ALMANAQUE GAÚCHO HOJE NA HISTÓRIA Ricardo Chaves Aguenta, coração CARLINHOS RODRIGUES, BD, 09/11/2006 DIEGO VARA, BD, 16/05/2014 ACERVO DO INSTITUTO DE CARDIOLOGIA REPRODUÇÃO -Em 1787, é assinada a Constituição dos [email protected] [email protected] Com Natacha Gomes | [email protected] | 3218-4760 À esquerda, Nesralla (de gravata vermelha), ao lado de Cechella. Ao alto, o atual prédio do Instituto de Cardiologia ainda em construção, em 1966. Acima, o sonho que se tornou realidade Amanhã, a partir das 18h30min, na Livraria Saraiva do Moinhos Shopping , ocorre o lançamento do livro As Emoções da Cirurgia do Coração. Os autores, Ivo Nesralla e Paulo Prates, são duas feras da medicina e, muito além de testemunhas, foram protagonistas responsáveis por grande parte da evolução no tratamento das doenças cardiovasculares em nosso Estado e país. O Instituto de Cardiologia surgiu em 1946, por sonho do cardiologista e professor Rubem Rodrigues de que existisse um hospital específico para atender às doenças do coração. Era, então, apenas uma unidade ambulatorial. Em 1966, foi constituída a Fundação Universitária de Cardiologia, tornando o sonho realidade. O Instituto se consolidou, sempre dedicado ao ensino e à pesquisa. Em 1969, um passo importante foi a inauguração do novo prédio, na Avenida Princesa Isabel, que abriu novas frentes e novos cursos. Dois anos antes, em dezembro de 1967, o cirurgião Christiaan Barnard fazia, na África do Sul, o primeiro transplante de coração. O paciente, Louis Washkansky, sobreviveu menos de 30 dias. No Brasil, o primeiro doente a receber o coração de outra pessoa foi um peão, conhecido como João Boiadeiro, em maio de 1968. Ele viveu apenas mais 28 dias, e o Leia o blog: zerohora.com/almanaquegaucho transplante, pioneiro em nosso país, foi feito pelo doutor Euryclides de Jesus Zerbini, em São Paulo. “Em junho de 1984, um cirurgião brasileiro fora do eixo paulista – o dr. Ivo Nesralla, de Porto Alegre – realizou o primeiro transplante sul-americano dessa nova era, com emprego de ciclosporina [...]”, escreveu o jornalista Celso Arnaldo Araujo no livro Dr. Zerbini, O Operário do Coração. Esse transplante, em Ari Zagar, foi o primeiro no RS e o quarto no Brasil. Depois de um intervalo em que se tentou resolver os problemas de rejeição, e mesmo Vaccari tendo resistido só alguns poucos dias, era preciso confiar e persistir. Hoje, o serviço de cirurgia dirigido por Nesralla tem mais de 40 mil operações do coração e grandes vasos, incluindo 200 transplantes cardíacos. No dia 16 do último mês de maio, João Carlos Cechella, que recebeu um novo coração 25 anos atrás, ingressou novamente no hospital do Instituto de Cardiologia. A única coisa que sentia era emoção ao assoprar as velas do bolo que celebrava duas décadas e meia de uma nova vida. Cechella é o mais longevo receptor de um coração no Estado. Ao seu lado, Ivo Nesralla compartilhava mais uma emoção das cirurgias do coração. Paulo Prates e ele têm muito para contar. Foi o que fizeram. Estados Unidos, a mais antiga ainda em vigor no mundo. -Tropas soviéticas invadem a Polônia e ocupam as províncias orientais do país, em 1939. -O guerrilheiro Carlos Lamarca é morto por uma patrulha militar no interior da Bahia, em 1971. VI MANOEL GUILHERME DE FREITAS Omissão, faz de conta, mas, não a essência, do que quero! É uma tal ideologia, que camufla interesses, de pessoas falsas, que envidraçam os interesses afins! Não têm ética, nem imparcialidade nos atos dos quais praticam! Vi no dia, que não muda nada, as máscaras deste mundo! PIADA DO DIA O baixinho entra num bar barra-pesada e berra: – Tem algum valente aqui que queira brigar com outro valente? Silêncio. Os homens se olham. Um grandão levanta-se de uma mesa lá do fundo e aproxima-se do baixinho, que não perde a calma e fala apontando para o homem: – Muito bem, muito bem! Já temos um. Tem outro valente que queira brigar com este valente? Hoje é: Dia da Compreensão Mundial, Dia Nacional do Transportador Rodoviário de Carga, aniversário dos municípios de Alvorada e Santana da Boa Vista Santos do dia: Colomba, Hildegarda, Roberto Belarmino