O professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), realizou o documento no Instituto Saúde e Sustentabilidade. Desenvolvido em seis capitais brasileiras, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo, o levantamento mostrou que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, pode contribuir na redução de 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios. Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. “À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva. Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente da APROBIO. Quinta, 09 Julho 2015 00:01 Aprobio apresenta estudo sobre Impacto ambiental do biodiesel O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Battistella, o vice-presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, estiveram, no dia 8 de julho, em Brasília (DF) acompanhados do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de saúde publica de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil. Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de honra, o estudo foi realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e mostra que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios. Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. “À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva. Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente da APROBIO. Mais biodiesel no transporte reduz poluição, internações e mortes, diz pesquisa Estudo realizado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade com parceria do APROBIO aponta economia de mais de R$ 2 bilhões em seis capitais O Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir estudo com apoio da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO) que mostra uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde de seis capitais do país até 2025. Só em São Paulo e no Rio de Janeiro, a adoção de 20% de biodiesel por litro de diesel mineral, hoje limitada por lei em 7%, pode evitar 13.031 mortes por doenças respiratórias, ou mesmo o câncer, no mesmo período. O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle ambiental de Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba e Recife, além de São Paulo e Rio, aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188 internações hospitalares a menos por problemas cardiorrespiratórios nas duas últimas capitais, no período de 2015 a 2025. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025. “Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.” Rio lidera poluição Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³). Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura era de 5%, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³. Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com 23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas 4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel. Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011 pessoas por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em um cenário estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390 falecimentos este ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121 milhões aos cofres públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões até 2025.Graças à mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das 4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões. Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes seriam evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo cenário, R$ 1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações a menos no período. Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas para 2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas pode cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá. “No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. Fonte: Assessoria de Imprensa Publicado em 08/07/2015 às 11h11 Mais biodiesel no transporte reduz poluição, internações e mortes Estudo aponta economia acima de R$ 2 bilhões em seis capitais; Belo Horizonte está em 4º no ranking da poluição DO PORTAL DO AGRONEGÓCIO Belo Horizonte ocupa o quarto lugar no ranking de seis capitais do país em poluição atmosférica. É o que aponta um estudo que o Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir com apoio da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO). Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura do biodiesel ao diesel era de 5% no país, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre, com 22,10; São Paulo fica em terceiro, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025. Apesar dos dados preocupantes, o estudo mostra que, se a mistura do biodiesel ao diesel fosse aumentada para 20%, teríamos menos poluição, internações e mortes, com uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde dessas capitais até 2025. Este ano seriam contabilizadas na região metropolitana da capital mineira 1.005 mortes se a presença de biodiesel por litro de diesel mineral ainda fosse de 5%. Como desde novembro do ano passado este percentual passou para 7%, o chamado B7, 25 vidas podem ser salvas até dezembro próximo, com uma economia R$ 3 milhões. Em 2025 estima-se uma redução de 30 mortes com a adição do biodiesel B7; 63 mortes com a adição de 10% (B10), 123 com a de B15 e 185 com o B20. A economia para os sistemas municipal e estadual de saúde, sem incluir o privado, seria de R$ 7 milhões com uso de B10; R$ 14 milhões com o B15 e R$ 21 milhões com B20. Em 2025, a economia total seria de R$ 4 milhões com o uso de B7 e R$ 25 milhões com o uso de B20. Em 2015 seriam contabilizadas na grande Belo Horizonte 959 internações com o uso de B5. Em um cenário estacionário de poluição e projeção de crescimento da população, seriam esperadas 1.320 internações por doenças relacionadas à poluição em 2025. Para o mesmo ano, o estudo estima uma redução de 31 internações com a adição do biodiesel B7, 66 com a de B10, 131 com o B15 e 197 com B20. A economia pela redução das internações, em 2015, seria de R$ 152 mil com o uso de B7 e R$ 955 mil com o de B20. Em 2025, a economia seria de R$ 206 mil com o B7 e R$ 1, 3 milhão com B20. O levantamento, realizado com base em dados de órgãos de monitoramento e controle ambiental das cidades pesquisadas, aponta uma economia de R$ 145 milhões e 51.188 internações hospitalares a menos por problemas cardiorrespiratórios no Rio e São Paulo, no período de 2015 a 2025. “Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.” Rio lidera poluição Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³). Com os aumentos graduais de biodiesel na matriz veicular e a consequente redução da suspensão de poeira, o Rio chegaria a 2025, passando pelas Olimpíadas em 2016, com 23,63 microgramas de MP/m³, ainda na ponta das seis cidades. E mesmo assim terá contribuído muito. Só neste ano na região metropolitana da cidade seriam contabilizadas 4.736 internações públicas se ainda estivesse a mistura de 5% por litro de diesel. Com a elevação para B7 no ano passado, o Rio de Janeiro deixará de internar 1.011 pessoas por problemas cardiorrespiratórios até dezembro, ao custo de R$ 1,9 milhão. Em um cenário estacionário de poluição e crescimento de mortes, seriam esperados 4.390 falecimentos este ano. Mas o B7 ajudará a poupar 943 vidas, economizando R$ 121 milhões aos cofres públicos. O B20 salvaria 5.712 vidas e economizaria R$ 732,6 milhões até 2025. Graças à mistura atual de 7% (B7), São Paulo salvará 612 vidas em 2015 das 4.699 mortes atribuíveis à poluição se a cidade ainda estivesse misturando 5% de biodiesel. Isto representa uma economia de R$ 120 milhões. Se o B20 fosse adotado hoje na região metropolitana da capital paulista, 7.319 mortes seriam evitadas até 2025, num ritmo de mais de 665 por ano ou 1,82 por dia. No mesmo cenário, R$ 1,4 bilhão deixaria de ser gasto nestes onze anos, além de 45.022 internações a menos no período. Com o B7, os paulistanos evitarão 582 internações hospitalares, das 29.181 projetadas para 2015 no cenário anterior, de B5. Até 2025, o custo delas será de R$ 1.088 bilhão, mas pode cair para R$ 866 milhões se a mistura continuar aumentando até lá. “No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. “No momento que a OMS clama por ação dos seus estados membros ao combate à poluição atmosférica, líder ambiental em adoecimento e morte no mundo e em que o Papa Francisco divulga a encíclica, esse estudo mostra o surpreendente benefício do biodiesel em saúde pública, em iniciativa que, se implementada, preencheria uma lacuna num país com verdadeiro e inacreditável vácuo de leis e políticas públicas nesse âmbito”, diz a médica Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. Porto Alegre é a segunda capital com ar mais poluído do país Foto: Ricardo Stricker/JÁ Porto Alegre ocupa o segundo lugar no ranking de seis capitais do País em poluição atmosférica com uma média de partículas poluentes pequenas de 22,10 microgramas por metro cúbico. É o que aponta um estudo que o Instituto Saúde e Sustentabilidade, instituição especializada em pesquisas de impacto ambiental e de saúde, acaba de concluir com apoio da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO). Com base numa retrospectiva a partir de 2012, quando a mistura do biodiesel ao diesel era de 5% no país, o Rio de Janeiro lidera o ranking, com 24,80 microgramas p/m³. Em seguida está Porto Alegre; São Paulo fica em terceiro, com 21,60; Belo Horizonte, 19,20; Curitiba, 18,60; e Recife, 10,25 microgramas p/m³. Os especialistas se debruçaram sobre a quantidade de material particulado (MP) inalável – a poluição atmosférica nas capitais estudadas –, causada em grande parte pela emissão de gases na combustão do diesel fóssil. O critério é da Organização Mundial da Saúde, das Nações Unidas, de 2,5 MP por metro cúbico (m³). Uso do Biodiesel reduz poluição, internações e mortes O estudo também simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular brasileira, chegando a 10% (B10) por litro de diesel em 2018, 15% (B15) em 2022, e finalmente 20% (B20), abaixo do que o Brasil já mistura de etanol na gasolina hoje, em 2025 e apontou que isso reduz gradualmente o número de internações e mortes. Este ano seriam contabilizadas na região metropolitana de Porto Alegre 1.863 internações e 1.195 mortes se ainda se estivesse usando a mistura de 5% de biodiesel por litro de diesel fóssil, a chamada B5. Mas como a mistura já está em 7% (B7), 34 deixarão de ir para o hospital e 23 pessoas deixarão de morrer por doenças relacionadas à poluição do ar, com uma economia de R$ 4 milhões. Até 2025 estima-se uma redução de 47 internações com a adição do B7; 104 com a de B10; 207 com o B15 e 308 com B20. No mesmo período, a economia seria de R$ 221 mil com o uso de B7 e R$ 1,5 milhão com B20. Apesar dos dados preocupantes, o estudo mostra que, se a mistura do biodiesel ao diesel fosse aumentada para 20%, teríamos menos poluição, internações e mortes, com uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde dessas capitais até 2025. Só em São Paulo e no Rio de Janeiro, a adoção de 20% de biodiesel por litro de diesel mineral, hoje limitada por lei em 7%, pode evitar 13.031 mortes por doenças respiratórias, ou mesmo o câncer, no mesmo período. “Este estudo comprova os inúmeros benefícios do biodiesel na matriz energética brasileira”, afirma o presidente da APROBIO, Erasmo Carlos Battistella. Para ele, no ano da Conferência do Clima da ONU, a COP 21 em Paris; quando até o Papa divulga uma encíclica sobre o meio ambiente, e cidades como Santiago do Chile decretam estado de calamidade pública por causa da poluição do ar, “o Brasil não pode se furtar do emprego de um ativo importante para reduzir a mortalidade e realocar recursos nas políticas de saúde pública.” finalizou. Representantes da APROBIO entregam estudo de impacto ambiental e saúde pública para órgãos federais 09/07/2015 11:38:00 O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, o vice-presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, estiveram hoje em Brasília (DF) acompanhados do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de saúde publica de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil. Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de honra, o estudo foi realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e mostra que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios. Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. “À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva. Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para políticas públicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente da APROBIO. Fonte: APROBIO Fotos: Divulgação APROBIO Site Tecnologia da Informação Uso do biodiesel ajuda a evitar 2 mil mortes no país Emerson F. Tormann10:07 Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, criado em 2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi feito a pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio). A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado em ônibus e caminhões no Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil mortes por doenças cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro, se a mistura adotada saltar para 20% de biodiesel por litro de diesel até 2025, mais de 13 mil mortes poderiam ser evitadas e a economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde de seis capitais. "Em um ambiente urbano como o nosso, políticas de energia também são políticas de saúde", diz o professor Paulo Saldiva, um dos coordenadores do estudo. Em São Paulo, o impacto da poluição tem o efeito, no pulmão, equivalente ao de dois a três cigarros diários. "A poluição do ar é um cigarro ambiental a que se submetem, sem poder de escolha, gestantes, bebês, velhinhos, todos", continua Saldiva, um estudioso dos efeitos da poluição atmosférica na saúde e coordenador do laboratório de poluição da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O foco do estudo foi o poluente MP2,5, que é produzido na queima do diesel. A ideia era calcular os riscos evitáveis à saúde pública e quanto isso significa em valor - evitando mortes e internações -, a partir da inserção do biodiesel na matriz energética. "Na queima se emite material particulado. É uma poeira fina, com grande impacto sobre a saúde", diz Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular. A base de cálculo do estudo foi o B5, ou seja, os 5% de adição de biodiesel ao diesel utilizado no Brasil durante 2012. Os pesquisadores trabalharam com quatro cenários - 2015, 2018, 2022 e 2025 -, simulando aumentos na mistura ao diesel - B7, B10, B15 e B20. "Queríamos mostrar para a população das grandes cidades e para o governo, que criou o programa em 2005, que além de se tratar de um combustível limpo, tem efeitos benéficos para a saúde pública", diz Erasmo Carlos Battistella, presidente da Aprobio. Foram analisadas seis regiões metropolitanas -Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, com metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, o Brasil produz 4,2 bilhões de litros de biodiesel, feito a partir de soja e gordura animal. Na semana passada, o estudo foi entregue ao ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República. "Temos o programa e os benefícios, mas não temos um cenário de futuro", diz Battistella. O pedido da Aprobio ao governo é que a mistura utilize 10% de biodiesel no Brasil nos próximos três anos, crescendo o percentual em 1% ao ano. E que nas cidades com mais de 500 mil habitantes se utilize 20% de biodiesel. Se isso acontecer, a expectativa é que a produção de biodiesel chegue a 8,5 bilhões de litros ao ano "Defendemos o desmatamento zero", segue o presidente da associação, que tem 20 usinas associadas e responde por 35% do mercado de biodiesel. "No Brasil, a produção de soja vem crescendo e o desmatamento, caindo. Está se utilizando mais tecnologia na produção de soja, além de áreas degradadas de pastagens do Centro Oeste." "O biodiesel parece uma alternativa. Não será a solução, o cenário ideal é transporte coletivo de baixa emissão", diz Saldiva. "A política de combustível não pode ser do poço até a bomba. Tem que levar em conta os efeitos da queima do combustível." Fonte: Valor Econômico Uso do biodiesel ajuda a evitar 2 mil mortes no país Posted on 7 de julho de 2015 byEditor A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado em ônibus e caminhões no Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil mortes por doenças cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro, se a mistura adotada saltar para 20% de biodiesel por litro de diesel até 2025, mais de 13 mil mortes poderiam ser evitadas e a economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde de seis capitais. Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, criado em 2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi feito a pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio). “Em um ambiente urbano como o nosso, políticas de energia também são políticas de saúde”, diz o professor Paulo Saldiva, um dos coordenadores do estudo. Em São Paulo, o impacto da poluição tem o efeito, no pulmão, equivalente ao de dois a três cigarros diários. “A poluição do ar é um cigarro ambiental a que se submetem, sem poder de escolha, gestantes, bebês, velhinhos, todos”, continua Saldiva, um estudioso dos efeitos da poluição atmosférica na saúde e coordenador do laboratório de poluição da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O foco do estudo foi o poluente MP2,5, que é produzido na queima do diesel. A ideia era calcular os riscos evitáveis à saúde pública e quanto isso significa em valor – evitando mortes e internações -, a partir da inserção do biodiesel na matriz energética. “Na queima se emite material particulado. É uma poeira fina, com grande impacto sobre a saúde”, diz Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular. A base de cálculo do estudo foi o B5, ou seja, os 5% de adição de biodiesel ao diesel utilizado no Brasil durante 2012. Os pesquisadores trabalharam com quatro cenários – 2015, 2018, 2022 e 2025 -, simulando aumentos na mistura ao diesel – B7, B10, B15 e B20. “Queríamos mostrar para a população das grandes cidades e para o governo, que criou o programa em 2005, que além de se tratar de um combustível limpo, tem efeitos benéficos para a saúde pública”, diz Erasmo Carlos Battistella, presidente da Aprobio. Foram analisadas seis regiões metropolitanas -Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, com metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, o Brasil produz 4,2 bilhões de litros de biodiesel, feito a partir de soja e gordura animal. Na semana passada, o estudo foi entregue ao ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República. “Temos o programa e os benefícios, mas não temos um cenário de futuro”, diz Battistella. O pedido da Aprobio ao governo é que a mistura utilize 10% de biodiesel no Brasil nos próximos três anos, crescendo o percentual em 1% ao ano. E que nas cidades com mais de 500 mil habitantes se utilize 20% de biodiesel. Se isso acontecer, a expectativa é que a produção de biodiesel chegue a 8,5 bilhões de litros ao ano “Defendemos o desmatamento zero”, segue o presidente da associação, que tem 20 usinas associadas e responde por 35% do mercado de biodiesel. “No Brasil, a produção de soja vem crescendo e o desmatamento, caindo. Está se utilizando mais tecnologia na produção de soja, além de áreas degradadas de pastagens do Centro Oeste.” “O biodiesel parece uma alternativa. Não será a solução, o cenário ideal é transporte coletivo de baixa emissão”, diz Saldiva. “A política de combustível não pode ser do poço até a bomba. Tem que levar em conta os efeitos da queima do combustível.” Estudo científico mensura benefícios do biodiesel para a saúde pública Detalhes BiodieselBR.com 20 Jul 2015 07:07h “A gente sempre soube que tinha esse benefício, mas, francamente, fomos surpreendidos por quanto é significativo”, empolga-se Julio Minelli, diretor superintendente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio). Ele se refere aos resultados obtidos por um estudo científico recém-divulgado pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade que procurou colocar em números algo que todo mundo já sabia: o biodiesel salva vidas. Embora grandiloquente, a afirmação não tem nada de controversa. A própria Organização Mundial da Saúde estima que de cada oito mortes ocorridas no mundo, uma tem relação com problemas causados pela exposição ao ar contaminado. Medidas que reduzam os níveis de poluição, portanto, teriam um impacto benéfico na saúde da população. Faltava apenas saber qual o tamanho. Para tentar dar responder essa questão, a Aprobio procurou o Instituto Saúde e Sustentabilidade que desde sua fundação em 2008 vem se dedicando a pesquisa sobre a relação entre a saúde a vida em grandes centros urbano e já tinha, inclusive, metodologias desenvolvidas para mensurar o impacto da poluição. “Eles já tinham o método e o interesse em fazer esse trabalho”, prossegue Minelli. Batizado com o pouco amistoso título de “Avaliação dos impactos na saúde pública e sua valoração devido à implementação progressiva do componente biodiesel na matriz energética de transporte”, o que os cientistas fizeram foi compilar os dados sobre a qualidade do ar nas seis grandes regiões metropolitanas brasileiras – São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Brasília – que têm essa informação disponível e, então, projetar o número de mortes e internações hospitalares esperadas de 2015 a 2025. Depois, eles calcularam o quanto dessa poluição seria evitada pelo aumento da mistura de biodiesel e, consequentemente, quantas dessas mortes e internações poderiam ser evitados. Segundo a pesquisadora do Instituto Saúde e Sustentabilidade, Julia Cavalcante, o foco do estudo foi a emissão de material particulado (MP) que pode ser entendido como um tipo muito fino de poeira gerada principalmente durante a queima dos combustíveis. “Quanto menores são as partículas, mais agressivas elas são, porque conseguem penetrar mais fundo no tecido pulmonar”, explica acrescentando que forma medidos os níveis do chamado MP2,5 cujas partículas medem até duas vezes e meia a milésima parte de um milímetro. “O MP2,5 é o mais nocivo à saúde sendo usado na literatura médica como indicador de impacto”, acrescenta. Partindo de quatro cenários, os pesquisadores constataram que a diminuição nas emissões do MP2,5 poderiam chegar a 9,6% caso avançássemos para o B20. Salvos Pois bem. Pelas contas dos cientistas do instituto, até o final deste ano mais de 250 brasileiros poderão atribuir suas próprias vidas ao fato do governo federal ter aumentado a mistura obrigatória de B5 para B7 no ano passado. Não parece tanto. Mas quando chegarmos até 2025, já terão sido, pelo menos, 2.143 vidas salvas. E esse é apenas o menor resultado possível. Se o país tivesse adotado o B20 em 2015, o número de vidas salvas superaria a impressionante marca de 13 mil ao longo de 11 anos. Mas o biodiesel não impede apenas óbitos. Ele tem, também, impactos substanciais nos índices de hospitalização. Apenas na Grande São Paulo, o número de internações por problemas de saúde atribuíveis à qualidade do ar deverá superar 365 mil ao longo de todo o período projetado. O B7 reduzirá esse índice em 7,3 mil enquanto o B20 poderia cortar em mais de 45 mil – 12,2% – a quantidade de internações. Tudo isso – além do sofrimento dos pacientes – gera custos tanto na forma de perda de produtividade econômica em função de mortes prematuras, quanto de custos evitáveis para o sistema de saúde. Continuando apenas com os dados da Grande São Paulo – para termos um número menor e mais fácil de entender –, a adoção do B7 já garante uma economia de praticamente R$ 258 milhões. Com o B20 seriam quase R$ 1,6 bilhão. Subestimado Isso porque os próprios pesquisadores admitem que esse número pode estar bastante subestimado. “Uma limitação de nosso estudo foi que tivemos que considerar que a poluição se manteria basicamente estável até 2025. Esse é o grande fator porque nós sabemos que a frota brasileira de veículos vem aumentando a cada ano, então, a tendência é que a poluição aumente bastante ao longo desse período”, explica Julia. Essa não é a única aresta que precisou ser aparada. Os dados de mudanças climáticas também não puderam ser devidamente fatorados. “Em ambientes mais secos a facilidade para a dispersão dos poluentes é menor. Então, se tivermos muitos anos secos daqui para frente, o impacto da poluição na saúde tenderia a ser pior”, complementa. A julgar pelos últimos anos – que o dia a crise hídrica que quase deixou 8 milhões de paulistanos sem água nas torneiras – um tempo mais seco é uma possibilidade que não deveria ser descartada. Futuro Com esses números em mãos, Minelli espera conseguir aumentar a interlocução. Já no começo deste mês os resultados já foram mostrados ao ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, e também na primeira reunião do ano da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel (Ceib). O estudo também pode ser uma arma para convencer governos municipais de que faz sentido investir em projetos locais para o uso de misturas maiores de biodiesel em suas frotas de transportes coletivos. “Nós queremos apresentar [os resultados] para as prefeituras de todas as Regiões Metropolitanas. A gente, inclusive já teve uma reunião, com a Secretaria de Meio Ambiente do Rio de Janeiro porque acreditamos que seria importante incluir o biodiesel nas Olimpíadas de 2016 para mostra esse benefício ao mundo”, completa Minelli. Além disso, o Instituto Saúde e Sustentabilidade deverá apresentar os resultados do estudo em eventos científicos. Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com Uso do biodiesel ajuda a evitar 2 mil mortes no país A mudança no percentual de biodiesel no diesel utilizado em ônibus e caminhões no Brasil, de 5% em 2008 para 7% em 2014, ajudou a evitar 2 mil mortes por doenças cardiovasculares, respiratórias e de câncer no pulmão. Na região metropolitana de São Paulo e do Rio de Janeiro, se a mistura adotada saltar para 20% de biodiesel por litro de diesel até 2025, mais de 13 mil mortes poderiam ser evitadas e a economia seria de R$ 2 bilhões nos sistemas de saúde de seis capitais. Esses dados fazem parte de estudo realizado por pesquisadores do Instituto Saúde e Sustentabilidade, criado em 2008 por especialistas de ambiente e saúde. O trabalho foi feito a pedido da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio). “Em um ambiente urbano como o nosso, políticas de energia também são políticas de saúde”, diz o professor Paulo Saldiva, um dos coordenadores do estudo. Em São Paulo, o impacto da poluição tem o efeito, no pulmão, equivalente ao de dois a três cigarros diários. “A poluição do ar é um cigarro ambiental a que se submetem, sem poder de escolha, gestantes, bebês, velhinhos, todos”, continua Saldiva, um estudioso dos efeitos da poluição atmosférica na saúde e coordenador do laboratório de poluição da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. O foco do estudo foi o poluente MP2,5, que é produzido na queima do diesel. A ideia era calcular os riscos evitáveis à saúde pública e quanto isso significa em valor – evitando mortes e internações -, a partir da inserção do biodiesel na matriz energética. “Na queima se emite material particulado. É uma poeira fina, com grande impacto sobre a saúde”, diz Evangelina Vormittag, presidente do Instituto Saúde e Sustentabilidade. A pesquisa simulou cenários de evolução gradual do biocombustível na matriz veicular. A base de cálculo do estudo foi o B5, ou seja, os 5% de adição de biodiesel ao diesel utilizado no Brasil durante 2012. Os pesquisadores trabalharam com quatro cenários – 2015, 2018, 2022 e 2025 -, simulando aumentos na mistura ao diesel – B7, B10, B15 e B20. “Queríamos mostrar para a população das grandes cidades e para o governo, que criou o programa em 2005, que além de se tratar de um combustível limpo, tem efeitos benéficos para a saúde pública”, diz Erasmo Carlos Battistella, presidente da Aprobio. Foram analisadas seis regiões metropolitanas -Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo, com metodologia da Organização Mundial da Saúde (OMS). Hoje, o Brasil produz 4,2 bilhões de litros de biodiesel, feito a partir de soja e gordura animal. Na semana passada, o estudo foi entregue ao ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República. “Temos o programa e os benefícios, mas não temos um cenário de futuro”, diz Battistella. O pedido da Aprobio ao governo é que a mistura utilize 10% de biodiesel no Brasil nos próximos três anos, crescendo o percentual em 1% ao ano. E que nas cidades com mais de 500 mil habitantes se utilize 20% de biodiesel. Se isso acontecer, a expectativa é que a produção de biodiesel chegue a 8,5 bilhões de litros ao ano “Defendemos o desmatamento zero”, segue o presidente da associação, que tem 20 usinas associadas e responde por 35% do mercado de biodiesel. “No Brasil, a produção de soja vem crescendo e o desmatamento, caindo. Está se utilizando mais tecnologia na produção de soja, além de áreas degradadas de pastagens do Centro Oeste.” “O biodiesel parece uma alternativa. Não será a solução, o cenário ideal é transporte coletivo de baixa emissão”, diz Saldiva. “A política de combustível não pode ser do poço até a bomba. Tem que levar em conta os efeitos da queima do combustível. Fonte: Valor Econômico Foto: web.cals.uidaho.edu 09 de julho de 2015 Representantes da APROBIO entregam estudo de impacto ambiental e saúde pública para órgãos federais em Brasília O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, o vicepresidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, estiveram hoje em Brasília (DF) acompanhados do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de saúde publica de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil. Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de honra, o estudo foi realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e mostra que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios. Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. “À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva. Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para políticas públicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente da APROBIO. Fonte: Assessoria de Impresa BSBios APROBIO apresenta estudo de impacto ambiental e saúde pública Representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios 9 de julho de 2015 A Associação dos Produtores de Biodiesel (APROBIO) elaborou estudo sobre o impacto ambiental e de saúde pública de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil. O estudo foi apresentado para autoridades do setor nesta quarta-feira (08), em Brasília, pelo presidente da APROBIO, Erasmo Battistella, seu vice, Orlando Palocci, e o superintendente, Júlio Minelli. O professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), realizou o documento no Instituto Saúde e Sustentabilidade. Desenvolvido em seis capitais brasileiras, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo, o levantamento mostrou que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, pode contribuir na redução de 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios. Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. “À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva. Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente da APROBIO. Biodiesel APROBIO apresenta estudo sobre veículos movidos a biodiesel no Brasil Estudo apresentado pela APROBIO em parceria com o Instituto Saúde e Sustentabilidade mostra a importância do biodiesel para a saúde pública Um estudo voltado para o impacto ambiental e de saúde pública a partir do uso progressivo do biodiesel em veículos movidos a diesel no Brasil, foi apresentado no começo deste mês em Brasília ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PVSP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. A pesquisa foi apresentada pelo presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (APROBIO), Erasmo Battistella, em conjunto com o vice presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, além do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). Produzido pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, o estudo analisou seis capitais brasileiras e constatou que o uso de uma porcentagem maior de biodiesel pode reduzir até 52 mil internações hospitalares causadas pela poluição, além de salvar cerca de nove mil pessoas pelo mesmo motivo. O estudo também prevê uma economia do setor de saúde pública de até dois bilhões de reais com a elevação desta porcentagem para mais de 7% até 2025. O documento, além da frente parlamentar do Biodiesel, também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. De acordo com o professor Saldiva, muitas mortes podem ser evitadas por doenças causadas pela poluição através de medidas sustentáveis como esta. Para Battistella os resultados apresentados pela pesquisa podem contribuir tanto para políticas publicas relacionadas a energia e combustíveis como também para a saúde pública. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7” ressaltou ele. Fonte: Biomassa BR Quinta, 09 Julho 2015 00:01 Aprobio apresenta estudo sobre Impacto ambiental do biodiesel O presidente da Associação dos Produtores de Biodiesel do Brasil (Aprobio), Erasmo Battistella, o vice-presidente da entidade, Orlando Palocci, e o seu diretor superintendente, Júlio Minelli, estiveram, no dia 8 de julho, em Brasília (DF) acompanhados do professor Paulo Saldiva, da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), para apresentar um estudo sobre o impacto ambiental e de saúde publica de acordo com o uso progressivo de biodiesel nos veículos movidos a diesel no Brasil. Feito pelo Instituto Saúde e Sustentabilidade, do qual Paulo Saldiva é presidente de honra, o estudo foi realizado em seis capitais – Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, Curitiba e São Paulo – e mostra que o uso do biocombustível em proporções maiores que os atuais 7% por litro de diesel previstos em lei pode, até 2025, contribuir para reduzir 52 mil internações hospitalares por doenças relacionadas à poluição do ar e salvar quase 9 mil vidas pelos mesmos motivos, o que representa uma economia de mais de R$ 2 bilhões para os sistemas de saúde pública de estados e municípios. Os representantes da Associação e o médico especialista em doenças respiratórias apresentaram a pesquisa ao presidente da Frente Parlamentar do Biodiesel, deputado Evandro Gussi (PV-SP), na Diretoria de Fiscalização e Saúde do Ministério da Saúde, acompanhados do deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS), diretor da mesma Frente Parlamentar. Por fim, o documento também foi entregue em reunião da Comissão Executiva Interministerial do Biodiesel da Casa Civil da Presidência da República. Segundo Saldiva, o biodiesel utilizado hoje na proporção de 7% por litro de diesel em todo o País ajuda a evitar nas regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro 200 mortes por ano por doenças relacionadas à poluição atmosférica. Este é o mesmo numero de pessoas que devem morrer de dengue em São Paulo, segundo o Ministério da Saúde. “À medida que subir a presença do biodiesel na frota brasileira, este número – de mortes evitadas – aumenta”, explicou o professor Paulo Saldiva. Erasmo Battistella reiterou que os resultados do estudo são surpreendentes e servem de instrumento para políticas publicas não só de energia e combustíveis, mas, acima de tudo, de saúde. “O setor produtor de biodiesel no Brasil entende que poderia ser adotado todas as cidades com mais de 500 mil habitantes o chamado B-20 [com 20% de biodiesel por litro de diesel] no transporte público. E no próximo ano chegar a B-10 [com 10% de biodiesel por litro de diesel] em todos os veículos que hoje circulam com B-7”, disse o presidente da APROBIO.