CEFAC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL PRESSÕES ATÍPICAS MUSCULARES EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOGNÁTICA SILVIA BENEVIDES RECIFE 1998 CEFAC CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FONOAUDIOLOGIA CLÍNICA MOTRICIDADE ORAL PRESSÕES ATÍPICAS MUSCULARES EM PACIENTES SUBMETIDOS À CIRURGIA ORTOGNÁTICA MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO EM MOTRICIDADE ORAL. ORIENTADORA: MIRIAN GONDEMBERG SILVIA BENEVIDES RECIFE 1998 “À medida que o conhecimento aumenta, o espanto se aprofunda”. (Charles Morgan) A DEUS, Pai Celestial, fiel em todas as horas. À minha mãe Socorro, pelo apoio e incentivo na construção do meu saber. AGRADECIMENTOS A meu pai Maurício (in memorian) que intercede por mim ,pela força da sua lembrança. Aos meus tios Josias, Norma e Marta e à minha prima Patricia, que carinhosamente contribuíram para superar os obstáculos encontrados no transcorrer do curso. À minha tia Helena e aos primos Adalberto e Luciana sempre presentes nesta caminhada. Aos meus irmãos Fabíola, Bruno e Tâmara, pelo apoio e companheirismo. À equipe do Hospital da Face, que me acolheu e despertou o interesse para a realização deste trabalho. Aos cirurgiões buco-maxilo-faciais Portela e Dr. Fernando Murta, pela preciosa colaboração. Dr. Luiz Às fonoaudiólogas do GURI Alda e Bernadete, pela paciência e compreensão nos meus momentos ausentes. Ao colega Hilton Justino que, com seu esforço e dedicação à fonoaudiologia, ofereceu-me ajuda e incentivo,em todo o processo desta pesquisa. À professora Mirian Gondemberg, pelo respeito, apoio e compreensão individualizados no contexto de cada aluno. Ao CEFAC, pela oportunidade conhecimentos. de aprofundar meus RESUMO A especialidade em motricidade oral remete-nos a um aprofundamento científico, da fonoaudiologia. como a cirurgia que o Na possibilitando integração a a outras buco-maxilo-facial, é observada este expansão fundamentada áreas a profissional da odontologia, enorme contribuição fonoaudiólogo oferece comum, a e ao através do estudo da conseqüências. fisiologia da força muscular, paciente suas atipias em e As desproporções maxilo-mandibulares severas,com provável indicação para a cirurgia ortognática, apresentam correspondentes características funcionais a estas deformidades, podendo levar, após a cirurgia, à persistência dos padrões adaptativos memória e à uma muscular anterior. intervenção do possível Por recidiva, esta razão devido à é presença da importante a fonoaudiólogo, proporcionando uma completa recuperação do paciente. SUMÁRIO Pág. I. INTRODUÇÃO 1 II. DISCUSSÃO TEÓRICA 3 III. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11 IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 13 4 I. INTRODUÇÃO A fonoaudiologia ultimamente vem conquistando cada vez mais o seu espaço na prática clínica. Há muito deixou de atuar em área restrita denominada consultório, adentrando em áreas até pouco tempo desconhecidas pelos profissionais que iniciaram a construção de nossa ciência. As especializações que objetivaram reconhecer o aprofundamento científico vêm auxiliar este processo. A exemplo disto,temos observado fonoaudiólogos, que durante o seu curso de trabalho estiveram envolvidos com especialistas de outras ciências, como a cirurgia buco-maxilo-facial,dentro da odontologia. Estes fonoaudiólogos foram construindo ao longo dos anos o seu saber e contribuindo para a formação do objeto de estudo da motricidade oral: o sistema estomatognático. O entendimento deste sistema expandiu-se por diversas subáreas, sobretudo do especialista em Motricidade Oral, que atua em conjunto com a cirurgia buco-maxilo-facial, pois a evolução do paciente cirurgiado depende da integração dos mesmos. 5 Minha proposta neste trabalho é de tentar compreender como as pressões atípicas musculares irão atingir os tecidos duros dos pacientes submetidos à cirurgia ortognática. O interesse por este tema é justificado por iniciar um trabalho em hospital que atende a uma demanda de pessoas com este perfil. Buscando a literatura, os autores na fonoaudiologia sempre relatam a presença desta atividade muscular incorreta e nossa atuação nestes casos, para que não levem a uma recidiva. Acredita-se que a ação muscular tem participação significativa,a partir do período embrionário, continuando com o desenvolvimento e finalizando com o desempenho funcional do sistema estomatognático. Assim a pressão muscular inadequada irá repercutir em distúrbios orais miofuncionais, atingindo a conformação crânio-facial do indivíduo. Esta pesquisa foi direcionada a pacientes cirúrgicos, uma vez que suas características funcionais são severas, pois acompanham as alterações ósseas discrepantes. Seguindo este bibliográfica sobre o tema. raciocínio, foi realizada uma revisão 6 Este estudo mostra a necessidade do conhecimento, cada vez mais aprofundado, da interferência dos componentes funcionais no complexo crânio-oro-cervical, fonoaudiólogo. abrangendo a atuação clínica do 7 II. DISCUSSÃO TEÓRICA A pressão muscular interferindo no desenvolvimento crâniofacial é observada desde o período embrionário e vai ter sua importância em todo o processo de maturação do indivíduo, até a fase adulta. Nos casos de pacientes submetidos à cirurgia ortognática podemos constatar esta interferência de forma atípica. Os dados levantados na revisão bibliográfica foram referidos através de um esquema,o qual considera desde a embriologia das forças musculares e sua atuação no desempenho das funções estomatopônicas, concluindo com dados sobre as possíveis pressões inadequadas dessa musculatura em pacientes cirúrgicos, o que constitui o objetivo desta pesquisa. Considerando embriológicas, TANIGUTE a importância (1998) defendeu das que características as atividades musculares através da realização das funções têm sua grande influência no desenvolvimento dos ossos, desde a vida intrauterina, uma vez que eles desenvolvem-se por fatores internos (ossos empurram outros ossos), externos (respiração e atividades musculares). 8 Os músculos são os maiores responsáveis pelo crescimento crânio-facial. Eles fazem tração sobre os ossos, provocando o crescimento ou o desgaste destes (aposição e reaposição). Segue todo o desenvolvimento embrionário e é observada, entre a quarta e a sexta semana de vida intrauterina, a ocupação da língua em uma posição medial, liberando as tensões no sentido cranial e facilitando a expansão dos prolongamentos palatinos, até a sua fusão na rafe palatina. Já na oitava à décima segunda semanas de vida intrauterina, a mandíbula aumenta de tamanho.O que antes ocupava o espaço buco-nasal, passa a se acomodar na cavidade bucal, possibilitando o fechamento do palato, o qual tem intrauterina. início do desenvolvimento na quinta semana de vida Na vigésima sexta semana da gestação já se percebe o padrão básico crânio-facial; o mesmo seguirá com o seu crescimento. Todas estas fases são importantes para o início das funções vitais de sucção, deglutição e respiração, bem como a coordenação entre elas. Com relação ao desenvolvimento , a autora mostra a íntima relação de músculos e ossos no processo de maturação do sistema estomatognático e suas funções, trazendo os seguintes dados: 9 • Sucção – O reflexo começa a partir do quinto mês de vida intrauterina, sendo mais claramente observado na vigésima nona semana e com o seu desenvolvimento completo, na trigésima segunda semana de gestação. Ela é reflexa até o quarto mês de vida intrauterina e, posteriormente, passa a ter um controle volitivo. Esta função promove a evolução de vários grupos musculares e parte óssea da região oral, beneficiando o equilíbrio entre estas estruturas. A sucção, através de seus movimentos, também irá estimular o crescimento mandibular do recém-nascido, que possui um retrognatismo como característica inicial de postura, propiciando uma harmonia facial. Esta função na amamentação do seio materno, movimenta a mandíbula dorsalmente para frente e para trás, de forma repetida, a fim de obter o leite, levando assim à uma excitação da mandíbula e da musculatura orofacial. Esta estimulação fisiológica leva ao desenvolvimento anterior da mandíbula, promovendo a concordância do tempo entre uma relação normal de maxila e mandíbula com a época de erupção da dentição decídua. • Deglutição – Primeira função a se manifestar no feto. Ela se inicia no segundo intrauterina). trimestre (décima segunda semana de vida 10 A deglutição acontece com o padrão infantil, inicialmente, e amadurece com a introdução de consistências alimentares mais fortes, estimulando, para que haja o equilíbrio do sistema estomatognático. A partir do desenvolvimento dos tecidos duros da face e com o aparecimento dos primeiros molares decíduos, que promovem movimentos mastigatórios, observa-se a deglutição madura. Nesta, os dentes ficam em oclusão, com a estabilização da mandíbula através da contração dos músculos elevadores da mandíbula.O terço anterior da língua posiciona-se acima e atrás dos incisivos superiores e os lábios estão unidos com contração mínima. A deglutição é caracterizada por três fases: oral (consciente e voluntária); faríngea (consciente e involuntária) e esofágica (inconsciente e involuntária). • Respiração – Ocorre por via nasal, onde o ar é filtrado, aquecido e umidificado. Há uma grande relação entre a respiração nasal e o crescimento crânio-facial, atingindo principalmente o terço médio da face. Por isso, a respiração tem um importante papel nos primeiro dez anos de vida, os quais correspondem ao pico de crescimento ósseo da criança. 11 Cessando o desenvolvimento, a participação da musculatura continua tendo fundamental importância. É o que escreveu DOUGLAS (1988), quando estudou o desempenho funcional do sistema estomatognático, através da ação muscular facial interferindo diretamente nos ossos; comentando a atividade individual de cada músculo. Em relação aos elevadores de mandíbula, o autor citou o músculo temporal, com importante papel na postura mandibular; o masséter, que contribui para a projeção anterior da mandíbula e sua lateralidade; o pterigoideo medial, o qual age em conjunto ao masseter na protrusão e na lateralização da mandíbula de boca fechada. Já os depressores da mandíbula são representados pelo pterigoideo, que é responsável pela projeção mandibular e movimentos de lateralidade; o digástrico e o geniohioideo, que determinam a retropulsão da mandíbula; o milohioideo, que fixa o hióide para a depressão da mandíbula. Continuando o seu estudo, observou a presença dos músculos auxiliares às funções bucais, tais como: o bucinador importante na sucção e na mastigação, para a orientação do bolo alimentar na superfície oclusal; o orbicular dos lábios, responsável pelo fechamento e projeção dos lábios; o zigomático maior, que atua associado ao zigomático menor, levando a comissura labial para cima e para fora e o zigomático menor, que puxa o lábio superior para cima. 12 Na tentativa de comprovar a grande participação da musculatura sobre a face humana, ROGERS, citado por KÖHLER (1994), mostrou a sua preocupação com este aspecto, ainda no início do século: “A importância do caráter de ação ortopédica natural proporcionada pela neuromusculatura, sobre as estruturas osteosqueletais da face”. A língua também possui uma grande participação na arcada dentária, relatou BEUTTENMÜLLER (1995), pois sua falta ou excesso de força, hipertrofia ou paralisia trarão efeitos negativos tanto estéticos como funcionais às arcadas, chamando atenção para as pressões atípicas da musculatura estudada nessa pesquisa. COLOMBINI (1991) escreveu que atualmente não se pode ignorar a grande influência que a musculatura tem sobre a mandíbula, sobretudo na região de côndilo, comentando ainda sobre a ação do músculo digástrico. Este, quando hipertrofiado e hipertônico, puxa a mandíbula para a baixo, nos casos de pacientes de face longa. Segundo FERRAZ (1996), as intercorrências dentárias seriam efeitos colaterais de uma alteração na função de deglutição; como acontece nos portadores de classe II de Angle, representado pela projeção dos incisivos superiores e inferiores. Continuando este raciocínio, PETRELLI (1994) defenderam HANSON (1994) e a idéia de que a deglutição atípica, 13 com pressionamento de língua sobre os dentes incisivos e suas bordas laterais, também podendo interpor nos molares e pré-molares, contribui para conduzir uma mordida aberta anterior e/ou lateral e também pode participar nas recidivas da má-oclusão, durante o tratamento ortodôntico. Reforçando ainda mais a relação dos tecidos duros e moles, SEGOVIA (1995) acreditou que além da participação negativa da língua em seu pressionamento atípico, a atividade labial tem influência dentoalveolar, sendo capaz de ocasionar um apinhamento dos dentes incisivos. PADOVAN (1976), GOMES et al. (1985) enfocaram que a postura muscular de repouso intervém nas arcadas dentárias. Isto pode ser demonstrado através da força de contenção externa do bucinador e orbicular dos lábios e da contenção interna, com a língua indicando que, na presença do desequilíbrio desta musculatura, eventualmente os dentes sairão de sua posição adequada, na busca de uma estabilidade dos arcos dentários, podendo determinar a maloclusão nas regiões em que ocorrer pressionamento atípico de língua e/ou lábios. JABUR (1994) considerou que os casos clínicos de motricidade oral deveriam ser minuciosamente analisados, tomar-se a ciência e questionar-se a fim de até em que ponto a atividade 14 muscular incorreta comprometeria, necessariamente, as estruturas dentoesqueléticas promovendo a maloclusão. CARDOSO et al. (1998), fez a correspondência das maloclusões segundo a Classificação de Angle e pressões atípicas musculares. Relatou que a classe II, 1a divisão é caracterizada por inclinação normal ou muito vestibularizada dos incisivos superiores e que o lábio superior acompanha esta inclinação, não havendo o selamento labial, levando a uma hiperatividade do mentoniano na tentativa do vedamento. Por isso, é de comum acordo entre muitos autores que as maloclusões estão sempre associadas a distúrbios miofuncionais orais, através de suas pressões musculares atípicas. Seguindo o seu raciocínio, a autora destacou também a grande interferência da língua em suas estruturas adjacentes, tanto em repouso como em função. A língua é a primeira a influenciar a maloclusão, uma vez que, estando alterada, mantém os dentes fora de sua posição normal,modificando toda a oclusão. Estudando as atipias musculares em pacientes submetidos à cirurgia ortognática, BIANCHINI (1994) revelou que as estruturas duras alteradas estabelecem padrões adaptativos, podendo potencializar as deformidades maxilo-mandibulares. 15 As características funcionais inadequadas do paciente cirúrgico foram descritas por CAMPIOTTI (1998). A respiração pode acontecer de modo nasal, oral ou mista, onde a oral estimula de modo incorreto o crescimento e desenvolvimento craniofacial, pela atuação da musculatura sobre os ossos de maneira desarmoniosa. A mastigação é encontrada, na maioria dos casos, ineficiente; sobretudo em pacientes Classe III de Angle, podendo apresentar sinais e/ou sintomas gastrointestinais como azia, má digestão, constipação, e outros. Já na deglutição incoordenação são observados engasgos, pneumodeglutitória,elevação retroposicionamento da língua. Quando sugerindo de uma laringe, associada a líquidos, pode indicar alteração da força lingual e musculatura supra e infra-hioidea. A autora descreveu ainda o papel da língua nos casos de mordida aberta esquelética, onde a mesma se interpõe entre as arcadas, por encontrar um espaço livre anterior, promovendo a movimentação dos músculos faciais e mentonianos, com a presença de sincinesiais faciais e direcionamento das forças musculares para frente. É também vista a ausência de contração masseterianas, proporcionando uma hipertonia de lábio superior. A língua, nas deformidades no sentido antero-posterior, é acomodada no soalho da boca, com modificação de tônus (hipotonia) e 16 forma (plana). Às vezes é até confundida com macroglossia, tamanho este que é raro e encontrado nas síndromes genéticas. SOUZA et al. (1997) acompanharam o mesmo de vista de BIANCHINI (1995). ponto Estes autores acreditavam que o paciente submetido à cirurgia ortognática, na qual suas bases ósseas foram reposicionadas, possuiriam uma musculatura, que tende a se adaptar a este novo espaço, devido à plasticidade do sistema estomatognático. Entretanto, as pressões musculares atípicas com seus padrões adaptativos às características dentofaciais e funcionais do paciente, antes de realizar a cirurgia, podem persistir, promovendo, algumas vezes, a recidiva. Essas autoras e os anteriormente citados mostraram a importância do conhecimento mais aprofundado das pressões musculares, dentro de uma fisiologia e também de forma atípica, contribuindo para o entendimento na atuação fonoaudiológica em pacientes cirúrgicos. 17 III. CONSIDERAÇÕES FINAIS O fonoaudiológo que, muitas vezes, por curiosidade, espírito científico ou alvo da necessidade de outras ciências, conquista seu espaço dentre outras áreas da odontologia, mostra-se cada vez mais detentor de um conhecimento fundamental para a sua atuação clínica, fato este comprovado através do seu trabalho, junto ao paciente submetido à cirurgia ortognática. Nesta pesquisa fica evidente a interferência muscular em indivíduos que apresentam deformidades maxilo-mandibulares ou não, desde o momento de sua formação inicial na vida embrionária até a fase adulta, com a presença de alterações dentofaciais. A modificação espontânea do padrão muscular em pacientes que foram reposicionados suas bases ósseas é justificada, pela presença da plasticidade do sistema estomatognático. Por existirem poucos trabalhos que abordem este tema, o fonoaudiólogo ou qualquer profissional que se interesse, tem condições, a partir desta pesquisa, de despertar o seu espírito científico para estudos posteriores e mais aprofundados. 18 O esquema aqui realizado pode servir como referência a esses estudos e dar subsídios necessários e indispensáveis para atuação clínica. As pressões atípicas musculares em paciente com discrepantes deformidades maxilo-mandibulares representam aqui, o despertar de nossa ciência. O despertar, tirar o sono, o estimular, o excitar do fonoaudiólogo vem verdadeiramente deste saber que é presenteado cada vez mais na constante e prazerosa arte de pesquisar. 19 IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEUTEMÜLLER, G. – Reequilíbrio da musculatura orofacial. 2 . ed., Rio de Janeiro, Enelivros, 1995.108p. BIANCHINI, E.M.G. – A cefalometria nas alterações miofuncionais orais – diagnóstico e tratamento fonoaudiológico. 2 .ed., São Paulo, Pró-fono, 1994.73p. _______________ - Desproporções maxilo-mandibulares: atuação fonoaudiológica em pacientes submetidos à cirurgia ortognática. Tópicos em fonoaudiologia . Vol. II, São Paulo, Lovise, 1995. CAMPIOTTO, A.R. – Diagnóstico, planejamento e tratamento das deformidades dentofaciais: fonoaudiologia. In: Souza, et al. Cirurgia ortognática e ortodontia . São Paulo, Santos, 1998. p.-19-30. CARDOSO, K.R.; GIELLOW, J.; MATTOS, M.C.F. – Posicionamento habitual de língua nos padrões faciais antero-posteriores. In: Marchesan, I.Q. (ed.) Tópicos em fonoaudiologia. Vol. III, São Paulo, Lovise, 619. p.237-41. COLOMBINI, N.E. – Cirurgia maxilofacial (cirurgia do terço inferior da face). São Paulo, Pancast, 1991.308p. DOUGLAS, C.R. – Fisiologia aplicada à prática odontológica. 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