QUÍMICA Resoluções ƒ=? Capítulo 6 c = λf Modelos atômicos – De Bohr a Sommerfeld Agora é com você – Pág. 9 01 E As ondas I e II apresentam as seguintes características: λI f= c 3 ⋅ 10 8 m / s = = 0, 005 ⋅ 1017 s−1 ∴ f = 5 ⋅ 1014 s−1 λ 589 ⋅ 10 −9 m II. Calcular a energia do fóton de luz amarela: E=? ƒ = 5 · 1014 s–1 h = 6,63 · 10–34J · s E = hf E = 6, 63 ⋅ 10 −34 J ⋅ s ⋅ 5 ⋅ 1014 s −1 ∴ E = 3, 3 ⋅ 10 −19 J λ II Portanto, a energia de um fóton da luz amarela é, aproximadamente, 3,3 · 10 –19J. I II λI = comprimento de onda. λII = comprimento de onda. As ondas I e II são eletromagnéticas, portanto, se propagam no vácuo com a mesma velocidade. EI = hƒI (energia da onda) EII = hƒII (energia da onda) Sendo λI > λII, tem-se ƒI < ƒII e, consequentemente, EII > EI. Dessa forma, após a análise das ondas e das suas características, conclui-se que: I. (F) Ondas eletromagnéticas se propagam no vácuo com a mesma velocidade. II. (F) A onda I apresenta maior comprimento (λI) e, consequentemente, terá menor frequência. III. (F) A onda II tem frequência (ƒII) maior. IV. (V) V. (V) Agora é com você – Pág. 13 01 C Ao observar o gráfico, verifica-se que a energia cresce do nível 1 para o nível 4. Logo, qualquer transição eletrônica nessa ordem ocorre com absorção de energia. Assim, as transições I e II ocorrem dessa forma, e as transições III e IV, com liberação de energia. TESTANDO SEUS CONHECIMENTOS 01 I. Calcular a frequência da radiação: c = 3 · 108 m/s λ = 589 nm ou 589 · 10 –9 m 02 D I. (V) II. (V) III. (F) Só haverá emissão de luz quando o elétron salta de uma órbita externa para outra interna. IV. (F) A teoria de Bohr pode ser aplicada com sucesso na interpretação do espectro de íons que contém um único elétron. V. (V) 03 B Após associação entre o cientista e o seu modelo atômico, tem-se: ( V ) Átomo com núcleo muito denso e carga positiva. Os elétrons, negativos, giram ao redor do núcleo em uma região denominada eletrosfera. (IV) Átomo esférico, maciço e indivisível. ( I ) Átomo com núcleo muito denso e carga positiva. Os elétrons, negativos, giram ao redor do núcleo em órbitas circulares de energia quantizada. ( II ) Átomo esférico de carga elétrica positiva, não maciço e divisível, incrustado de elétrons, negativos, neutralizando a carga positiva. (III) Átomo com núcleo muito denso e carga positiva. Os elétrons, negativos, giram ao redor do núcleo em órbitas circulares e elípticas de energia quantizada. ATIVIDADES PROPOSTAS 01 D I. (F) A radiação eletromagnética propaga-se através da água. A luz, por exemplo, pode ser vista através dela. Ao incidir um feixe de laser por um copo 9o ano – Ensino Fundamental – Livro 2 9 QUÍMICA cheio de água, percebe-se que ele atravessa-o sem dificuldades. Vale ressaltar, no entanto, que determinados tipos de radiação eletromagnética têm dificuldade de propagar-se através da água, como é o caso das ondas de rádio. II. (V) Todos os tipos de radiação eletromagnética propagam-se com a mesma velocidade, independentemente de sua frequência e, consequentemente, de seu comprimento de onda. Essa velocidade é constante, embora dependa do ambiente no qual a radiação se propaga. Assim, frequentemente relaciona-se a velocidade de propagação das ondas eletromagnéticas à velocidade da luz, que, no vácuo, equivale a cerca de 300 000 km/s. III. (F) O calor que emana de uma fogueira e a energia utilizada nos fornos de micro-ondas para aquecer os alimentos são formas de radiação eletromagnética, porém o toque de um celular é uma onda sonora, sendo o som classificado como onda mecânica. IV. (V) A frequência e o comprimento de onda são grandezas físicas inversamente proporcionais, sendo o produto λƒ constante para qualquer tipo de radiação eletromagnética. Logo, à medida que o comprimento de onda da radiação eletromagnética diminui, da luz visível para a radiação ultravioleta, por exemplo, a sua frequência aumenta. V. (V) Comprimento de onda (metros) Rádio Espectro eletromagnético Micro-ondas Infravermelho Luz 103 10 –2 10 –5 10 –6 Ultravioleta Raios X Gama 10 –8 10 –10 10 –12 Frequência (Hz) 10 4 10 8 1012 1015 1016 1018 1020 Sendo 1 nm = 10 –9 m, tem-se: 3 ∙ 108 m/s = 640 ∙ 10 –9 m ∙ ƒ f= 3 ⋅ 10 8 m / s 640 ⋅ 10 −9 m ƒ = 0,00468 ∙ 1017 s–1 ∴ ƒ = 4,68 ∙ 1014 s–1 Então, pode-se aplicar a equação de Planck: E = hƒ Sendo a constante de Planck 6,63 ∙ 10 –34 J ∙ s, tem-se: E = (6,63 ∙ 10 –34 J · s) ∙ (4,68 ∙ 1014s–1) ∴ E = 3,1 ∙ 10 –19 J Portanto, a energia aproximada do fóton que compõe a radiação emitida por esse laser equivale a 3,1 ∙ 10 –19 J. 03 A I. (V) A partir dos experimentos que realizou, Rutherford determinou que o núcleo do átomo deveria ser muito denso, concentrando praticamente a totalidade de sua massa, e possuir uma carga positiva, pois algumas partículas alfa foram completamente repelidas e outras tiveram sua trajetória desviada significativamente, tendo a maioria atravessado a lâmina de ouro sem desvio. A carga negativa do átomo deveria, então, estar distribuída ao redor do núcleo, na forma de elétrons, em uma região que o cientista neozelandês chamou de eletrosfera. II. (V) Analisando as incoerências do modelo de Rutherford, Bohr determinou que os elétrons deveriam girar ao redor do átomo em órbitas circulares fixas, assumindo, assim, apenas determinados níveis de energia, ou seja, níveis de energia quantizados. III. (V) Analisando o espectro de emissão do hidrogênio, Bohr determinou que os elétrons, ao absorver energia, passavam a ocupar uma órbita mais afastada do núcleo do átomo, emitindo fótons ao retornarem. 04 A vermelha violeta Observando o espectro que representa os tipos de radiação eletromagnética em ordem crescente de frequência e, portanto, de energia (E = hƒ), percebe-se que a radiação ultravioleta apresenta frequência maior que a da luz vermelha, e, portanto, os fótons que constituem a radiação ultravioleta possuem maior energia que os da luz vermelha. 02 B Para determinar a energia aproximada de um fóton dessa radiação, é necessário determinar a frequência dela. Para isso, utiliza-se a equação: c=λ∙ƒ Assim: 3 ∙ 108 m/s = 640 nm ∙ ƒ 10 O cientista dinamarquês Niels Bohr propôs que os elétrons absorviam energia, saltavam a órbitas mais afastadas do núcleo do átomo e, ao voltarem, emitiam um fóton. Esses fótons emitidos pelos variados saltos quânticos realizados pelos elétrons podiam ser vistos, então, como as linhas de cores (e, logo, comprimentos de onda) diferentes nos espectros de emissão dos elementos. Apenas determinadas cores eram produzidas porque os elétrons dos elementos realizavam apenas determinados saltos. 05 B Bohr postulou que os átomos possuem, na eletrosfera, determinado número de órbitas com energia quantizada e os elétrons, ao girarem nessas órbitas estacionárias, não perderiam ou ganhariam energia, o que ocorre, no entanto, quando há uma transição de uma determinada órbita para outra. 9o ano – Ensino Fundamental – Livro 2 QUÍMICA 06 C A associação correta é dada a seguir. I. (3) Ao investigar a natureza elétrica da matéria, realizando experiências com tubos de raios catódicos contendo gases à baixa pressão, Thomson determinou a existência do elétron e, então, propôs seu modelo atômico. Este consistia em uma esfera positiva difusa ao longo da qual estaria distribuída a carga negativa na forma de pequenas partículas, às quais foi dado o nome de elétron. II. (1) Analisando as combinações químicas que ocorriam com os elementos, Dalton determinou, a partir de sua Lei Ponderal das Proporções Múltiplas, seu modelo atômico, que consistia em uma esfera maciça, indivisível e indestrutível III. (4) A partir da análise dos espectros de emissão dos elementos, Niels Bohr determinou que o átomo deveria possuir, ao redor de seu núcleo, órbitas circulares nas quais o elétron deveria girar e as quais eram representadas por um determinado nível de energia quantizado. IV. (2) Realizando experimentos com a radioatividade e a dispersão de partículas alfa, Rutherford determinou a existência do núcleo do átomo, que deveria ser extremamente denso e possuir carga positiva, girando ao redor dele os elétrons, na região denominada eletrosfera. 07 D Ao determinar as órbitas dos átomos, Bohr denominou-as a partir das letras K, L, M, N, O etc., em ordem que cresce conforme cresce também a distância entre a órbita e o núcleo do átomo. Ao absorver energia, o elétron, então, saltaria para uma órbita mais afastada do núcleo. Assim, isso ocorreria com a transição em ordem crescente, que poderia ser, por exemplo, da órbita O para a órbita P. 08 E Após análise do gráfico e das ondas X, Y e W, conclui-se que: I. (F) As ondas X, Y e W apresentam frequências diferentes, devido aos seus diferentes comprimentos de onda. II. (F) Os comprimentos de onda de X, Y e W crescem na seguinte ordem: λX < λW < λY. III. (V) IV. (V) V. (F) As energias absorvidas pelo elétron correspondem, no gráfico, às transições D e E, e as energias liberadas pelo elétron, às transições A, B e C. 09 C Todos os tipos de radiação eletromagnética propagam-se com velocidade constante diretamente proporcional ao produto de sua frequência e de seu comprimento de onda. Assim, o produto λ · ƒ é sempre o mesmo para qualquer tipo de radiação eletromagnética. 10 B A sequência correta é dada a seguir. (III) O cientista que comprovou a existência dos elétrons foi o inglês J. J. Thomson, que o fez a partir de experiências com tubos de raios catódicos contendo gases à baixa pressão. ( I ) O filósofo grego Demócrito designou a unidade indivisível da matéria, à qual deu o nome de átomo, porém o fez baseando-se unicamente em conjecturas teóricas, sem uma experimentação que comprovasse a existência de tal partícula. ( II ) O cientista inglês John Dalton comprovou a hipótese da existência do átomo por meio de experiências realizadas com o fim de estudar as combinações químicas sofridas pelos elementos e, ao determinar a Lei das Proporções Múltiplas, concedeu à ideia de uma unidade básica constituindo toda a matéria um caráter experimental e, consequentemente, científico. ( V ) O cientista dinamarquês Niels Bohr determinou a estrutura da eletrosfera atômica, propondo que ela consistia de órbitas circulares definidas (ou camadas) nas quais o elétron girava sem perder ou ganhar energia. (IV) O físico neozelandês Ernest Rutherford foi quem definiu o caráter nuclear do átomo, sendo o núcleo constituído por partículas de carga positiva que concentravam praticamente toda a massa do átomo. (III) Thomson realizou diversas experiências com tubos de raios catódicos a fim de descobrir a natureza deles, o que alcançou devido ao uso de placas carregadas, que acabaram por demonstrar que aqueles raios possuíam carga negativa e apresentavam massa, constituindo, assim, o que hoje são chamados de elétrons. (IV) O modelo de Rutherford, com os elétrons girando ao redor do núcleo, era frequentemente comparado a um sistema planetário, no qual os planetas, por exemplo, giram em torno do Sol. MERGULHANDO FUNDO 01 D I. (V) O gráfico mostra que a energia cresce do nível 1 para o nível 4. Portanto, qualquer salto quântico nesse sentido ocorrerá com absorção de energia. Caso ocorra de forma contrária, haverá, consequentemente, liberação de energia na forma de luz. II. (F) Para que o elétron realize um salto quântico de E1 para E3, é necessário que ele absorva a energia correspondente à diferença E3 – E1, enquanto um salto quântico de E1 para E2 torna necessária a absorção de uma quantidade de energia correspondente à diferença E2 – E1. Como é possível perceber a partir do gráfico, a quantidade de energia E2 – E1 é menor que a quantidade E3 – E1, portanto, esse salto quântico é mais energético. 9o ano – Ensino Fundamental – Livro 2 11 QUÍMICA III. (F) Os saltos quânticos são formas de o elétron absorver ou liberar energia. Ao absorver uma determinada quantidade de energia, o elétron salta para uma camada mais externa, que corresponde a um nível de maior energia. Ao retornar, o elétron libera energia na forma de fótons, as unidades constituintes da radiação eletromagnética e, portanto, da luz. IV. (V) De acordo com o que fora proposto por Niels Bohr, a energia dos níveis correspondentes às órbitas aumentam à medida que elas se afastam do núcleo do átomo. Baseando-se na equação de Planck, Bohr propôs também que a energia dos fótons liberados nos saltos quânticos era equivalente à diferença entre as energias dos níveis envolvidos nesse salto. Deve-se perceber, então, que, conforme a órbita se afasta do núcleo, a diferença entre as energias dos níveis maior e menor diminui gradativamente, como é possível constatar no gráfico. Por analogia, pode-se pensar que os saltos quânticos são como degraus de tamanhos diferentes em uma mesma escada. e n e r g i a n=6 n=5 λ ∆E4 – 3 n=3 II 04 D (V) (V) ∆E3 – 2 ∆E2 – 1 (F) n=1 Assim, um salto quântico do nível E3 para o E2 liberaria um fóton com menos energia que um outro fóton resultante de um salto quântico do nível E2 para E1, visto que ∆E3 – 2 é menor que ∆E2 – 1. (V) 02 A energia que o elétron deve receber para passar da órbita A à orbita B, mais energética, é dada por: a) E recebida = E B – E A (V) E recebida =15 kcal – 10 kcal ∴ E recebida = 5 kcal Dalton, baseando-se em evidências experimentais (leis ponderais), postulou que o átomo possuía forma esférica, sendo maciço e indivisível. O cientista britânico J. J. Thomson realizou experiências com tubos de raios catódicos contendo gases à baixa pressão para determinar seu modelo atômico, que consistia em uma esfera difusa de carga positiva, na qual estavam dispersas partículas de carga negativa (elétrons). Ao bombardear uma finíssima lâmina de ouro com partículas alfa, Rutherford determinou que o átomo deveria ser constituído, em sua maioria, de espaço vazio, no qual os elétrons giravam ao redor de um núcleo extremamente denso e muito pequeno em relação à eletrosfera. Fundamentando-se na Teoria Quântica de Max Planck e nos espectros de emissão do hidrogênio, Bohr determinou que os elétrons giravam ao redor do núcleo do átomo em órbitas circulares estacionárias, às quais correspondiam níveis de energia quantizados. As órbitas, nas quais os elétrons, segundo Bohr, giravam ao redor do núcleo do átomo, foram denominadas camadas ou níveis de energia. b) O elétron libera a energia absorvida na forma de radiação eletromagnética (luz ou calor). c) O elétron passará da órbita A para a órbita D, mais energética, absorvendo energia, cujo valor é dado por: E recebida = E D – E A E recebida = 20 Kcal – 10 Kcal E recebida = 10 Kcal 03 E I. (V) Ao analisar as ondas II e III, verifica-se que elas apresentam o mesmo comprimento de onda (λ). 12 III II. (F) As ondas I, II e III têm como característica se propagarem no vácuo com a mesma velocidade, visto que são ondas eletromagnéticas. III. (V) Ao analisar a onda I, verifica-se que seu comprimento de onda (λ) é maior que o das ondas II e III, e, consequentemente, sua frequência será menor que a dessas ondas. IV. (F) Ao observar as ondas I e II, verifica-se que suas amplitudes são iguais e maiores que a da onda III. V. (V) A onda I apresenta o maior comprimento de onda (λ) e, consequentemente, menor frequência, logo, menos energia. n=2 As variações de energia envolvidas nos saltos quânticos são como degraus que apresentam alturas distintas em uma mesma escada. Essa altura representa, justamente, a energia dos fótons liberados nos saltos quânticos. amplitude λ ∆E6 – 5 ∆E5 – 4 n=4 amplitude 9o ano – Ensino Fundamental – Livro 2