COMO FUNCIONA O LASTRO NO BRASIL PIRASSUNUNGA – SP 2012 ANDERSON VIANA COSTA ANDRÉ RICARDO DA SILVA BASTOS ELENILSON CESAR ESTEVAN JOSÉ PELITEIRO FRED IGOR RODOLFO CÉSAR DE OLIVEIRA MOTA ROSEMIR NOGUEIRA TRICOLETTI SEVERO PEREIRA SILVIA DA PENHA MACHADO LIMA SINALTON COMO FUNCIONA O LASTRO NO BRASIL Este trabalho foi desenvolvido como parte da exigência da disciplina de Economia, do curso superior de Engenharia de Agrimensura da Faculdade de Engenharia de Agrimensura de Pirassununga, lecionada pelo professor José Carlos. PIRASSUNUNGA – SP 2012 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3 2. HISTÓRICO ................................................................................................................. 4 3. DESENVOLVIMENTO............................................................................................... 5 4. CONCLUSÃO .............................................................................................................. 6 1. INTRODUÇÃO O dinheiro é comumente reconhecido como um meio de troca aceito no pagamento de bens, serviços e dívidas. Além disso, a moeda serve para mensurar o valor relativo que algum tipo de riqueza ou serviço possui. O preço de cada mercadoria é atribuído por meio de um número específico de moedas ou cédulas que demarcam a quantidade a ser paga por esse bem. No entanto, nem sempre uma única moeda serve de referência para uma mesma localidade. A moeda não é usada em todas as economias do mundo. Diversas sociedades e regiões preservam o uso da troca em sua economia. Alguns produtores utilizam da sua produção para estabelecerem alguma forma de troca. Ao longo do tempo, a diversificação dos produtos dificultou a realização desse tipo de troca natural. Assim os primeiros tipos de moeda começaram a ser estipulados. Geralmente, para estabelecer algum padrão monetário, os comerciantes costumavam utilizar algum tipo de mercadoria de grande procura. Na Grécia Antiga, por exemplo, o boi foi utilizado como referência nas trocas comerciais, e entre os romanos uma mercadoria comumente utilizada foi o sal. Assim cada tipo de lastro econômico foi criado conforme as necessidades geradas por certa cultura ou sociedade. Se o governo emitir cédulas sem que haja produção de riqueza (produtos/mercadorias para serem trocadas pelas mesmas) as frações de unidade valerão cada vez menos. 2. HISTÓRICO Quando acabou a escravidão em 1888/1889, houve exatamente uma crise conhecida como encilhamento, onde o excesso de verba emitida no mercado sem o respectivo lastro (bens de consumo produzidos pela sociedade) levou a uma grande inflação e depreciação da moeda brasileira perante a libra esterlina (desvalorização cambial). Ou seja, o dinheiro nada mais é do que uma "representação" da riqueza real que é produzida na economia. Isto significa que a base monetária (ativos em circulação, ou volume de certidão de depósito impresso pela casa da moeda), deve ser igual ao valor dos serviços & artigos produzidos no país (chamado de Produto Interno Bruto). Caso o crescimento do meio circulante para o comércio for maior que a expansão do PIB, teoricamente teremos um desequilíbrio que poderá gerar inflação (perda de cotação da moeda). Antigamente o lastro era o ouro mesmo. O país precisava possuir ouro em suas reservas e então emitia dinheiro (papel-moeda), para representar esse ouro. Em meados do século passado, um conselho internacional, definiu que essa regra precisava ser abolida, pois o crescimento dos países dependia cada vez mais de conseguir ouro para aumentar as reservas. No Brasil, o que aconteceu foi que a emissão de papel-moeda (a emissão de dinheiro), foi muito grande, o país era muito fechado, e esse excesso de dinheiro em circulação causou uma inflação muito grande (desvalorização do dinheiro). Acontece por descontrole econômico, falta de preparo de dos governantes e pressão dos especuladores. Os efeitos são de uma bola de neve. Com o dinheiro desvalorizando, cada vez mais precisamos de mais dinheiro (que é emitido), para comprar as mesmas coisas. 3. DESENVOLVIMENTO Lastro é a garantia de que as cédulas e moedas que circulam na praça têm, de fato, valor. Um exemplo: no passado, o lastro das moedas em circulação eram barras de ouro que ficavam depositadas nos cofres do governo Conforme a Resolução 2.082 de 30 de junho de 1994 a moeda nacional Dispõe sobre os limites de emissão e a forma de lastreamento da nova unidade do Sistema Monetário Brasileiro. No seu artigo segundo estabelece que o lastro de emissão do Real será composto por parcela das reservas internacionais disponíveis em moedas estrangeiras e em ouro, expressas por suas equivalências em dólares dos Estados Unidos. 4. CONCLUSÃO Dizemos, portanto, que uma moeda tem lastro quando o seu valor é garantido e não se questiona sua aceitabilidade. Algumas medidas governamentais para garantir o lastro da moeda são: o juros da taxa SELIC, que é a taxa básica de Juros; e a porcentagem do compusório, que é a quantidade de dinheiro que os bancos tem que depositar junto ao BACEN em relação ao total de depósitos bancários realizados.