EM BUSCA DO MECANISMO DE AÇÃO ÚNICO PARA O TRATAMENTO DAS DOENÇAS : ENERGIA LIVRE -- ATP : Um ensaio teórico com evidências experimentais José de Felippe Junior A evolução durou milhões de anos. No início havia átomos, depois moléculas boiando em uma verdadeira sopa de nutrientes , sob a influência de uma salada de campos eletromagnéticos fornecedores de energia e de informação. Quando os campos eletromagnéticos forneceram as informações certas, demos o grande salto e nos tornamos seres unicelulares. Nós vivíamos dispersos na água do mar, em um meio adverso, rarefeito em oxigênio e o nosso metabolismo era anaeróbio e fabricava pouca energia. Quando a atmosfera começou a se enriquecer de uma forma constante e gradativa de oxigênio, começamos a desenvolver mecanismos que nos tornariam dependentes dele para viver e neste momento começamos também a desenvolver mecanismos para dele nos defender. Foi assim que surgiu o metabolismo dependente do oxigênio , de alta produção de energia, o metabolismo aeróbio , uma das razões da nossa sobrevivência e sucesso no planeta. Foi nesta época que surgiram as defesas anti radicais livres, para dar conta dos elétrons que escapavam do metabolismo de alta energia. A importância do ferro na troca de elétrons nos fez desenvolver mecanismos muito eficientes de absorção, porém, não apareceu até hoje na evolução , o modo de como dele se livrar. Isto , de um lado é bom, pois nos mantém com quantidades suficientes de um dos principais elementos envolvidos na produção de energia , porém , também nos deixa à mercê do seu excesso : aumento da geração de radicais livres com aumento de lesão de componentes celulares: membrana, DNA, mitocôndria, etc.. O meio ambiente era o oceano, rico em sódio, e nada mais econômico para a sobrevivência da espécie, do que usa-lo para a multiplicação celular. Se acreditarmos que a vida originada como replicação unicelular ocorreu dentro do oceano, onde o Na+ era o catiom mais abundante, seria uma situação de alto valor evolutivo e de sobrevivência se a divisão e a multiplicação ccelular fossem estimuladas positivamente pelo onipresente Na+ e o associado baixo K+ . Foi assim que desenvolvemos mecanismos de síntese de RNA e DNA dependentes de sódio. De fato muitos trabalhos demonstram que o sódio intracelular elevado age diretamente sobre enzimas intranucleares iniciando a síntese de DNA , o que acarreta o processo de multiplicação celular : mitose. Surge outro salto: a formação dos seres pluricelulares, sempre sob a influência das substâncias químicas nutrientes e dos campos eletromagnéticos informacionais. Os seres pluricelulares mantiveram o ambiente que banhava os seres unicelulares praticamente igual e assim o meio intersticial das nossas células ficou parecido com o do oceano : rico em sódio e pobre em potássio. Neste ínterim foi crucial desenvolver mecanismos de controle da multiplicação celular e aí surgiu a bomba de sódio/potássio capaz de manter o sódio ativamente fora da célula, para regular a mitose. Com o uso de muita energia para fazer funcionar esta bomba , as células mantém o meio intracelular pobre em sódio e rico em potássio, o que constitui um dos mecanismos principais de regulação do potencial transmembrana e consequentemente da multiplicação celular. A membrana citoplasmática desempenhou papel primordial na evolução ,pois é ela que mantém os gradientes de concentração dos eletrólitos e portanto do potencial transmembrana. A membrana que envolve as mitocondrias reveste-se do mesmo valor, pois mantém os gradientes dos substratos e eletrólitos necessários ao metabolismo aeróbio de alta energia. De fundamental importância é o fato já demonstrado por alguns pesquisadores sobre a relação entre o potencial transmembrana e a proliferação celular. Guidon e Woodland, Albert Szent- Gyorgi , Clarence Cone e outros mostraram que a queda do potencial transmembrana a níveis inferiores a -15 milivolts , desencadeia a síntese de DNA e dispara a multiplicação celular por mitose. Normalmente o potencial transmembrana das células está ao redor de - 20 a -90 milivolts: células beta do pâncreas: -20mv, células gástricas:-50mv, células hepáticas:-60mv, neuronios:-70mv, células do músculo esquelético: -90mv e fibras miocárdicas:-90 mv. Cone foi capaz de induzir a síntese de DNA e a consequente mitose em células que normalmente não se dividem. De fato , esta pesquisadora conseguiu induzir mitose em neurônios completamente diferenciados do sistema nervoso central , ao provocar despolarização artificial sustentada em meio de cultura , demonstrando a enorme importância deste mecanismo de disparo da proliferação celular. Foi por intermédio da aquisição da capacidade de produzir grande quantidade controlada de energia (ATP) que conseguimos administrar a multiplicação celular desordenada , mantendo o potencial transmembrana em níveis superiores a -15 milivolts. É também através do metabolismo aeróbio, com alta produção de energia que fabricamos tudo aquilo que necessitamos, na medida que dispomos dos combustíveis (carboidrato e gordura) e de matéria prima essencial (aminoácidos, sais minerais ,vitaminas e ácido linolenico). De um modo geral, a presença de 45 nutrientes essenciais no meio intracelular é condição para as células produzirem tudo que o organismo necessita, se houver ATP em quantidade adequada , não houver interferência de metais tóxicos e a célula for geneticamente capaz. A existência de tipos tão diferentes de estratégias como acupuntura e homeopatia sendo empregadas para tratar os mesmos tipos de doenças, nos faz pensar sobre a possibilidade de existir um mecanismo único para explicar a eficácia delas e de tantas outras terapêuticas abrangentes existentes à nossa disposição e aparentemente muito diferentes entre si. Possivelmente todas essas estratégias desembocam em uma via final comum: aumento da produção de ATP. De fato, o ATP, trifosfato de adenosina, é a molécula mais importante das nossas células, ela é considerada como a molécula da vida e está diretamente relacionada com a nossa saúde. Corrobora com a importância do ATP, o prêmio Nobel de Física, Ilya Prigogine que elaborou um conceito físico de saúde e doença. Vida – Ordem – Informação O grande cientista Ilya Prigogine, demonstrou que um sistema em estado de desordem (entropia) pode passar para um estado de ordem (entalpia) se ele for submetido a um fluxo considerável de energia. Enunciou o seu conceito da seguinte forma: “Um sistema aberto sujeito a um grande fluxo de energia livre aumenta o seu nível de ordem – informação”. Sistema aberto: é aquele onde entra e sai energia livre e matéria. Exemplo de sistema aberto : célula Exemplo de fluxo de energia: luz, eletricidade, magnetismo, calor, ATP Exemplo de matéria: átomos e moléculas. Segundo o físico, os sistemas reais, isto é, os sistemas que realmente existem na natureza são abertos e não estão em equilíbrio e suas leis devem ser regidas por uma termodinâmica verdadeira e não por uma termoestática, como é a termodinâmica clássica cujas leis foram elaboradas para os sistemas fechados. A vida necessita de ordem e a vida necessita de fluxos de energia livre com a geração do inevitável desperdício. Para manter a vida é preciso um sistema eficiente que adicione energia e retire os desperdícios. Nestas condições, doença é igual à desordem (entropia) e cura é a restauração da ordem e isto se consegue aumentando o fluxo de energia livre da célula , via metabolismo aeróbio, com grande produção de ATP. A energia que se utiliza em todos os trabalhos e funções do organismo é conhecida como energia livre de Gibbs e sem ela não haveria vida animal ou vegetal como a conhecemos hoje. Para Gibbs: “A luta pela vida é uma guerra pela energia livre”. A energia livre se obtém principalmente do ATP , porém pode ser proveniente do GTP e da fosfocreatina e para Gibbs é o modo de transformar a desordem (doença) em ordem (saúde). Todos os fatores que diminuem a produção de ATP aumentam a entropia, aumentam a desordem ou o que é o mesmo, diminuem o grau de ordem- informação: DOENÇA Todos os fatores que aumentam a produção de ATP, diminuem a entropia, aumentam o grau de ordem – informação : SAÚDE A energia total do sistema é composta pela energia potencial armazenada nos compostos químicos : glicogênio, triglicérides e proteinas que formam os músculos e tecidos somada à energia cinética produzida continuamente por todas as células do organismo. Todas as reações de quebra de moléculas ou reações catabólicas produzem, ATP: glicolise ( quebra da glicose), glicogenólise( quebra do glicogênio), lipólise ( quebra de gorduras) e proteinólise ( quebra de proteinas). No steady-state metabólico as reações catabólicas se equilibram com as reações anabólicas , a estrutura se conserva e a ordem celular é mantida. Benjamin Trump nos mostrou experimentalmente outro fato que corrobora com a nossa hipótese de existir um mecânismo único de tratamento. Este pesquisador constatou que diferentes tipos de agressão celular provocam um único tipo seqüêncial de lesões nas organelas celulares. De fato, Trump e colaboradores, mostraram com a microscopia eletrônica e outras técnicas, que diferentes tipos de lesões produzem alterações semelhantes. Estudaram os seguintes tipos de lesões: lesão hepática provocada pelo tetracloreto de carbono, lesão tubular renal provocada pelo cloreto de mercúrio, lesão experimental do infarto do miocárdio e lesão das células HeLa e de células de tumor ascítico quando submetidas à anticorpos citolíticos e complemento. Foram observadas a seguinte seqüência semelhante de alterações: 1- Diminuição da síntese de ATP 2- Ativação da glicólise anaeróbia com queda do pH e condensação da cromatina nuclear 3- A diminuição de energia, diminui a função da bomba de sódio/potássio, com o consequente aumento de sódio e da água no intracelular 4- O retículo endoplasmático incha 5- No início as mitocondrias se contraem e depois incham pelo influxo de sódio 6- A célula incha e acontece protrusões da membrana celular 7- Aumenta a permeabilidade da membrana com o consequente aumento do influxo de cálcio 8- O cálcio entra nas mitocondrias e se deposita como fosfato de cálcio ou hidroxi apatita e as cristas mitocondriais desaparecem , dificultando ainda mais a via aeróbia de formação de ATP. 9- As proteinas intramitocondriais se desnaturalizam 10- As hidrolases lisossomicas se ativam e destroem várias estruturas intracelulares. Aqui o sistema se encontra no seu limite de desordem, no limite da entropia máxima, quase no ponto de não retorno. Se nada for feito, esses eventos provocam a morte celular por oncose ou por apoptose. Tipos de Estratégias Diferentes que agem nos mesmos tipos de patologia 12345678- Estratégia Biomolecular Solução Polarizante de Sodi Pallares ( glicose, potássio, insulina) Dieta pobre em sódio e rica em potássio. Terapia de Gerson (pobre em sódio e rica em vegetais e frutas ) Magnetoterapia pulsátil Campo eletromagnético Homeopatia Acupuntura Na estratégia bimolecular, a matéria prima constituída pelos 45 nutrientes essenciais juntamente com o aumento de produção de ATP disponível para o trabalho, evita o aumento da entropia ( mantém a saúde) ou diminui um pouco a entropia ( leve melhora da doença) ou diminui drasticamente a entropia (cura da doença). Para Conway a dieta pobre em sódio e rica em potássio, diminui o sódio e aumenta o potássio dentro da célula e assim ativa a ATPase da bomba de sódio/potássio, aumenta a quantidade de ATP disponível e polariza a célula, restaurando o potencial transmembrana ao normal. A dieta rica em sódio, pelo contrário, aumenta o sódio dentro da célula, diminui o potencial transmembrana, diminui o metabolismo celular e aumenta a entropia, isto é, provoca o aumento da desordem no sistema aberto que é a célula. Desta maneira o sódio constitui-se no grande vilão da historia , e não pode ser considerado prejudicial somente na insuficiência cardíaca ou na hipertensão arterial. O sódio é prejudicial em outras doenças cardiovasculares como, angina pectoris, miocardites e cardiomiopatias, assim como em doenças como : artrite reumatóide, espondiloartrose, osteoporose, úlceras varicosas, herpes, lupus eritematoso, câncer , etc. Considera-se ideal do ponto de vista termodinâmico, um sódio plasmático de 136137 mEq/l e não 136 a 146 mEq/l como reza a literatura. O ideal do potássio é de 4,8 a 5 mEq/l e do magnésio, 2,2 a 2,4mEq/l. Quanto ao câncer, os estudos de Damadian e Cope, demonstraram aumento de sódio e diminuição de potássio intracelular em vários tipos de células cancerosas. Também observaram diminuição da produção de ATP. Goldsmith e Damadian em 1975, estudando a ressonância do sódio-23 em quatro tipos de células cancerosas e seis tipos de células normais, constataram maior quantidade de sódio nas células cancerosas quando comparadas com as células normais. Sodi – Pallares, cita o trabalho de Avioli e Raisz de 1980: “Quando o metabolismo celular está alto ( potencial transmembrana elevado, célula altamente polarizada), o meio intracelular é rico em magnésio, potássio e ATP. Quando o metabolismo está baixo (potencial transmembrana diminuído, célula despolarizada), o meio intracelular é rico em sódio, cloreto e cálcio e pobre em ATP". Para Calva, a solução polarizante ( GKI : glicose, potássio e insulina) aumenta a produção de ATP. Para Soddi Pallares os campos magnéticos pulsáteis também aumentam a produção de ATP. Os três elementos acima, dieta pobre em sal, solução polarizante e campo magnético pulsátil, tem sido empregados por Sodi Pallares no México, com grande sucesso , em patologias muito diferentes como: artrite reumatóide, espondiloartrose, osteoporose, herpes zoster, úlceras varicosas e câncer. Os campos eletromagnéticos (CEM) podem tanto provocar doenças como promover a saúde. Vejamos uma das hipóteses mais convincentes e que já foi demonstrada parcialmente em experimentações animais. Um campo eletromagnético oscilante externo exerce forças oscilantes em cada um dos ions livres que estão de ambos os lados da membrana celular e a potência deste campo pode ser suficiente para produzir um movimento de ions capaz de gerar uma diferença de potencial. Se esta diferença de potencial atingir um certo valor crítico ( para alguns autores 30 mv) ela modifica os canais ionicos da membrana celular. Se esta modificação diminuir a permeabilidade da membrana ao sódio, teremos aumento da negatividade do potencial transmembrana (polarização celular) com aumento da produção de ATP, diminuição da entropia, aumento da ordem - informação : SAÚDE. Se a polarização for mantida em níveis superiores a - 15mv cessa a mitose das células cancerosas. Por outro lado o CEM pode provocar doença se aumentar a permeabilidade da membrana ao sódio e pode provocar câncer se o potencial transmembrana atingir e se manter abaixo dos - 15 mv. A Dra Carmela Pedalino mostrou que medicamentos homeopáticos podem provocar aumento da produção de energia em macrofagos. Em camundongos submetidos a peritonite por LPS de E.coli, a pesquisadora demonstrou que o emprego de ultradiluições de Atropa Belladona ou de Echinacea angustifolia provoca o aumento do espraiamento e da fagocitose dos macrofagos intraperitoneais ( ativação metabólica de célula efetora). Pode ser que mecanismo semelhante esteja ocorrendo no tratamento homeopático de outras patologias , isto é , aumento de produção de energia no orgão efetor com o aumento do grau de ordem - informação e a promoção da saúde. A acupuntura consegue provocar despolarização ( diminuição de ATP - sedação ) ou hiperpolarização ( aumento de ATP - ativação ) de acordo com a localização do estimulo e assim consegue tratar doenças das mais variadas etiologias. Desde os primórdios do nosso tempo o homem está a procura de explicações para tudo o que acontece no planeta. Ás vezes simplifica muito outras vezes complica em demasia. Se raciocinarmos que a natureza procura caminhos energéticos econômicos , que são os mais lógicos para a regeneração e a sobrevivência, chegará o dia que poderemos desvendar os seus segredos mais íntimos e aí certamente constataremos que as soluções são bem mais simples do que poderíamos prever. Referências Bibliográficas 1- Apell H. J. Electrogenic properties of the Na/K pump. J. Membrane Biol. 110, 103114, 1989. 2- Balatsky K.P. and Shuba E.P.: Resting potential of malignant tumor cells. Acta Un. Int. 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